Categoria: Uncategorized

  • Reajuste salarial dos militares é aprovado e beneficia 740 mil até 2026

    Reajuste salarial dos militares é aprovado e beneficia 740 mil até 2026

    Reajuste salarial dos militares é aprovado e impactará 740 mil pessoas até 2026

    Uma nova etapa na valorização dos servidores das Forças Armadas acaba de ser formalizada: a comissão mista do Congresso Nacional aprovou a medida provisória que autoriza o reajuste salarial dos militares brasileiros. A medida, que estabelece um aumento de 9% sobre o soldo — a parcela básica da remuneração militar — já está parcialmente em vigor desde abril de 2025 e deve ter sua segunda etapa aplicada em janeiro de 2026.

    A iniciativa, que ainda precisa da aprovação dos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado para se tornar uma lei definitiva, vai beneficiar 740 mil militares da ativa, da reserva e pensionistas das Forças Armadas. O impacto financeiro será significativo: R$ 3 bilhões em 2025 e R$ 5,3 bilhões em 2026.

    O que está incluso no reajuste salarial dos militares

    A medida provisória aprovada pelo Congresso determina um reajuste linear de 9% sobre o soldo — ou seja, sobre o salário-base — de todos os militares das Forças Armadas. Esse aumento abrange tanto militares da ativa quanto da reserva, além de pensionistas.

    Importante destacar que o soldo é apenas uma parte da remuneração. Os militares ainda recebem diversos adicionais, como gratificações por tempo de serviço, periculosidade, habilitação militar, entre outros. Na prática, isso significa que o aumento real sobre a remuneração total de cada militar pode ser superior ao percentual do reajuste.


    Etapas do aumento

    O reajuste foi dividido em duas etapas:

    • Primeira parcela: já aplicada desde abril de 2025;

    • Segunda parcela (4,5%): será implementada em 1º de janeiro de 2026, caso a medida seja convertida em lei até agosto de 2025.

    Essa estrutura escalonada foi adotada pelo governo como forma de mitigar o impacto no orçamento federal.


    Valores atualizados

    Com o novo reajuste:

    • O soldo mais baixo passará de R$ 1.078 para R$ 1.177;

    • O soldo das patentes mais altas subirá de R$ 13.471 para R$ 14.711.

    O aumento é significativo especialmente nas bases da hierarquia militar, onde os salários eram considerados defasados frente à inflação acumulada nos últimos anos.


    Críticas dos militares ao percentual aprovado

    Apesar da aprovação da medida provisória, representantes das Forças Armadas demonstraram insatisfação com o percentual concedido. Havia uma expectativa de reajuste maior, com propostas que chegaram a sugerir 18% de aumento.

    O deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), relator da MP na comissão mista, chegou a se reunir com membros do Ministério da Defesa e da equipe econômica do governo para tentar viabilizar um percentual mais alto. No entanto, o próprio deputado reconheceu publicamente que não havia espaço orçamentário para atender a essa demanda.

    Pazuello afirmou que buscou alternativas, como um escalonamento mais prolongado ou ajustes diferenciados por patente, mas esbarrou nas limitações do orçamento da União.


    Impacto fiscal do reajuste

    O impacto fiscal total do reajuste salarial dos militares é relevante:

    • R$ 3 bilhões em 2025;

    • R$ 5,3 bilhões em 2026.

    Esse montante representa mais um componente de pressão sobre as contas públicas num momento em que o governo busca cumprir as metas do arcabouço fiscal e manter o controle dos gastos obrigatórios.

    Segundo fontes do Executivo, a decisão de manter o reajuste em 9% está em consonância com a política de isonomia adotada para o funcionalismo público federal, que também recebeu percentual semelhante em acordos firmados com outras categorias.


    Por que o governo decidiu manter os 9%

    A decisão de manter o reajuste salarial dos militares em 9% foi baseada em três pilares:

    1. Equilíbrio fiscal: o governo federal enfrenta limitações orçamentárias e precisa evitar desequilíbrios nas contas públicas;

    2. Isonomia: outros servidores públicos também tiveram aumento de 9%, o que impede um tratamento diferenciado sob risco de judicialização;

    3. Acordos prévios: a proposta de reajuste foi negociada com as Forças Armadas ainda em 2024, como parte da reestruturação salarial do funcionalismo.

    O Palácio do Planalto afirma que o reajuste busca compensar as perdas inflacionárias recentes, considerando que os militares estavam há anos sem correção significativa no soldo.


    Quem será beneficiado?

    Ao todo, 740 mil pessoas serão beneficiadas pela medida, incluindo:

    • Militares da ativa das três forças: Exército, Marinha e Aeronáutica;

    • Militares da reserva remunerada;

    • Pensionistas de militares falecidos.

    A abrangência do reajuste reflete o peso estratégico e simbólico que as Forças Armadas representam para o governo federal.


    Comparação com outras carreiras do funcionalismo

    Enquanto os militares pressionavam por um reajuste de 18%, outras categorias do serviço público federal também tiveram reajustes recentes, mas em patamares similares:

    • Servidores civis da administração direta: 9% em 2023;

    • Docentes das universidades federais: reajustes escalonados entre 2024 e 2026;

    • Policiais federais e rodoviários: aumentos também próximos da média de 9%.

    Essa comparação tem sido usada pelo governo como argumento para justificar o percentual concedido aos militares.


    Repercussão política e institucional

    O reajuste também tem implicações políticas. O governo tenta manter um equilíbrio entre responsabilidade fiscal e reconhecimento das categorias estratégicas do Estado.

    As Forças Armadas, embora sejam uma instituição de Estado, têm protagonismo crescente em debates políticos e orçamentários. Ao conceder o reajuste, o governo busca também evitar desgastes institucionais com um setor influente e sensível.


    E agora? O que falta para o reajuste virar lei

    Apesar da aprovação na comissão mista do Congresso, a medida provisória precisa ainda passar por votação nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Se não for convertida em lei até agosto de 2025, perde validade automaticamente.

    A expectativa é que, diante do apoio já demonstrado por parlamentares, a MP seja aprovada sem grandes alterações ou resistências.

    O reajuste salarial dos militares aprovado pelo Congresso representa uma tentativa de corrigir defasagens históricas e manter a paridade com outras categorias do funcionalismo público. Apesar das críticas por parte de setores militares que esperavam um aumento maior, o governo sustenta que a medida respeita os limites fiscais e garante uma recomposição parcial do poder de compra dos servidores das Forças Armadas.

    Com impacto orçamentário de R$ 8,3 bilhões em dois anos e abrangendo mais de 700 mil beneficiários, o reajuste também lança luz sobre a importância crescente das negociações salariais entre o Executivo e o setor militar. Agora, resta acompanhar a tramitação final da MP e seus desdobramentos políticos e financeiros para o país.

     

  • Dinheiro esquecido no Banco Central: mais de R$ 10 bilhões aguardam resgate em 2025

    Dinheiro esquecido no Banco Central: mais de R$ 10 bilhões aguardam resgate em 2025

    Brasileiros ainda têm R$ 10,1 bilhões em dinheiro esquecido no Banco Central: saiba como resgatar

    Um levantamento recente do Banco Central (BC) revelou que os brasileiros ainda têm R$ 10,1 bilhões em dinheiro esquecido no sistema bancário, aguardando resgate por pessoas físicas e jurídicas. O volume chama atenção não apenas pelo valor total, mas também pelo número expressivo de beneficiários que ainda não fizeram a consulta ou o saque. De acordo com os dados, mais de 43,9 milhões de pessoas físicas e 4,2 milhões de empresas têm quantias esquecidas em instituições financeiras.

    A medida foi criada com o objetivo de facilitar o acesso a valores deixados para trás em contas bancárias inativas, consórcios, cooperativas e outras instituições do sistema financeiro nacional. A iniciativa tem potencial de injetar bilhões na economia e se tornou ainda mais relevante com a sanção presidencial que permite o envio de parte desses recursos ao Tesouro Nacional como forma de compensação fiscal.

    Neste artigo, você entenderá como funciona o sistema de devolução, quem tem direito ao saque, como consultar, como resgatar e quais cuidados tomar para não cair em golpes. Tudo dentro das melhores práticas de SEO, para que você encontre facilmente as respostas que precisa sobre o dinheiro esquecido no Banco Central.


    O que é o dinheiro esquecido no Banco Central?

    O termo “dinheiro esquecido” refere-se a valores que permanecem parados em instituições financeiras por um longo período sem movimentação ou resgate pelos titulares. Esses valores podem ser originados de:

    • Contas correntes ou poupanças encerradas com saldo;

    • Tarifas cobradas indevidamente;

    • Cotas de consórcios encerrados;

    • Restituições não sacadas;

    • Recursos de instituições liquidadas;

    • Fundos não procurados.

    Com a criação do sistema “Valores a Receber”, o Banco Central centralizou essas informações para facilitar o acesso e a devolução dos recursos a quem tem direito.


    Quanto ainda falta ser resgatado?

    Segundo dados do BC divulgados em 8 de julho de 2025, ainda estão disponíveis para resgate:

    • R$ 7,5 bilhões para pessoas físicas;

    • R$ 2,5 bilhões para empresas.

    Esses montantes totalizam os R$ 10,1 bilhões de dinheiro esquecido no Banco Central. Até agora, o BC já devolveu mais de R$ 10,6 bilhões, incluindo R$ 315 milhões apenas em maio de 2025.

    Somando os valores já devolvidos e os ainda disponíveis, o total supera R$ 20,8 bilhões.


    Faixa de valores disponíveis para resgate

    O sistema de valores a receber inclui uma ampla gama de faixas de valores:

    • Mais de 1 milhão de pessoas têm valores acima de R$ 1.000;

    • Cerca de 5,4 milhões de pessoas possuem valores entre R$ 100,01 e R$ 1.000;

    • Milhões de outros brasileiros têm valores menores, mas que também podem ser resgatados sem custo.


    Como consultar o dinheiro esquecido no Banco Central

    A consulta ao dinheiro esquecido no Banco Central é simples e totalmente gratuita. Veja o passo a passo:

    1. Acesse o site oficial: bc.gov.br/meubc/valores-a-receber;

    2. Faça login com sua conta gov.br (nível prata ou ouro);

    3. Após o login, o sistema informará se há valores a receber;

    4. Caso positivo, o cidadão deve informar uma chave Pix para o recebimento.

    Importante: o Banco Central não envia links por e-mail, SMS ou WhatsApp. A única forma de consulta é pelo site oficial.


    Consulta em nome de pessoa falecida

    Também é possível consultar valores em nome de pessoas já falecidas. Para isso, é necessário:

    • Ter o CPF e a data de nascimento da pessoa falecida;

    • Fazer o login com a própria conta gov.br;

    • Caso existam valores disponíveis, o solicitante deverá apresentar a documentação de herdeiro legal para prosseguir com o resgate.


    Quem pode resgatar?

    • Pessoas físicas: titulares da conta ou herdeiros legais;

    • Empresas: representantes legais ou administradores cadastrados na Receita Federal.


    Como é feito o pagamento do dinheiro esquecido

    Após a solicitação via sistema, o valor é transferido exclusivamente por Pix, diretamente para a chave informada no momento do pedido. Por isso, é essencial ter uma chave cadastrada.

    O prazo para o depósito pode variar entre 5 e 12 dias úteis, dependendo da instituição de origem e do tipo de valor.


    É preciso pagar para consultar ou receber?

    Não. Todos os serviços relacionados ao sistema de dinheiro esquecido no Banco Central são 100% gratuitos. Não há taxas de consulta, intermediação ou transferência. Caso alguém solicite pagamento, trata-se de golpe.


    Atenção aos golpes: como se proteger

    Com o sucesso da campanha do BC, surgiram muitos golpes tentando se aproveitar da desinformação. Fique atento:

    • O Banco Central não entra em contato direto com beneficiários;

    • Não clique em links recebidos por SMS ou WhatsApp;

    • Verifique sempre se está no site oficial (gov.br);

    • Não compartilhe senhas nem dados bancários com terceiros.


    Para onde vai o dinheiro não resgatado?

    Uma mudança importante foi aprovada pela Câmara dos Deputados e sancionada pelo presidente em setembro de 2024: os valores não resgatados após determinado tempo poderão ser encaminhados ao Tesouro Nacional, como forma de compensar as perdas fiscais causadas pela desoneração da folha de pagamentos até 2027.

    A medida ajuda o governo a equilibrar as contas públicas, mas mantém o direito de resgate pelos cidadãos, mesmo após o envio dos recursos ao Tesouro. Não há prazo limite para que o cidadão solicite a devolução dos valores.


    Impacto econômico do resgate dos valores esquecidos

    A devolução dos valores esquecidos pode representar uma injeção significativa de recursos na economia. Com bilhões em circulação novamente, há potencial para:

    • Aumento do consumo interno;

    • Redução da inadimplência;

    • Fortalecimento do comércio e serviços;

    • Aquecimento da atividade econômica em médio prazo.

    Para muitos cidadãos, trata-se de um alívio financeiro importante, especialmente em momentos de instabilidade econômica.


    Resgatar o dinheiro esquecido é um direito seu

    O sistema de dinheiro esquecido no Banco Central é uma das iniciativas mais importantes de transparência e recuperação de recursos financeiros no Brasil. Com mais de R$ 10 bilhões ainda disponíveis, milhões de brasileiros podem se beneficiar dessa devolução, que é simples, gratuita e segura.

    É essencial que todos façam a consulta com regularidade e mantenham os dados atualizados no gov.br, garantindo que nenhum valor fique parado por falta de informação. Além disso, o sistema também representa um esforço de recuperação econômica e reforço fiscal num momento em que o país precisa equilibrar as finanças sem comprometer o bem-estar da população.

  • Edinho Silva assume a presidência do PT até 2029 e lidera partido rumo às eleições de 2026

    Edinho Silva assume a presidência do PT até 2029 e lidera partido rumo às eleições de 2026

    Edinho Silva é eleito para a presidência do PT até 2029 e assume missão de unir o partido para eleições de 2026

    O Partido dos Trabalhadores (PT) vive uma nova fase com a eleição de Edinho Silva para a presidência do PT até 2029. O ex-prefeito de Araraquara e ex-ministro conquistou a maioria dos votos no primeiro turno da eleição interna realizada recentemente, consolidando seu nome para comandar a sigla durante um período crucial, que inclui as eleições presidenciais de 2026. Edinho Silva conta com o apoio do presidente Lula e enfrenta o desafio de fortalecer a unidade do partido, renovar sua base e garantir a reeleição do presidente.

    Vitória e liderança na presidência do PT

    A vitória de Edinho Silva na disputa interna do PT veio com um forte respaldo do presidente Lula, que influenciou na escolha e endossou publicamente sua candidatura. A eleição ocorreu com cerca de 3 milhões de petistas aptos a votar, em um processo marcado por tensões regionais, como a suspensão da votação em Minas Gerais, que teve que incluir uma candidata adicional.

    A cerimônia oficial de posse está prevista para o início de agosto, quando o PT realizará seu encontro nacional em Brasília. O novo presidente do PT terá papel fundamental na coordenação das estratégias para as eleições de 2026, incluindo a articulação das alianças políticas e o fortalecimento da base governista.

    Desafios da presidência do PT para o período eleitoral

    A presidência do PT sob Edinho Silva estará diretamente ligada à missão de garantir a reeleição do presidente Lula em 2026, além de manter a governabilidade do país em um cenário político cada vez mais complexo. Edinho destacou a necessidade de avaliação estratégica das condições em cada estado para garantir não só a vitória eleitoral, mas também a estabilidade política para um eventual quarto mandato do governo petista.

    Outro foco da presidência do PT será a unificação das diversas correntes internas do partido. Edinho prometeu trabalhar para minimizar as contradições e fortalecer a coesão interna, essencial para enfrentar os desafios que o partido e o país terão nos próximos anos.

    Renovação e ampliação do diálogo político

    Além das questões eleitorais, a presidência do PT também terá como objetivo promover a renovação da sigla. Um dos pontos destacados por Edinho é o rejuvenescimento do partido, ampliando o diálogo com novos públicos, especialmente a classe trabalhadora moderna e as comunidades evangélicas, com as quais o PT reconhece ter dificuldades históricas de aproximação.

    A formulação de uma agenda de segurança pública consistente e unificada será outro tema prioritário na gestão de Edinho. A ideia é que o PT se torne protagonista nas discussões sobre segurança, transição energética e a urgência climática, fortalecendo seu posicionamento em temas centrais para a sociedade brasileira.

    Impactos para a direção do partido e articulações políticas

    A eleição de Edinho Silva para a presidência do PT também traz consequências para a divisão de poder dentro da legenda. As tendências internas têm até o final de julho para definir os nomes que comporão a nova direção, incluindo secretarias estratégicas como a de Finanças. A tendência é que a atual secretária Gleide Andrade continue no cargo ou indique seu sucessor, refletindo as negociações internas que acompanham a transição.

    Edinho tem perfil conciliador e é reconhecido como um líder moderado dentro do PT, o que pode contribuir para amenizar as tensões internas. Entretanto, a sigla enfrenta um momento delicado, com um discurso que oscila entre a moderação e a guinada à esquerda, especialmente após derrotas no Congresso e desafios para manter a base aliada.

    A influência de Lula e perspectivas para a presidência do PT

    Desde o ano anterior, Lula manifestava seu apoio a Edinho Silva, usando seu peso político para fortalecer sua candidatura. Além do presidente, outras lideranças importantes, como Gleisi Hoffmann, também apoiaram o ex-prefeito de Araraquara, garantindo uma vitória expressiva.

    A presidência do PT sob Edinho Silva deve ser marcada por um esforço de alinhamento político e estratégico, especialmente para preparar o partido para o processo eleitoral de 2026, que será decisivo para o futuro do Brasil. Edinho terá o papel de coordenador da campanha presidencial de Lula, ao mesmo tempo em que precisará fortalecer a unidade interna e ampliar a presença do partido em setores sociais diversificados.

  • Veja o funcionamento da Bolsa de São Paulo no feriado de 9 de julho

    Veja o funcionamento da Bolsa de São Paulo no feriado de 9 de julho

    Funcionamento da Bolsa de São Paulo no feriado de 9 de julho de 2025: saiba tudo para investir com segurança

    O feriado estadual de 9 de julho de 2025, comemorado em São Paulo como o Dia da Revolução Constitucionalista, é uma data de grande importância histórica para o estado. No entanto, diferente de outros serviços públicos e privados que suspendem suas atividades, o funcionamento da Bolsa de São Paulo (B3) permanece regular durante este feriado. Isso significa que investidores podem negociar ações, contratos futuros, fundos imobiliários e outros ativos sem interrupções.

    Compreender como funciona o mercado financeiro da B3 durante feriados estaduais é fundamental para quem deseja planejar suas operações e evitar surpresas no calendário de investimentos. Este guia completo detalha tudo o que você precisa saber sobre o funcionamento da Bolsa de São Paulo no feriado de 9 de julho, os segmentos que operam normalmente, as particularidades dos serviços bancários e as melhores práticas para investidores.

    O funcionamento da Bolsa de São Paulo no feriado de 9 de julho

    Diferentemente do que ocorre com bancos e órgãos públicos em São Paulo, a Bolsa de São Paulo não interrompe suas operações no feriado estadual de 9 de julho. A B3 segue um calendário próprio, baseado nos feriados nacionais brasileiros, e mantém o pregão aberto para atender o mercado financeiro de todo o país, além de investidores internacionais.

    A continuidade do funcionamento da B3 em feriados estaduais permite que negociações de ações, contratos futuros, fundos imobiliários, opções e outros produtos financeiros ocorram normalmente, garantindo liquidez e fluidez ao mercado.

    Segmentos da Bolsa de São Paulo que operam normalmente no feriado

    Durante o feriado de 9 de julho, os seguintes segmentos da B3 permanecem ativos:

    • Ações e fundos listados: negociação de ações, BDRs e fundos imobiliários funciona no horário padrão, das 10h às 17h, com ordens processadas em tempo real.

    • Contratos futuros e derivativos: operações com contratos de dólar, índice, juros e commodities continuam das 9h às 18h30, conforme o ativo.

    • Tesouro Direto: compra e venda de títulos públicos federais seguem normais, embora a liquidação possa sofrer atrasos devido ao fechamento dos bancos.

    • Operações estruturadas e empréstimos: movimentações como swaps, ajustes de margem e empréstimos de ativos são realizadas sem alterações no cronograma.

    Esse funcionamento pleno da B3, mesmo em feriados estaduais, demonstra o compromisso da bolsa com a continuidade dos negócios e o atendimento às demandas do mercado financeiro nacional.

    Bancos e serviços financeiros no feriado de 9 de julho em São Paulo

    Embora a Bolsa de São Paulo funcione normalmente, o mesmo não ocorre com os bancos e agências no estado. As instituições financeiras permanecem fechadas, impactando diretamente serviços que dependem de compensação bancária, como TEDs, boletos e transferências agendadas, que só voltam a operar no próximo dia útil.

    Por outro lado, canais digitais como internet banking e aplicativos bancários continuam ativos, permitindo que transações via Pix sejam realizadas normalmente, com transferências instantâneas mesmo durante o feriado.

    Boletos e contas com vencimento no dia 9 de julho

    Para boletos e contas que vencem no feriado estadual, a regra é que o pagamento possa ser feito no próximo dia útil sem cobrança de multas ou juros, desde que não haja cláusula contratual específica em contrário. Isso inclui contas de consumo, como água, luz, telefone e cartões de crédito.

    Entretanto, recomenda-se que os consumidores se antecipem para evitar problemas decorrentes de sistemas bancários inoperantes no dia do feriado.

    Atendimento das corretoras e plataformas de investimento

    Apesar do funcionamento normal da B3, as corretoras localizadas em São Paulo podem ajustar seu atendimento no feriado de 9 de julho. Muitos serviços de suporte ao cliente podem operar com equipes reduzidas, home office ou menor capacidade de resposta.

    Mesmo assim, as plataformas automatizadas de negociação, aplicativos e sistemas eletrônicos continuam funcionando plenamente, possibilitando que os investidores realizem ordens de compra e venda sem restrições técnicas.

    A importância do feriado de 9 de julho para São Paulo e seu impacto no mercado

    O feriado de 9 de julho comemora a Revolução Constitucionalista de 1932, um marco histórico que simboliza a luta por ordem constitucional e democracia no Brasil. Embora seja celebrado com solenidades, atos cívicos e desfiles militares em São Paulo, sua abrangência é exclusivamente estadual, o que explica o funcionamento regular da Bolsa de São Paulo.

    Por que a Bolsa de São Paulo não fecha em feriados estaduais?

    A B3 atende investidores de todo o Brasil e do exterior, por isso segue apenas o calendário de feriados nacionais para a suspensão dos pregões. Fechar a bolsa em feriados locais causaria distorções e prejudicaria a dinâmica do mercado financeiro, já que as operações dependem de continuidade e liquidez.

    Além disso, a infraestrutura tecnológica da B3 permite operações remotas, eliminando a necessidade de paralisação em datas de feriados regionais.

    Diferença entre feriados estaduais e nacionais para o mercado financeiro

    Enquanto feriados estaduais impactam principalmente serviços públicos e privados locais, feriados nacionais afetam todo o território brasileiro. A B3 só suspende seus pregões em feriados nacionais como:

    • Ano Novo

    • Sexta-feira Santa

    • Tiradentes

    • Dia do Trabalho

    • Independência

    • Nossa Senhora Aparecida

    • Finados

    • Proclamação da República

    • Natal

    Em algumas ocasiões, como vésperas de feriados ou dias de baixa liquidez, a bolsa pode operar em horário reduzido ou suspender sessões, sempre com aviso prévio aos investidores.

    Vantagens e cuidados para investidores que operam no feriado de 9 de julho

    Vantagens

    Investir durante feriados estaduais pode ser uma oportunidade, pois a menor participação de operadores no mercado pode gerar menor concorrência e maiores margens para negociações estratégicas. Além disso, o investidor pode reagir rapidamente a eventos internacionais que ocorrem no mesmo período, como decisões de política monetária e divulgação de indicadores econômicos.

    Cuidados essenciais

    • Transferências bancárias tradicionais podem não ser compensadas no mesmo dia;

    • Liquidação de ativos pode sofrer atrasos devido ao fechamento dos bancos;

    • Atendimento das corretoras pode estar limitado;

    • Planejamento antecipado é fundamental para evitar contratempos.

    Ter saldo disponível, antecipar pagamentos e acompanhar o mercado com atenção são passos essenciais para operar com segurança.

    Considerações finais sobre o funcionamento da Bolsa de São Paulo no feriado de 9 de julho

    O funcionamento da Bolsa de São Paulo no feriado estadual de 9 de julho reafirma o compromisso da B3 com a continuidade do mercado financeiro brasileiro, oferecendo condições para que investidores mantenham suas estratégias mesmo em dias de paralisação local.

    Entender as particularidades desse funcionamento, especialmente em relação aos serviços bancários e atendimento das corretoras, é fundamental para evitar problemas e aproveitar oportunidades que podem surgir em dias menos movimentados.

    Planejar com antecedência e acompanhar o mercado com atenção são dicas essenciais para quem deseja operar com segurança e eficiência no feriado de 9 de julho e demais datas similares.

  • Uso de informação privilegiada leva irmãos à prisão em esquema milionário

    Uso de informação privilegiada leva irmãos à prisão em esquema milionário

    Uso de informação privilegiada leva ex-analista da Janus Henderson e irmã à prisão em Londres

    O escândalo envolvendo o uso de informação privilegiada abalou o mercado financeiro do Reino Unido em julho de 2025. Redinel Korfuzi, ex-analista do renomado Janus Henderson Group Plc, e sua irmã, Oerta Korfuzi, foram condenados à prisão após o desmantelamento de uma sofisticada rede de insider trading, revelando como a ganância e a quebra da ética profissional podem comprometer a integridade dos mercados globais.

    A condenação, proferida pelo Tribunal da Coroa de Southwark, em Londres, marca um dos casos mais emblemáticos de lavagem de dinheiro e uso de informação privilegiada já julgados pela Autoridade de Conduta Financeira do Reino Unido (FCA), refletindo os riscos e as consequências do mau uso de informações sigilosas dentro do mercado financeiro.

    Quem são os envolvidos

    Redinel Korfuzi, de 38 anos, atuava como analista na Janus Henderson, uma das gestoras de ativos mais respeitadas da Europa. Durante os anos críticos da pandemia de Covid-19, entre 2020 e 2021, ele utilizou seu acesso a informações confidenciais sobre movimentações estratégicas de empresas listadas para arquitetar um esquema de insider trading em conjunto com sua irmã, Oerta Korfuzi, de 36 anos.

    Enquanto as empresas enfrentavam os desafios do distanciamento social e das negociações remotas, os irmãos aproveitavam o home office para operar de forma ilícita diretamente de um apartamento em Londres. Juntos, conseguiram lucrar aproximadamente £1 milhão, o equivalente a US$ 1,4 milhão, com operações realizadas em plataformas de investimento online.

    O funcionamento do esquema

    O esquema liderado por Redinel baseava-se na antecipação de vendas de grandes blocos de ações ou emissões secundárias por parte de empresas listadas. Tais eventos, geralmente mantidos em sigilo até o anúncio oficial, tendem a impactar negativamente o valor das ações, já que aumentam a oferta no mercado.

    Com essas informações em mãos, Redinel aplicava estratégias de venda a descoberto alavancada por meio de contas registradas em nome de sua irmã e outros cúmplices. As apostas eram feitas contra ações de empresas como Jet2 Plc e Vonovia SE, pouco antes de as notícias se tornarem públicas. Com a queda das ações, eles obtinham lucros expressivos.

    Oerta não apenas emprestava seu nome às contas utilizadas para as operações como também participava ativamente na movimentação do dinheiro obtido ilicitamente. Juntos, construíram uma rede de lavagem de dinheiro e mascararam os ganhos, desviando a atenção das autoridades por algum tempo.

    O julgamento e a decisão da Justiça britânica

    O julgamento dos irmãos Korfuzi começou em fevereiro de 2025 e foi acompanhado de perto por todo o mercado financeiro. Durante o processo, a FCA apresentou provas de que Redinel utilizou sua posição privilegiada dentro da Janus Henderson para obter dados estratégicos sobre empresas em processo de capitalização, e que usou esses dados de forma deliberada e consciente para operar no mercado.

    O juiz Alexander Milne foi categórico ao afirmar que o uso de informação privilegiada mina a confiança do público no sistema financeiro. A sentença condenou Redinel a seis anos de prisão, enquanto sua irmã Oerta recebeu cinco anos.

    Além da pena privativa de liberdade, o tribunal deverá conduzir uma nova fase processual voltada para a recuperação dos valores obtidos ilicitamente, podendo bloquear bens e ativos financeiros vinculados aos réus.

    A reação da FCA e do mercado

    A FCA (Financial Conduct Authority), órgão responsável por regulamentar e supervisionar o setor financeiro no Reino Unido, classificou o caso como um exemplo claro de manipulação e abuso do sistema por indivíduos movidos pela ganância. Segundo a instituição, é dever das autoridades proteger os investidores e garantir a equidade do mercado.

    A condenação dos Korfuzis reforça o compromisso da FCA com a tolerância zero em relação ao uso indevido de informação privilegiada e destaca o papel da fiscalização contínua mesmo em um ambiente financeiro cada vez mais digitalizado e descentralizado.

    O que é uso de informação privilegiada?

    O uso de informação privilegiada, também conhecido como insider trading, ocorre quando uma pessoa utiliza dados relevantes e ainda não públicos sobre uma empresa para obter vantagem nas negociações de ações ou ativos relacionados. Trata-se de uma prática ilegal e antiética que fere os princípios da livre concorrência e prejudica a transparência do mercado de capitais.

    Informações consideradas privilegiadas podem incluir:

    O uso dessas informações por funcionários, conselheiros, analistas ou qualquer indivíduo com acesso antecipado é considerado crime em diversos países, incluindo o Reino Unido e o Brasil.

    Consequências do uso de informação privilegiada

    A prática de insider trading pode acarretar diversas consequências, entre elas:

    • Sanções penais: Prisão, como no caso dos irmãos Korfuzi;

    • Multas elevadas: Valores que ultrapassam os ganhos obtidos ilicitamente;

    • Perda da credibilidade profissional: Especialmente em áreas como finanças, auditoria e consultoria;

    • Proibição de atuar no mercado financeiro: Em muitos casos, os envolvidos são banidos de cargos que envolvam tomada de decisão ou acesso a dados sigilosos;

    • Danos à reputação da empresa: Mesmo quando a companhia não é diretamente envolvida, escândalos desse tipo podem manchar a imagem da instituição.

    O que as empresas podem fazer para evitar casos assim?

    O caso da Janus Henderson levanta a necessidade urgente de reforçar os mecanismos de compliance corporativo, especialmente em tempos de trabalho remoto. Algumas medidas eficazes incluem:

    Além disso, a cultura organizacional deve promover a transparência e valorizar a integridade, não apenas como política, mas como prática cotidiana.

    A importância da condenação para o mercado

    Casos como o dos irmãos Korfuzi servem como alerta e como precedente para reforçar a importância da integridade no setor financeiro. O uso de informação privilegiada fragiliza o equilíbrio do mercado e coloca em desvantagem milhões de investidores que atuam de maneira honesta e ética.

    A decisão do Tribunal da Coroa de Southwark representa não apenas justiça para este caso específico, mas também um sinal claro de que os órgãos reguladores estão atentos e dispostos a punir com rigor quem ultrapassa os limites da legalidade.

    O caso dos irmãos Redinel e Oerta Korfuzi escancara como o uso de informação privilegiada ainda é uma ameaça concreta aos mercados financeiros modernos. A condenação representa um marco no combate ao insider trading e reforça a mensagem de que a ética deve prevalecer sobre a ambição desenfreada.

    A lição é clara: em um mercado cada vez mais complexo e interconectado, não há espaço para manipulação ou abuso de posição privilegiada. A confiança no sistema depende da integridade de cada participante, do menor investidor ao mais alto executivo.

  • Sistema de pagamento do BRICS avança com foco em moedas locais e comércio global

    Sistema de pagamento do BRICS avança com foco em moedas locais e comércio global

    Sistema de pagamento do BRICS avança e promete transformar o comércio internacional

    Durante a 17ª Cúpula do BRICS realizada no Rio de Janeiro, em julho de 2025, os países membros deram passos decisivos para a criação de um sistema de pagamento do BRICS próprio. A iniciativa visa aumentar a autonomia financeira do bloco, reduzir a dependência do dólar e estimular o uso de moedas locais em transações internacionais. Com potencial de reconfigurar o sistema financeiro global, o projeto sinaliza um novo capítulo para a integração econômica do Sul Global.

    Composto por 11 países-membros permanentes, o BRICS — originalmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — atualmente representa 39% do PIB mundial, quase metade da população global e mais de 23% do comércio internacional. A criação de um sistema de pagamento do BRICS almeja consolidar esse peso econômico por meio de uma estrutura de liquidação financeira independente e tecnologicamente avançada.

    O que é o sistema de pagamento do BRICS?

    O sistema de pagamento do BRICS será uma plataforma integrada para transações financeiras entre os países membros. Seu objetivo é permitir a interoperabilidade entre sistemas nacionais, promovendo eficiência, agilidade e segurança nas transferências internacionais. Isso significa que empresas e governos dos países do bloco poderão realizar pagamentos entre si utilizando diretamente suas moedas locais, sem necessidade de conversão via dólar americano.

    Essa mudança representa uma ruptura significativa com o modelo tradicional de comércio exterior, no qual o dólar atua como intermediário em quase todas as operações. Ao utilizar um sistema próprio, os países do BRICS reduzem custos operacionais, exposição cambial e aumentam sua independência frente a sanções e instabilidades geopolíticas.

    Interoperabilidade como pilar da inovação

    Um dos grandes desafios para a implementação do sistema de pagamento do BRICS está na interoperabilidade entre os sistemas nacionais de pagamento. Isso exige que diferentes plataformas — como Pix no Brasil, UPI na Índia e CIPS na China — sejam capazes de se comunicar em tempo real, mantendo a segurança e a integridade das transações.

    A Força-Tarefa de Pagamentos do BRICS, criada para liderar os estudos técnicos, apresentou um relatório durante a cúpula que destaca os avanços já obtidos. A prioridade agora é adotar tecnologias que garantam integração entre as infraestruturas financeiras existentes, respeitando as particularidades de cada país.

    O Banco Central do Brasil, por exemplo, elaborou o documento “Sistema de Pagamentos Transfronteiriços do BRICS”, apontando os requisitos para uma arquitetura segura, de baixo custo e alta escalabilidade. O relatório serve de base para as próximas fases do projeto.

    Fortalecimento das moedas locais

    A utilização de moedas locais é um dos eixos centrais da nova estrutura. Com o sistema de pagamento do BRICS, será possível negociar em reais, rublos, rúpias, yuans e rands, entre outras moedas dos países membros, sem a necessidade de conversão prévia em dólar.

    Essa estratégia reduz significativamente o impacto de flutuações cambiais, protege as economias emergentes de crises externas e contribui para a formação de cadeias produtivas mais integradas. Também facilita a entrada de pequenas e médias empresas no comércio internacional, democratizando o acesso a mercados antes dominados por grandes conglomerados multinacionais.

    Menor dependência do dólar

    Reduzir a dependência do dólar tem sido uma meta comum entre os países do BRICS, especialmente diante de um cenário global cada vez mais volátil e politizado. A criação de um sistema próprio de pagamentos busca diminuir a vulnerabilidade do bloco frente a sanções unilaterais impostas por potências ocidentais.

    Além disso, um sistema alternativo reduz o custo de transações internacionais e amplia a margem de manobra dos bancos centrais em momentos de crise, fortalecendo a resiliência financeira dos países participantes.

    Acordo de Reservas Contingentes (ARC) será expandido

    Outro componente fundamental do projeto é a ampliação do Acordo de Reservas Contingentes (ARC), mecanismo criado em 2014 com o objetivo de oferecer liquidez e suporte financeiro mútuo em momentos de instabilidade cambial. Durante a cúpula, foi discutida a inclusão de novas moedas no ARC, tornando-o mais eficaz e representativo da nova realidade do bloco.

    A revisão também permitirá que novos países integrantes se beneficiem do fundo, reforçando o papel do ARC como instrumento de estabilidade regional e alternativa viável ao FMI em situações emergenciais.

    Transição ecológica e linha de garantia multilateral

    A agenda climática também ganhou espaço nas discussões. O BRICS pretende lançar uma linha de garantia multilateral voltada para financiar projetos sustentáveis, com foco na transição ecológica. O mecanismo será gerido pelo NBD (Novo Banco de Desenvolvimento), conhecido como o Banco dos BRICS.

    A proposta não exigirá aportes financeiros adicionais dos países-membros. Em vez disso, utilizará garantias como forma de reduzir riscos em projetos verdes, atraindo capital privado para investimentos em infraestrutura limpa, energias renováveis e tecnologias de baixo carbono.

    Obstáculos à implementação do sistema

    Apesar dos avanços, o sistema de pagamento do BRICS ainda enfrenta obstáculos importantes. Entre os principais desafios estão:

    • A harmonização jurídica entre legislações distintas;

    • A estabilidade política de alguns países do bloco;

    • As diferenças cambiais e estruturais nas economias participantes;

    • A desigualdade tecnológica e de infraestrutura financeira.

    Superar essas barreiras exigirá cooperação intensa entre os governos, além de investimento em capacitação técnica e fortalecimento institucional.

    O BRICS em números

    A representatividade do BRICS no cenário global não deixa dúvidas sobre sua importância estratégica. Com a inclusão de novos países, o bloco agora conta com:

    • 39% do PIB mundial

    • 48,5% da população global

    • 23% do comércio internacional

    Em 2024, os países do BRICS foram responsáveis por 36% das exportações brasileiras e por 34% das importações, consolidando-se como principais parceiros comerciais do Brasil.

    O avanço nas negociações para o sistema de pagamento do BRICS representa mais do que um projeto técnico: é um passo simbólico e concreto em direção a uma ordem financeira mais multipolar, descentralizada e inclusiva.

    Se implementado com sucesso, o sistema poderá não apenas facilitar o comércio entre os países membros, mas também servir como modelo para outras coalizões econômicas do Sul Global. A presidência indiana do BRICS em 2026 será crucial para consolidar os próximos passos e transformar essa visão em realidade.

    Ao proporcionar mais autonomia, reduzir custos e democratizar o acesso ao comércio internacional, o sistema de pagamento do BRICS pode se tornar uma das inovações mais impactantes da década no cenário financeiro global.

  • O que é Inflação e Como Ela Afeta sua Vida: Entenda de Forma Simples e Atualizada

    O que é Inflação e Como Ela Afeta sua Vida: Entenda de Forma Simples e Atualizada

    O que é inflação e por que você precisa entendê-la

    A inflação é um dos termos mais citados quando se fala de economia — e também um dos menos compreendidos pela população em geral. No entanto, entender o que é inflação é essencial para qualquer cidadão que queira proteger seu poder de compra, planejar investimentos ou simplesmente manter sua vida financeira em equilíbrio.

    Neste artigo, você vai entender o que é inflação, como ela funciona, quais os seus principais tipos, causas, impactos no dia a dia e as maneiras de se proteger de seus efeitos. Acompanhe uma explicação clara e prática, ideal para quem quer se informar de forma acessível.


    Definição de inflação

    De forma simples, inflação é o aumento generalizado e contínuo dos preços de bens e serviços em uma economia ao longo do tempo. Quando dizemos que houve inflação, estamos dizendo que, em média, o custo de vida subiu.

    Se o preço do pãozinho na padaria, da gasolina no posto e da mensalidade escolar sobe, mas os salários continuam os mesmos, significa que seu poder de compra caiu — e isso é justamente o efeito da inflação.


    Como a inflação é medida no Brasil

    No Brasil, o principal índice de inflação é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE. Ele mede a variação de preços para uma cesta de produtos e serviços consumida por famílias com rendimento mensal de 1 a 40 salários mínimos. Outros índices incluem:

    • INPC (voltado para famílias com renda até 5 salários mínimos)

    • IGP-M (muito usado em reajustes de aluguel)

    • IPC-Fipe (com foco na cidade de São Paulo)

    Esses índices são acompanhados mensalmente por governos, empresas e investidores para entender a direção da economia.


    Principais causas da inflação

    A inflação pode ter várias causas, sendo as principais:

    • Inflação de demanda: quando há mais pessoas consumindo do que produtos disponíveis. O excesso de demanda pressiona os preços para cima.

    • Inflação de custos: quando o custo de produção aumenta (ex: energia, matéria-prima, salários), os produtores repassam esse aumento para o consumidor final.

    • Inflação inercial: ocorre quando há a prática de reajustar preços com base em inflação passada, alimentando um ciclo contínuo.

    • Inflação monetária: acontece quando o governo emite dinheiro em excesso, desvalorizando a moeda.


    Como a inflação afeta sua vida

    A inflação impacta diretamente seu cotidiano, mesmo que você não perceba. Veja alguns exemplos:

    • Poder de compra reduzido: com R$ 100 hoje você compra menos do que comprava há um ano.

    • Reajustes em contratos: aluguéis, mensalidades escolares, planos de saúde e outros serviços são frequentemente ajustados com base em índices inflacionários.

    • Investimentos corroídos: aplicações financeiras que não rendem acima da inflação acabam perdendo valor real.

    • Endividamento maior: juros altos, motivados pelo combate à inflação, tornam o crédito mais caro.


    Inflação alta, controlada ou deflação: qual é o melhor cenário?

    Nem sempre inflação zero é o melhor dos mundos. Economistas defendem que uma inflação moderada é sinal de uma economia saudável. Veja a diferença:

    • Inflação controlada (meta entre 3% e 4,5%): estimula o consumo e mantém a previsibilidade.

    • Inflação alta (acima de 10%): gera insegurança, fuga de investimentos, perda de poder de compra e instabilidade.

    • Deflação (queda generalizada de preços): pode parecer boa, mas indica recessão, desemprego e desestímulo à produção.


    Quem controla a inflação no Brasil?

    A inflação é monitorada e controlada pelo Banco Central do Brasil (BCB). Ele atua principalmente por meio da taxa básica de juros, a Selic. Quando a inflação sobe, o BCB tende a aumentar os juros para desestimular o consumo e o crédito. Quando está controlada ou abaixo da meta, pode reduzir a Selic para estimular a economia.

    Esse mecanismo é chamado de política monetária.


    Exemplos práticos: inflação no dia a dia do brasileiro

    Nos últimos anos, o Brasil passou por choques inflacionários ligados à pandemia da Covid-19, guerra na Ucrânia, aumento do dólar e crises climáticas. Tudo isso impactou o preço de itens como:

    • Combustíveis (gasolina e diesel)

    • Energia elétrica

    • Alimentos (óleo, arroz, carne, leite)

    • Serviços (transporte, saúde, educação)

    Segundo o IPCA, o Brasil fechou o ano de 2022 com uma inflação acumulada de 5,79%. Já em 2023, os dados mostraram desaceleração, com índice em torno de 4,62%.


    Como se proteger da inflação?

    Aqui estão algumas formas de proteger seu patrimônio dos efeitos da inflação:

    • Invista em ativos indexados à inflação: como o Tesouro IPCA, que garante rendimento real acima do índice.

    • Diversifique sua carteira: incluindo ações, fundos imobiliários, ouro e até criptomoedas.

    • Evite dívidas em tempos de inflação alta: o crédito fica mais caro.

    • Renegocie contratos e reajustes: sempre que possível, busque alternativas em serviços e fornecedores.


    A inflação no contexto global

    A inflação não é um problema exclusivo do Brasil. Países desenvolvidos como Estados Unidos e Reino Unido também enfrentaram altas inflacionárias recentes. A guerra na Ucrânia, o aumento no preço do petróleo e gargalos na cadeia global de suprimentos provocaram inflação em várias economias, levando bancos centrais ao redor do mundo a subir juros.

    Saber o que é inflação não é mais um privilégio de economistas ou investidores. Trata-se de uma necessidade básica para qualquer cidadão que queira manter seu poder de compra, entender os movimentos do mercado e tomar melhores decisões financeiras.

    A inflação está presente em cada centavo gasto, em cada compra no supermercado, no preço da gasolina e nas prestações de um financiamento. Aprender sobre ela é o primeiro passo para proteger seu bolso e sua qualidade de vida.

  • Medo da inteligência artificial cresce no Brasil: 56% temem perder emprego para máquinas

    Medo da inteligência artificial cresce no Brasil: 56% temem perder emprego para máquinas

    Medo da inteligência artificial cresce no Brasil: 56% temem perder o emprego para máquinas

    A crescente presença da inteligência artificial (IA) no cotidiano dos brasileiros vem gerando um temor significativo em relação à substituição de empregos por máquinas. Segundo pesquisa recente do Datafolha, 56% dos brasileiros que conhecem as tecnologias de IA manifestam receio de que suas profissões possam desaparecer com a automação. Este índice reflete uma preocupação generalizada, mas que varia conforme o nível de informação e escolaridade da população.

    Avanço do conhecimento sobre inteligência artificial no Brasil

    O levantamento aponta que o conhecimento sobre inteligência artificial avançou 26% em apenas oito meses, alcançando 86% da população brasileira. Este crescimento demonstra que, apesar do medo, a população está cada vez mais familiarizada com as ferramentas de IA, seja por meio do uso direto ou pela exposição em notícias e redes sociais.

    Entretanto, o receio sobre o impacto da inteligência artificial nos empregos não é uniforme entre os brasileiros. O Datafolha mostra que a percepção de risco diminui entre aqueles que se consideram bem informados sobre IA, caindo para 29%. Por outro lado, o medo aumenta para 61% entre os que se julgam pouco informados sobre o tema.

    Escolaridade e o medo da inteligência artificial

    Outro fator que influencia a percepção sobre o impacto da IA no mercado de trabalho é o nível educacional. Entre os brasileiros com ensino fundamental completo, 61% manifestam medo de perder seu emprego para máquinas. Entre os que têm ensino médio, o índice fica em 59%, enquanto que entre os universitários o medo é menor, chegando a 48%. Essa diferença indica que o acesso à educação superior pode proporcionar maior segurança e conhecimento para lidar com as transformações causadas pela tecnologia.

    Uso da inteligência artificial e receio no mercado de trabalho

    Apesar do aumento do conhecimento sobre IA, 55% da população brasileira ainda nunca utilizou diretamente essas tecnologias. Entre aqueles que já tiveram contato com a inteligência artificial, o medo de perder o emprego para máquinas é expressivo, com apenas 41% afirmando não sentir receio. A percepção de risco também está relacionada ao grau de automação das atividades desempenhadas por cada trabalhador, evidenciando que setores mais automatizados enfrentam maior insegurança.

    Panorama da pesquisa Datafolha sobre inteligência artificial

    A pesquisa foi realizada presencialmente em junho de 2025, com 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais, distribuídos em 136 municípios. Do total, 1.722 declararam conhecer a inteligência artificial, o que reforça a abrangência do estudo. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, garantindo confiabilidade aos dados apresentados.

    O impacto econômico da inteligência artificial: o exemplo da Nvidia

    Enquanto cresce o medo da inteligência artificial entre os trabalhadores brasileiros, o mercado global registra um aumento significativo no valor das empresas que lideram o desenvolvimento dessas tecnologias. A Nvidia, principal fabricante de chips para IA, atingiu uma capitalização de mercado de US$ 3,92 trilhões, superando o recorde histórico da Apple em dezembro de 2024.

    Os novos chips da Nvidia têm impulsionado o treinamento dos maiores modelos de inteligência artificial, aumentando a demanda pelos produtos da empresa e evidenciando a revolução tecnológica em curso. Este cenário destaca a importância estratégica da IA para o crescimento econômico mundial, ao mesmo tempo que reforça as preocupações sobre a transformação do mercado de trabalho.

    O futuro do trabalho e a inteligência artificial no Brasil

    Com o avanço da inteligência artificial, torna-se essencial que trabalhadores e empresas se adaptem às mudanças para minimizar os impactos negativos no emprego. A capacitação, a atualização profissional e o desenvolvimento de habilidades complementares às máquinas serão fundamentais para garantir a competitividade no mercado.

    Além disso, o debate público e político sobre políticas de emprego, segurança social e regulação da tecnologia deve avançar para assegurar uma transição justa para todos os trabalhadores, evitando que o medo da inteligência artificial se transforme em uma barreira para o progresso.

  • Estação Berrini-Casas Bahia: Naming Rights reforça presença da Casas Bahia na zona sul de São Paulo

    Estação Berrini-Casas Bahia: Naming Rights reforça presença da Casas Bahia na zona sul de São Paulo

    Estação Berrini-Casas Bahia: novo naming rights fortalece presença da Casas Bahia na zona sul de São Paulo

    A estação Berrini, da Linha 9-Esmeralda do trem metropolitano de São Paulo, passou oficialmente a se chamar Estação Berrini-Casas Bahia desde esta última segunda-feira, 7 de julho de 2025. A mudança decorre da assinatura de um contrato de naming rights entre a varejista Casas Bahia e a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação da linha, marcando uma estratégia importante de fortalecimento da marca na zona sul da capital paulista.

    Naming rights e o impacto na mobilidade urbana e no varejo

    O naming rights é uma prática comercial que permite a empresas patrocinarem nomes de espaços públicos ou privados, como estádios, terminais e estações de transporte, gerando exposição e associação direta com o local. No caso da Estação Berrini, a parceria com a Casas Bahia tem potencial para ampliar o reconhecimento da marca em um polo comercial e corporativo estratégico de São Paulo.

    A nova denominação reforça a presença da Casas Bahia na região da Cidade Monções, onde a empresa recentemente inaugurou uma nova sede administrativa e uma loja conceito. A proximidade da estação, localizada a cerca de 350 metros dessa unidade, torna o naming rights uma ação coerente e eficiente para integrar os consumidores com a marca.

    A importância da Linha 9-Esmeralda e da Estação Berrini-Casas Bahia

    A Linha 9-Esmeralda é um dos principais corredores de transporte ferroviário metropolitano em São Paulo, ligando bairros e importantes centros comerciais. A estação Berrini, agora Berrini-Casas Bahia, registra grande fluxo diário de passageiros, especialmente profissionais que atuam na região empresarial da Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, um dos maiores polos corporativos da cidade.

    Com a nova nomenclatura, a estação Berrini-Casas Bahia ganha visibilidade ampliada, reforçando a sinergia entre transporte público e varejo, o que pode influenciar positivamente a experiência dos usuários e consumidores. O investimento em naming rights é uma tendência que tem se consolidado no Brasil, especialmente em São Paulo, como forma de monetização das concessionárias e fortalecimento da presença de marcas.

    Casas Bahia amplia sua presença na zona sul de São Paulo

    A mudança no nome da estação ocorre em momento estratégico para a Casas Bahia, que vem ampliando sua atuação na zona sul da capital paulista. A recente inauguração da nova sede administrativa na região, somada à abertura de uma loja conceito na Cidade Monções, reforça o compromisso da empresa com a área.

    A loja conceito da Casas Bahia oferece uma experiência de compra diferenciada, aliando tecnologia e atendimento personalizado para se aproximar do consumidor moderno. A estação Berrini-Casas Bahia funciona como uma porta de entrada para este público, especialmente aqueles que utilizam o transporte público para se deslocar ao trabalho ou às compras.

    Benefícios da parceria para a ViaMobilidade e para os usuários

    Para a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação da Linha 9-Esmeralda, a parceria com a Casas Bahia representa uma fonte adicional de receita e um incentivo para investimentos em infraestrutura e serviços aos passageiros. O naming rights permite financiar melhorias que podem refletir em conforto, segurança e modernização das estações e dos trens.

    Para os usuários, a visibilidade do nome “Berrini-Casas Bahia” facilita a identificação da estação e cria uma associação positiva com a marca, que já é bastante conhecida nacionalmente. Além disso, a parceria pode gerar ações promocionais, benefícios para passageiros e reforçar o papel social do transporte público como meio acessível e integrado ao cotidiano das pessoas.

    O futuro das naming rights em estações de transporte público

    A iniciativa da ViaMobilidade e Casas Bahia integra um movimento mais amplo de exploração comercial de naming rights em estações de metrô e trem pelo Brasil. Empresas de diversos setores veem nesse formato uma oportunidade para aumentar sua exposição de marca em ambientes de grande circulação, garantindo uma comunicação direta com um público segmentado.

    Com a popularização dessas parcerias, espera-se que os recursos gerados possam ser reinvestidos em melhorias de infraestrutura, expansão do transporte público e aumento da qualidade dos serviços prestados. Para o consumidor, a tendência é que esses investimentos tragam mais conforto e eficiência nos deslocamentos diários.

  • Ford Territory 2026: visual renovado, motor 1.5 turbo e custo-benefício no segmento de SUVs médios

    Ford Territory 2026: visual renovado, motor 1.5 turbo e custo-benefício no segmento de SUVs médios

    Ford Territory 2026: renovação rápida e custo-benefício em SUV médio chinês no Brasil

    O Ford Territory 2026 é um SUV médio que chama atenção pelo seu ciclo de vida acelerado e por manter um preço competitivo no mercado brasileiro. Originado na China, o Territory segue um ritmo diferente dos tradicionais SUVs globais, com mudanças visuais e técnicas frequentes desde seu lançamento em 2020. Neste artigo, você vai conhecer os detalhes do Ford Territory 2026, suas novidades, desempenho, tecnologia, espaço interno e o que faz deste modelo uma opção interessante para o consumidor brasileiro.

    O ciclo de vida acelerado do Ford Territory 2026

    Enquanto a maioria dos carros tem um ciclo de vida aproximado de oito anos, com uma reestilização na metade desse período, o Ford Territory quebra esse padrão. Lançado em 2020, ele já passou por três versões visuais em cinco anos. Inicialmente baseado no JMC Yusheng S330, o Territory passou a ser desenvolvido pela Ford China, ganhando identidade própria como o Equator Sport no mercado asiático.

    A reestilização mais recente do Ford Territory 2026 trouxe uma identidade visual mais próxima ao Explorer EV europeu, deixando de lado o estilo inspirado no Evos, outro SUV da marca. Essa mudança é perceptível nos faróis em LED no formato “L”, integrados por uma barra cromada que atravessa a grade frontal, além das novas rodas de 19 polegadas.

    Imagem: Reprodução/ Internet

    Visual renovado e detalhes externos

    A dianteira do Ford Territory 2026 é um dos seus principais destaques. A combinação dos faróis full-LED, em forma de “L”, com a grande grade frontal cromada, confere ao SUV um visual moderno e robusto. A traseira sofreu poucas alterações, mantendo as lanternas horizontais em LED, porém com um novo desenho no para-choque que traz um aspecto mais refinado.

    As rodas aro 19 são outro item que reforça a presença do Territory nas ruas, complementando o visual renovado e alinhado com o design europeu da Ford.

    Interior confortável e acabamento atualizado

    Por dentro, o Ford Territory 2026 mantém o layout conhecido das versões anteriores, mas apresenta melhorias no acabamento. A combinação de preto com faixas e costuras em tom marrom nos bancos e painéis traz sofisticação ao interior. Os materiais empregados são de boa qualidade, embora alguns encaixes, especialmente ao redor do volante, deixem a desejar.

    O espaço interno é um dos pontos fortes, com capacidade para acomodar confortavelmente cinco adultos, priorizando o conforto nos bancos traseiros. Isso é um diferencial importante para quem viaja com frequência e busca um SUV médio espaçoso.

    Ford Territory 2026 Ford Territory 2026 - Ford Territory 2026: visual renovado, motor 1.5 turbo e custo-benefício no segmento de SUVs médiosGazeta Mercantil - Automóveis
    Imagem: Reprodução/Internet

    Motorização e desempenho do Ford Territory 2026

    O motor do Ford Territory 2026 é um 1.5 turbo de quatro cilindros a gasolina, que mantém a potência de 169 cv e torque de 25,5 kgfm. A transmissão é automática de dupla embreagem com sete marchas simuladas e tração dianteira.

    Apesar de manter a potência da versão anterior, a calibração do motor foi alterada para atender às normas ambientais Proconve L8, resultando em um torque máximo entregue em rotações mais altas (3.500 rpm), o que impacta a agilidade nas retomadas de velocidade, principalmente em velocidades acima de 80 km/h. O modo Sport pode melhorar a resposta do motor, mas o Territory não é um SUV indicado para quem busca esportividade.

    Ford Territory 2026 Ford Territory 2026 - Ford Territory 2026: visual renovado, motor 1.5 turbo e custo-benefício no segmento de SUVs médiosGazeta Mercantil - Automóveis
    Imagem: Reprodução/Internet

    Consumo e eficiência

    Segundo dados do Inmetro, o Ford Territory 2026 apresenta consumo de 8,8 km/l na cidade e 11,2 km/l na estrada. Esses números são inferiores aos de alguns concorrentes, como o Jeep Compass 1.3 turbo, que alcança 10,1 km/l na cidade e 12,1 km/l na estrada.

    As mudanças para reduzir emissões impactaram o consumo, que caiu em comparação com o modelo anterior. Ainda assim, o Territory mantém desempenho compatível para a categoria, embora com eficiência energética abaixo da média dos principais rivais.

    Ford Territory 2026 Ford Territory 2026 - Ford Territory 2026: visual renovado, motor 1.5 turbo e custo-benefício no segmento de SUVs médiosGazeta Mercantil - Automóveis
    Imagem: Reprodução/Internet

    Ajustes na suspensão e dirigibilidade

    A Ford aprimorou a suspensão e a direção do Territory, buscando reduzir a firmeza excessiva do modelo anterior. O SUV transmite menos as imperfeições do asfalto, proporcionando maior conforto ao rodar. Porém, alguns ruídos ainda são perceptíveis, como um som indicando chegada ao fim do curso da suspensão, mesmo sem ocorrência real do problema.

    Espaço interno e porta-malas

    O espaço interno do Ford Territory 2026 é um diferencial competitivo, com destaque para o conforto dos passageiros traseiros e a capacidade de acomodar cinco adultos sem apertos. A área do porta-malas, porém, é um ponto que decepciona, com capacidade de 448 litros, pouco acima do Jeep Compass, que tem 420 litros, ficando atrás de outros concorrentes do segmento.

    Ford Territory 2026 Ford Territory 2026 - Ford Territory 2026: visual renovado, motor 1.5 turbo e custo-benefício no segmento de SUVs médiosGazeta Mercantil - Automóveis
    Imagem: Reprodução/Internet

    Equipamentos e tecnologia

    O Territory 2026 é oferecido em versão única, Titanium, e conta com um pacote completo de equipamentos que inclui:

    • Faróis full-LED com design moderno

    • Teto solar panorâmico

    • Seis airbags

    • Frenagem automática de emergência

    • Câmera 360°

    • Piloto automático adaptativo

    • Sensor de ponto cego

    • Sistema de permanência em faixa

    • Bancos dianteiros com ajustes elétricos (10 posições para motorista e 4 para passageiro), com aquecimento e ventilação

    • Quadro de instrumentos digital de 12,3”

    • Central multimídia de 12,3” com Android Auto e Apple CarPlay sem fio

    • Sensores de estacionamento dianteiro e traseiro

    • Seletor de modo de condução

    • Carregador wireless para smartphones

    • Ar-condicionado digital de duas zonas com saída traseira

    • Freio de estacionamento eletrônico

    Esse pacote de tecnologia e segurança é um dos atrativos do Ford Territory 2026, posicionando-o bem diante de SUVs médios mais caros.

    Ford Territory 2026 Ford Territory 2026 - Ford Territory 2026: visual renovado, motor 1.5 turbo e custo-benefício no segmento de SUVs médiosGazeta Mercantil - Automóveis
    Imagem: Reprodução/Internet

    Preço e custo-benefício

    Com preço sugerido de R$ 215.000, o Ford Territory 2026 apresenta uma proposta competitiva no segmento de SUVs médios. Seu pacote de equipamentos, conforto e design renovado o tornam uma opção atrativa, especialmente diante de SUVs compactos que, em suas versões mais caras, chegam à mesma faixa de preço.

    Considerações finais sobre o Ford Territory 2026

    O Ford Territory 2026 é um SUV médio que chama atenção pelo seu rápido ciclo de vida e constantes melhorias. Apesar de algumas limitações no consumo e na esportividade, oferece conforto, espaço e tecnologia a um preço competitivo. Para quem busca um SUV com visual atualizado, boa lista de equipamentos e um custo-benefício equilibrado, o Territory pode ser a escolha ideal.

    Se a Ford mantiver o ritmo de atualizações sem aumentar o preço, o Territory tem potencial para se consolidar entre os SUVs médios preferidos dos brasileiros.