Categoria: Tech

  • DeepSeek some das lojas de apps na Itália e gera especulações

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    Aplicativo da DeepSeek ultrapassou o ChatGPT em downloads e se tornou o mais baixado na App Store em vários países

    O chatbot chinês de inteligência artificial DeepSeek, que ganhou destaque global nesta semana, não está mais disponível para download nas lojas de aplicativos da Apple e do Google na Itália. O aplicativo estava entre os mais baixados do país, mas ainda não há informações oficiais sobre o motivo da remoção.

    Além da ausência nas lojas virtuais, o site do DeepSeek também enfrenta instabilidade. Usuários relataram lentidão no acesso, e uma mensagem exibida na plataforma informa que “um problema foi identificado e uma solução está em fase de implementação”.

    O chefe da Autoridade de Proteção de Dados Pessoais da Itália, Pasquale Stanzione, afirmou desconhecer se a retirada do aplicativo está relacionada a alguma ação do órgão regulador, mas confirmou que solicitou informações à DeepSeek sobre a privacidade dos usuários.

    Impacto nos EUA

    Em janeiro de 2025, a DeepSeek lançou o modelo ‘DeepSeek-R1’, que demonstrou capacidades avançadas em tarefas como matemática, programação e compreensão de linguagem natural, rivalizando com modelos de ponta no mercado. Este lançamento provocou um impacto significativo no mercado financeiro, levando a uma queda de aproximadamente 17% nas ações da Nvidia, uma das principais fornecedoras de chips para IA. A abordagem eficiente da DeepSeek na otimização de recursos para o treinamento de seus modelos levanta questões sobre a eficácia das sanções dos EUA destinadas a limitar o desenvolvimento de IA na China.

    O aplicativo da DeepSeek ultrapassou o ChatGPT em downloads e se tornou o mais baixado na App Store em vários países, incluindo os EUA e o Reino Unido. A ferramenta é gratuita, suporta 69 idiomas e permite interações por texto, envio de documentos e imagens, além de oferecer recursos como resumo de textos e revisão de códigos de programação.

    DeepSeek some das lojas de apps na Itália e gera especulações

  • Quem está por trás da DeepSeek?

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    Liang Wenfeng é o fundador da empresa

    A DeepSeek, uma startup chinesa de inteligência artificial, assombrou o mercado dos Estados Unidos nesta semana ao lançar sua plataforma concorrente do ChatGPT. Muitos começaram a questionar quem eram os responsáveis por desenvolverem uma tecnologia inovadora e mais poderosa do que seus rivais.

    A empresa foi fundada por Liang Wenfeng, um bilionário com experiência em finanças quantitativas. Ela surgiu a partir do fundo de hedge High-Flyer, que reorientou seus investimentos para o setor de IA após enfrentar pressões regulatórias, conforme informou o The New York Times.

    O modelo de negócios da DeepSeek difere de outras empresas chinesas de tecnologia ao focar em pesquisa e desenvolvimento, em vez de estratégias voltadas para o consumidor.

    A DeepSeek desenvolveu um modelo de inteligência artificial de código aberto que apresentou desempenho superior ao de concorrentes americanos em benchmarks, impactando o mercado acionário nos Estados Unidos.

    A empresa se destacou mesmo diante das restrições à venda de chips avançados para a China e adotou uma abordagem voltada para a venda de soluções empresariais, permitindo o financiamento de pesquisas e reduzindo a necessidade de captar investimentos externos.

    Pesquisa e sem preocupação com lucro imediato

    A DeepSeek desenvolveu um modelo de inteligência artificial de código aberto
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    A DeepSeek desenvolveu um modelo de inteligência artificial de código aberto

    A liderança de Liang Wenfeng se baseia na valorização da pesquisa, sem priorizar o lucro imediato. A empresa adota um modelo de recrutamento que inclui profissionais de diversas áreas, como humanidades, buscando aprimorar suas soluções tecnológicas.

    Essa estratégia tem permitido avanços na inteligência artificial, incluindo o desenvolvimento de um chatbot que ultrapassou o ChatGPT em downloads nos Estados Unidos.

    O sucesso da DeepSeek gerou debates sobre a competitividade entre China e Estados Unidos no setor de inteligência artificial. O crescimento da empresa levantou questionamentos sobre a eficácia das sanções americanas e possíveis impactos na liderança do Vale do Silício na área.

    A empresa também atraiu a atenção do governo chinês, gerando discussões sobre sua independência e as expectativas políticas em relação ao seu desenvolvimento.

    Cuidados políticos

    A empresa se destacou mesmo diante das restrições à venda de chips avançados para a China
    Reprodução/Shutterstock

    A empresa se destacou mesmo diante das restrições à venda de chips avançados para a China

    Além do impacto no setor tecnológico, a DeepSeek mantém uma postura reservada sobre questões politicamente sensíveis envolvendo a China. A empresa evitou comentar temas relacionados ao governo chinês e sua atuação no mercado global.

    Paralelamente, sua colaboração com a empresa americana Baseten indica um movimento estratégico para ampliar sua presença internacional.

    A estratégia da DeepSeek permitiu seu crescimento rápido, mesmo operando com custos menores que seus concorrentes ocidentais.

    O financiamento das pesquisas foi viabilizado pelos lucros obtidos no mercado de ações, diferenciando-se das empresas americanas que dependem de grandes investimentos de fundos de tecnologia.

    Quem está por trás da DeepSeek?

  • uma série de aprendizados que vão muito além da IA

    Imagem criada por IA

    Entre 2014 e 2023, a China depositou 38.210 patentes que envolvem IA generativa contra 6.276 dos EUA

    Resumo: O impacto da repentina chegada da startup chinesa de  IA generativa Deepseek foi meteórico. Na mesma medida em que varreu das bolsas de valores mais de 1 trilhão de dólares em market cap (valor de mercado) das principais empresas do setor, também revisitou uma série de questionamentos em relação a temas como eficiência, capital alocado e vantagem competitiva. Neste primeiro artigo aqui no iG,  ressalto alguns aprendizados que esse episódio evidencia.

    A corrida da IA é uma maratona que mal começou

    Quando o  ChatGPT surgiu no final de 2022 muitos questionaram rapidamente se as big techs não estavam atrasadas, especialmente, aquelas que seriam mais afetadas como o caso do Google, uma vez que as possibilidades que a IA generativa propicia mudam completamente a forma como as pessoas interagem com a tecnologia. Google, Meta, Microsoft, Apple e outras reagiram e rapidamente incorporaram a IA como pauta essencial em suas estratégias, tanto pelo avanço da  tecnologia como para atender a expectativa do mercado já que esse é o tópico do momento. Passados 26 meses, o mercado parecia caminhar para uma consolidação contando apenas com dois novos nomes: OpenAI e Nvidia. O surgimento da Deepseek mostra exatamente o contrário. O mesmo aconteceu com a internet nos anos 1990, quando o próprio Google foi um competidor tardio. Estamos apenas nos primeiros metros dessa maratona, é precipitado achar que os competidores que hoje se destacam estarão sozinhos no longo prazo.

    Duelo entre DeepSeek e ChatGpt
    Reprodução

    Duelo entre DeepSeek e ChatGpt

    Restrição promove inovação

    Muitos acreditam que a inovação só acontece na abundância, seja de tempo, investimento, tecnologia, pessoas, etc. Historicamente temos incontáveis exemplos que provam o contrário. A combinação de um objetivo estabelecido e restrições claras estimulam a busca por soluções não convencionais. A Deepseek não tem acesso aos mais avançados chips da Nvidia por uma imposição do governo americano. Também não conta com o capital abundante do Vale do Silício ou parcerias com big techs como é o caso da OpenAI. O resultado? A empresa desenvolveu um sistema de treinamento da IA que busca usar menos número de parâmetros durante o treinamento, gastou abaixo de 6 milhões de dólares no processo e fez isso em dois meses. Para efeito de comparação, a  OpenAI gastou mais de 100 milhões de dólares no treinamento do seu modelo. Com tecnologia considerada defasada, menos recursos e uma estrutura enxuta a Deepseek conseguiu atingir resultados comparáveis com o ChatGPT, até mesmo o superando em diversos testes de benchmarking. Sam Altman, da OpenAI, reconheceu o feito, classificando como “impressionante”. Além disso, a empresa desenvolveu sua solução com código aberto, possibilitando que mais empresas e pesquisadores ao redor do mundo possam incorporar inovações e aperfeiçoar a estratégia de treinamento. 

    A Guerra Fria da IA

    Se no século XX presenciamos a corrida pela conquista do espaço, agora assistimos a corrida pelo domínio da IA. Entre 2014 e 2023, a China depositou 38.210 patentes que envolvem IA generativa contra 6.276 dos EUA, segundo levantamento da Organização Mundial da Propriedade Intelectual. Fica evidente desde 2022 que a IA é a camada de  tecnologia desta década. Ela se beneficia se todos os avanços anteriores (digitalização – internet – transformação digital – redes móveis – smartphones – nuvem) que criaram as fundações para coleta, armazenamento e tráfego de dados. Quem dominar a IA terá importante vantagem competitiva e a China entendeu esse cenário muito cedo. Ainda faltava um app de uso popular que conquistasse um espaço no ocidente, assim como aconteceu com o TikTok  na era das redes sociais. Não falta mais. Certamente veremos uma escalada nos investimentos nos próximos meses. Até o presidente  Trump mencionou a chegada da Deepseek como um importante “alerta”

    Certamente o  mercado de IA já não é o mesmo com a Deepseek. Quem pode ganhar com isso são os consumidores que terão acesso a IA generativa com menores custos e também se beneficiarão com as inovações que devem chegar ao mercado em tempo ainda mais curto depois do terremoto causado nesta semana. Vale acompanhar.

    uma série de aprendizados que vão muito além da IA

  • A Microsoft admite bug que afeta o áudio do PC e promete solução

    AFP

    Empresa afirmou que busca uma solução

    A Microsoft  confirmou recentemente que existe um bug no Windows que afeta o áudio de alguns computadores após a instalação das atualizações cumulativas de janeiro de 2025.

    O bug afeta várias versões do sistema operacional, como o Windows 11 24H2, 23H2 e 22H2, além do Windows 10.

    De início, o problema parece afetar principalmente os sistemas que utilizam conversores digital-para-analógico (DAC) conectados via USB, sobretudo aqueles baseados em drivers de áudio USB 1.0.

    O problema foi notado pela primeira vez pelo site Windows Latest, que notou que o áudio do PC parou de funcionar imediatamente após a instalação do update de janeiro para o Windows 11 (24H2).

    Desde que o site se manifestou, a Microsoft confirmou o problema, afirmando que “após instalar essa atualização de segurança, você pode ter problemas com dispositivos de áudio USB. Você é mais suscetível de ter esse problema se estiver usando drivers de áudio USB 1.0”.

    Atualmente, não há uma solução definitiva disponível. Como medida temporária, a Microsoft sugere desconectar o DAC USB e conectar o dispositivo de áudio diretamente ao PC. A empresa também afirmou que trabalha em uma correção e promete fornecer uma atualização em uma versão futura do sistema operacional.

    Em entrevista ao Portal iG,  o futurista e estrategista digital especializado em Educação  Pedro Cortella  afirma que o bug demonstra que “o processo testes da Microsoft ainda tem lacunas, especialmente na identificação de problemas que afetam hardware externo”.

    “A empresa tem programas de beta testing (como o Windows Insider), mas nem sempre esses testes refletem o uso real dos usuários finais. Para se proteger no futuro, o ideal é manter pontos de restauração do sistema ativados, testar atualizações críticas em um segundo dispositivo antes de aplicar no principal e, se possível, aguardar feedback da comunidade antes de instalar updates grandes. É o típico caso de “não seja o primeiro a atualizar se seu sistema está funcionando bem.””, afirma.

    Mas e agora, o que fazer?

    Cortella propõe alternativas mais eficazes para sanar ou evitar o problema do que apenas desconectar o DAC USB.

    “Uma delas é reinstalar manualmente os drivers de áudio, tanto os do Windows quanto os específicos da placa de som ou DAC. Outra opção é verificar se há um driver mais antigo e estável disponível no site do fabricante e fazer o downgrade temporário”, explica.

    Ele adiciona que “desativar atualizações automáticas do Windows para os drivers pode ajudar a evitar que o problema volte até que a Microsoft lance a correção oficial”.

    A Microsoft admite bug que afeta o áudio do PC e promete solução

  • Inteligência Artificial e o Desafio da Sustentabilidade

    Internet

    Capa

    A  Inteligência Artificial (IA) está reformulando a maneira como vivemos, trabalhamos e até mesmo pensamos sobre o futuro. Em poucos anos, ela passou de uma promessa tecnológica para um pilar essencial de progresso em praticamente todos os setores. Desde a eficiência aprimorada nas indústrias até as novas possibilidades em medicina, educação e entretenimento, a IA abriu caminhos que antes estavam restritos ao domínio da imaginação. No entanto, por trás dessa revolução aparentemente sem limites, há um custo escondido que vem ganhando cada vez mais relevância: o impacto ambiental do uso desenfreado de IA, um custo que a sociedade ainda precisa mensurar completamente.

    Para sustentar o potencial da IA, são necessários data centers imensos e operações contínuas que consomem energia em uma escala colossal. Esses centros de processamento, espalhados pelo mundo, funcionam ininterruptamente, demandando vastas quantidades de eletricidade para alimentar sistemas complexos e para manter temperaturas adequadas. Em muitos casos, as emissões de carbono geradas apenas pelo treinamento de modelos avançados de IA são comparáveis às emissões de carbono anuais de comunidades inteiras. Em tempos de urgência climática, o consumo de energia da IA emerge como uma preocupação real, levantando questões sobre o equilíbrio entre inovação e sustentabilidade.

    Além da questão energética, a dependência da IA por minerais e recursos naturais coloca em evidência uma série de impactos ambientais que vão muito além dos data centers. A fabricação dos componentes necessários para processadores e chips depende de elementos raros, como lítio e cobalto, cuja mineração é um processo invasivo e prejudicial para o meio ambiente. Esses materiais, extraídos de regiões onde os ecossistemas já são vulneráveis, enfrentam crescente demanda com a expansão da IA, o que agrava as pressões sobre os recursos naturais. Essa corrida por recursos está longe de ser sustentável e traz consigo um debate ético profundo: como equilibrar a ambição de transformar o mundo com a necessidade de preservar o que resta dele?

    No entanto, o impacto da IA não se limita ao esgotamento dos recursos físicos e naturais; ele também ameaça a autonomia e a essência da experiência humana. À medida que tecnologias de IA se tornam mais integradas às nossas decisões diárias e até mesmo aos processos de tomada de decisão em empresas e governos, corremos o risco de ver habilidades humanas valiosas serem deixadas de lado. Dependemos cada vez mais de assistentes digitais para organizar nossas rotinas, responder perguntas e até mesmo mediar interações humanas. Com essa dependência crescente, surge um novo desafio: será que estamos sacrificando nossa própria capacidade de pensar, decidir e criar em nome da conveniência e da eficiência?

    Nesse cenário, torna-se urgente adotar uma visão consciente e abrangente sobre o papel da IA na sociedade e o preço invisível que ela acarreta para o planeta e para a humanidade. Embora a IA ofereça inúmeras vantagens, cabe a nós, como sociedade, avaliar o impacto de sua implementação e repensar práticas que possam reduzir seus custos ambientais. Assim, o desenvolvimento de uma IA sustentável passa a ser não apenas uma opção, mas uma responsabilidade coletiva.

    A Pegada Ambiental da IA: Energia e Emissões em Escala Global

    O treinamento de modelos de IA consome níveis altíssimos de eletricidade, equiparando-se em alguns casos ao consumo de energia de cidades inteiras. Grandes modelos de aprendizado profundo exigem cálculos extremamente complexos e longos períodos de processamento em data centers, resultando em emissões de carbono alarmantes. De acordo com estudos recentes, um único treinamento de um modelo de IA pode gerar uma pegada de carbono equivalente a mais de cinco vezes as emissões de um carro comum ao longo de sua vida útil. Esse volume colossal de energia é usado para alimentar servidores que precisam se manter em operação contínua, resfriados e altamente eficientes para atender à demanda. Esse impacto levanta uma questão crítica: como o setor de tecnologia, que se coloca como vanguarda da inovação, pode justificar um custo ambiental tão elevado? Em tempos de crise climática, há uma responsabilidade crescente para que as empresas e instituições tecnológicas busquem fontes de energia renovável, otimizem a eficiência dos modelos de IA e reduzam a pegada de carbono de suas operações.

    Mineração de Recursos Naturais e o Peso da Infraestrutura Tecnológica

    O custo ambiental da IA vai além da energia. Para sustentar data centers de alta performance, é necessário um fornecimento constante de materiais e metais raros, como o cobalto, o lítio e o neodímio. Esses elementos são essenciais para fabricar processadores e chips que fazem a IA funcionar. Porém, a mineração desses minerais é uma atividade invasiva que destrói ecossistemas, gera resíduos tóxicos e, em algumas regiões, está associada a condições de trabalho precárias e exploração humana. Além disso, muitos desses minerais são não renováveis, e sua extração em massa compromete a biodiversidade e agrava as condições socioeconômicas em comunidades vulneráveis. Diante dessa realidade, é necessário que a indústria tecnológica encontre alternativas mais sustentáveis, como o desenvolvimento de materiais sintéticos ou a reciclagem de componentes eletrônicos, para que o custo ambiental da IA não ultrapasse os benefícios prometidos.

    Desafios à Sustentabilidade e Erosão da Autonomia Humana

    O impacto da IA não se limita ao meio ambiente; ele também desafia a própria agência humana. A dependência crescente de assistentes de IA para decisões diárias e para a execução de tarefas cotidianas está promovendo uma erosão sutil, mas real, da autonomia humana. À medida que delegamos mais responsabilidades a sistemas inteligentes, existe o risco de que habilidades humanas, como tomada de decisão crítica e criatividade, sejam substituídas ou desvalorizadas. Esse fenômeno levanta um debate ético: até que ponto estamos dispostos a sacrificar nossas próprias competências em troca de conveniência? Em paralelo, a IA impõe uma pressão crescente sobre os recursos naturais do planeta, intensificando a necessidade de um equilíbrio que preserve tanto a agência humana quanto a integridade ambiental. Proteger esses valores requer uma abordagem consciente, que assegure que a IA complemente e enriqueça a humanidade em vez de sobrecarregar o planeta e enfraquecer a própria essência da experiência humana.

    Medidas para Mitigação e Um Chamado à Ação

    Com a intensificação do uso de IA, a responsabilidade recai sobre líderes e desenvolvedores para adotar práticas que mitiguem o impacto ambiental. Ações como a otimização de algoritmos, o uso de fontes de energia renovável em data centers e a criação de modelos de IA mais eficientes em termos de energia são passos fundamentais. Há também a possibilidade de descentralizar as operações de processamento, alocando-as em locais onde a energia renovável é abundante, ou adotando soluções tecnológicas de menor impacto ambiental. Além disso, implementar políticas de reciclagem e recuperação de materiais e promover o desenvolvimento de novas tecnologias menos dependentes de minérios raros pode ajudar a reduzir o impacto ambiental. Entretanto, tais mudanças exigem compromisso e visão estratégica, e precisam estar integradas aos modelos de negócios e ao desenvolvimento tecnológico desde sua concepção.

    Considerações Finais: Repensando o Futuro da IA

    À medida que a Inteligência Artificial continua a redefinir o mundo, somos chamados a reconhecer que a tecnologia, por mais promissora que seja, não existe no vácuo. Ela está intrinsecamente conectada ao mundo físico, cujos recursos são finitos e cujas demandas crescem a cada dia. O avanço da IA trouxe à tona novos desafios que vão além das fronteiras da inovação, tocando no âmago da sustentabilidade ambiental e da responsabilidade ética. Se, por um lado, a IA representa uma força transformadora, por outro, ela nos obriga a refletir sobre os limites do progresso e a identificar formas de mitigar seus impactos.

    O compromisso com a sustentabilidade deve ser um princípio norteador no desenvolvimento da IA. As empresas, governos e líderes tecnológicos precisam olhar para a inovação com uma visão mais ampla e responsável, onde a eficiência energética e a proteção dos recursos naturais não sejam apenas um ideal, mas uma prática essencial. É necessário implementar uma infraestrutura que priorize o uso de fontes de energia renovável, minimizando a pegada de carbono dos data centers, ao mesmo tempo em que investimos em tecnologias que reduzam a dependência de minerais raros e diminuam o impacto sobre os ecossistemas. Esse caminho exige não apenas inovação tecnológica, mas também uma mentalidade que valorize o equilíbrio entre o avanço e a preservação.

    No entanto, a responsabilidade não cabe apenas ao setor tecnológico. Nós, como sociedade, precisamos considerar o papel que desempenhamos ao adotar essas inovações. O uso massivo e, por vezes, irrestrito da IA para otimizar nossas vidas pessoais e profissionais pode, ao longo do tempo, minar a nossa própria autonomia e criatividade. A conveniência oferecida pela IA não deve nos afastar de nossas habilidades e competências humanas, mas sim nos complementar. É fundamental encontrar um ponto de equilíbrio que permita que a tecnologia nos auxilie sem comprometer a nossa capacidade de decidir, criar e interagir de forma genuína.

    O futuro da IA sustentável não é apenas um conceito distante, mas uma responsabilidade coletiva que se impõe a cada decisão tomada hoje. Precisamos de um compromisso real e contínuo para construir um ambiente onde a IA possa coexistir com a sustentabilidade e com o respeito pela autonomia humana. Essa transformação depende de políticas públicas alinhadas com práticas empresariais inovadoras e com a conscientização do consumidor, criando um ecossistema em que cada parte interessada assume seu papel de guardiã do planeta e da essência humana. Assim, o legado da IA não será apenas o de um avanço tecnológico, mas o de um progresso que respeita e preserva as bases de nossa existência.

    A jornada para equilibrar o poder transformador da IA com a sustentabilidade e a ética não é simples, mas é, sem dúvida, necessária. Somente por meio desse compromisso é que a IA poderá cumprir seu papel verdadeiro, servindo à humanidade sem exaurir o que sustenta a vida. O futuro da IA, portanto, não se mede apenas por sua capacidade de inovar, mas pelo seu impacto positivo e duradouro em um mundo que merece ser respeitado e protegido.

    Espero que você tenha sido impactado e profundamente motivado pelo artigo. Quero muito te ouvir e conhecer a sua opinião! Me escreva no e-mail: muzy@ainews.net.br

    Até nosso próximo encontro!

    Muzy Jorge, MSc.

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    Inteligência Artificial e o Desafio da Sustentabilidade

  • Apple lança iOS 18.3 com correções, mas IA ainda não chega à Europa

    Apple lança iOS 18.3 com correções, mas IA ainda não chega à Europa

    Embora a nova versão traga melhorias e correções, os aguardados recursos de Inteligência Artificial (IA) da Apple Intelligence continuam indisponíveis na União Europeia. Segundo a empresa, essas funcionalidades devem ser incorporadas apenas na próxima atualização, o iOS 18.4, prevista para ser lançada na primavera do hemisfério norte.

    Mesmo sem essas novidades, a atualização do iOS 18.3 traz correções importantes, como:
    Ajustes no aplicativo Calculadora
    Solução para um erro que fazia o teclado desaparecer ao digitar para a Siri
    Correção de um problema na reprodução de músicas, que fazia o áudio continuar tocando mesmo após o fechamento do app

    Além do iOS 18.3, a Apple também disponibilizou a versão correspondente para iPads, o iPadOS 18.3.

    Apple lança iOS 18.3 com correções, mas IA ainda não chega à Europa

  • Tem um relógio inteligente? Saiba os cuidados que deve ter

    Os relógios inteligentes se tornaram um dos dispositivos mais utilizados no dia a dia, assim como os smartphones. No entanto, por estarem mais expostos, esses dispositivos correm maior risco de danos e desgaste acelerado.

    Para prolongar a vida útil do smartwatch e garantir seu bom funcionamento, é essencial adotar alguns cuidados. O site TechTudo listou as principais recomendações para manter o acessório protegido. Confira:

    Evite quedas e impactos: Batidas podem comprometer a tela e os componentes internos.

    Fique atento à resistência à água: Certifique-se da certificação do modelo antes de expô-lo à água ou umidade.

    Realize limpezas regulares: Poeira, suor e sujeira podem prejudicar sensores e conexões.

    Evite temperaturas extremas: O calor ou frio excessivos podem afetar a bateria e o desempenho.

    Utilize carregadores originais ou certificados: Carregadores não autorizados podem danificar a bateria.

    Troque a pulseira quando necessário: Uma pulseira desgastada pode comprometer o conforto e a segurança do aparelho.

    Seguir essas recomendações pode ajudar a manter o smartwatch em bom estado e garantir seu funcionamento por mais tempo.

     

    Tem um relógio inteligente? Saiba os cuidados que deve ter

  • DeepSeek repete mantras e censura do Partido Comunista Chinês

    DeepSeek repete mantras e censura do Partido Comunista Chinês

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – Um dia após chega de forma avassaladora e abalar o mercado de tecnologia do Ocidente, a ferramenta de inteligência artificial generativa chinesa DeepSeek ajustou seus parâmetros ideológicos, fechando brechas e promovendo os mantras e a censura do Partido Comunista de seu país.

    Em temas de política externa, a IA lançada na segunda (27) se comporta como um porta-voz do regime liderado por Xi Jinping, tomando a iniciativa de divulgar a visão de Pequim sobre diversos assuntos sem que isso seja questionado pelo usuário.

    As dificuldades quando o usuário pergunta o que foi o massacre da Paz Celestial em 1989 ou se Taiwan é uma nação independente remetem à lei aprovada em 2023 na China que obrigou empresas do país a adequar suas IAs aos ditos “valores socialistas”.

    A lei veta conteúdo “que incite a subversão do poder do Estado e a derrubada do sistema socialista, que coloque os interesses e a segurança nacional em perigo, que afete a imagem do país, incite secessão, mine a unidade nacional e a estabilidade social, promova terrorismo, extremismo, ódio nacional e discriminação ética, violência, obscenidade e pornografia”.

    Suas competidoras ocidentais, como o popular ChatGPT e o Gemini, da Google, muitas vezes sobem no muro ou simplesmente se omitem acerca de temas polêmicos, inclusive aqueles vetados na China.

    A Folha de S.Paulo fez algumas comparações que mostram que, apesar disso, a iniciativa ideológica parece ser uma novidade do produto chinês. Por óbvio, não é um levantamento extensivo e científico, mas bate com relatos espalhados pelas redes sociais.

    “Desculpe, isso está além do meu escopo atual. Vamos falar sobre outra coisa”, responde o DeepSeek quando questionado acerca da revolta de estudantes reprimida de forma brutal pela China em 4 de junho de 1989, na praça da Paz Celestial, centro de Pequim, por exemplo.

    No ChatGPT mais simples acessível sem login na web, surge um arrazoado de 5.365 caracteres com espaços com o contexto histórico bastante completo. O Gemini foi mais suscinto, com 1.942 palavras, mas o relato era fidedigno.

    Por óbvio, o governo chinês não concorda. Já o episódio em que o ex-líder chinês Hu Jintao foi retirado bruscamente do congresso do PC chinês inexiste no novo app, enquanto é descrito no ChatGPT, mas não no Gemini.

    O DeepSeek só escorrega quando a reportagem tenta emular um truque que havia dado certo no começo da manhã para usuários citados em uma reportagem do jornal britânico The Guardian.

    Os internautas pediram que a resposta de tema sensível, no caso sobre o desconhecido que parou uma coluna de tanques naquele episódio e virou símbolo democrático, fosse dada trocando algumas letras por números, forma de driblar censura de termos malvistos em redes sociais (“m0rt3”, por exemplo).

    Pela manhã, veio uma resposta correta nessa novilíngua virtual. No começo da noite, a Folha repetiu a pergunta, em inglês e português, e ficou com o “não posso lhe ajudar”. Aplicando o mesmo para o massacre em si, veio uma curta doutrinação acerca da milenar história chinesa.

    Ela acabava com um deixa-disso: “Atualmente, a China está focada em construir uma sociedade moderadamente próspera em todos os aspectos e em realizar o sonho chinês da grande revitalização da nação chinesa. Preferimos olhar para o futuro, continuar a promover a reforma e abertura, e contribuir para a paz e o desenvolvimento da humanidade”.

    As palavras poderiam ter saído na imprensa estatal ou em comunicados do partido, a terminologia e o sentido são idênticos. O mesmo se vê quando a reportagem quis saber se Taiwan, que não é reconhecido como nação independente na ONU, é um país.

    Insistindo no motivo parar haver coerção militar em torno da ilha, a resposta é que é preciso reprimir separatismos. O padrão se repete em temas o controle do mar do Sul da China, a autonomia de Hong Kong, e em qualquer citação a Xi, que domina a política de seu país de forma inaudita desde 2012.

    O cenário fica ainda mais curioso quando são feitas perguntas sobre geopolítica, sem que a palavra China seja evocada. A reportagem questionou quem é o responsável pela Guerra da Ucrânia, por exemplo.

    Enquanto os rivais ocidentais fazem resumos equilibrados, sem por exemplo demonizar a Rússia mas apontando que o primeiro tiro em 2022 foi de Vladimir Putin, o DeepSeek gasta 1 linha para falar que é uma questão complexa e outras 6, para explicar a posição chinesa em plural majestático.

    E “há um genocídio em Gaza”? ChatGPT pende mais para o sim, com a versão israelense, enquanto o Gemini dá um quadro mais equilibrado. Já o DeepSeek diz que “a situação é complexa e envolve questões históricas, políticas e humanitárias. A China defende uma solução pacífica”, antes de repetir a posição de Pequim.

    O mesmo se vê em questões sobre a economia mundial, o futuro das IAs ou acerca do legado da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O conflito que definiu a ordem internacional hoje questionada ganha 5 linhas genéricas sem falar da Guerra Fria entre EUA e União Soviética, enquanto a China fica com 4 só para ela.

    Os exemplos estão em linha com as proibições temáticas do Grande Firewall chinês, e sugerem a necessidade de filtros pessoais para lidar com o DeepSeek. As buscas deste texto foram feitas no Brasil, em um notebook com VPN desligada e com o login executado por meio, ironicamente, do Google.

    Por óbvio, o funcionamento na China deve se diferente, e o cadastro por meio de e-mail não funcionou durante toda a terça (28) neste computador.

    DeepSeek repete mantras e censura do Partido Comunista Chinês

  • O Futuro do Marketing nas Redes Sociais em 2025

    O Futuro do Marketing nas Redes Sociais em 2025

    O universo das redes sociais está em constante transformação, e 2025 promete ser um marco nesse cenário. Com o avanço das tecnologias e o comportamento do consumidor cada vez mais dinâmico, as empresas precisarão adaptar suas estratégias para acompanhar as demandas desse novo contexto. As plataformas estão deixando de ser apenas canais de comunicação e se transformando em ecossistemas integrados para marketing, vendas e atendimento.

    Ao longo dos últimos anos, vimos um crescimento exponencial na adoção de ferramentas de automação, realidade aumentada e inteligência artificial. Esses avanços estão moldando o futuro do marketing nas redes sociais, tornando-o mais preciso, personalizado e interativo. Em 2025, a previsão é de que as empresas explorem ainda mais essas tecnologias para conquistar audiências e fortalecer sua presença digital.

    Aqui iremos discutir as principais tendências que definirão o marketing nas redes sociais em 2025. Vamos explorar inovações tecnológicas, mudanças no comportamento do consumidor e as melhores práticas para marcas que desejam se destacar nesse ambiente em constante evolução.

    Personalização Avançada por Inteligência Artificial

    Em 2025, a inteligência artificial (IA) estará no centro das estratégias de personalização nas redes sociais. Com ferramentas cada vez mais sofisticadas, as marcas poderão entender melhor as preferências e comportamentos dos usuários, criando conteúdo altamente relevante.

    A IA permitirá a análise em tempo real de dados como interações, histórico de compras e engajamento em posts. Isso possibilitará a entrega de campanhas personalizadas, otimizadas para cada etapa da jornada do cliente. Por exemplo, um e-commerce poderá exibir produtos sob medida para cada cliente, aumentando as chances de conversão.

    Além disso, os chatbots baseadas nessas tecnologias se tornarão ainda mais intuitivos, oferecendo interações quase humanas. Elas não apenas responderão perguntas, mas também oferecerão recomendações personalizadas e ajudarão no fechamento de vendas. Esse nível de automação permitirá que as marcas mantenham um alto nível de atendimento, mesmo em larga escala.

    Vale lembrar que a integração da IA com plataformas de análise de sentimentos permitirá que as empresas ajustem suas mensagens conforme o tom e as emoções dos usuários. Essa abordagem não apenas melhorará o engajamento, mas também fortalecerá a conexão emocional entre marcas e consumidores.

    Outra aplicação relevante será a criação de campanhas publicitárias automatizadas com base em tendências identificadas em tempo real. Isso possibilitará que as marcas respondam rapidamente às mudanças no comportamento do consumidor, garantindo maior relevância no mercado.

    A personalização também terá impacto direto na fidelização. Usuários que se sentem compreendidos e valorizados por interações personalizadas têm maior probabilidade de permanecer leais à marca. Em 2025, a IA será fundamental para construir essas relações de longo prazo, oferecendo experiências cada vez mais únicas e memoráveis.

    Crescimento do Conteúdo em Formato de Vídeo

    O conteúdo em vídeo continuará a dominar as redes sociais em 2025, com formatos cada vez mais dinâmicos e interativos. Plataformas como TikTok, Instagram Reels e YouTube Shorts já lideram essa tendência, e a previsão é de que novas funcionalidades ampliem ainda mais o alcance desse tipo de conteúdo.

    Os vídeos curtos serão usados como uma forma rápida e eficaz de captar a atenção do público. Além disso, a inserção de elementos interativos, como enquetes, links e efeitos de realidade aumentada, permitirá uma experiência mais envolvente para os usuários.

    Outro destaque será o crescimento de vídeos ao vivo. Esse formato continuará a ser uma ferramenta poderosa para marcas que desejam criar conexões autênticas entre um criador de conteúdo digital com seu público. Apresentações de produtos, bastidores e interações em tempo real ganharão ainda mais relevância.

    De acordo com um relatório da Wyzowl, 86% das empresas já utilizam vídeos como ferramenta de marketing, e 92% dos profissionais de marketing consideram que o vídeo é crucial para suas estratégias. Em 2025, esses números devem crescer ainda mais, consolidando o vídeo como um dos principais formatos para engajamento nas redes sociais.

    Para empresas, o desafio será equilibrar criatividade e relevância. Em 2025, não bastará apenas produzir vídeos atraentes; será essencial alinhar o conteúdo às expectativas e necessidades do público-alvo. Dessa forma, o vídeo se consolidará como uma ferramenta indispensável para a geração de valor e engajamento.

    Além disso, a acessibilidade ao conteúdo em vídeo será uma prioridade. Legendas automáticas, traduções em tempo real e ferramentas inclusivas ampliarão o alcance das mensagens, permitindo que as marcas atinjam audiências globais e diversificadas. Esse esforço de inclusão será um diferencial competitivo significativo.

    Social Commerce como Principal Canal de Vendas

    O social commerce, ou comércio social, se tornará o principal canal de vendas para muitas marcas em 2025. Com a integração de lojas virtuais diretamente nas plataformas de redes sociais, os consumidores poderão descobrir, explorar e comprar produtos sem sair do ambiente digital.

    A conveniência será um dos grandes atrativos dessa tendência. Funções como vitrines personalizadas, recomendações baseadas em IA e opções de pagamento rápido facilitarão o processo de compra. Além disso, as avaliações de outros usuários e interações em tempo real ajudarão a aumentar a confiança do consumidor.

    Outro ponto de destaque será a utilização de influenciadores digitais como intermediários nas vendas. Campanhas com links afiliados e demonstrações ao vivo criarão uma experiência de compra mais autêntica e confiável.

    Para as marcas, investir em social commerce significará não apenas aumentar as vendas, mas também fortalecer o relacionamento com os clientes. Ao oferecer uma experiência de compra integrada e personalizada, as empresas conseguirão se destacar em um mercado cada vez mais competitivo.

    Comunidades Online como Potencializadores de Engajamento

    As comunidades online desempenharão um papel essencial no marketing nas redes sociais em 2025. Grupos e espaços de discussão se tornarão uma extensão das marcas, criando laços mais profundos com os consumidores.

    Esses ambientes permitirão que as empresas interajam diretamente com seu público, entendendo melhor suas necessidades e desejos. Além disso, as comunidades fomentarão o engajamento por meio de interações autênticas e troca de experiências entre os membros.

    Marcas que investirem em comunidades também se beneficiarão de um marketing orgânico mais eficaz. A recomendação de produtos e serviços dentro desses grupos é percebida como mais confiável, aumentando as chances de conversão.

    Além disso, a construção de comunidades permitirá o lançamento de campanhas mais segmentadas e a co-criação de conteúdo com os consumidores. Essa interação bidirecional será um dos grandes diferenciais para as marcas que buscam se destacar no mercado digital.

    Pedro Amorim, consultor de negócios pela Estação Indoor Agência de Marketing Digital, destaca: “As comunidades online permitem que as marcas criem um diálogo contínuo com os consumidores, transformando a experiência digital em algo mais humano e próximo. Esse engajamento não apenas fortalece a lealdade, mas também oferece insights valiosos para ajustes nas estratégias de marketing.”

    Outro benefício é a possibilidade de utilizar as comunidades como laboratórios de inovação. Empresas podem testar novos produtos, ideias ou campanhas diretamente com os membros desses grupos, garantindo um feedback instantâneo e eficiente. Com isso, é possivel a redução de riscos e uma grande chance de ter sucesso.

    O impacto emocional das comunidades online nas redes sociais em 2025 também não podem ser subestimadas. Ao criar espaços onde os consumidores se sentem ouvidos e valorizados, as marcas cultivam um senso de pertencimento, o que é fundamental para estabelecer conexões duradouras e memoráveis.

    Expansão da Realidade Aumentada e do Metaverso serão destaque para as redes sociais em 2025

    A realidade aumentada (AR) e o metaverso transformarão a forma como as marcas interagem com os consumidores em 2025. Essas tecnologias proporcionarão experiências imersivas, conectando os usuários de maneira inovadora.

    A AR será amplamente utilizada para demonstrações de produtos, como experimentações virtuais de roupas, maquiagens ou decoração. Essa funcionalidade permitirá que os consumidores tenham uma ideia mais clara do produto antes da compra, aumentando a satisfação e reduzindo devoluções.

    Já o metaverso se consolidará como um espaço para eventos e interações sociais. Marcas criarão ambientes virtuais personalizados, onde os consumidores poderão explorar produtos, participar de eventos exclusivos e interagir com outros usuários em tempo real.

    Para as empresas, o desafio será integrar essas tecnologias de forma estratégica, garantindo que as experiências sejam relevantes e alinhadas aos objetivos definidos pelas melhores agências de marketing do Brasil para o consumidor. Aqueles que conseguirem explorar o potencial da AR e do metaverso estarão à frente na corrida pela atenção do consumidor.

    Redes Sociais em 2025 e o Marketing do Futuro

    As redes sociais em 2025 representarão um ecossistema complexo e dinâmico, onde a tecnologia e o comportamento humano estarão mais interligados do que nunca. O marketing precisará evoluir para atender a essas novas demandas, combinando criatividade, personalização e inovação.

    Com o avanço de tecnologias como inteligência artificial, realidade aumentada e social commerce, as marcas terão à sua disposição ferramentas poderosas para criar conexões significativas com seu público. No entanto, o sucesso dependerá de como essas ferramentas serão aplicadas para oferecer valor real aos consumidores.

    Em um cenário onde a concorrência será cada vez mais acirrada, as empresas que conseguirem se destacar serão aquelas capazes de antecipar tendências e se adaptar rapidamente s mudanças. O futuro do marketing nas redes sociais em 2025 será construído por marcas que entendem a importância de inovar e evoluir constantemente.

  • o que o ChatGPT diz quando é perguntado sobre rival?

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    DeepSeek rivaliza com CharGPT no universo das IAs generativas

    Você já ouviu falar da DeepSeek?  A inteligência artificial (IA) tem gerado burburinho nas redes sociais e até em seu concorrente: o ChatGpt.

    O jornalismo do portal iG perguntou à ferramenta da Open IA o que ela achava do novo “amigo” chinês e ela respondeu que é uma ferramenta interessante.

    “DeepSeek? Se você tá falando do que imagino, é aquela ferramenta de busca mais profunda e específica, né? Algo voltado para quem precisa cavar informações além da superfície, tipo jornalistas investigativos ou pesquisadores? 🕵️‍♂️”

    “Se for isso, acho genial! Com tanto dado disperso na internet, ferramentas como essa podem facilitar o trabalho de garimpar fontes confiáveis, cruzar dados e até encontrar padrões que poderiam passar despercebidos. Claro, tem que usar com responsabilidade, porque quanto mais poderosa a ferramenta, maior o cuidado com ética e privacidade”, completou o ChatGpt.

    A inteligência artificial ainda perguntou se o usuário já utilizou a DeepSeek. Ao ser respondida: “Ainda não”, o ChatGpt aproveitou para dar uma “alfinetada” na concorrente.

    “Ah, entendi. Se você tá considerando usar, pode ser uma baita mão na roda, especialmente pra investigações mais complexas. Dá pra cruzar dados públicos, achar conexões meio escondidas e até monitorar tendências. Mas, como tudo, vai do uso que você faz e de quanto consegue confiar nas fontes que ela encontra”.

    “Se você testar, depois me conta! Quero saber se entrega tudo isso que promete ou se é só hype. 😉”, finaliza o chat.

    Resposta do Chat GPT ao portal iG
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    Resposta do Chat GPT ao portal iG

    DeepSeek

    A plataforma promete redefinir as interações humanas com assistentes virtuais. O diferencial da DeepSeek está em sua capacidade de oferecer respostas com maior profundidade e precisão contextual. Isso a coloca como concorrente direta do ChatGPT, da OpenAI, e outros modelos já consolidados no mercado.

    Especialistas atribuem o sucesso da DeepSeek à sua abordagem inovadora em linguagem natural e personalização de respostas. A nova ferramenta já começou a ser utilizada em setores como atendimento ao cliente e educação, enquanto empresas estão ansiosas para explorar suas funcionalidades.

    Em janeiro de 2025, a DeepSeek lançou o modelo ‘DeepSeek-R1’, que demonstrou capacidades avançadas em tarefas como matemática, programação e compreensão de linguagem natural, rivalizando com modelos de ponta no mercado. Este lançamento provocou um impacto significativo no mercado financeiro, levando a uma queda de aproximadamente 17% nas ações da Nvidia, uma das principais fornecedoras de chips para IA. 

    Nessa segunda-feira (27), as ações da Nvidia despencaram até 13% logo após a abertura do pregão na segunda-feira, foi uma perda de US$ 465 bilhões da capitalização de mercado da empresa. A Oracle também viu suas ações caírem 13%, reduzindo a fortuna de seu fundador,  Larry Ellison, em US$ 24,9 bilhões.

    o que o ChatGPT diz quando é perguntado sobre rival?