Categoria: Tech

  • Desenvolvedor de IA diz que inovações da DeepSeek ‘deixaram o mundo tech em choque’

    O desenvolvedor de inteligência artificial (IA) da Dropbox, Morgan Brown, afirmou que as inovações da chinesa DeepSeek “deixaram o mundo da IA em choque”. Em uma publicação no X, ele destacou a “gigantesca” redução de custos alcançada pela concorrente da OpenAI para treinar seus modelos. “OpenAI e outras gastam mais de US$ 100 milhões apenas em computação. Chega a DeepSeek e diz: ‘e se fizéssemos isso por US$ 5 milhões?’”, escreveu.

    Brown também ressaltou o uso de um método inovador na construção do modelo da DeepSeek, descrito por ele como um “sistema de especialistas. “Em vez de uma única IA gigantesca tentando saber tudo, eles têm especialistas dedicados que só ‘acordam’ quando necessários”, afirmou.

    Segundo ele, esse sistema permite que apenas uma fração dos parâmetros do modelo seja ativada de cada vez, gerando economia significativa de processamento e custos, em contraste com os métodos tradicionais, como o ChatGPT.

    Outro diferencial apontado por Brown é o fato de a empresa ter disponibilizado o código de seu modelo de forma aberta para outros desenvolvedores.

    Ele enfatizou a relevância dessa decisão: “Isso quebra o modelo de ‘apenas grandes empresas de tecnologia’ podem trabalhar com IA”. E alertou sobre o impacto na Nvidia: “Para a Nvidia, isso é assustador. O modelo de negócio deles é baseado em vender GPUs supercaras. Se todo mundo pode fazer IA com GPUs de jogos, você entende o problema”, publicou.

    Desenvolvedor de IA diz que inovações da DeepSeek ‘deixaram o mundo tech em choque’

  • O que é DeepSeek? Conheça IA chinesa que ultrapassou o ChatGPT

    Reprodução/Shutterstock

    Programadores podem ajudar no desenvolvimento do DeepSeek

    A DeepSeek, uma startup chinesa de inteligência artificial (IA), está causando um debate global sobre o futuro da tecnologia. Recentemente, seu  assistente de IA ultrapassou o ChatGPT como o aplicativo mais bem avaliado na App Store dos Estados Unidos. Já o modelo de IA, o DeepSeek-R1, tenta desbancar líderes do mercado sobre o tema, como OpenAI e Meta.

    Um dos principais destaques da empresa é manter custos muito mais baixos com maior eficiência, que vem surpreendendo o mercado. Isso acaba afetando as ações de gigantes como Nvidia, Microsoft e Meta, além das criptomoedas.

    Segundo analistas, é difícil quantificar o quanto a DeepSeek muda o cenário atual de tecnologia e, além disso, os investidores costumam tirar dinheiro do risco quando se encontram com um cenário de incerteza. As informações foram obtidas pelo site “ Coindesk ”. Em relação às criptomoedas, a correlação com o índice Nasdaq tem pressionado a cotação das principais moedas digitais. O bitcoin (BTC) operou em forte queda nesta segunda-feira (27).

    O que é DeepSeek?

    Fundada em 2023 na China, a DeepSeek começou como um braço de pesquisa da High-Flyer , um fundo quantitativo de US$ 8 bilhões, até se tornar uma das startups de IA mais comentadas no mundo. Sua missão inicial era desenvolver modelos de IA eficientes com foco em pesquisa fundamental, em vez de buscar lucro imediato — diferente das líderes do mercado.

    Os modelos de IA da DeepSeek, como o DeepSeek-R1, são projetados para lidar com tarefas complexas de raciocínio e já rivalizam com modelos como o OpenAI o1, segundo o Wall Street Journal. 

    Diferenciais 

    A DeepSeek reduz drasticamente os custos de treinamento de seus modelos. Segundo a revista Nature , o DeepSeek-R1, por exemplo, foi treinado utilizando por aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto modelos como o Llama 3.1 da Meta custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.

    A empresa também adota estratégicas de inovação tecnológica, com modelos de IA que aprendem por tentativa e erro e também com o Mixture-of-Experts Architecture (MoE), que ativa apenas uma fração da capacidade do modelo para tarefas específicas, economizando recursos.

    A startup adota um modelo de capital parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos. Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa. Ou seja, outros especialistas podem ajudar a aprimorar o sistema.

    Queda de criptomoedas

    Perto das 10h24 (horário de Brasília) desta segunda, o bitcoin caiu 3,4% (em relação às últimas 24 horas), cotado a US$ 101.245; o ether, moeda digital da rede Ethereum, recuou 5,4% a US$ 3.125, conforme dados do CoinGecko. Em reais, o bitcoin tem perdas de 3,3% a R$ 601.835, de acordo com valores fornecidos pelo Cointrader Monitor.

    O que é DeepSeek? Conheça IA chinesa que ultrapassou o ChatGPT

  • Dois anos depois do Android, opção do WhatsApp vai chegar ao iPhone

    O site WABetaInfo revelou que o WhatsApp começou a testar no iPhone a possibilidade de usar duas contas em simultâneo no mesmo dispositivo.

    A publicação destaca que a opção se encontra sendo testada na mais recente versão beta do WhatsApp para os celulares da Apple, o que indica que o lançamento pode estar mais próximo do que julga.

    Como recorda o site GSMArena, esta opção foi lançada para smartphones Android em outubro de 2023 – chegando portanto com algum atraso aos iPhones.

    Dois anos depois do Android, opção do WhatsApp vai chegar ao iPhone

  • Bill Gates detona Musk por interferências políticas em países: “Loucura”

    O filantropo e cofundador da Microsoft, Bill Gates, aproveitou uma entrevista com o The Sunday Times sobre o seu livro de memória – ‘Source Code: My Beginnings’ – para criticar publicamente o dono da Tesla, da SpaceX e do X, Elon Musk.

    Mais especificamente, Gates criticou a forma como Musk tem interferido no panorama político de outros países.

    “É realmente louco que [Elon Musk] consiga desestabilizar situações políticas em outros países”, afirmou Gates, destacando que “outros países deviam adotar medidas para garantir que estrangeiros super riscos não conseguem distorcer as suas eleições”.

    “É difícil compreender porque é que alguém que tem uma fábrica de automóveis tanto na China como na Alemanha, cujo negócio de foguetes é ultra dependente das relações com nações estrangeiras, que está ocupado a cortar 2 bilhões de dólares nos gastos governamentais dos EUA e gerindo cinco empresas está obcecado com esta história de ‘grooming’ no Reino Unido”, afirmou Gates.

    Falando especificamente sobre o caso do Reino Unido, Gates lembrou que, para Elon Musk, o líder do partido britânico de extrema-direita, Nigel Farage, não é tão radical quanto deveria ser.

    “Quer promover a ala à direita, mas diz que o Nigel Farage não é suficientemente à direita… Quer dizer, isto é uma loucura”, afirmou Gates. “Ele é a favor da AfD [na Alemanha]. Podemos todos exagerar… Se alguém é super inteligente, e ele é, então devem pensar em como podem ajudar. Mas isto é agitação populista”.

    Bill Gates detona Musk por interferências políticas em países: “Loucura”

  • Facebook foi a empresa que mais recebeu verbas eleitorais em 2024

    Facebook foi a empresa que mais recebeu verbas eleitorais em 2024

    O Facebook foi a empresa que mais recebeu recursos nas últimas duas eleições brasileiras, segundo dados do Divulgacand, sistema de prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O valor destinado à empresa passou de pouco mais de R$ 1.700, em 2014, para quase R$ 200 milhões na corrida municipal do ano passado.

    Neste mês, a Meta, que é dona também do Instagram e, no Brasil, possui registro social como Facebook, foi alvo de polêmica ao anunciar o fim do programa de checagem de informações nos Estados Unidos, medida que não tem data para ser implementada no País. A empresa decidiu afrouxar as restrições sobre conteúdos preconceituosos e retomar os algoritmos que recomendam publicações políticas.

    Especialistas ouvidos pelo Estadão criticam o que chamam de “monopólio” do Facebook, falam em “desigualdade” no tratamento da legislação eleitoral entre as redes sociais e as empresas de comunicação e apontam riscos de interferências no processo eleitoral. Procurado, o Facebook não quis comentar.

    O Facebook foi o principal fornecedor contratado pelas campanhas nas eleições de 2024 e 2022, figurando em segundo lugar nas disputas de 2020 e 2018. Por “fornecedores” entende-se tudo aquilo que um candidato compra ou contrata ao longo da disputa eleitoral – desde gastos com gráficas e marqueteiros até o fretamento de aeronaves. No caso do Facebook, o gasto dos candidatos se deu principalmente com o impulsionamento de conteúdo no Facebook e no Instagram.

    No Divulgacand, o Facebook aparece pela primeira vez como fornecedor nas eleições gerais de 2014, quando um candidato a deputado federal de Santa Catarina registrou R$ 980 em transferência eletrônica para a empresa, o que hoje equivale a cerca de R$ 1.700, corrigidos pela inflação no período. O candidato não especificou qual foi o serviço contratado. Em 2016, quatro candidatos – três a vereador e um a prefeito – somaram R$ 1 mil em gastos com “criação e inclusão de páginas”. Corrigido pela inflação, essa despesa foi de R$ 1.800.

    A grande mudança de paradigma ocorreu nas eleições de 2018, quando o Facebook recebeu R$ 23,2 milhões das campanhas brasileiras, em valores nominais. Minas Gerais foi destaque nesse tipo de gasto, com dois candidatos a governador sendo os que mais investiram na plataforma. Antonio Anastasia (PSDB), que buscava a reeleição, gastou R$ 878 mil, seguido por Romeu Zema (Novo), com R$ 476,3 mil. O outsider desbancou Anastasia e conquistou o governo do Estado.

    Em ascensão

    Desde então, os valores destinados ao Facebook não pararam de crescer, atingindo quase R$ 200 milhões no ano passado. Ainda assim, esse montante representa apenas 3% dos gastos totais que as campanhas tiveram em 2024. De acordo com o TSE, foram R$ 6,6 bilhões investidos. Na última disputa, o candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, foi quem mais gastou com Facebook e Instagram, destinando R$ 8,8 milhões às redes sociais. Depois dele vêm Evandro Leitão (PT), que se elegeu prefeito de Fortaleza, e seu concorrente derrotado, o ex-prefeito José Sarto (PDT). Eles despejaram R$ 5,8 milhões e R$ 4,9 milhões nas plataformas, respectivamente.

    Estadão procurou as assessorias de Boulos e Leitão, mas elas não tinham respondido até a publicação deste texto. Sarto não foi localizado.

    Para se ter uma ideia da diferença no montante recebido pelo Facebook, o segundo maior fornecedor na campanha do ano passado foi uma empresa de pagamentos, que recebeu R$ 76,4 milhões dos candidatos e partidos.

    Felipe Soutello, estrategista político com quase 30 anos de experiência em campanhas eleitorais, lembrou que a Meta foi a única grande rede social a assinar as regras do TSE e aceitar recursos do fundo eleitoral na eleição de 2024. Outras empresas, como a Alphabet (dona do Google e YouTube), ou já impunham restrições a conteúdo político-eleitoral ou proibiram anúncios políticos no ano passado.

    Para Soutello, é contraditório que a legislação brasileira permita a concentração de recursos desse tipo em um único fornecedor e, ao mesmo tempo, proíba as campanhas de utilizar outras formas de mídia.

    “É complexo quando, em uma eleição, você tem apenas uma multinacional de comunicação controlando esse volume de recursos. O Brasil não tem empresas que possam contribuir como fornecedoras? Acho que tem”, disse Soutello, que questiona as restrições a outras mídias na legislação eleitoral.

    Território

    “Eleição tem tudo a ver com território. Por que não posso comprar mídias no relógio da cidade, nos pontos de ônibus, nos próprios ônibus, nas mídias dos elevadores e shoppings centers? O País precisa fazer uma reflexão sobre essa desproporcionalidade. Houve um movimento para ocupar o espaço de comunicação das redes sociais, mas uma série de outros meios de comunicação ficou de fora”, disse. “Agora, ela muda essa política, passa a permitir que o conteúdo político chegue independentemente de o cidadão querer, e acaba com o fact-checking”, completou o estrategista.

    Especialista em Direito Eleitoral e doutorando pela UERJ, Bruno Andrade afirmou que a existência de um monopólio já é, por si só, problemática, especialmente porque a maioria das empresas da Meta está concentrada, embora não formalmente por questões fiscais, nos Estados Unidos.

    “Isso gera uma possibilidade de quebra de segurança e soberania do País frente ao poderio de outras nações sobre os processos internos brasileiros”, disse o advogado e professor, acrescentando que o gasto com o Facebook pode ser ainda maior do que os dados do Divulgacand indicam, já que candidatos podem contratar empresas para gerenciar o impulsionamento de conteúdo.

    Preocupação

    Andrade ressaltou que países da Europa têm demonstrado crescente preocupação com as redes sociais e o risco de interferências indevidas nos processos eleitorais. Na Irlanda, o Facebook enfrentou uma decisão desfavorável relacionada a uma funcionalidade que permitia aos usuários indicar se iriam ou não votar nas eleições. Mais recentemente, a Alemanha acusou Elon Musk, dono do X, de interferir no processo eleitoral ao usar sua rede social para apoiar uma candidatura de extrema direita.

    Na opinião de Andrade, o monopólio das redes sociais no cenário eleitoral pode ser minimizado com ampliação de permissão de financiamento em outras plataformas que não apenas as redes sociais. Ele sugeriu, por exemplo, permitir gastos em emissoras de rádio e televisão, além de ampliar a permissão para meios de comunicação impressos. Hoje, a lei permite a divulgação paga de até dez anúncios de propaganda eleitoral na imprensa escrita e a reprodução desses anúncios na internet até a antevéspera das eleições.

    “Há um tratamento desigual da legislação eleitoral entre empresas de redes sociais e as demais empresas, pois, enquanto as redes sociais não têm limitação quanto ao recebimento de recursos e à divulgação de propaganda eleitoral, os outros meios de comunicação têm proibição ou restrição. Defendo que o tratamento deve ser igual em relação a gastos e a limites. Se não tem para rede social, não faz sentido ter para outras formas de divulgação”, afirmou o especialista, que foi secretário de Modernização, Gestão Estratégica e Socioambiental do TSE.

    Facebook foi a empresa que mais recebeu verbas eleitorais em 2024

  • Musk manifesta apoio a partido de extrema-direita alemão

    Musk manifesta apoio a partido de extrema-direita alemão

    O bilionário Elon Musk, considerado o homem mais rico do mundo, gerou polêmica ao declarar apoio ao partido Alternativa para a Alemanha (AfD) durante um evento em Halle, no leste do país, que reuniu cerca de 4.500 apoiadores. “Não há problema em ter orgulho de ser alemão. Lute por um futuro brilhante para a Alemanha”, afirmou Musk, justificando que o partido representa “a melhor esperança para a Alemanha”.

    Em um discurso desconexo, Musk elogiou a história da “nação alemã”, mencionando o imperador romano Júlio César e sua admiração pelo espírito de luta das tribos germânicas. Ele também criticou o governo atual, acusando-o de “reprimir agressivamente a liberdade de expressão”, e incentivou o AfD a lutar por “mais autodeterminação para a Alemanha e para os países da Europa, com menos influência de Bruxelas”.

    O apoio de Musk ao AfD ocorre em meio a um cenário em que o partido, conhecido por sua postura anti-imigração, ocupa o segundo lugar nas pesquisas para as eleições legislativas de fevereiro, com 20% das intenções de voto, atrás dos conservadores da CDU/CSU, que têm cerca de 30%. Recentemente, Musk também usou sua rede social X para criticar líderes alemães, chamando o chanceler Olaf Scholz de “louco” e “imbecil incompetente” e o presidente Frank-Walter Steinmeier de “tirano”.

    A presença de Musk em eventos políticos tem gerado controvérsia. Em uma reunião com Donald Trump na Capital One Arena, horas após a posse do novo presidente dos Estados Unidos, Musk realizou gestos que foram interpretados por alguns como “fascistas” ou “nazistas”, enquanto outros os classificaram como “desajeitados”. A atitude causou surpresa e indignação entre parte do público.

    Musk manifesta apoio a partido de extrema-direita alemão

  • LinkedIn é acusado de espiar mensagens privadas para treinar IA

    LinkedIn é acusado de espiar mensagens privadas para treinar IA

    O LinkedIn está sendo processado por um usuário da plataforma no estado da Califórnia, nos EUA. A empresa é acusada de espionar mensagens privadas, coletando informações e compartilhando-as com outras empresas para treinar seus modelos de Inteligência Artificial (IA).

    Segundo a BBC, o usuário em questão é membro do LinkedIn e afirma que o processo não é movido apenas em seu nome, mas também em nome de “todos os outros” na mesma situação.

    No processo, o LinkedIn é acusado de um “comportamento que sugere que [a empresa] estava ciente de que violava promessas contratuais e padrões de privacidade”.

    “As ações do LinkedIn indicam um padrão de tentar apagar provas”, alega o responsável pelo processo, que pede que o LinkedIn pague mil dólares a cada usuário afetado, além de um valor adicional por quebra de contrato.

    Já o LinkedIn, por meio de um representante, afirma que o processo apresenta “alegações falsas e sem qualquer mérito”.

    LinkedIn é acusado de espiar mensagens privadas para treinar IA

  • Cientistas descobrem brilhos cinzentos misteriosos em aurora boreal; veja

    Um grupo de cientistas da Universidade de Calgary, no Canadá, está investigando um fenômeno até então desconhecido observado durante a aurora boreal: brilhos cinzentos misteriosos que aparecem entre as cores características verde e vermelha do fenômeno.

    Os resultados preliminares do estudo, publicados na revista científica Nature Communications, sugerem que esses brilhos estão relacionados a alterações na formação da aurora boreal causadas pelo calor. Os especialistas apontam semelhanças entre o fenômeno e o efeito meteorológico conhecido como STEVE (Strong Thermal Emission Velocity Enhancement), identificado em 2016. O STEVE é caracterizado por um feixe de luz violeta que corta os céus verticalmente e também está associado a processos de aquecimento extremo na ionosfera.

    “O mecanismo responsável pela emissão do STEVE ainda não é completamente compreendido, mas acredita-se que esteja relacionado à quimiluminescência causada por intensos desvios de íons sub-aurorais”, detalha o estudo.

    © Nature Communications

    Os cientistas descrevem os brilhos cinzentos como distintos das auroras tradicionais, por sua tonalidade e estrutura, despertando curiosidade sobre sua origem. Emma Spanswick, física da Universidade de Calgary, compartilhou sua surpresa ao identificar o fenômeno: “Vimos uma aurora verde dinâmica, uma aurora vermelha ao fundo e, de repente, este brilho estruturado, quase como uma mancha, com tons cinzentos ou brancos, conectado à aurora. Pensamos: ‘O que é isso?’”, relatou ao site Science Alert.

    Cientistas descobrem brilhos cinzentos misteriosos em aurora boreal; veja

  • Musk critica investimento em IA? “Ele odeia uma das pessoas”, diz Trump

    Musk critica investimento em IA? “Ele odeia uma das pessoas”, diz Trump

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou recentemente, logo após sua posse, um investimento de 500 bilhões de dólares em Inteligência Artificial (IA). A iniciativa tem o apoio de grandes empresas, incluindo a OpenAI, liderada por Sam Altman, e promete impulsionar o desenvolvimento da tecnologia no país.

    Apesar de ser um defensor do avanço tecnológico, Elon Musk, CEO da Tesla e SpaceX, manifestou ceticismo em relação ao projeto. Musk criticou a iniciativa, questionando a viabilidade financeira dos empresários envolvidos, incluindo Altman, com quem tem um histórico de divergências. Em resposta, Sam Altman rebateu as críticas, intensificando a disputa entre os dois.

    Ao ser questionado sobre a posição de Musk, Trump revelou, em conversa com jornalistas na Casa Branca, que o descontentamento do empresário se deve a conflitos pessoais. “Ele odeia uma das pessoas envolvidas no projeto”, afirmou o presidente. “Conversei com o Elon [Musk]… Na verdade, falei com todos eles. São pessoas muito inteligentes, mas entre elas está alguém que ele simplesmente não gosta. Mas todos nós temos nossos próprios atritos com pessoas”, completou.

    A rivalidade entre Musk e Altman é conhecida. Elon Musk foi um dos cofundadores da OpenAI, mas deixou a organização após discordâncias internas. Desde então, Musk fundou sua própria empresa dedicada à IA e, em paralelo, tem tomado medidas legais para impedir a transformação da OpenAI de uma organização sem fins lucrativos para uma empresa privada lucrativa.

    A iniciativa de Trump, que busca consolidar os Estados Unidos como líder no setor de Inteligência Artificial, ocorre em meio a essas tensões. O projeto promete estimular a economia e fortalecer a competitividade do país frente a outras potências tecnológicas globais.

    Musk critica investimento em IA? “Ele odeia uma das pessoas”, diz Trump

  • Imagem de Musk em ‘saudação nazista’ é projetada em fábrica da Tesla

    Imagem de Musk em ‘saudação nazista’ é projetada em fábrica da Tesla

    Na última quarta-feira (22), ativistas dos grupos Led By Donkeys, do Reino Unido, e Centro de Beleza Política, da Alemanha, projetaram uma imagem de Elon Musk com o braço estendido ao lado da palavra “heil” na fachada da fábrica da Tesla em Berlim. A ação, realizada em um prédio de nove metros de altura, incluiu também as palavras “boicote” e o logotipo da Tesla, formando frases como “heil Tesla” e “boicote Tesla”. Segundo o jornal Telegraph, a projeção ainda exibiu tuítes de Musk que expressam apoio ao partido de extrema-direita alemão Alternative für Deutschland.

    O gesto de Musk durante a posse do ex-presidente Donald Trump, no dia 20 de janeiro, também gerou controvérsias. O empresário foi filmado dando dois tapas no peito e levantando o braço estendido, movimento que foi comparado à saudação nazista. Publicações como o israelense Jerusalem Post questionaram: “Elon Musk fez Sieg Heil na posse de Trump?”, enquanto o Haaretz descreveu o gesto como uma saudação fascista associada ao regime nazista. Musk negou qualquer intenção de conotação nazista.

    Em resposta, líderes e organizações repudiaram a possível ligação do gesto com ideologias extremistas. “Todos podem dizer o que quiserem, mesmo que sejam bilionários. O que não aceitamos é se isso for apoiar posições de extrema direita”, afirmou Olaf Scholz, chanceler alemão. Musk não se pronunciou sobre as projeções ou as acusações relacionadas aos seus atos.


    Imagem de Musk em ‘saudação nazista’ é projetada em fábrica da Tesla