Categoria: Tech

  • X anuncia parceria com Visa para permitir pagamentos e carteira digital na plataforma

    A CEO do X, Linda Yaccarino, anunciou nesta terça-feira, 28, uma parceria com a Visa para permitir que os usuários da rede social possam realizar pagamentos e criar uma carteira digital na plataforma, conectando cartões de débito e contas bancárias por meio do Visa Direct.

    “Essa é uma nova conquista para o ‘Everything App’ (aplicativo que reúne todas as coisas). A Visa será primeira parceira para o X Money Account, que será lançado mais tarde neste ano”, escreveu Yaccarino, em publicação na rede social.

    Anteriormente conhecido como Twitter, o X foi comprado pelo bilionário Elon Musk em 2022, que disse ter planos para expandir o escopo da rede social.

    Além do X Money, Musk já anunciou previamente iniciativas de inteligência artificial (IA) envolvendo a plataforma.

    X anuncia parceria com Visa para permitir pagamentos e carteira digital na plataforma

  • melhor e mais barato que o Chat GPT. Será?

    Reprodução

    Duelo entre DeepSeek e ChatGpt

    Aprendi na escola que o capitalismo opera através das leis da livre iniciativa, da livre concorrência e das leis da oferta e da procura. Sendo assim, a chegada de um concorrente que entrega o mesmo por uma parcela do preço, geralmente é capaz de promover uma verdadeira revolução no mercado. Isso, na teoria, deveria ser bom para o consumidor e para o próprio capitalismo, certo? Depende.

    Depende? Como assim? Se se paga menos e se consome menos recursos para entregar o mesmo produto, um novo paradigma é criado! Não é? Depende. E aí que a geopolítica entra na equação. O Deep Seek tem um defeitinho: é chinês. 

    A “surpresa” de que a China, muitos meses depois do lançamento do GPT 4, tenha sido capaz de produzir um concorrente melhor e mais barato é ZERO. Há uns 30 anos isso aconteceu com as luzinhas de natal, depois foi com celulares até chegarmos aos carros elétricos. O impacto que se vê nas ações de seus concorrentes é esperado, assim como a tradicional – fake – desconfiança dos resultados apresentados por parte dos analistas ocidentais.

    Se você não está entendendo nada, eu explico em 2 parágrafos escritos pelo chat GPT (por um hábito meu que, aparentemente, deve mudar em breve):

    A DeepSeek é uma empresa chinesa de inteligência artificial fundada em 2023 por Liang Wenfeng, com sede em Hangzhou, Zhejiang. A empresa desenvolve modelos de linguagem de grande escala (LLMs) de código aberto, destacando-se por criar modelos de IA de alto desempenho utilizando menos recursos e a um custo significativamente menor em comparação com concorrentes ocidentais. 

    Em janeiro de 2025, a DeepSeek lançou o modelo ‘DeepSeek-R1’, que demonstrou capacidades avançadas em tarefas como matemática, programação e compreensão de linguagem natural, rivalizando com modelos de ponta no mercado. Este lançamento provocou um impacto significativo no mercado financeiro, levando a uma queda de aproximadamente 17% nas ações da Nvidia, uma das principais fornecedoras de chips para IA. A abordagem eficiente da DeepSeek na otimização de recursos para o treinamento de seus modelos levanta questões sobre a eficácia das sanções dos EUA destinadas a limitar o desenvolvimento de IA na China.

    O aplicativo da DeepSeek ultrapassou o ChatGPT em downloads e se tornou o mais baixado na App Store em vários países, incluindo os EUA e o Reino Unido. A ferramenta é gratuita, suporta 69 idiomas e permite interações por texto, envio de documentos e imagens, além de oferecer recursos como resumo de textos e revisão de códigos de programação.

    É bom lembrar que eu, você e 99,9% dos seres humanos não precisamos da melhor e mais rápida inteligência artificial quântica p*** das galáxias. Para escrever alguns parágrafos, para resolver problemas do seu trabalho, para criação de agentes que resolvam burocracias do seu dia a dia, qualquer modelo serve.
    Sendo assim então, por que não migrar para o Deep Seek?

    A recusa será política e cultural, não técnica

    Vamos tomar um chá de revelação geográfica? Você que está me lendo provavelmente é brasileiro e mora no Brasil. Foi criado por pais brasileiros em casas brasileiras, tendo estudado em escolas brasileiras. Você está imerso, assim como eu, na ótica ocidental sul-americana do mundo.

    Sendo assim, é possível que você almeje mais ter um Tesla que um BYD. Prefira um Iphone a um Huawei. Acertei? Então, não é um fato, mas é possível – quiçá provável – que, devido a todo esse background, você se sinta mais confortável utilizando uma ferramenta tecnológica norte-americana do que uma chinesa. E aí, ao ler a notícia de que uma inteligência artificial chinesa é melhor que uma americana, pode ser que você demonstre preocupação. Quase a mesma sensação que Trump, Zuckerberg, Musk e Altman supostamente estão sentindo.

    Chame de dominação cultural, de legado colonizado, branding ou simplesmente de gosto pessoal. O tal do Deep Seek pode ser melhor, mais barato e efetivo que qualquer modelo de inteligência artificial norte-americana. O fato é que parte gigante do mundo, principalmente do lado de cá de Greenwich, vai seguir usando a IA que é mais cara e consome mais recursos simplesmente por que essa escolha não é sobre eficiência.

    Depois do hype, vamos ver qual será o uso ocidental do Deep Seek. Será como as luzinhas de Natal, a BYD e a Huawei? O tempo dirá. Aí então, quando parte de nossos compatriotas seguirem no GPT eu repetirei Selton Mello sendo Chicó quando afirma que: “não sei, só sei que foi assim…”

    melhor e mais barato que o Chat GPT. Será?

  • Maps vai mudar nome do Golfo do México após ordem de Trump

    Reprodução: Flipar

    Golfo do México

    O Google anunciou na segunda-feira (27) que renomeará o G olfo do México para Golfo da América no Google Maps. A mudança será aplicada apenas para usuários dos Estados Unidos e entrará em vigor assim que o GNIS (Sistema de Informação de Nomenclaturas Geográficas dos EUA) for atualizado.

    O anúncio foi feito pelo perfil oficial “News from Google”, que esclareceu que, para usuários no México, o nome Golfo do México permanecerá inalterado. Nos demais países, ambas as nomenclaturas ficarão disponíveis.

    Ordem de Trump

    A alteração atende a uma promessa do presidente Donald Trump (Partido Republicano). Em 7 de janeiro, Trump declarou que o novo nome era “bonito” e apropriado, justificando que o México possui um “déficit enorme” com os EUA. A declaração foi feita durante um discurso onde o presidente também sugeriu o uso da força militar para controlar o Canal do Panamá e a Groenlândia, além de considerar a ideia de tornar o Canadá o 51º estado norte-americano.

    A mudança gerou reações imediatas. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, rebateu ironizando que a América do Norte poderia ser chamada de “América Mexicana”, uma referência a um documento histórico de 1814. “Isso parece legal, não?”, comentou em entrevista coletiva.

    No sábado (25), o Ministério do Interior dos EUA já havia confirmado a alteração do nome do Golfo do México. Outra modificação aprovada foi a renomeação do Monte Denali, a montanha mais alta da América do Norte, que voltará a ser chamada de Monte McKinley.

    “Como orientado pelo presidente, o ‘Golfo do México’ oficialmente será renomeado como ‘Golfo da América’ e a montanha mais alta da América do Norte volta a levar o nome de Monte McKinley”, diz o comunicado.

    O nome Denali tem origem no idioma Koyukon dos povos nativos do Alasca, significando “alto”. A mudança para Monte McKinley homenageia o ex-presidente republicano William McKinley.

    Outros casos

    O Google já adotou abordagens semelhantes em disputas de nomenclatura geográfica. Segundo a Reuters, em mapas exibidos fora do Japão e da Coreia do Sul, o mar entre os dois países aparece com os dois nomes: “Mar do Japão (Mar do Leste)”.

    Em 2012, o Irã ameaçou processar o Google após a remoção do nome Golfo Pérsico do Google Maps. O corpo d’água ficou sem identificação no aplicativo por um tempo, mas hoje aparece como “Golfo Pérsico (Golfo Árabe)” em algumas regiões.

    Nota do Google enviada ao iG:

    “Recebemos algumas questões sobre nomenclaturas no Google Maps. Temos uma prática de longa data de aplicar mudanças de nomenclatura quando elas são atualizadas por fontes governamentais oficiais.

    Para características geográficas nos Estados Unidos, isso ocorre quando o Geographic Names Information System (GNIS) é atualizado.

    Quando isso acontecer, vamos atualizar o Google Maps nos Estados Unidos rapidamente para mostrar Mount McKinley e Gulf of America.

    Outra prática de longa data: Quando nomes oficiais variam entre países, os usuários do Maps veem sua nomenclatura oficial local. Todos os outros usuários pelo mundo veem as duas nomenclaturas. Isso se aplica neste caso também.”

    Maps vai mudar nome do Golfo do México após ordem de Trump

  • Telescópio Hubble captura imagem da Nebulosa da Tarântula na Grande Nuvem de Magalhães

    A Nasa, a Agência Espacial dos Estados Unidos, publicou na semana uma passada uma imagem da Nebulosa da Tarântula na Grande Nuvem de Magalhães registrada pelo telescópio Hubble.

    Conforme a Nasa, a imagem apresenta uma cena empoeirada, porém brilhante, de uma das galáxias satélites da Via Láctea, a Grande Nuvem de Magalhães. “É uma galáxia anã situada a cerca de 160 mil anos-luz de distância nas constelações Dorado e Mensa”, aponta a agência.

    A Grande Nuvem de Magalhães contém algumas das mais impressionantes regiões de formação de estrelas próximas. A cena retratada foi feita nos arredores da Nebulosa da Tarântula, a maior e mais produtiva região de formação de estrelas no universo local. “Em seu centro, a Nebulosa da Tarântula hospeda as estrelas mais massivas conhecidas, pesando aproximadamente 200 vezes a massa do Sol”, afirma a Nasa.

    A imagem apresenta os gases da galáxia em azul sereno, manchas de poeira espacial na tonalidade marrom-alaranjadas e uma pitada de estrelas multicoloridas. Por sua vez, as estrelas dentro e atrás das nuvens de poeira parecem mais vermelhas do que aquelas que não são obscurecidas pela poeira.

    “A poeira absorve e espalha a luz azul mais do que a vermelha, permitindo que mais luz vermelha alcance nossos telescópios, o que faz com que as estrelas pareçam mais vermelhas do que realmente são. Esta imagem incorpora luz ultravioleta e infravermelha, bem como luz visível”, explica a Nasa.

    Para os pesquisadores, as observações do Hubble de nebulosas empoeiradas na Grande Nuvem de Magalhães e outras galáxias podem colaborar nos estudos desses grãos de poeira distantes, ajudando-os entender melhor o papel que a poeira cósmica desempenha na formação de novas estrelas e planetas.

    Telescópio Hubble captura imagem da Nebulosa da Tarântula na Grande Nuvem de Magalhães

  • Meta vai ao Cade contra Apple por ‘tratamento desigual’ em coleta de dados de usuários do iPhone

    Meta vai ao Cade contra Apple por ‘tratamento desigual’ em coleta de dados de usuários do iPhone

    (REVISTA SIMPLES) – O conglomerado de redes sociais Meta, por trás de Facebook, Instagram e WhatsApp, abriu uma representação no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) contra a Apple, alegando que sofre uma prática anticoncorrencial por parte da fabricante do iPhone.

    No cerne do processo está a quantidade de dados dos usuários do smartphone que podem ser rastreados pela Meta e vendidos a anunciantes. A empresa, que tem na publicidade a sua principal fonte de receita, afirma que a rival age com tratamento desigual no assunto.

    A ação foi revelada pelo Brazil Journal e confirmada pela reportagem. A Apple preferiu não comentar o assunto diretamente.

    O gigante das redes sociais questiona um protocolo da Apple que impõe aos desenvolvedores de aplicativos a obrigação de apresentar uma relação de quais dados do usuário são capturados durante o uso. A política, chamada de App Tracking Transparency (ATT), exige que o usuário dê o consentimento antes de ser rastreado pelo desenvolvedor de app (se durante todo o tempo ou apenas durante o uso da ferramenta específica).

    O problema, segundo o documento, é que a prática não vale para os apps desenvolvidos pela própria Apple.

    Nos aplicativos da Apple, o consentimento é automático. A empresa exibe apenas uma janela com a justificativa de que o rastreio de dados melhoraria o funcionamento da aplicação.

    De acordo com a política de privacidade do gigante dos smartphones e computadores, os dados do cliente são usados “para personalizar a experiência em seus serviços, incluindo a exibição de anúncios relevantes na App Store, Apple News e Stocks, por meio da análise do uso de aplicativos, histórico de buscas, compras e downloads”.

    Ainda segundo os termos de privacidade, o usuário teria controle sobre quais dados são coletados e como são utilizados por meio dos ajustes do smartphone.
    Em comunicado sobre a App Store divulgado à imprensa no último dia 20, a fabricante do iPhone afirma que o trabalho de revisão de aplicativos visa garantir que os programas distribuídos na App Store estejam livres de conteúdo prejudicial, inseguro ou ilegal. Também tem o objetivo de barrar ferramentas que “espionam secretamente informações bancárias, dados de saúde, localização, fotos ou mensagens dos consumidores”.

    “As diretrizes de revisão da App Store se aplicam igualmente a todos os consumidores”, disse a empresa.

    As exigências para desenvolvedores impostas pela Apple levaram a companhia a sofrer revezes no Cade, no fim do ano passado. O conselho passou a investigar a obrigação de os desenvolvedores venderem ativos digitais, como assinaturas, apenas por meio do sistema de pagamentos da Apple -assim, a big tech garante a cobrança de uma taxa de 20% sobre o serviço.

    O Cade chegou a proibir a prática, mas a Apple recorre administrativamente contra esse processo aberto por Match Group (dona do Tinder) e Mercado Libre.
    A preocupação da fabricante do iPhone, segundo representantes da empresa que pediram para manter a identidade sob sigilo, é que o governo brasileiro obrigue a empresa a abrir mão de uma série de controles.

    As mudanças tornariam ambiente no iPhone mais parecido com o sistema Android, do Google, conhecido por prover uma variedade maior de aplicativos para o usuário e mais liberdade de navegação. Isso, argumenta a Apple, aumenta o risco do usuário com golpes e vírus bancários.

    Segundo os representantes da Apple ouvidos pela reportagem, as alegações de monopólio seriam descabidas, uma vez que a Apple responde por cerca de 10% do mercado de smartphones no Brasil. O Google é líder disparado no mercado nacional e, assim como a Meta, têm na publicidade a sua principal fonte de receita.

    A Meta já afirmou em anúncios de grandes jornais internacionais que a Apple está prejudicando a capacidade de pequenas empresas crescerem, já que, se os usuários optarem por não serem rastreados, é menos provável que vejam anúncios personalizados e recomendados para eles.

    A medida da Apple, dizia a peça de propaganda, geraria um impacto de bilhões de dólares na receita com marketing da Meta.

     

    Meta vai ao Cade contra Apple por ‘tratamento desigual’ em coleta de dados de usuários do iPhone

  • Infraestrutura Digital para a Mobilidade do Futuro

    Imagem criada por IA

    Infraestrutura Digital para a Mobilidade do Futuro

    A  transformação digital está reescrevendo o futuro do setor de mobilidade, um mercado onde a inovação tecnológica e o uso inteligente de dados têm o poder de remodelar a experiência dos consumidores. No cenário atual, varejistas de mobilidade estão sentados sobre uma mina de ouro: uma abundância de dados que, quando interpretados e aplicados corretamente, podem revolucionar a forma como o setor responde às necessidades do cliente. No entanto, utilizar esses dados para extrair insights relevantes não é uma tarefa simples. É um desafio estratégico e técnico que exige não apenas infraestrutura digital robusta, mas também visão e compromisso. A criação de uma rede orientada para o futuro passa, então, por um processo de estruturação que envolve cada camada da organização, desde a captura e a limpeza dos dados até sua transformação em ações precisas.

    Em um mercado onde a concorrência e as expectativas dos consumidores só aumentam, não basta ter acesso aos dados; é essencial transformá-los em um diferencial competitivo. Para muitos varejistas, o desafio não está apenas na coleta, mas na integração dos dados em um fluxo contínuo e padronizado que possa ser utilizado por toda a organização. Esse nível de organização é fundamental para desbloquear insights profundos que capacitam os varejistas a compreender e antecipar as demandas do consumidor com precisão e rapidez. É por meio de uma visão holística dos dados que se torna possível identificar padrões de comportamento, responder a tendências emergentes e oferecer uma experiência de compra cada vez mais personalizada e relevante.

    Com uma infraestrutura bem delineada, o próximo passo é definir ambições altas, não apenas em termos de performance de mercado, mas também de compromisso com o meio ambiente. Em tempos de descarbonização e busca por práticas sustentáveis, os varejistas de mobilidade podem desempenhar um papel crucial na transformação do setor. Repensar o uso de ativos e o redesenho de espaços físicos são decisões estratégicas para garantir que a rede esteja pronta para atender a uma nova geração de consumidores, mais consciente e exigente. Esses consumidores buscam não apenas conveniência, mas também marcas que se alinhem com seus valores, tornando a responsabilidade ambiental um ponto de diferenciação cada vez mais valorizado. Assumir metas ambiciosas e sustentáveis, portanto, não é apenas uma oportunidade de inovação, mas uma necessidade estratégica.

    Para dar suporte a essas mudanças, é preciso também investir em capacidades digitais que permitam ao varejista entregar experiências mais integradas e conectadas. No ambiente digital, os consumidores estão habituados a interações rápidas, personalizadas e recompensadoras, e cada vez mais esperam que esses elementos estejam presentes também no ambiente físico. A análise de dados históricos combinada ao uso de IA generativa possibilita ao varejista criar campanhas de marketing e promoções direcionadas com alta precisão, oferecendo exatamente o que o cliente procura e na hora certa. Investir em uma equipe técnica capacitada, composta por engenheiros e cientistas de dados, é um passo estratégico para transformar dados brutos em informações acionáveis que se refletem em uma experiência superior para o cliente.

    Ao unir infraestrutura sólida, ambições sustentáveis e uma estratégia de personalização digital, os varejistas de mobilidade podem construir um modelo de rede que atende, de forma eficaz, às exigências do mercado moderno. Esse modelo não apenas assegura a competitividade, mas posiciona o varejista como líder em um setor que está continuamente sendo reinventado. Ao investir em uma abordagem que coloca o cliente e a inovação no centro das operações, os varejistas se preparam para não apenas acompanhar o ritmo das mudanças, mas para liderá-las, construindo uma rede de mobilidade realmente voltada para o futuro.

    Passo 1: Consolidando a Infraestrutura Digital para o Futuro da Mobilidade

    Para os varejistas de mobilidade, construir uma infraestrutura digital robusta e eficaz representa o ponto de partida para explorar o verdadeiro potencial dos dados. Uma rede orientada para o futuro precisa de um ecossistema onde dados sejam capturados, processados e interpretados com precisão e consistência em toda a organização. Este desafio de estruturar uma infraestrutura que suporte a análise completa de dados é ainda mais complexo em um ambiente onde os dados frequentemente estão dispersos em silos, distribuídos entre parceiros, revendedores e, por vezes, entre diferentes regiões e modelos operacionais. Sem uma visão integrada, o varejista perde oportunidades de compreender as reais necessidades e preferências dos consumidores.

    Dessa forma, o primeiro passo para construir a rede do futuro é investir na padronização e integração dos dados. Isso envolve esforços tanto tecnológicos quanto organizacionais, garantindo que todos os stakeholders, dos executivos aos parceiros comerciais, estejam alinhados e prontos para utilizar essa base de dados consolidada. A criação de uma infraestrutura unificada desbloqueia o potencial para insights profundos e permite que a organização responda rapidamente às mudanças do mercado, facilitando decisões estratégicas e táticas, além de impulsionar a inovação.

    Passo 2: Estabelecendo Ambições Altas e Sustentáveis

    Com a urgência de se adaptar a novas realidades de consumo e o avanço da descarbonização, os varejistas de mobilidade estão posicionados para atuar como agentes de transformação em um setor historicamente ligado à energia fóssil. Ao estabelecer metas ambiciosas, como a conversão para alternativas sustentáveis de energia e o reaproveitamento de ativos, esses varejistas podem redefinir seu papel e expandir seu impacto na sociedade. No entanto, essa transição não é isenta de desafios. A redução das vendas de combustíveis, por exemplo, impacta diretamente no fluxo de consumidores em postos de gasolina, e exige a reinvenção desses espaços para que sejam mais do que pontos de abastecimento.

    Transformar uma rede de mobilidade envolve tomar decisões que vão além das soluções temporárias. Adotar uma mentalidade de “cliente em primeiro lugar” torna-se essencial, permitindo que o desenvolvimento de produtos e serviços comece a partir das necessidades do cliente e não apenas da oferta do varejista. Dessa forma, o varejista não apenas mantém a relevância de seus serviços como também se torna um parceiro confiável na jornada do cliente rumo a um consumo mais consciente e sustentável. Esse movimento não só projeta o futuro da rede como consolida a posição do varejista na liderança da transformação digital e ambiental no setor de mobilidade.

    Passo 3: Otimizando as Capacidades Digitais para uma Experiência Personalizada

    No ambiente atual, os consumidores buscam experiências integradas e personalizadas que combinam a eficiência do mundo digital com a conveniência do físico. Para os varejistas de mobilidade, oferecer essa experiência exige que a jornada do cliente seja centrada em dados, com ofertas personalizadas, recompensas e reconhecimento em todos os pontos de contato. Aqui, investir em especialistas como engenheiros e cientistas de dados é essencial para transformar dados em insights acionáveis, que resultem em uma experiência rica e exclusiva para cada cliente. A análise das transações passadas, por exemplo, permite o desenvolvimento de promoções personalizadas e novas parcerias que ampliam o portfólio de produtos e serviços.

    A integração da IA generativa acrescenta uma camada valiosa, permitindo que o varejista implemente casos de uso preditivo, personalize interações em um nível superior e otimize processos complexos, como atendimento ao cliente e cadeia de suprimentos. Assim, a IA torna-se uma ferramenta central para antecipar as demandas e simplificar operações, criando uma experiência de consumo fluida e inovadora. Esses avanços não só melhoram a experiência do cliente, mas também contribuem para a consolidação da posição de mercado dos varejistas, que se destacam ao proporcionar um atendimento diferenciado e centrado nas necessidades dos consumidores modernos.

    Considerações Finais

    Construir a rede do futuro no setor de mobilidade não é apenas uma questão de acompanhar as mudanças tecnológicas, mas de abraçar uma visão ousada que reposiciona o varejo como um agente de transformação digital, sustentável e centrado nas expectativas do cliente. Ao longo desta jornada, vemos que, para que os dados realmente sejam transformadores, eles devem ser interpretados com profundidade e aplicados com precisão. É essa conexão entre dados e decisão que permite ao varejista não só acompanhar o ritmo do mercado, mas estar um passo à frente, prevendo e moldando o comportamento do consumidor de maneira ágil e assertiva. A infraestrutura digital sólida, com dados completos e integrados, é o alicerce dessa nova era, onde a tecnologia é uma aliada indispensável para responder aos desafios e oportunidades que se desenham.

    Os varejistas de mobilidade que optam por estabelecer ambições altas não apenas buscam o crescimento de mercado, mas também uma responsabilidade ampliada diante de uma sociedade que demanda transparência, responsabilidade e compromisso com o meio ambiente. No centro dessa abordagem visionária está o consumidor, cujas preferências e valores estão mudando rapidamente. Atender a essas novas expectativas significa, mais do que nunca, tomar decisões difíceis, repensar o papel das estações de serviço e até mesmo transformar o conceito de conveniência no varejo. Essa capacidade de adaptação reflete um setor que se renova, preparado para abraçar soluções sustentáveis e reduzir seu impacto ambiental, ao mesmo tempo em que responde com relevância às demandas emergentes dos clientes.

    Além disso, investir nas capacidades digitais adequadas transforma o varejo em uma experiência integrada e personalizada, onde o cliente é sempre reconhecido, recompensado e atendido de forma única. A busca pela personalização vai além de uma simples estratégia de marketing: é um compromisso com a experiência do cliente e com o valor que ele percebe na marca. Quando o varejista consegue, por meio de IA e AA, identificar padrões de comportamento e oferecer serviços e produtos no momento exato da necessidade, ele transforma a relação de consumo em uma parceria autêntica e duradoura. Esse nível de conexão é possível apenas quando se investe em equipes especializadas, capazes de decifrar e traduzir os dados em ações concretas que reforçam o relacionamento com o cliente.

    Essa visão para a rede do futuro se consolida em um propósito mais profundo e transformador. Ao unir estratégia, tecnologia e propósito, o varejista de mobilidade não só constrói uma rede mais eficiente, mas uma rede que acompanha as necessidades da sociedade, se adapta ao cenário global de sustentabilidade e coloca o cliente no centro de cada decisão. Essa abordagem holística permite que o setor de mobilidade se estabeleça como um exemplo de adaptação e evolução, conduzindo o mercado rumo a um futuro onde conveniência, tecnologia e responsabilidade caminham lado a lado. Para os varejistas que adotarem essa mentalidade, o futuro reserva não apenas crescimento, mas a oportunidade de se tornarem pioneiros em uma era de inovação e impacto positivo.

    Espero que você tenha sido impactado e profundamente motivado pelo artigo. Quero muito te ouvir e conhecer a sua opinião! Me escreva no e-mail: muzy@ainews.net.br

    Até nosso próximo encontro!

    Muzy Jorge, MSc.

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    Infraestrutura Digital para a Mobilidade do Futuro

  • O que é DeepSeek e por que ela acirrou a corrida entre China e EUA por inteligência artificial

    O que é DeepSeek e por que ela acirrou a corrida entre China e EUA por inteligência artificial

    (REVISTA SIMPLES) – A plataforma de inteligência artificial chinesa DeepSeek iniciou um novo capítulo da disputa entre Estados Unidos e China pela liderança tecnológica, ao apresentar resultados que chocaram investidores mundo afora.

    A startup chinesa tinha uma fração do investimento mobilizado por big techs, além de restrições impostas pelo governo americano no acesso a chips de ponta da Nvidia, e, mesmo assim, desenvolveu um modelo de IA generativa tão eficiente quanto o ChatGPT, da OpenAI. Trata-se da DeepSeek-R1.

    Existe pouca informação sobre a empresa que está por trás da DeepSeek, mas um artigo publicado em janeiro cita uso de placas H800 da Nvidia, fabricadas desde 2023, por um custo de menos de US$ 6 milhões (R$ 35,6 milhões).

    O megaprojeto de data centers encampado por Sam Altman para desenvolver IA, por exemplo, prevê US$ 100 bilhões (R$ 589 bilhões) de investimentos iniciais.

    Mas as pessoas interessadas no desempenho da DeepSeek se frustram, desde domingo (26), com dificuldades para se cadastrar. A empresa atribui a instabilidade a ataques hackers provenientes do exterior.

    A reportagem mostra abaixo o que há de novo na DeepSeek e por que isso mudou todo o páreo envolvendo a corrida pela liderança no desenvolvimento de inteligência artificial.

    O QUE É A DEEPSEEK?

    DeepSeek é uma plataforma de IA generativa chinesa, criada em 2023 com investimento do fundo High-Flyer. O fundador, Liang Wenfeng, fez fortuna usando inteligência artificial para tomar decisões de investimento no mercado financeiro.

    Desde aquele ano, a DeepSeek investe pesado para atrair os maiores talentos da China com o objetivo de desenvolver seu próprio modelo de IA. Em 2024, a empresa chinesa levou ao ar a primeira versão de sua plataforma, equipada com a DeepSeek-V2, atualizada depois para V2.5 e V3.

    Foi o anúncio mais recente da startup, no último dia 20, o modelo DeepSeek-R1, que surpreendeu o mercado. Os criadores compararam o desempenho da sua criatura ao do o1, o modelo mais recente da OpenAI, capaz de fechar a prova de matemática do ITA e passar na prova de residência em medicina da USP.

    A DeepSeek está disponível na nuvem e também pode ser baixada para execução na própria máquina.

    QUÃO BOA É A DEEPSEEK?

    Em rankings de modelos de inteligência artificial, a DeepSeek disputa as primeiras fileiras com os GPTs da OpenAI e as variações do Gemini, do Google.
    O modelo se destaca, sobretudo, nos testes de matemática e programação. Também fica à frente na escrita em chinês, embora seja capaz de se comunicar em inglês e português com fluência.

    A imprensa internacional e o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, ressalvaram que a IA não responde a perguntas sobre fragilidades do regime de Xi Jinping.
    Programadores, por outro lado, que executam o modelo na própria máquina, mostram que a DeepSeek está livre de censura quando roda fora da nuvem.

    QUAIS ERAM OS RECURSOS ÀS MÃOS DA STARTUP CHINESA?

    A DeepSeek tinha uma fração do investimento mobilizado por big techs, além de restrições impostas pelo governo americano no acesso a chips de ponta da Nvidia, durante o processo de desenvolvimento do R1.

    Um artigo publicado pela equipe da DeepSeek em janeiro menciona uso de placas H800 da Nvidia, fabricadas desde 2023, por um custo de menos de US$ 6 milhões (R$ 35,6 milhões).

    O megaprojeto de datacenters encampado por Sam Altman para desenvolver IA, por exemplo, prevê US$ 100 bilhões (R$ 589 bilhões) de investimentos iniciais.

    Toda a mão de obra da DeepSeek é chinesa e foi formada na China, de acordo com o fundador, Liang. “Temos que desenvolver os melhores talentos nós mesmo”, afirmou em uma rara entrevista.

    COMO OS CHINESES CONSEGUIRAM TANTO COM MENOS?

    A equipe da DeepSeek-R1 desenvolveu a plataforma com uma estratégia inédita, segundo artigo publicado pela empresa na ocasião do lançamento.

    Os pesquisadores chineses, primeiro, melhoraram o DeepSeek-V3 (da geração anterior) usando apenas a técnica de aprendizado de reforço, na qual a IA recebe uma recompensa quando entrega uma resposta adequada. O padrão da indústria é fazer um novo treinamento do modelo, com base em dados mais específicos.

    Essa primeira IA recebeu o nome de R1-Zero. Essa abordagem levou a um comportamento inesperado: o modelo começou a alocar mais tempo de processamento para problemas mais complexos, demonstrando uma capacidade de priorizar tarefas com base em sua dificuldade.

    Embora a R1-Zero pensasse de maneira independente, ela misturava idiomas e, às vezes, fugia do tema abordado na pergunta.

    Para corrigir o problema, a equipe da DeepSeek usou uma base de dados de referência, que chamou de “dados de inicialização a frio”, antes de fazer o aprendizado por reforço.

    O QUE É UM MODELO DE CÓDIGO ABERTO?

    Diferentemente dos principais concorrentes, a DeepSeek adota um formato de código aberto.

    Isso significa que a empresa disponibiliza diferentes versões do seu modelo de inteligência artificial para o público, que podem ser editadas e ativadas na própria máquina do usuário. A startup chinesa também publica artigos sobre seus avanços técnicos.

    Essa transparência pode atrair o setor de tecnologia de diversas empresas pelo mundo, por permitir maior personalização da ferramenta, além de facilitar a manutenção e controle.

    Outras empresas de IA começaram sob a premissa do conhecimento aberto, mas voltaram atrás e passaram a visar lucro. São exemplos disso a OpenAI e a francesa Mistral, ambas subsidiadas pela Microsoft.

    POR QUE ISSO IMPACTOU A BOLSA?

    A DeepSeek, além de apresentar um modelo vantajoso para os clientes corporativos, mostrou custos muito inferiores à concorrência. Os investimentos chineses, aparentemente na casa dos milhões de dólares, ficam muito abaixo das dezenas de bilhões de dólares mencionadas por big techs em seus balanços ao longo do ano passado.

    As principais empresas de tecnologia americana treinam seus chatbots com supercomputadores que utilizam mais de 10 mil placas da Nvidia. Os engenheiros da DeepSeek disseram que precisaram de cerca de 2.000 dessas peças.

    Com isso, os investidores avaliaram que superestimaram a demanda por equipamentos da Nvidia, fazendo as ações da empresa desabarem em quase US$ 600 bilhões.

    OS CHIPS AINDA IMPORTAM?

    Embora os resultados da DeepSeek impressionem, os chips ainda são importantes na corrida pela liderança da IA generativa. O paradigma que levou a criação do ChatGPT e seus similares foi o artigo “Atenção é tudo o que você precisa”, cuja premissa é a de que quanto mais dados houver no treinamento do modelo, melhor será o resultado.

    O que é DeepSeek e por que ela acirrou a corrida entre China e EUA por inteligência artificial

  • Google Maps vai mudar “Golfo do México” para “Golfo da América” nos EUA

    O Google Maps anunciou que alterará o nome do “Golfo do México” para “Golfo da América”, seguindo a oficialização da mudança pelo Departamento do Interior dos Estados Unidos, medida assinada pelo presidente Donald Trump em 20 de janeiro. A modificação será implementada assim que as fontes governamentais forem atualizadas no Sistema de Nomes Geográficos dos EUA, conforme informou o Google em uma publicação na plataforma X (antigo Twitter) nesta segunda-feira (27).

    A empresa destacou que tem como prática padronizar nomes de locais em seus mapas de acordo com as designações oficiais governamentais. “Quando os nomes oficiais variam entre países, os usuários podem ver o nome local em suas regiões. Fora desses países, exibimos ambos os nomes. O mesmo se aplicará aqui”, esclareceu a publicação do Google.

    A mudança para “Golfo da América” foi uma promessa de campanha de Trump, que reiterou seu compromisso durante sua posse em janeiro. Além do Golfo do México, a administração também alterou o nome da montanha Denali, no Alasca – o pico mais alto da América do Norte – para “Monte McKinley”, retomando o nome anterior ao decreto assinado pelo ex-presidente Barack Obama em 2015.

    Essas alterações geraram reações, especialmente no México, onde o nome “Golfo do México” será mantido no Google Maps, enquanto fora dos dois países ambos os nomes serão exibidos. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, fez um comentário bem-humorado sugerindo que a América do Norte fosse renomeada como “América Mexicana”, em alusão a um antigo mapa histórico da região.

    As alterações no Google Maps, plataforma que pertence à Alphabet, seguirão os mesmos critérios aplicados pelo governo dos EUA. A empresa informou que a modificação será visível apenas em território norte-americano. Nos demais países, os usuários continuarão a ver as denominações tradicionais, com os dois nomes sendo exibidos em regiões fora dos países diretamente envolvidos.


    Google Maps vai mudar “Golfo do México” para “Golfo da América” nos EUA

  • DeepSeek desafia gigantes da IA com modelo econômico

    A semana começou movimentada no setor de Inteligência Artificial com a ascensão da startup chinesa DeepSeek, fundada em 2024 por Liang Wenfeng. A empresa ganhou destaque ao lançar o modelo de linguagem de código aberto chamado R1, que promete competir diretamente com o ChatGPT da OpenAI. Especialistas estão analisando o impacto do R1, e muitos acreditam que ele pode transformar de forma significativa o panorama atual da IA.

    O que torna o R1 da DeepSeek tão impressionante não são apenas suas capacidades tecnológicas, mas também a forma inovadora e econômica como foi desenvolvido. Segundo relatos de engenheiros da empresa ao The New York Times, o modelo foi treinado utilizando apenas 2 mil chips Nvidia, em comparação com os 10 mil usados pela OpenAI para treinar seus modelos em 2023.

    Além disso, o custo total para treinar o modelo R1 foi de apenas 6 milhões de dólares (aproximadamente R$ 29 milhões). Esse valor é significativamente inferior aos 65 bilhões de dólares (R$ 315 bilhões) que a Meta anunciou como parte de seus investimentos em IA. O modelo da DeepSeek também consome menos energia, o que representa uma abordagem mais sustentável e econômica em relação aos gigantes da tecnologia dos Estados Unidos.

    Jay Woods, estrategista-chefe global da Freedom Capital Markets, disse à Bloomberg que a eficiência econômica e energética do R1 tem causado preocupação entre os investidores tecnológicos norte-americanos. A entrada em cena da DeepSeek também abalou Wall Street. Segundo o The Wall Street Journal, na segunda-feira (27), as ações da Nvidia — maior fornecedora de chips para IA — sofreram uma desvalorização de 17%, resultando em uma perda de capitalização de mercado de 589 bilhões de dólares (cerca de R$ 2,97 trilhões). No total, a DeepSeek contribuiu para uma redução de 1 trilhão de dólares no valor das gigantes tecnológicas americanas.

    O modelo R1 já conquistou milhões de usuários. Além de oferecer uma versão gratuita para navegadores, a DeepSeek disponibilizou um aplicativo que rapidamente alcançou o primeiro lugar em downloads na App Store, tanto nos Estados Unidos quanto na China.

    No entanto, o rápido crescimento trouxe desafios para a startup. Em seu site oficial, a empresa revelou que sofreu “ataques maliciosos em grande escala” devido à alta demanda, forçando-os a limitar temporariamente novos registros.

    Com um modelo de IA eficiente e acessível, a DeepSeek está atraindo atenção global e redefinindo padrões no setor de Inteligência Artificial. A startup não apenas apresentou uma alternativa viável aos modelos tradicionais, mas também despertou questionamentos sobre o domínio das empresas americanas no campo da IA, abrindo caminho para uma nova fase na competição tecnológica global.

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  • o que a Google diz sobre o duelo

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    DeepSeek x ChatGPT: o que a Google diz?

    A tecnologia que tem gerado burburinho no setor de inteligência artificial (IA) esta semana é a DeepSeek, uma plataforma que promete redefinir as interações humanas com assistentes virtuais. O diferencial da DeepSeek está em sua capacidade de oferecer respostas com maior profundidade e precisão contextual. Isso a coloca como concorrente direta do ChatGPT, da OpenAI, e outros modelos já consolidados no mercado.

    DeepSeek desafia gigantes com IA econômica e impacta mercados globais
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    DeepSeek desafia gigantes com IA econômica e impacta mercados globais

    Especialistas atribuem o sucesso da DeepSeek à sua abordagem inovadora em linguagem natural e personalização de respostas. A nova ferramenta já começou a ser utilizada em setores como atendimento ao cliente e educação, enquanto empresas estão ansiosas para explorar suas funcionalidades.

    Otimismo com IA aumenta, segundo a Google

    Google traz uma visão mais otimista sobre IA
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    Google traz uma visão mais otimista sobre IA

    Enquanto a DeepSeek ganha espaço, a Google trouxe uma visão otimista sobre o impacto da inteligência artificial. Um estudo divulgado pela empresa neste mês apontou que, à medida que o uso de IA cresce, aumenta também a confiança das pessoas na tecnologia.

    A pesquisa analisou dados globais e revelou que 65% dos entrevistados relataram uma visão mais positiva sobre IA após usá-la regularmente, destacando sua eficiência em tarefas cotidianas. O levantamento também mostrou que a confiança na IA é mais forte em países em desenvolvimento, onde 72% das pessoas acreditam que a tecnologia pode transformar positivamente suas vidas, comparado a 55% em países desenvolvidos.

    Além disso, a Google identificou que setores como saúde e educação se beneficiam diretamente da adoção de ferramentas de IA, com 85% dos profissionais de saúde entrevistados considerando a tecnologia indispensável em suas práticas diárias.

    Setores como saúde e educação se beneficiam diretamente da adoção de ferramentas de IA
    Reprodução/redes sociais

    Setores como saúde e educação se beneficiam diretamente da adoção de ferramentas de IA

    Cuidado e moderação no uso da IA

    Apesar do otimismo destacado pela pesquisa da Google, especialistas alertam sobre os riscos do uso excessivo ou desregulado de tecnologias baseadas em IA. Um estudo publicado em novembro de 2023 pela Agência Brasil trouxe um panorama equilibrado sobre os benefícios e perigos da inteligência artificial.

    Apesar do otimismo destacado pela pesquisa da Google, especialistas alertam sobre os riscos do uso excessivo ou desregulado de tecnologias baseadas em IA
    Reprodução/redes sociais

    Apesar do otimismo destacado pela pesquisa da Google, especialistas alertam sobre os riscos do uso excessivo ou desregulado de tecnologias baseadas em IA

    Cientistas apontaram que, embora a IA traga avanços notáveis, há preocupações sobre privacidade de dados, dependência tecnológica e desigualdades sociais exacerbadas pela adoção indiscriminada da tecnologia. O relatório reforça que o desenvolvimento e o uso de IA devem seguir diretrizes éticas rigorosas, priorizando a transparência e a segurança.

    o que a Google diz sobre o duelo