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  • Maior Golpe com Pix no Brasil: R$ 800 Milhões Desviados de Bancos e Fintechs em Fraude Histórica

    Maior Golpe com Pix no Brasil: R$ 800 Milhões Desviados de Bancos e Fintechs em Fraude Histórica

    Maior Golpe com Pix no Brasil: Entenda o Caso que Desviou R$ 800 Milhões de Instituições Financeiras

    O maior golpe com Pix já registrado no país

    Um esquema criminoso considerado o maior golpe com Pix no Brasil abalou o sistema financeiro nacional em julho de 2025. Estima-se que cerca de R$ 800 milhões foram desviados por meio de transações fraudulentas envolvendo contas de instituições financeiras conectadas ao sistema do Banco Central por meio da empresa C&M Software.

    A Polícia Civil de São Paulo conduz as investigações do caso que já é tratado como o mais grave incidente financeiro com uso do Pix desde a criação do sistema. O esquema teve como principal facilitador um funcionário terceirizado da empresa C&M, que forneceu acessos legítimos aos criminosos. O episódio escancara falhas de segurança na gestão de credenciais internas e acende o alerta sobre engenharia social no setor financeiro.

    Entenda os detalhes do golpe, quem são os envolvidos, como o desvio foi realizado, o impacto para bancos, fintechs e clientes, e quais medidas estão sendo tomadas para conter novos ataques.


    C&M e a conexão com o sistema Pix do Banco Central

    A C&M Software é uma empresa multinacional de tecnologia financeira que atua no Brasil como prestadora de serviços para instituições que desejam se conectar ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e ao Pix, sistema instantâneo de transferências do Banco Central.

    No Brasil, a C&M oferece infraestrutura de interligação para 23 instituições financeiras, incluindo fintechs, bancos de pequeno porte e outras empresas que operam dentro do ecossistema do Pix. Ou seja, ela funciona como uma ponte tecnológica entre os bancos e o sistema regulado do BC.

    Essa intermediação exige alto nível de segurança cibernética e confiabilidade, mas, como o caso revelou, acessos internos indevidos colocam todo o sistema em risco — mesmo sem que haja invasão direta de hackers.


    Como foi realizado o maior golpe com Pix no Brasil

    O desvio milionário teve início a partir de uma falha interna de segurança. Um funcionário terceirizado da C&M, identificado como João Nazareno Roque, foi preso na manhã do dia 4 de julho de 2025. Ele confessou ter fornecido login e senha de acesso ao sistema da empresa para criminosos, que, com essas informações legítimas, realizaram as transferências fraudulentas.

    Diferentemente de ataques cibernéticos convencionais, não houve invasão dos sistemas por métodos externos, como malware ou phishing. Todo o esquema foi possível graças ao uso indevido de credenciais válidas, o que caracteriza uma forma de engenharia social e acesso privilegiado corrompido.

    Segundo os investigadores, todas as operações ilícitas ocorreram através do Pix, o que reforça o caráter inovador — e preocupante — desse tipo de fraude.


    Valores desviados e contas congeladas

    A estimativa inicial da polícia é que foram desviados, no total, R$ 800 milhões. O número ainda pode aumentar, já que as investigações estão em andamento. Apenas da empresa BMP, o prejuízo declarado foi de R$ 514 milhões, tornando-se o maior valor individualizado entre as vítimas conhecidas até o momento.

    Ao menos oito instituições financeiras foram impactadas pelo esquema, entre elas a Credsystem e o Banco Paulista, além da já mencionada BMP. A lista completa não foi revelada pelas autoridades.

    Durante a apuração, a polícia conseguiu bloquear uma conta com R$ 270 milhões, além de congelar R$ 15 milhões em criptomoedas. As instituições financeiras envolvidas e os nomes dos titulares das contas-alvo não foram divulgados, mas o congelamento dos ativos suspeitos já está sendo coordenado com o Ministério Público e a Polícia Federal.


    O papel da engenharia social no golpe com Pix

    A grande inovação — e ameaça — desse caso foi o uso da engenharia social para obtenção de acesso privilegiado. O colaborador terceirizado da C&M não precisou ser coagido fisicamente nem manipulado psicologicamente em um esquema externo: ele voluntariamente compartilhou informações confidenciais, como login e senha, com terceiros.

    Esse tipo de falha interna, conhecida como insider threat, é uma das mais difíceis de prevenir, pois ocorre dentro do perímetro de segurança da empresa, por alguém autorizado. Por isso, a importância de reforçar políticas de compliance, controle de acessos e monitoramento de comportamento de funcionários.


    Riscos sistêmicos e o impacto para o ecossistema Pix

    O maior golpe com Pix no Brasil evidencia um risco que vai além do valor financeiro. Ele coloca em xeque a confiança no sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, que se consolidou nos últimos anos como um dos mais eficientes e seguros do mundo.

    Desde sua implementação, o Pix revolucionou as transferências no país, sendo usado por milhões de brasileiros diariamente. No entanto, casos como esse demonstram que a segurança não depende apenas da tecnologia, mas também da gestão de pessoas e processos internos.

    As instituições financeiras que usam intermediárias para se conectar ao Pix, como a C&M, devem agora reavaliar todos os seus protocolos de segurança e exigir auditorias externas para garantir a integridade dos serviços prestados.


    Cenário regulatório e medidas emergenciais

    Diante da gravidade do caso, o Banco Central e a Polícia Federal já foram acionados para colaborar com a investigação e atuar no bloqueio de ativos desviados. O setor financeiro também espera que, nos próximos dias, sejam anunciadas medidas regulatórias emergenciais, como:

    • Obrigatoriedade de autenticação multifator (MFA) em sistemas que operam com Pix;

    • Auditorias em prestadoras de serviço que atuam como gateway para instituições financeiras;

    • Protocolos de monitoramento de comportamento interno, voltados para detecção de anomalias em acessos.

    Especialistas também alertam para a necessidade de criação de uma base de dados unificada de fraudes relacionadas ao Pix, a fim de facilitar a troca de informações entre bancos, fintechs e autoridades.


    Clientes devem se preocupar com a segurança do Pix?

    Apesar do golpe ter causado grande comoção, é importante frisar que o Pix em si não foi comprometido. A estrutura central do sistema de pagamentos instantâneos continua íntegra, segura e operando normalmente.

    O problema ocorreu na camada de acesso de empresas terceiras, o que reforça a importância de os bancos escolherem fornecedores confiáveis, com estrutura robusta e cultura de segurança da informação.

    Para os clientes, a principal recomendação continua sendo: manter seus aplicativos atualizados, ativar autenticação em dois fatores, nunca compartilhar senhas e desconfiar de mensagens suspeitas.


    O que acontece agora: próximos passos da investigação

    As autoridades devem aprofundar a apuração para identificar:

    • Outros colaboradores da C&M que possam estar envolvidos;

    • Destinos dos recursos desviados;

    • Conexões entre os titulares das contas receptadoras e os autores do golpe;

    • Fluxos de lavagem de dinheiro usando criptomoedas.

    A expectativa é que, com o apoio da Polícia Federal e da Justiça, mais ativos possam ser recuperados. A prisão de João Nazareno Roque é considerada um avanço importante, mas a complexidade do esquema ainda desafia os investigadores.


    Conclusão: maior golpe com Pix exige revisão de segurança no setor financeiro

    O caso envolvendo o maior golpe com Pix no Brasil marca um ponto de inflexão na segurança do sistema financeiro nacional. Embora o Pix siga sendo uma solução eficiente, barata e confiável para milhões de brasileiros, o episódio escancara que os riscos mais perigosos podem estar dentro das próprias empresas.

    A lição deixada por esse caso vai além do prejuízo bilionário: mostra a necessidade urgente de revisar políticas de acesso, reforçar treinamentos de segurança interna e implementar tecnologias de monitoramento em tempo real.

    As próximas semanas devem ser decisivas para entender os desdobramentos jurídicos e econômicos desse escândalo, que já entra para a história como a maior fraude financeira com uso de Pix no Brasil.

  • Redução no Preço dos Combustíveis: Lula Cobra Repasse Imediato e Exige Ação da Fiscalização

    Redução no Preço dos Combustíveis: Lula Cobra Repasse Imediato e Exige Ação da Fiscalização

    Redução no Preço dos Combustíveis: Lula Cobra Repasse Imediato aos Consumidores e Alerta para Fiscalização Rigorosa

    O cenário dos combustíveis no Brasil voltou ao centro das discussões econômicas e políticas após declarações incisivas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante um evento no Rio de Janeiro, Lula fez um apelo público para que a redução no preço dos combustíveis, promovida pela Petrobras nas refinarias, chegue efetivamente aos consumidores nos postos de abastecimento.

    Ao lado do anúncio de um pacote bilionário de investimentos em refino, o presidente voltou a apontar a discrepância entre os preços praticados pelas refinarias e os valores finais nas bombas, cobrando uma ação enérgica dos órgãos de fiscalização.

    Descubra por que a redução no preço dos combustíveis ainda não tem reflexo imediato no bolso do consumidor, o papel dos órgãos reguladores e como essa pauta pode impactar diretamente a economia nacional.


    O apelo de Lula: preços mais justos nos postos de combustíveis

    Durante o lançamento de um pacote de R$ 33 bilhões em investimentos no setor de refino, o presidente Lula aproveitou a ocasião para cobrar do setor de distribuição e varejo de combustíveis o repasse das quedas de preço promovidas pela Petrobras.

    Segundo Lula, mesmo com a redução do preço do óleo diesel em até R$ 0,20 e da gasolina em R$ 0,12 nas refinarias, os consumidores ainda não estão sendo beneficiados. Ele chamou a atenção para a persistência de valores altos nas bombas e para casos em que os preços chegaram até a subir, mesmo diante de cortes promovidos pela estatal.


    Redução no preço dos combustíveis: onde está o gargalo?

    Apesar da diminuição de preços nas refinarias, a redução no preço dos combustíveis nem sempre se traduz em queda imediata nas bombas. Isso ocorre por diversos motivos:

    • Margem de distribuição e revenda: Os postos não são obrigados a seguir o preço sugerido pela refinaria, já que atuam em um mercado livre. Assim, revendedores podem manter os preços elevados para preservar suas margens de lucro.

    • Impostos estaduais e federais: A carga tributária incidente sobre os combustíveis representa uma parcela significativa do valor final. Mesmo com a queda no custo base, impostos podem diluir o impacto da redução.

    • Logística e transporte: Custos logísticos também influenciam diretamente no valor praticado nos postos, especialmente em regiões mais afastadas dos centros de distribuição.


    Lula pede ação de órgãos de fiscalização

    Diante da lentidão ou resistência no repasse das reduções, Lula pediu uma atuação mais firme por parte dos órgãos responsáveis pela fiscalização. O presidente citou diretamente:

    • ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis)

    • Secretaria Nacional do Consumidor

    • Procons estaduais

    • Polícia Federal

    O objetivo é impedir práticas abusivas ou condutas anticoncorrenciais que prejudiquem o consumidor. Segundo o presidente, se o corte no preço foi feito pela Petrobras, ele precisa chegar ao bolso da população.


    Ministério de Minas e Energia já vinha alertando para irregularidades

    A cobrança feita por Lula vem na esteira de alertas emitidos pelo Ministério de Minas e Energia (MME), que já encaminhava ofícios ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a existência de possíveis práticas anticoncorrenciais no setor. Isso inclui, por exemplo, a combinação de preços entre postos ou distribuidoras, que impede a livre concorrência e distorce o mercado.


    A importância da transparência no mercado de combustíveis

    A redução no preço dos combustíveis é um movimento estratégico, tanto do ponto de vista econômico quanto político. Em um país onde o transporte rodoviário é a espinha dorsal da logística nacional, qualquer oscilação no preço dos combustíveis impacta diretamente os custos de transporte, a inflação e o poder de compra do consumidor.

    Por isso, a transparência na formação dos preços se torna essencial. É necessário que o consumidor saiba o que está pagando, por que está pagando e se está sendo lesado em algum ponto da cadeia de fornecimento.


    Nova moeda internacional: críticas ao dólar como referência global

    Em outro momento do mesmo dia, Lula também retomou um tema recorrente em seus discursos: a criação de uma nova moeda internacional. Em sua fala durante a 10ª Conferência Anual do Banco Nacional de Desenvolvimento, ele reiterou a importância de alternativas ao dólar nas transações globais.

    A crítica central é que a dependência do dólar torna países emergentes vulneráveis às oscilações econômicas e decisões políticas dos Estados Unidos. Lula defende que os países em desenvolvimento busquem autonomia cambial, o que poderia beneficiar diretamente o comércio internacional e reduzir os impactos das flutuações do dólar em mercados internos, como o de combustíveis.


    Investimentos em refino e produção nacional

    O pacote de investimentos de R$ 33 bilhões anunciado pela Petrobras tem como foco a expansão e modernização da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro. A proposta busca aumentar a capacidade de refino de derivados de petróleo no Brasil e reduzir a dependência de importações.

    Esse tipo de iniciativa, se implementada com eficácia, pode contribuir para a estabilidade e redução no preço dos combustíveis a médio e longo prazo, ao permitir uma produção mais eficiente e alinhada com a demanda interna.


    Como o consumidor pode fiscalizar e denunciar abusos

    A população também pode exercer papel fiscalizador diante da não aplicação da redução no preço dos combustíveis. Em caso de suspeita de irregularidades, é possível denunciar aos órgãos competentes:

    • Procons locais: fazem fiscalização e podem autuar postos.

    • ANP: recebe denúncias e realiza ações de fiscalização em campo.

    • Aplicativos de preços: o uso de apps que comparam preços de combustíveis em tempo real ajuda a detectar variações injustificadas.


    Impactos econômicos da redução no preço dos combustíveis

    A queda nos preços dos combustíveis tem efeito direto sobre:

    • Inflação: combustível mais barato reduz o custo de transportes e produtos.

    • Poder de compra: famílias têm mais recursos para outras despesas.

    • Atividade econômica: setores como agricultura, transporte e logística se beneficiam da redução de custos.

    Por isso, garantir que essa redução no preço dos combustíveis chegue efetivamente às bombas é fundamental para gerar reflexos positivos em toda a cadeia produtiva.

    A redução no preço dos combustíveis anunciada pela Petrobras representa uma importante oportunidade de alívio para os consumidores brasileiros. No entanto, para que esse benefício se concretize, é necessário que toda a cadeia de distribuição atue de forma transparente e responsável. A cobrança de Lula aos órgãos de fiscalização e ao setor varejista vem como um alerta: o preço do combustível não deve ser manipulado às custas da população.

    Além disso, a defesa de uma nova moeda internacional e os investimentos em refino mostram que o governo busca medidas estruturais para promover uma economia mais resiliente e menos dependente de variáveis externas. A vigilância do consumidor e a atuação efetiva dos órgãos competentes serão determinantes para que o reflexo da queda nos preços das refinarias seja, de fato, sentido na bomba.

    Redução no Preço dos Combustíveis: Lula Cobra Repasse Imediato e Exige Ação da Fiscalização

  • Reeleição de Lula em 2026: Presidente Elogia Congresso e Defende Conciliação para Novo Mandato

    Reeleição de Lula em 2026: Presidente Elogia Congresso e Defende Conciliação para Novo Mandato

    Reeleição de Lula em 2026 Ganha Força em Discurso com Elogios ao Congresso e Promessas de Conciliação

    Lula mira a reeleição em 2026 e aposta no diálogo político para garantir governabilidade

    Em mais um gesto político estratégico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) utilizou um evento da Petrobras para sinalizar claramente sua intenção de disputar a reeleição em 2026. Ao lado de elogios ao Congresso Nacional e com um discurso conciliador, Lula reforçou seu protagonismo e indicou que está disposto a articular alianças políticas para pavimentar o caminho rumo a um inédito quarto mandato presidencial.

    Com o país vivendo embates entre os Três Poderes e diante da necessidade de avançar em pautas econômicas e sociais, o presidente busca consolidar uma base sólida e, ao mesmo tempo, posicionar-se como nome forte para as próximas eleições. Ao projetar o futuro, Lula também mira o presente: reconstruir sua imagem e aumentar sua aprovação junto à opinião pública.

    Sinal verde para 2026: Lula antecipa debate eleitoral

    Durante cerimônia da Petrobras em Duque de Caxias (RJ), Lula afirmou que, se tudo ocorrer conforme seus planos, o Brasil poderá ter, pela primeira vez, um presidente eleito quatro vezes. A fala não apenas confirma sua disposição para a disputa, mas também envia um recado claro à base aliada e à oposição: o projeto político do petista está longe de ter encerrado seu ciclo.

    O presidente busca afastar a percepção de que sua gestão está estagnada ou sob risco de paralisia. “Tem gente que pensa que o governo já acabou”, ironizou, ao mesmo tempo em que reiterou sua convicção de que tem força para continuar no comando do Executivo.

    A reeleição de Lula em 2026, nesse contexto, aparece como um movimento natural dentro da estratégia petista de continuidade administrativa e consolidação de políticas públicas iniciadas em seu terceiro mandato.


    Lula reforça aliança com o Congresso

    Outro ponto importante do discurso foi a ênfase na boa relação com o Congresso Nacional. Lula afirmou que cerca de 90% dos projetos encaminhados pelo Executivo foram aprovados pelo Legislativo, ressaltando a importância do diálogo institucional.

    A fala veio no momento em que o governo enfrenta ruídos com o Congresso, especialmente após a aprovação de um projeto que amplia o número de deputados federais de 513 para 531. Embora o projeto tenha avançado, Lula tem evitado sancioná-lo, o que revela o cuidado do presidente em manter o equilíbrio político sem acirrar disputas públicas.

    A recusa em sancionar a proposta, segundo bastidores, pode levar o Congresso a promulgar diretamente o texto ou até forçar um veto presidencial. De todo modo, Lula mostra disposição para o diálogo e aposta na conciliação política como ferramenta para garantir apoio institucional e viabilidade eleitoral futura.


    STF e o impasse do IOF: audiência de conciliação à vista

    Além da questão legislativa, o governo também enfrenta embates no Judiciário. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu os decretos que alteravam as alíquotas do IOF — tanto os editados pelo governo quanto o decreto legislativo aprovado pelo Congresso.

    A decisão provocou mais um impasse entre os Poderes e levou o STF a marcar uma audiência de conciliação com representantes do Executivo, Legislativo e instituições como AGU, PGR e a própria Petrobras. A reunião, agendada para o dia 15, deve buscar uma saída negociada para o impasse tributário.

    A suspensão dos decretos impacta diretamente a arrecadação e a previsibilidade fiscal do governo, o que, por consequência, afeta a capacidade de investimento público — ponto crucial para Lula neste momento de tentativa de recuperação da economia e reconstrução de sua imagem.


    Petrobras relança pacote de investimentos bilionário

    No mesmo evento em que Lula discursou, a Petrobras anunciou um pacote de R$ 33 bilhões em investimentos em áreas estratégicas do setor de energia e petroquímica. Os recursos serão destinados a obras na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Complexo de Energias Boaventura (antigo Comperj) e em uma fábrica da Braskem.

    Embora os projetos já tivessem sido anteriormente divulgados, o relançamento do pacote foi usado para criar um palanque político favorável ao governo, reforçando a imagem de um Executivo comprometido com o desenvolvimento industrial e a geração de empregos. A movimentação também visa criar capital político para a reeleição de Lula em 2026, ao mostrar resultados tangíveis da atual gestão.


    Conciliação como estratégia de poder

    A escolha de Lula por um discurso conciliador — ainda que envolto em críticas veladas — é um sinal da maturidade política que o presidente pretende imprimir neste terceiro mandato. Ele entende que, para viabilizar sua reeleição em 2026, será necessário construir pontes institucionais e ampliar alianças além do núcleo histórico da esquerda.

    A disputa pelo centro político, essencial em um país de múltiplas forças ideológicas como o Brasil, exige flexibilidade e habilidade de articulação. Nesse sentido, a fala de Lula pode ser interpretada como um ensaio da narrativa que será usada em 2026: a do líder experiente, capaz de dialogar com todos os setores e de garantir estabilidade política e econômica.


    A baixa popularidade e o desafio da reeleição

    Apesar do otimismo no discurso, a reeleição de Lula em 2026 enfrentará obstáculos importantes. A queda na popularidade do presidente, em parte causada por desafios econômicos e por ruídos institucionais, torna o caminho mais complexo do que em eleições anteriores.

    A retomada de investimentos e o reforço em programas sociais são apostas do governo para reconquistar o apoio das camadas mais afetadas pela inflação e pelo desemprego. Ao mesmo tempo, o governo precisará mostrar resultados consistentes e comunicar melhor suas conquistas para reverter o desgaste político.


    Reeleição de Lula em 2026 é projeto em construção

    A fala de Lula reforça que a reeleição em 2026 não é apenas uma possibilidade, mas sim um plano em construção, que dependerá de fatores como a articulação política, a recuperação da economia, a capacidade de gerar emprego e a manutenção da governabilidade.

    O presidente aposta na conciliação entre Poderes, no diálogo com o Congresso e no simbolismo de grandes investimentos para mostrar serviço e preparar o terreno para um novo ciclo no comando do país. Se conseguirá ou não transformar essas intenções em votos, o tempo dirá. Mas o jogo de 2026 já começou — e Lula está em campo.

  • Dólar Digital Tether Bate Recorde no Brasil e Cresce em Meio a Impasse sobre IOF

    Dólar Digital Tether Bate Recorde no Brasil e Cresce em Meio a Impasse sobre IOF

    Dólar Digital Tether Bate Recorde no Brasil com R$ 9,63 Bilhões em Junho em Meio a Debate sobre IOF

    Crescimento da negociação com dólar digital Tether revela nova tendência entre brasileiros diante de incertezas tributárias

    O mercado de criptomoedas no Brasil registrou um salto expressivo em junho, com destaque para o dólar digital Tether (USDT). De acordo com dados da Biscoint, as negociações com a stablecoin somaram R$ 9,63 bilhões, um aumento de 32% em comparação com o volume de maio, que havia sido de R$ 7,29 bilhões. Esse movimento coincide com a polêmica envolvendo o aumento das alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) em operações internacionais, anunciado pelo governo e posteriormente suspenso.

    Essa ascensão no volume negociado do dólar digital Tether evidencia a busca dos brasileiros por alternativas mais vantajosas para realizar transferências de valores ao exterior e operações financeiras fora do sistema bancário tradicional. Com menor regulação tributária e maior agilidade nas transações, o USDT tem se consolidado como um instrumento funcional em tempos de instabilidade regulatória.

    Analisamos os motivos por trás do crescimento nas operações com o dólar digital Tether no Brasil, a influência das decisões políticas e tributárias no comportamento do mercado, e o papel das exchanges nesse cenário. Tudo isso com foco em práticas de otimização SEO e informações atualizadas para quem deseja entender o avanço das stablecoins no país.


    O que é o dólar digital Tether (USDT)?

    O dólar digital Tether, conhecido pela sigla USDT, é uma criptomoeda classificada como stablecoin, ou seja, seu valor é atrelado diretamente ao dólar americano. Isso garante ao investidor estabilidade de preço, ao contrário de moedas como o Bitcoin e o Ethereum, que apresentam alta volatilidade.

    Por sua natureza estável e paridade com o dólar, o USDT tem sido amplamente adotado como forma de armazenar valor, realizar remessas internacionais e até mesmo como meio de pagamento em determinados mercados. No Brasil, o uso do dólar digital Tether vem crescendo rapidamente, impulsionado principalmente por incertezas regulatórias e altas taxas bancárias em operações internacionais.


    Crescimento das negociações com dólar digital Tether no Brasil

    O levantamento da Biscoint revela que, apenas em junho, foram negociados 1,73 bilhão de unidades de USDT no Brasil, contra 1,28 bilhão em maio. A média diária de transações também teve alta expressiva, saltando de 41,28 milhões para 57,66 milhões de unidades.

    Esse avanço mostra que o uso do dólar digital Tether está se popularizando como uma alternativa eficaz às transações tradicionais, sobretudo em momentos em que há modificações em políticas tributárias, como no caso do IOF.

    Mesmo com a leve queda no preço médio da stablecoin — de R$ 5,69 para R$ 5,57 — o apetite do mercado brasileiro por essa criptomoeda continuou em alta, mostrando uma clara tendência de consolidação da moeda digital como instrumento de troca.


    IOF e a movimentação política: um gatilho para a alta

    O aumento expressivo nas transações com o dólar digital Tether ocorreu no mesmo mês em que o governo federal anunciou o reajuste das alíquotas do IOF para operações como remessas internacionais. A justificativa oficial foi promover maior justiça fiscal.

    No entanto, o Congresso Nacional reagiu rapidamente, anulando o aumento por meio de decreto legislativo, o que gerou atrito com o Poder Executivo. Em resposta, o governo acionou o Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que houve invasão de competências constitucionais. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, suspendeu ambos os decretos — tanto o do Executivo quanto o do Legislativo — e convocou uma audiência de conciliação entre os Poderes para o dia 15 de julho.

    Enquanto não há definição judicial, os investidores e usuários de criptomoedas passaram a recorrer com mais intensidade ao dólar digital Tether, que permanece em uma zona cinzenta de regulação tributária, funcionando como alternativa informal para operações de câmbio.


    Dólar digital Tether e a ausência de regulamentação no Brasil

    Apesar do aumento expressivo das transações com dólar digital Tether, ainda não existe uma regulamentação definitiva por parte do Banco Central que defina se operações com stablecoins como o USDT devem ser tratadas como equivalentes a transações de câmbio.

    Essa ausência de normatização permite que a moeda digital seja usada como mecanismo de evasão do sistema bancário tradicional em transferências internacionais, sem a incidência direta de IOF ou taxas bancárias, desde que as plataformas de negociação não estejam registradas como instituições financeiras no país.

    Essa lacuna é o que faz do dólar digital Tether uma alternativa atrativa, especialmente para investidores, empresários e freelancers que operam internacionalmente.


    Exchanges e o domínio do par USDT-BRL

    Entre as plataformas que negociam o par USDT-BRL, a Binance se mantém como líder absoluta, com 81,9% de participação no volume de negociações. A corretora brasileira BitPreço aparece na sequência, com 5,4%, reforçando a presença das exchanges nacionais no mercado de criptomoedas atreladas ao dólar.

    O domínio da Binance no mercado brasileiro reflete não apenas seu alcance global, mas também a confiança dos usuários em sua liquidez e infraestrutura tecnológica. Por outro lado, o crescimento de corretoras brasileiras demonstra um mercado em evolução, que busca atender às necessidades específicas de usuários locais.


    Por que o dólar digital Tether atrai brasileiros?

    A resposta para essa pergunta envolve uma combinação de fatores:

    • Estabilidade cambial: por estar atrelado ao dólar, o USDT oferece previsibilidade de valor.

    • Baixa tributação: devido à ausência de regulação clara, as transações com USDT ainda escapam do IOF.

    • Agilidade: operações com dólar digital Tether são processadas rapidamente, sem burocracia bancária.

    • Segurança digital: exchanges oferecem autenticação em dois fatores, carteiras frias e seguros contra falhas.

    Além disso, com a crescente digitalização da economia e a popularização das criptomoedas, muitos brasileiros passaram a enxergar o USDT como um ativo viável para diversificação de portfólio e preservação de valor.


    O que esperar para o futuro do dólar digital Tether no Brasil?

    A tendência é que o dólar digital Tether continue crescendo no país, especialmente enquanto a regulação não for clara ou restritiva. No entanto, a expectativa é de que o Banco Central e a Receita Federal avancem na criação de normas específicas para o uso de stablecoins, o que pode modificar o cenário atual.

    Até lá, o USDT seguirá sendo uma alternativa viável para transações internacionais, proteção cambial e até uso cotidiano, dependendo da adoção por comerciantes e plataformas digitais.

    O crescimento exponencial das negociações com o dólar digital Tether no Brasil em junho de 2025 é reflexo direto das incertezas políticas e tributárias no país. A criptomoeda, por ser estável, acessível e ainda pouco regulada, tornou-se a principal escolha de brasileiros que desejam fugir das altas taxas e da burocracia bancária, especialmente em momentos de instabilidade.

    Com a disputa entre os Poderes em torno do IOF e a ausência de regulamentação definitiva para stablecoins, o USDT permanece em um espaço favorável, com grande potencial de expansão. O mercado, atento, segue apostando na força do dólar digital Tether como protagonista da nova economia digital brasileira.

  • Minha Casa Minha Vida 2025: Veja Como Financiar Imóveis Usados com Juros Baixos e Subsídios

    Minha Casa Minha Vida 2025: Veja Como Financiar Imóveis Usados com Juros Baixos e Subsídios

    Minha Casa Minha Vida Imóveis Usados: Entenda as Regras, Vantagens e Mudanças em 2025

    O novo cenário do Minha Casa Minha Vida

    O Minha Casa Minha Vida (MCMV), principal programa de habitação do governo federal, passou por transformações significativas nos últimos anos. Uma das mais relevantes é a ampliação do financiamento de imóveis usados, que em 2024 atingiu participação recorde no total de unidades contratadas com recursos do FGTS.

    Essa mudança reflete uma demanda crescente da população por moradias prontas e localizadas em regiões urbanas consolidadas, mas também acende alertas no setor da construção civil. Em resposta às pressões do mercado, o governo promoveu ajustes nas regras para 2025, visando equilibrar interesses sociais e econômicos.

    Descubra como financiar um imóvel usado pelo programa Minha Casa Minha Vida, quais são os requisitos, as faixas de renda, os benefícios oferecidos e as principais mudanças nas regras atuais.


    O que é considerado um imóvel usado no Minha Casa Minha Vida?

    Segundo os critérios estabelecidos pela Caixa Econômica Federal e validado pelo governo federal, um imóvel é classificado como usado quando ultrapassa o prazo de 180 dias da emissão do habite-se, documento emitido pela prefeitura que autoriza o uso legal do imóvel.

    Ou seja, qualquer unidade residencial com mais de seis meses do “habite-se” já é enquadrada como usada, independentemente de ter sido habitada ou não.


    Quem pode financiar imóveis usados pelo Minha Casa Minha Vida?

    O financiamento de imóveis usados pelo Minha Casa Minha Vida está disponível para famílias que se enquadram nas faixas de renda definidas pelo programa. Veja os principais requisitos para participar:

    • Não possuir outro imóvel residencial no mesmo município;

    • Não ter sido beneficiado anteriormente por programas habitacionais;

    • Estar com o Cadastro Único atualizado (para faixas 1 e 2);

    • Comprovar renda familiar dentro dos limites das faixas;

    • Ter capacidade financeira para assumir as parcelas.


    Entenda as faixas de renda do programa e suas implicações

    Em 2024, o programa foi expandido com a criação da faixa 4, ampliando o acesso ao crédito habitacional para famílias com renda mais elevada. Veja abaixo o resumo das faixas e como elas se aplicam aos imóveis usados:

    Faixa Renda familiar mensal Taxa de juros (ao ano)
    Faixa 1 Até R$ 2.640 A partir de 4%
    Faixa 2 Até R$ 4.400 A partir de 4,25%
    Faixa 3 Até R$ 8.000 Até 8,16%
    Faixa 4 Até R$ 12.000 Até 10%

    A faixa 3 é a única que possui regras específicas para a aquisição de imóveis usados, conforme veremos mais adiante.


    Financiamento de imóveis usados tem juros mais baixos que o mercado

    As condições de financiamento oferecidas pelo MCMV são bem mais vantajosas do que aquelas encontradas no mercado tradicional. Enquanto os bancos privados trabalham com taxas superiores a 12% ao ano (influenciadas pela alta da Selic), o programa oferece subsídios e juros subsidiados que variam de 4% a 10%, conforme a faixa de renda e a localização do imóvel.

    Esse diferencial torna o programa altamente atrativo para quem deseja adquirir um imóvel usado com financiamento acessível.


    Imóveis usados ganham força no Minha Casa Minha Vida

    O avanço da modalidade de financiamento de imóveis usados no programa é notável. Em 2024, foram 155,1 mil contratos de usados, representando 27% de todas as unidades financiadas com recursos do FGTS. Esse é o maior percentual já registrado desde o lançamento do programa.

    A preferência por imóveis usados está ligada à oferta imediata, localização mais central e preços mais competitivos, especialmente em grandes centros urbanos, onde a disponibilidade de terrenos para novos empreendimentos é limitada.


    Reação da construção civil: impacto no setor e pressão por mudanças

    Apesar de atender a uma demanda real da população, o aumento na contratação de imóveis usados no Minha Casa Minha Vida tem causado desconforto no setor da construção civil. O motivo é simples: a construção de novas unidades gera empregos, movimenta a cadeia produtiva e contribui com a arrecadação do FGTS.

    Diante desse cenário, o setor pressionou o governo federal por ajustes nas regras, alegando que a destinação excessiva de recursos para imóveis usados prejudica os objetivos econômicos e estruturais do programa habitacional.


    Mudanças nas regras para imóveis usados na Faixa 3

    Atendendo às pressões do mercado, em agosto de 2024, o governo editou uma instrução normativa alterando as regras para financiamento de usados na faixa 3. As principais mudanças foram:

    • Redução do valor máximo para financiamento de usados: de R$ 350 mil para R$ 270 mil;

    • Aumento da exigência de entrada, elevando a barreira de acesso ao crédito para muitas famílias.

    Essas mudanças impactaram significativamente a contratação de imóveis usados por famílias da faixa 3, gerando críticas de especialistas e organizações sociais.


    Regras de 2025 flexibilizam entrada e aliviam impacto

    Em 2025, o governo decidiu suavizar parte das restrições implementadas no ano anterior. As exigências de entrada foram revistas, especialmente para imóveis usados em diferentes regiões do país:

    Regiões Sul e Sudeste:

    • Antes: 50% de entrada (R$ 135 mil)

    • Agora: 35% de entrada (R$ 94,5 mil)

    Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste:

    • Antes: 30% de entrada (R$ 81 mil)

    • Agora: 20% de entrada (R$ 54 mil)

    Essa flexibilização visa equilibrar o acesso à moradia com a responsabilidade fiscal do uso dos recursos do FGTS.


    Diferenças entre imóveis novos e usados no programa

    Apesar de o Minha Casa Minha Vida permitir o financiamento de imóveis usados em todas as faixas, a faixa 3 é a única com regras específicas para esse tipo de bem. Em relação às demais faixas, as exigências de valor de imóvel, subsídios e percentual de financiamento seguem os mesmos critérios, independentemente da classificação.

    A principal diferença está na forma como o imóvel é enquadrado (novo ou usado) e na documentação exigida — especialmente o habite-se e a avaliação técnica do imóvel.


    FGTS e o equilíbrio na distribuição dos recursos

    A Caixa Econômica Federal destaca que os recursos do FGTS destinados ao programa são limitados e devem ser utilizados de forma estratégica. O objetivo é garantir que tanto imóveis novos quanto usados possam ser financiados, sem comprometer a função original do fundo — que é apoiar projetos de habitação, saneamento e infraestrutura urbana.

    Portanto, as mudanças de 2025 refletem a tentativa de equilibrar as diferentes necessidades da sociedade, do mercado imobiliário e do setor público.


    Imóveis usados ganham espaço, mas com equilíbrio

    O financiamento de imóveis usados no Minha Casa Minha Vida representa uma evolução importante do programa habitacional mais emblemático do Brasil. Ele permite ampliar o acesso à moradia digna, aproveitando a oferta existente nas cidades e diminuindo o tempo de espera para ocupação.

    Entretanto, o crescimento dessa modalidade também exige responsabilidade na gestão dos recursos públicos e sensibilidade para atender às demandas do setor da construção civil, que ainda é um pilar essencial do desenvolvimento econômico e social.

    Com as regras de 2025, o governo busca harmonizar esses interesses, promovendo acesso ao crédito com responsabilidade fiscal e estímulo ao crescimento urbano sustentável.

  • Larry Ellison Fortuna: Bilionário da Oracle Ultrapassa Zuckerberg e Assume 2º Lugar no Ranking da Forbes

    Larry Ellison Fortuna: Bilionário da Oracle Ultrapassa Zuckerberg e Assume 2º Lugar no Ranking da Forbes

    Larry Ellison Fortuna: Empresário da Oracle Ultrapassa Zuckerberg e Se Torna o Segundo Mais Rico do Mundo

    A ascensão de Larry Ellison no topo da lista dos bilionários

    O mercado financeiro global foi surpreendido pela recente movimentação no ranking das maiores fortunas do mundo. O empresário Larry Ellison, fundador da Oracle, alcançou a segunda posição entre os homens mais ricos do mundo, ultrapassando Mark Zuckerberg, CEO da Meta. Esse avanço se deu após uma expressiva valorização das ações da Oracle, que cresceram 32% somente no mês de junho.

    Com esse salto, a fortuna de Larry Ellison chegou a impressionantes US$ 262 bilhões, consolidando sua presença entre os maiores nomes da tecnologia e dos negócios mundiais. Neste artigo, você vai entender como Larry Ellison construiu seu império, quais os fatores que impulsionaram seu patrimônio em 2025 e o que o coloca à frente de outros gigantes do setor, como Jeff Bezos e Zuckerberg.


    Quem é Larry Ellison? A trajetória do bilionário da Oracle

    Com 80 anos de idade, Larry Ellison é uma das figuras mais emblemáticas do Vale do Silício. Cofundador da Oracle Corporation, uma das maiores empresas de software empresarial do mundo, Ellison também ocupa os cargos de presidente do conselho e diretor de tecnologia da companhia. Sua trajetória empresarial remonta aos anos 1970, quando ele fundou a Software Development Laboratories, que posteriormente se transformaria na Oracle.

    A base da fortuna de Larry Ellison sempre foi sua participação acionária na Oracle. Atualmente, ele detém cerca de 40% das ações da empresa, o que explica a oscilação significativa de seu patrimônio conforme os papéis da companhia se valorizam ou se desvalorizam no mercado.


    A valorização da Oracle em junho impulsiona a fortuna de Ellison

    Em junho de 2025, as ações da Oracle registraram uma valorização expressiva de 32%, impulsionando diretamente a fortuna de Larry Ellison. Essa valorização se deu por diversos motivos, incluindo:

    • Crescimento da demanda por soluções em nuvem;

    • Expansão dos serviços de inteligência artificial integrados ao banco de dados Oracle;

    • Novas parcerias estratégicas no setor corporativo global;

    • Bons resultados trimestrais que superaram as expectativas do mercado.

    Com o desempenho positivo, o valor de mercado da Oracle disparou, impactando diretamente o patrimônio de seu principal acionista. Com isso, Ellison ultrapassou Mark Zuckerberg e assumiu a segunda posição no ranking dos bilionários da Forbes.


    Ranking dos homens mais ricos do mundo em 2025

    Segundo o levantamento mais recente da Forbes, os 10 homens mais ricos do planeta acumulam juntos mais de US$ 2 trilhões em patrimônio, aproximadamente R$ 11 trilhões. A seguir, veja quem são os líderes desse seleto grupo:

    1. Elon Musk – US$ 406,5 bilhões

    2. Larry Ellison – US$ 261,9 bilhões

    3. Mark Zuckerberg – US$ 255,1 bilhões

    4. Jeff Bezos – US$ 233,2 bilhões

    5. Warren Buffett – US$ 151,6 bilhões

    6. Larry Page – US$ 145,9 bilhões

    7. Steve Ballmer – US$ 141,2 bilhões

    8. Sergey Brin – US$ 139,5 bilhões

    9. Bernard Arnault – US$ 138,4 bilhões

    10. Jensen Huang – US$ 137,6 bilhões

    O destaque é que sete dos dez nomes da lista estão diretamente ligados ao setor de tecnologia, consolidando esse segmento como o principal gerador de grandes fortunas no século XXI.


    A rivalidade silenciosa entre Ellison e Zuckerberg

    A fortuna de Larry Ellison superou a de Mark Zuckerberg em um momento emblemático. Ambos são representantes de gerações distintas da tecnologia — Ellison é pioneiro da era dos bancos de dados empresariais, enquanto Zuckerberg é símbolo da era das redes sociais e da economia de dados.

    Embora atuem em segmentos diferentes, a oscilação de suas fortunas representa uma disputa simbólica dentro da elite bilionária da tecnologia. A valorização das ações da Oracle coincidiu com um período de instabilidade nos papéis da Meta, o que contribuiu para a mudança de posições no ranking.


    O império de Larry Ellison: Oracle e muito mais

    Embora a Oracle seja a principal fonte de riqueza de Ellison, o bilionário também possui um portfólio diversificado de investimentos, incluindo:

    • Participações em empresas de biotecnologia e inteligência artificial;

    • Imóveis de luxo no Havaí e na Califórnia;

    • Investimentos em esportes, incluindo a equipe de vela Oracle Team USA;

    • Participações em projetos de sustentabilidade e energia renovável.

    A diversidade de investimentos reforça o perfil estratégico de Ellison, que mantém sua fortuna alicerçada na tecnologia, mas com tentáculos em diferentes áreas.


    Aos 80 anos, Ellison continua atuante nos negócios

    Diferentemente de outros bilionários que se afastam da gestão direta de seus negócios ao atingir determinada idade, Larry Ellison segue participando ativamente da Oracle, especialmente na área de tecnologia e inovação.

    Ele é reconhecido por seu estilo de liderança visionário, por antecipar tendências e por investir fortemente em pesquisa e desenvolvimento. Sob sua direção, a Oracle tem expandido sua atuação no setor de cloud computing e na integração de inteligência artificial aos seus sistemas corporativos.


    Perspectivas para a fortuna de Larry Ellison nos próximos meses

    Com os avanços tecnológicos e o fortalecimento da Oracle no mercado global, especialistas acreditam que a fortuna de Larry Ellison pode continuar crescendo. Fatores que podem influenciar esse crescimento incluem:

    • Lançamento de novos serviços baseados em IA;

    • Adoção de soluções Oracle por governos e grandes corporações;

    • Possível fusão ou aquisição estratégica;

    • Crescimento da Oracle em mercados emergentes.

    Se essas tendências se confirmarem, não é improvável que Ellison se aproxime ainda mais da liderança do ranking, hoje ocupada por Elon Musk.


    Comparações com outros gigantes da tecnologia

    Além de Larry Ellison, outros nomes importantes da tecnologia compõem a lista dos mais ricos, como:

    • Jeff Bezos, da Amazon;

    • Larry Page e Sergey Brin, fundadores do Google;

    • Steve Ballmer, ex-CEO da Microsoft;

    • Jensen Huang, da Nvidia.

    A trajetória de Ellison se destaca pelo pioneirismo em um setor menos midiático, mas extremamente lucrativo: os sistemas de banco de dados corporativos, que sustentam operações críticas em empresas do mundo inteiro.


    Conclusão: Larry Ellison, uma lenda viva da tecnologia e dos negócios

    A ascensão da fortuna de Larry Ellison ao segundo lugar entre os homens mais ricos do mundo é resultado direto de uma vida dedicada à inovação, à visão estratégica e à capacidade de antecipar as transformações tecnológicas.

    Mesmo aos 80 anos, Ellison continua sendo uma figura influente no mercado global, provando que liderança e riqueza podem ser sustentadas com inteligência, visão de longo prazo e ousadia. Sua trajetória inspira empreendedores, executivos e investidores a olharem além das tendências passageiras e investirem em bases sólidas de crescimento.

    Com a Oracle crescendo e com novos investimentos no radar, Larry Ellison está longe de se acomodar, e seu nome deve permanecer no topo das listas de bilionários por muito tempo.

  • Empréstimo para negativado: como conseguir crédito confiável e liberado na hora em 2025

    Empréstimo para negativado: como conseguir crédito confiável e liberado na hora em 2025

    Empréstimo para negativado: veja como obter crédito imediato mesmo com nome sujo em 2025

    Conseguir um empréstimo para negativado em 2025 pode parecer uma missão impossível para muitos brasileiros, mas a realidade do mercado financeiro atual mostra que há opções legítimas, rápidas e seguras disponíveis. Com a inclusão digital e a evolução do sistema financeiro, diversas instituições passaram a oferecer empréstimo para negativado com liberação imediata, mesmo para quem possui restrições no CPF.

    Entenda como funciona o empréstimo para negativado, quais são os tipos mais acessíveis, os cuidados necessários para evitar golpes e ainda conhecer alternativas ao crédito que podem ajudar na reorganização financeira. Tudo isso com foco em garantir segurança, praticidade e taxas mais justas para quem precisa de dinheiro rápido.


    Por que o empréstimo para negativado é possível?

    Apesar do risco de inadimplência ser maior entre pessoas com restrição no CPF, o mercado atual oferece diferentes modelos de empréstimo para negativado, especialmente aqueles com garantias ou desconto em folha. Nessas modalidades, o risco para a instituição financeira é reduzido, permitindo a oferta de crédito mesmo para quem está negativado.

    Além disso, o uso de tecnologias como análise de perfil financeiro, score alternativo e validação automatizada ajuda as empresas a avaliar melhor os clientes, sem depender exclusivamente de birôs de crédito tradicionais.


    Passo a passo para solicitar um empréstimo para negativado com segurança

    Solicitar um empréstimo para negativado exige atenção aos detalhes para evitar golpes e armadilhas. Abaixo, um passo a passo essencial:

    1. Avalie a real necessidade do empréstimo

    Antes de contratar qualquer empréstimo para negativado, analise se essa é a única solução viável. Considere alternativas como renegociação de dívidas ou corte de despesas supérfluas.

    2. Pesquise instituições confiáveis

    Priorize empresas registradas no Banco Central e que tenham boa reputação em plataformas como Procon e Reclame Aqui. Dê preferência a fintechs e bancos com processos digitais validados e políticas transparentes.

    3. Confira se as parcelas cabem no seu bolso

    Evite comprometer mais do que 30% da sua renda mensal com o pagamento do empréstimo para negativado. Um orçamento mal planejado pode agravar ainda mais a situação financeira.

    4. Separe a documentação necessária

    Tenha em mãos CPF, RG, comprovante de residência e comprovante de renda (se exigido). Essa documentação é fundamental para acelerar a análise e liberação do crédito.

    5. Leia todo o contrato antes de assinar

    Entenda os juros aplicados, taxas, condições de pagamento e o CET (Custo Efetivo Total). Esclareça qualquer dúvida antes de assinar o contrato do seu empréstimo para negativado.

    6. Cuidado com cobranças antecipadas

    Nunca pague taxas antes da liberação do dinheiro. Empresas sérias não exigem depósito antecipado para liberar empréstimo para negativado.

    7. Assine e receba o valor na conta

    Após todas as etapas anteriores, o valor do empréstimo para negativado é liberado diretamente na conta do solicitante, geralmente por Pix ou TED.


    Tipos de empréstimos que aceitam negativados e liberam na hora

    Conhecer as principais modalidades de empréstimo para negativado é essencial para escolher a opção mais vantajosa:

    Empréstimo consignado CLT

    Indicado para trabalhadores com carteira assinada. As parcelas são descontadas diretamente do salário, o que reduz o risco e permite taxas de juros mais baixas.

    Requisitos:

    • Registro em carteira (CLT)

    • Mínimo de 12 meses na empresa

    • Margem consignável disponível

    Empréstimo consignado público

    Voltado para servidores públicos e beneficiários do INSS, com parcelas descontadas da folha ou do benefício.

    Quem pode solicitar:

    • Servidores ativos e inativos (federal, estadual ou municipal)

    • Aposentados e pensionistas do INSS

    Empréstimo com garantia do FGTS

    Usa o saldo do FGTS como garantia, ideal para quem está no Saque-Aniversário. O empréstimo para negativado nessa modalidade tem aprovação rápida e menor taxa de juros.

    Requisitos:

    • Adesão ao Saque-Aniversário

    • Saldo disponível no FGTS

    • Autorização de consulta à conta vinculada


    Como evitar golpes ao buscar um empréstimo para negativado

    Com o aumento dos casos de fraude, é fundamental seguir boas práticas para evitar cair em golpes ao buscar um empréstimo para negativado:

    • Não envie documentos por WhatsApp sem confirmar a identidade da empresa

    • Desconfie de promessas de liberação garantida para quem está com “nome sujo”

    • Jamais pague taxas antecipadas

    • Pesquise o CNPJ da empresa e verifique se ela é autorizada pelo Banco Central

    • Verifique se o site possui certificados de segurança digital


    Alternativas ao empréstimo para negativado

    Antes de recorrer ao empréstimo para negativado, considere outras estratégias para sair do sufoco financeiro:

    Reorganização financeira

    Faça um levantamento de suas receitas e despesas. Elimine gastos desnecessários e crie uma reserva emergencial. Isso pode evitar a necessidade de novos empréstimos no futuro.

    Renegociação de dívidas

    Negociar diretamente com os credores pode trazer condições vantajosas, como descontos em juros, parcelamentos e extensão de prazos.

    Renda extra

    Busque fontes complementares de renda como freelas, vendas online, aplicativos de entrega, serviços autônomos ou aluguel de bens.


    Empréstimo para negativado: solução ou armadilha?

    O empréstimo para negativado pode sim ser uma solução viável para quem enfrenta emergências ou deseja quitar dívidas com juros mais altos. No entanto, ele deve ser usado com cautela. Contratar um novo crédito sem planejamento pode gerar um efeito bola de neve, levando a uma situação ainda mais crítica.

    É fundamental escolher instituições sérias, ler os contratos com atenção e garantir que as parcelas caibam no orçamento. Usar o empréstimo para negativado como última alternativa — e não como uma prática recorrente — é a chave para evitar o superendividamento.

    O empréstimo para negativado deixou de ser uma miragem para quem tem restrição no CPF. Em 2025, com o avanço da digitalização e o surgimento de novos modelos de crédito, essa modalidade tornou-se mais acessível, rápida e segura.

    Porém, a chave para o sucesso está na informação. Conhecer os tipos de empréstimo disponíveis, entender seus direitos como consumidor e saber identificar empresas sérias são os pilares de uma contratação segura.

    Com planejamento, responsabilidade e atenção, o empréstimo para negativado pode ser o primeiro passo para reorganizar a vida financeira e recuperar o controle das finanças pessoais.

  • HPDP11 tem queda patrimonial após reavaliação do Shopping Parque Dom Pedro

    HPDP11 tem queda patrimonial após reavaliação do Shopping Parque Dom Pedro

    HPDP11 tem desvalorização patrimonial e analistas apontam oportunidades em FIIs

    O fundo imobiliário HPDP11 (Hedge Shopping Parque Dom Pedro) anunciou uma leve desvalorização patrimonial após a reavaliação do único ativo que compõe seu portfólio: o Shopping Parque Dom Pedro, localizado em Campinas (SP). Embora o ajuste não afete diretamente os rendimentos dos cotistas, ele acende o alerta para quem acompanha o mercado de FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário), especialmente aqueles focados no setor de shoppings.

    Reavaliação do Shopping Parque Dom Pedro impacta patrimônio do HPDP11

    No último dia 3, o fundo HPDP11 comunicou, via fato relevante, uma redução de 0,75% no valor de mercado do Shopping Parque Dom Pedro, segundo avaliação da consultoria Cushman & Wakefield com data de corte em 30 de junho. Com isso, o valor da cota do fundo teve queda de 0,69% no encerramento do mês.

    Importante destacar que essa alteração contábil não afeta diretamente a distribuição de rendimentos mensais aos cotistas, mas modifica o valor patrimonial líquido (VPL) do fundo — um indicador crucial para a análise de precificação no mercado secundário.

    O HPDP11 é composto por um único ativo e detém 10,53% de participação no Shopping Parque Dom Pedro, um dos maiores centros comerciais do Brasil, com 126,1 mil m² de área bruta locável (ABL). O empreendimento é administrado pela Allos (ALOS3), uma das maiores gestoras de shopping centers do país.


    O que essa desvalorização representa para o investidor?

    Para o cotista do HPDP11, a notícia da desvalorização patrimonial pode gerar preocupações, especialmente pelo fato de o fundo ser altamente concentrado em um único ativo. Contudo, é preciso compreender que reavaliações patrimoniais fazem parte da dinâmica dos fundos imobiliários de tijolo, em especial aqueles que atuam com imóveis de grande porte e alto valor agregado.

    Essa oscilação de valor reflete mais uma adequação ao valor de mercado do que uma mudança concreta na capacidade de geração de receita. Ou seja, enquanto o shopping continuar com uma boa taxa de ocupação e fluxo de consumidores, a distribuição de proventos tende a seguir estável.


    Panorama do IFIX: rumo ao recorde histórico

    Enquanto o HPDP11 sofre um ajuste pontual, o IFIX (Índice de Fundos Imobiliários), principal termômetro do setor no Brasil, segue em tendência positiva. No pregão de 2 de julho, o índice avançou 0,19%, encerrando aos 3.481,84 pontos, muito próximo da máxima histórica de 3.483,77 pontos.

    Nos últimos 30 dias, o IFIX acumula alta de 1,07%, e em 2025 o ganho já chega a expressivos 11,73%. Mesmo com essa forte valorização no primeiro semestre, analistas veem espaço para crescimento adicional, o que reforça o interesse dos investidores institucionais e pessoas físicas nesse segmento.


    FIIs em 2025: o que esperar do segundo semestre?

    Durante o evento “Onde Investir no 2º Semestre de 2025”, promovido pelo Seu Dinheiro com apoio do Money Times, o analista Caio Araujo, da Empiricus Research, trouxe uma leitura interessante sobre o atual momento dos FIIs.

    Segundo ele, os fundos imobiliários começaram o ano com preços descontados, principalmente após os ciclos de alta da Selic. Mesmo com a valorização recente, muitos ativos continuam atrativos, ainda mais para quem busca renda passiva estável e previsível.

    Araujo destacou que, apesar da valorização das cotas, todos os segmentos — incluindo shoppings, lajes corporativas, galpões logísticos e fundos de papel — seguem sendo negociados com algum grau de desconto frente ao valor patrimonial.


    Juros, inflação e cenário fiscal: os fatores macro que influenciam os FIIs

    A performance dos fundos imobiliários, inclusive o HPDP11, está diretamente atrelada ao comportamento de dois grandes pilares macroeconômicos: a taxa Selic e o cenário fiscal brasileiro.

    Selic

    A taxa básica de juros atingiu seu pico, o que, por si só, é positivo para os FIIs. Isso porque, com uma perspectiva de queda ou estabilidade, os investidores tendem a migrar de aplicações conservadoras (como Tesouro Direto) para ativos mais rentáveis, como os fundos imobiliários.

    Inflação

    Embora controlada, a inflação ainda é um fator de risco. Fundos imobiliários com contratos atrelados a índices como o IPCA ou o IGP-M são diretamente impactados pela inflação, tanto positivamente quanto negativamente.

    Cenário fiscal

    A incerteza fiscal é outro ponto de atenção. Com as eleições se aproximando em 2026, o mercado já começa a precificar possíveis mudanças na política econômica e fiscal do país. Isso influencia diretamente os fundos de tijolo, como o HPDP11, que dependem da previsibilidade econômica para manter o fluxo de caixa estável.


    O que torna o HPDP11 diferente dos demais FIIs?

    O HPDP11 é um fundo atípico no mercado brasileiro. Enquanto a maioria dos FIIs diversifica sua carteira em vários imóveis ou ativos de crédito, o HPDP11 opta por uma estrutura concentrada, com participação em um único shopping center.

    Vantagens:

    • Participação em um dos maiores e mais consolidados shoppings do Brasil;

    • Localização estratégica (Campinas-SP);

    • Gestão profissional com foco em valorização patrimonial de longo prazo.

    Desvantagens:

    • Alta dependência de um único ativo;

    • Maior vulnerabilidade a reavaliações patrimoniais;

    • Menor liquidez no mercado secundário (pouco mais de 350 cotistas).


    Como analisar o HPDP11 neste momento?

    Para o investidor que pensa em entrar ou manter posição no HPDP11, alguns fatores devem ser considerados:

    1. Liquidez: Por ter poucos cotistas, o fundo pode apresentar menor facilidade para compra e venda de cotas no mercado.

    2. Distribuição de proventos: Apesar da desvalorização contábil, os rendimentos mensais permanecem estáveis, o que pode continuar atraente para quem busca renda passiva.

    3. Estratégia de longo prazo: O HPDP11 é ideal para quem pensa no médio e longo prazo, considerando o potencial de valorização patrimonial e estabilidade na receita de aluguéis.


    A recente desvalorização do HPDP11 pode ter causado certo incômodo em investidores mais sensíveis a variações patrimoniais. No entanto, essa queda de 0,75% no valor do ativo reflete uma reavaliação contábil pontual, sem impactos diretos na distribuição de rendimentos.

    No cenário mais amplo, os fundos imobiliários seguem em trajetória de valorização, com o IFIX próximo do recorde histórico. Mesmo após forte alta no primeiro semestre de 2025, analistas ainda identificam oportunidades interessantes para investidores que buscam diversificação, proteção contra inflação e renda passiva.

    O HPDP11, com sua estrutura concentrada e aposta em um dos shoppings mais relevantes do Brasil, permanece como uma opção sólida para carteiras que priorizam renda consistente e valorização no longo prazo.

  • Genial recomenda compra da ação da Prio (PRIO3) após avanço na produção e projeções robustas para 2025

    Genial recomenda compra da ação da Prio (PRIO3) após avanço na produção e projeções robustas para 2025

    Ação da Prio: Genial recomenda compra após melhora na produção em junho

    A ação da Prio (PRIO3), uma das mais acompanhadas do setor de petróleo na B3, ganhou novo impulso após relatório da corretora Genial destacar melhora operacional da companhia em junho de 2025. A recomendação de compra das ações da Prio foi reforçada, especialmente após o retorno da produção no campo de Frade e com expectativa de retomada nos campos de Polvo e Tubarão Martelo.

    Além da evolução operacional, os analistas da Genial apontam como principal catalisador para valorização da ação da Prio a entrada em operação do campo de Wahoo, prevista para o segundo semestre de 2025. Com isso, o papel ganha destaque entre os investidores que buscam ativos com potencial de geração de caixa robusta no curto e médio prazo.

    Confira a análise do desempenho da ação da Prio, os fundamentos por trás da recomendação da Genial, os destaques operacionais mais recentes e as perspectivas para o papel nos próximos meses.


    Recuperação na produção anima investidores da Prio

    Em junho, a produção da Prio apresentou sinais de recuperação, especialmente com o retorno das atividades no campo de Frade, após a conclusão de reparos no sistema de compressão de gás. Esse avanço foi considerado um passo relevante na estratégia da empresa de manter a trajetória de crescimento sustentável em sua produção de óleo.

    Ainda que os campos de Polvo e Tubarão Martelo não tenham impactado diretamente os números de junho, a autorização do Ibama para a realização dos workovers nesses ativos foi vista como um fator extremamente positivo. A expectativa é de que ambos voltem a produzir a partir de julho, impulsionando ainda mais os resultados do terceiro trimestre.


    Campo de Wahoo será divisor de águas para a ação da Prio

    Um dos principais pilares da tese de investimento da Genial em relação à ação da Prio é a entrada em operação do campo de Wahoo, programada para ocorrer ainda em 2025. O campo é considerado uma das maiores apostas da empresa para alavancar sua produção e, consequentemente, sua geração de caixa.

    Com a ativação de Wahoo e a consolidação total da operação de Peregrino, prevista para o segundo semestre de 2026, a Prio projeta US$ 3 bilhões em geração de caixa nos próximos 12 meses. Isso representa uma taxa de retorno próxima a 40%, considerando os preços atuais do petróleo — um número que chama a atenção mesmo em um setor tão competitivo.


    Geração de valor e perspectiva de longo prazo

    A ação da Prio tem se destacado não apenas pelo crescimento operacional, mas também pela eficiência em geração de valor para seus acionistas. A empresa adota uma estratégia bem definida de crescimento orgânico, reinvestindo em ativos estratégicos e realizando aquisições que maximizem a rentabilidade e a produtividade.

    Ao longo dos últimos anos, a Prio consolidou-se como referência entre as empresas independentes de óleo e gás no Brasil, com uma abordagem centrada em ativos maduros, melhorias operacionais e foco total em margem operacional.


    Por que a Genial recomenda comprar a ação da Prio?

    A Genial Investimentos mantém uma recomendação de compra firme para a ação da Prio (PRIO3), com base em uma combinação de fundamentos técnicos, projeções financeiras e eventos operacionais. Os analistas veem o atual momento da companhia como estrategicamente positivo, com catalisadores importantes em curso, como:

    • Retomada da produção em Frade;

    • Autorização para retomada dos campos Polvo e Tubarão Martelo;

    • Entrada operacional do campo de Wahoo até o fim de 2025;

    • Consolidação de Peregrino até o fim de 2026;

    • Potencial de geração de caixa expressiva nos próximos 12 a 24 meses.

    Além disso, a ação da Prio está inserida em um contexto de preço do petróleo ainda elevado, o que favorece a rentabilidade da empresa no curto prazo.


    Potencial de valorização da ação da Prio em 2025

    O mercado enxerga a ação da Prio como uma das mais promissoras dentro do setor de energia na bolsa brasileira. A valorização do papel ao longo de 2025 tem refletido a confiança dos investidores na entrega dos resultados operacionais prometidos.

    Com a reativação de campos importantes e a consolidação de projetos estratégicos, analistas acreditam que a ação da Prio pode alcançar novos patamares de preço nos próximos trimestres, especialmente se mantida a tendência de alta nos preços do petróleo Brent.


    A ação da Prio e o cenário do petróleo em 2025

    O contexto global para o setor de petróleo também favorece empresas como a Prio. O barril do petróleo Brent continua operando em níveis elevados, impulsionado por tensões geopolíticas, controle da produção por parte da OPEP+ e crescimento da demanda em mercados emergentes.

    Este ambiente externo favorece a rentabilidade da Prio, especialmente considerando seus ativos com elevado fator de recuperação e baixos custos de produção. A correlação entre a ação da Prio e o preço do petróleo continua sendo um fator relevante a ser monitorado pelos investidores.


    Perfil do investidor ideal para a ação da Prio

    A ação da Prio é indicada para investidores com perfil moderado a agressivo, que buscam crescimento de capital no médio e longo prazo e estão dispostos a lidar com as oscilações típicas de empresas do setor de energia.

    Investidores interessados em receita operacional forte, projetos de expansão bem definidos e alto potencial de geração de caixa devem considerar a Prio como uma alternativa interessante para compor suas carteiras.

    A ação da Prio vive um momento estratégico importante em 2025. Com o retorno da produção em Frade, a proximidade da retomada dos campos Polvo e Tubarão Martelo e a aguardada entrada em operação de Wahoo, a empresa tem todos os elementos para entregar um segundo semestre expressivo.

    A recomendação de compra reforçada pela Genial se sustenta em fundamentos sólidos e expectativas concretas de valorização. Para investidores atentos ao setor de óleo e gás, a Prio oferece uma combinação de crescimento, geração de caixa e eficiência operacional que a torna um dos principais destaques da B3 no ano.

  • BRICS se fortalece diante das tarifas de Trump e amplia papel na ordem mundial

    BRICS se fortalece diante das tarifas de Trump e amplia papel na ordem mundial

    BRICS se fortalece em meio a tensões com Trump e amplia papel geopolítico global

    O grupo BRICS, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, tem buscado há mais de uma década consolidar um papel de protagonismo na política global. Com a crescente pressão dos Estados Unidos, especialmente com a política tarifária agressiva do ex-presidente Donald Trump, o bloco de países emergentes encontra hoje um novo fator de coesão para unificar sua atuação: a defesa do livre comércio, o fortalecimento do multilateralismo e o combate ao protecionismo unilateral.

    A reunião mais recente do BRICS no Rio de Janeiro, sob liderança do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, marcou um ponto de inflexão. Pela primeira vez, os países sinalizaram de forma clara uma crítica às tarifas comerciais unilaterais e injustificadas, ainda que evitando citar diretamente os EUA. O movimento demonstra o amadurecimento do bloco, que ganha voz mais ativa na diplomacia internacional e começa a consolidar-se como um contraponto estratégico à hegemonia ocidental.

    Veja a análise como o BRICS vem se fortalecendo em um cenário internacional polarizado, quais são os novos desafios após sua ampliação e como a disputa geopolítica com os EUA, especialmente sob a liderança de Trump, impulsiona um novo ciclo de unidade e ambição dentro do grupo.


    A origem do BRICS e o desafio da unidade

    O BRICS foi fundado em 2009 com o objetivo de representar as maiores economias emergentes do planeta e pressionar por maior voz nas decisões globais, historicamente concentradas nos países ocidentais. Apesar de avanços econômicos significativos, o grupo sempre enfrentou obstáculos relacionados à sua diversidade cultural, política e estratégica.

    Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul compartilham a condição de grandes economias emergentes, mas suas prioridades internas, alinhamentos geopolíticos e sistemas de governo são muito distintos. Isso dificultou, por anos, o avanço de uma agenda comum.


    As tarifas de Trump como catalisador do BRICS

    Paradoxalmente, o endurecimento comercial dos EUA tem servido como elemento unificador para os países do BRICS. A política “América em Primeiro Lugar” de Donald Trump, marcada por tarifas elevadas, restrições comerciais e retórica isolacionista, pressionou os membros do bloco a se unirem em defesa do multilateralismo e da liberdade de comércio internacional.

    Na cúpula realizada no Brasil em julho de 2025, os líderes do BRICS avançaram em um comunicado conjunto condenando medidas protecionistas unilaterais e tarifas aplicadas de forma indiscriminada. O gesto é um marco importante na história do grupo, que antes carecia de um ponto de convergência geopolítico claro.


    A expansão do BRICS e seus novos desafios

    Recentemente, o BRICS foi ampliado para incluir Egito, Etiópia, Irã, Indonésia e Emirados Árabes Unidos, elevando significativamente sua representatividade. Hoje, o bloco ampliado responde por aproximadamente 40% do PIB global e metade da população mundial.

    Por outro lado, a expansão do BRICS também gera novas dificuldades. A diversidade interna aumentou, e os desafios de construir consenso em torno de temas delicados como segurança global, guerra e energia tornam-se ainda mais complexos. Ainda assim, há expectativa de que a representatividade ampliada permita ao BRICS reivindicar um papel mais central nas decisões da ONU, FMI e Banco Mundial.


    BRICS e o papel do Brasil no novo cenário global

    O Brasil tem assumido protagonismo dentro do BRICS em 2025, não apenas como sede da cúpula, mas também como articulador do novo ciclo de cooperação entre os membros. O presidente Lula aposta no grupo como instrumento de reequilíbrio da ordem mundial, inclusive propondo alternativas ao dólar no comércio bilateral e estimulando mecanismos de financiamento climático entre os membros.

    A diplomacia brasileira busca aliar pragmatismo e ambição, dialogando com todas as potências — inclusive os EUA — mas liderando iniciativas que fortaleçam o Sul Global. O apoio à presidência do BRICS pela África do Sul no Conselho de Segurança da ONU é um exemplo desse esforço diplomático brasileiro por uma voz mais plural na geopolítica.


    Oposição velada à hegemonia dos EUA

    Embora a linguagem diplomática do BRICS evite confrontos diretos, a crítica às políticas unilaterais de Trump evidencia uma mudança de postura. O bloco passou de alternativa simbólica a polo articulador de resistência ao que considera práticas hegemônicas ocidentais.

    A ameaça de Trump de impor tarifas de 100% a países que abandonarem o dólar reforçou o movimento entre os países do BRICS para desenvolver sistemas financeiros e comerciais próprios, com menor dependência da moeda americana. Ainda que o abandono do dólar não esteja oficialmente em pauta, as discussões apontam para uma gradual reconfiguração da economia global.


    Comércio entre os membros do BRICS em expansão

    Segundo o Fundo Monetário Internacional, o comércio entre os cinco membros originais do BRICS cresceu 40% entre 2021 e 2024, atingindo US$ 740 bilhões por ano. A tendência é de expansão contínua, à medida que os países firmam acordos bilaterais, investem em infraestrutura logística e desenvolvem sistemas de pagamento alternativos.

    Esse crescimento comercial interno é estratégico para consolidar a autonomia do bloco frente às oscilações do mercado internacional, e fortalece sua posição nas cadeias produtivas globais.


    O dilema das ausências e as divisões internas

    Apesar do avanço na coesão política e comercial, o BRICS enfrenta desafios de imagem e credibilidade, com a ausência de líderes importantes como Xi Jinping e Vladimir Putin na cúpula do Rio de Janeiro. A ausência de Xi, que deve vir ao Brasil apenas na COP30, e a de Putin, que evita viagens internacionais por questões jurídicas, enfraquecem a percepção externa de unidade do bloco.

    Além disso, há divisões sobre temas sensíveis como o apoio à África do Sul no Conselho de Segurança da ONU, a guerra na Ucrânia e a situação em Gaza. Enquanto Rússia e China resistem a menções diretas a conflitos armados, o Egito e outros novos membros pressionam por declarações mais assertivas sobre paz e segurança.


    O futuro do BRICS e o protagonismo no Sul Global

    Apesar dos entraves, o BRICS continua a se posicionar como principal força emergente na geopolítica internacional. Com peso crescente no comércio, na população e no PIB global, o bloco tem potencial para influenciar temas como segurança alimentar, financiamento climático, transição energética e transformação digital.

    A presidência indiana do BRICS em 2026 promete intensificar as disputas internas por liderança entre Índia e China, mas também poderá consolidar avanços em uma agenda mais clara para o grupo. Enquanto isso, o Brasil segue sendo peça-chave na mediação das diferenças e no avanço do bloco rumo a um novo papel global.

    O BRICS passa por um momento decisivo. As pressões externas, especialmente as tarifas de Trump, provocaram uma inesperada convergência entre seus membros. A ampliação do bloco, o aumento do comércio interno e a busca por alternativas ao dólar consolidam um movimento de autonomia e protagonismo global.

    A cúpula no Brasil marca o início de um novo ciclo para o BRICS — mais coeso, mais ambicioso e mais relevante. Resta saber se essa nova fase será sustentada por uma agenda verdadeiramente comum ou se continuará sendo um esforço fragmentado entre potências emergentes com interesses diversos.