Categoria: Tech

  • McKinsey e Microsoft impulsionam inovação com Co-Pilot

    AFP

    Fachada da Microsoft

    A  transformação digital que tanto se discutiu nas últimas décadas está alcançando um novo ápice, com a união de forças entre a McKinsey e a Microsoft. Essa parceria não apenas combina a robustez tecnológica do Copilot Studio com a vasta experiência estratégica e de gestão da McKinsey, mas também inaugura uma era em que a inteligência artificial generativa desempenha um papel central na reconfiguração do mundo corporativo. Ao oferecer soluções que integram automação e colaboração entre humanos e máquinas, essa aliança redefine a eficiência organizacional, criando oportunidades sem precedentes para empresas de todos os tamanhos e setores.

    O impacto dessa colaboração vai muito além do simples uso de tecnologia para otimizar processos. Trata-se de uma reimaginação completa de como as organizações funcionam, desde os fluxos de trabalho até a maneira como equipes se conectam e entregam valor. Com os agentes de IA generativa, é possível transformar desafios operacionais complexos em soluções inovadoras que, ao mesmo tempo, economizam recursos e liberam os colaboradores para tarefas mais estratégicas e criativas. Essa mudança não é apenas uma evolução, mas uma verdadeira revolução no modo como as empresas competem e prosperam.

    Por trás dessa inovação está a capacidade de potencializar a automação em níveis nunca antes imaginados. Estimativas mostram que até 70% das horas de trabalho em diversos setores podem ser automatizadas, liberando trilhões de dólares em valor econômico. Essa perspectiva destaca a importância de não apenas adotar a tecnologia, mas integrá-la de forma estratégica e abrangente. A McKinsey e a Microsoft oferecem exatamente isso: uma abordagem holística que conecta inovação tecnológica com planejamento e execução impecáveis, garantindo que a transformação digital não seja apenas um objetivo, mas uma realidade palpável.

    Ainda mais impressionante é a capacidade dessa parceria de combinar tecnologia de ponta com uma visão centrada no ser humano. Ao transformar os agentes de IA generativa em ferramentas colaborativas, empresas podem alcançar resultados extraordinários sem perder de vista a importância das contribuições humanas. Esses agentes, ao invés de substituir pessoas, as complementam, permitindo que o foco esteja em atividades que realmente agregam valor. O futuro do trabalho, dessa forma, torna-se mais equilibrado e sustentável, com tecnologia e talento humano coexistindo em harmonia.

    Essa colaboração, no entanto, não é apenas uma promessa para o amanhã; ela já está entregando resultados concretos hoje. Empresas como a Lenovo estão colhendo benefícios reais, desde aumentos expressivos de produtividade até reduções significativas em tempos de execução. Esses exemplos práticos evidenciam que a integração entre McKinsey e Microsoft não se limita a teorias ou projeções. Ela está criando soluções que transformam profundamente o cenário corporativo, provando que o futuro já começou para aqueles que estão prontos para abraçar a inovação.

    Uma Aliança que Une Estratégia e Tecnologia

    A parceria entre McKinsey e Microsoft é um exemplo do poder da colaboração estratégica. De um lado, a Microsoft traz o Copilot Studio, uma plataforma robusta que oferece ferramentas para desenvolver agentes de IA capazes de executar fluxos de trabalho complexos. Do outro, a McKinsey aplica sua vasta experiência em transformação digital, organização e gerenciamento de mudanças, criando um modelo operacional que integra tecnologia com impacto empresarial. Essa combinação única permite às empresas transformar seus processos de maneira profunda, assegurando uma adoção eficaz e sustentável das inovações tecnológicas.

    Trilhando o Caminho para um Valor Econômico Inédito

    Os números impressionam: a geração de IA tem potencial para desbloquear entre US$ 2,6 trilhões e 4,4 trilhões em valor econômico anual. Além disso, até 70% das horas de trabalho globais podem ser automatizadas com essas tecnologias. Esses dados não são apenas projeções; eles representam uma mudança estrutural que está reformulando como empresas criam valor e competem no mercado. Essa escala inédita de transformação oferece oportunidades para que as organizações não apenas reduzam custos, mas também explorem novas fronteiras de crescimento e inovação.

    Copilot Studio: A Base da Transformação de Fluxos de Trabalho

    O Copilot Studio da Microsoft desempenha um papel central na materialização dessa transformação. Mais do que uma ferramenta, ele é um ambiente de inovação que permite o desenvolvimento de agentes de IA generativa capazes de operar fluxos de trabalho de ponta a ponta. Esses agentes não apenas colaboram com os humanos, mas também interagem entre si, funcionando como equipes virtuais que otimizam processos historicamente complexos. A McKinsey, por meio de sua abordagem estratégica, garante que a implementação dessas soluções seja alinhada às necessidades organizacionais, criando impacto em todas as áreas de negócios.

    Impactos Tangíveis: Casos de Uso que Inspiram

    Empresas que adotaram agentes de IA generativa já estão colhendo frutos significativos. A Lenovo, por exemplo, relatou um aumento de produtividade de dois dígitos em seu atendimento ao cliente, enquanto reduziu em 90% o tempo necessário para criar materiais estratégicos em suas equipes de marketing. Esses resultados vão além da eficiência operacional; eles demonstram como a IA generativa está capacitando equipes a atingir novos patamares de desempenho e entregando valor agregado tanto para clientes quanto para stakeholders.

    Automação Colaborativa: O Novo Padrão

    O diferencial dos agentes habilitados pelo Copilot Studio está na automação colaborativa, onde humanos e máquinas trabalham lado a lado para alcançar metas compartilhadas. Ao integrar fluxos de trabalho isolados, esses agentes criam sinergias que ampliam as capacidades humanas, permitindo que as equipes se concentrem em atividades de maior impacto estratégico. Essa abordagem holística não apenas melhora a eficiência, mas também promove uma cultura organizacional mais ágil e preparada para os desafios do futuro.

    O Modelo Rewired: Um Roteiro para a Era Digital

    O framework **Rewired**, da McKinsey, oferece às empresas um guia prático para navegar na complexidade da transformação digital. Baseado em uma combinação de estratégia, tecnologia e mudança cultural, esse modelo ajuda organizações a implementarem soluções tecnológicas de maneira eficaz, garantindo que o impacto vá além do operacional. A parceria com a Microsoft potencializa essa abordagem, entregando soluções que não apenas atendem às necessidades imediatas, mas também posicionam as empresas para prosperar em um cenário de rápidas mudanças.

    O Poder Transformador da IA no Atendimento ao Cliente

    Um dos setores que mais se beneficia dessa tecnologia é o atendimento ao cliente. Com agentes de IA generativa, empresas podem oferecer suporte em tempo real, personalizar interações e resolver problemas com rapidez e eficiência. Jorge Amar, sócio sênior da McKinsey, observa que essas tecnologias já estão ajudando empresas a criar experiências mais ricas para seus clientes. Isso não apenas aumenta a satisfação do consumidor, mas também fortalece a lealdade e melhora os resultados financeiros.

    Preparando-se para o Futuro: A Próxima Geração de Agentes de IA

    A próxima geração de agentes de IA, habilitados pelo Copilot Studio, promete ir além da automação tradicional, criando “trabalhadores virtuais” capazes de gerenciar processos inteiros. Essas inovações transformarão setores inteiros, desde RH até finanças, enquanto redefinem o papel das equipes humanas. Ao colaborar com a McKinsey, as empresas não apenas implementam essa tecnologia, mas também garantem que ela seja integrada de forma estratégica e sustentável.

    Considerações Finais

    A parceria entre McKinsey e Microsoft representa um marco na trajetória da transformação digital, provando que a colaboração estratégica pode impulsionar mudanças significativas e gerar impactos duradouros em escala global. Essa aliança não apenas exemplifica o poder de unir tecnologia e expertise, mas também redefine o que é possível em termos de eficiência, inovação e criação de valor. Ao integrar agentes de IA generativa de forma inteligente e colaborativa, as organizações envolvidas estão construindo um modelo de automação que transcende as fronteiras tradicionais, oferecendo soluções que moldam o futuro do trabalho.

    O verdadeiro diferencial dessa iniciativa está em sua abordagem holística, que combina o desenvolvimento de tecnologias avançadas com a sensibilidade de compreender as complexidades humanas e organizacionais. Não se trata apenas de implementar sistemas ou ferramentas, mas de redesenhar processos e fluxos de trabalho com um foco claro em resultados práticos e sustentáveis. Essa visão é o que posiciona a McKinsey e a Microsoft como líderes nesse movimento, estabelecendo um padrão que outros players do mercado inevitavelmente buscarão seguir.

    Mais do que números expressivos ou projeções ambiciosas, o impacto dessa colaboração é refletido na transformação tangível das operações corporativas. Empresas que já adotaram essas tecnologias relatam não apenas ganhos de produtividade, mas também melhorias substanciais na experiência de clientes e na agilidade de resposta às demandas do mercado. Isso demonstra que a inovação tecnológica, quando aplicada com propósito e estratégia, é capaz de gerar um ciclo virtuoso que beneficia todos os stakeholders.

    Essa revolução digital, no entanto, exige mais do que simplesmente recursos financeiros ou acesso à tecnologia. Ela demanda coragem para questionar modelos tradicionais e disposição para adotar uma mentalidade de aprendizado contínuo. Empresas que estão dispostas a abraçar essa nova realidade não apenas garantirão sua relevância no futuro, mas também criarão um legado de inovação que inspirará toda a indústria. Nesse sentido, a colaboração entre McKinsey e Microsoft não é apenas um exemplo do que é possível hoje, mas um convite para imaginar e construir o amanhã.

    À medida que o potencial da IA generativa se torna mais acessível e amplamente adotado, as oportunidades para transformar indústrias e mercados continuarão a se expandir. No entanto, o verdadeiro desafio será equilibrar a velocidade dessa evolução com a responsabilidade de criar um impacto positivo e duradouro. As empresas que conseguirem alinhar seus objetivos de negócios a um propósito maior estarão melhor posicionadas para liderar nessa nova era digital, demonstrando que tecnologia e humanidade não são opostos, mas forças complementares que, juntas, podem redefinir o mundo.

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  • Singapura nega ligação a suposta compra ilegal de chips pela DeepSeek

    Singapura nega ligação a suposta compra ilegal de chips pela DeepSeek

    Os Estados Unidos estão investigando se a empresa chinesa DeepSeek contornou restrições à compra de semicondutores avançados da Nvidia, adquirindo os componentes por meio de outros países, incluindo Singapura. Segundo a agência Bloomberg e outros veículos de imprensa, a empresa pode ter obtido os chips de forma indireta ou utilizado centros de dados alugados fora de Singapura para treinar seus modelos de inteligência artificial generativa.

    O jornal Straits Times apontou que Singapura é o segundo maior comprador de chips da Nvidia, o que levantou suspeitas de que alguns semicondutores tenham sido repassados para empresas chinesas. No entanto, um porta-voz da Nvidia afirmou que as transações registradas no país envolvem clientes multinacionais e que os envios diretos para Singapura são insignificantes. O Conselho de Segurança Nacional dos EUA está analisando as possíveis implicações do crescimento da DeepSeek no setor de inteligência artificial.

    Diante das preocupações, o parlamento dos EUA proibiu o uso da DeepSeek por funcionários públicos, medida também adotada pelo governo de Taiwan, que alegou riscos à segurança nacional. A Itália bloqueou a ferramenta após a empresa não fornecer informações solicitadas, enquanto reguladores da Coreia do Sul, França e Irlanda estão investigando o uso de dados dos usuários. Apesar das restrições, a DeepSeek R-1 liderou o ranking de downloads da App Store na China e nos Estados Unidos, superando o ChatGPT.

    Singapura nega ligação a suposta compra ilegal de chips pela DeepSeek

  • Os Próximos Tsunamis Tecnológicos

    Internet

    O Futuro

    Tecnologias que Moldarão o Futuro da Humanidade e a Competitividade Global

    O século XXI tem sido palco de avanços tecnológicos sem precedentes, que estão redefinindo não apenas a forma como vivemos, mas também a competitividade global entre nações. A convergência de tecnologias como nanotecnologia, edição genética, computação quântica, comunicação 6G, blockchain, inteligência artificial geral (AGI), alimentos sintéticos, embalagens sustentáveis, tecnologias espaciais e fusão nuclear está criando um cenário de transformações profundas. Essas inovações não apenas prometem resolver desafios globais, como mudanças climáticas, escassez de recursos e doenças, mas também estão redefinindo o equilíbrio de poder entre as nações. Neste artigo, exploraremos essas tecnologias e analisaremos quais países estão na vanguarda de sua pesquisa e desenvolvimento.

    NanoMateriais
    Internet

    NanoMateriais

    1. Nanotecnologia: O Poder do Infinitamente Pequeno

    A nanotecnologia, que manipula materiais em escala atômica e molecular, está revolucionando setores como medicina, energia e manufatura. Na medicina, nanopartículas são usadas para entregar medicamentos diretamente a células cancerígenas, minimizando efeitos colaterais. Na energia, materiais nanoestruturados estão aumentando a eficiência de baterias e painéis solares.  Líderes globais : Estados Unidos, Japão e China são os principais players em pesquisa e aplicação de nanotecnologia. A China, em particular, tem investido pesadamente em nanomateriais para indústrias de alta tecnologia, enquanto os EUA lideram em aplicações médicas.

    Rumo à cura da AIDS, edição genética elimina HIV das células
    Fidel Forato

    Rumo à cura da AIDS, edição genética elimina HIV das células

    2. Edição Genética: CRISPR e Outros

    A edição genética, especialmente com ferramentas como CRISPR-Cas9, permite modificar DNA com precisão, abrindo caminho para curar doenças genéticas, melhorar cultivos e até mesmo criar organismos sintéticos. No entanto, questões éticas e de segurança ainda precisam ser abordadas. Líderes globais: Estados Unidos e China dominam essa área. A China foi a primeira a realizar experimentos de edição genética em embriões humanos, enquanto os EUA lideram em terapias genéticas aprovadas para uso clínico.

    Computação Quântica
    Internet

    Computação Quântica

    3. Computação Quântica: O Próximo Salto na Computação

    A computação quântica promete resolver problemas complexos que são intratáveis para computadores clássicos, como simulações moleculares para descoberta de medicamentos e otimização de sistemas logísticos. Empresas como IBM, Google e startups como Rigetti estão competindo para alcançar a supremacia quântica. Líderes globais: Estados Unidos, China e União Europeia estão na vanguarda. A China recentemente anunciou um computador quântico que superou os mais avançados supercomputadores clássicos em certas tarefas.

    6G
    Internet

    6G

    4. Comunicação 6G: A Revolução da Conectividade

    Enquanto o 5G ainda está sendo implantado globalmente, a pesquisa em 6G já está em andamento. A 6G promete velocidades de transmissão de dados até 100 vezes maiores que o 5G, com latência próxima de zero, habilitando aplicações como holografia, telemedicina avançada e cidades inteligentes totalmente conectadas. Líderes globais: China, Coreia do Sul e Finlândia estão liderando a corrida pela 6G. A Huawei e a Nokia estão entre as empresas mais ativas nesse campo.

    Rede Blockchain
    Internet

    Rede Blockchain

    5. Blockchain e Tokenização: A Nova Economia Digital

    Blockchain, a tecnologia por trás das criptomoedas, está sendo usada para criar sistemas seguros e transparentes para transações financeiras, cadeias de suprimentos e até votação eletrônica. A tokenização, que converte ativos físicos em tokens digitais, está revolucionando mercados como imóveis e arte. Líderes globais : Estados Unidos, Suíça e Singapura são hubs de inovação em blockchain. A Estônia também se destaca por sua adoção pioneira de tecnologias baseadas em blockchain no setor público.

    Inteligência Artificial Avançada
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    Inteligência Artificial Avançada

    6. Inteligência Artificial Geral (AGI) e Operator: A Busca pela Consciência Artificial Enquanto a IA atual é especializada em tarefas específicas, a AGI busca replicar a inteligência humana em sua generalidade. Projetos como o OpenAI e o DeepMind estão explorando caminhos para alcançar essa meta. O conceito de “Operator” refere-se a sistemas de IA que podem operar de forma autônoma em ambientes complexos, como fábricas e cidades inteligentes. Líderes globais: Estados Unidos(com empresas como OpenAI e Google DeepMind) e China(com empresas como: Deepseek, Alibaba, Baidu e SenseTime) estão na liderança. O Reino Unido também tem um ecossistema robusto de pesquisa em IA.

    Genética Avançada
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    Genética Avançada

    7. Genética Avançada: Além da Edição de Genes

    A genética avançada inclui técnicas como síntese de DNA, biologia sintética e engenharia de microbiomas. Essas tecnologias permitem criar organismos personalizados para produzir combustíveis, medicamentos e materiais biodegradáveis. Líderes globais: Estados Unidos, Reino Unido e China estão investindo pesadamente em biologia sintética. A empresa americana Ginkgo Bioworks é um exemplo de sucesso nessa área.

    Carne de Laboratório
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    Carne de Laboratório

    8. Alimentos Sintéticos: Comida do Futuro

    Alimentos sintéticos, como carne cultivada em laboratório e proteínas derivadas de microrganismos, prometem reduzir a dependência da agricultura tradicional e diminuir o impacto ambiental da produção de alimentos. Empresas como Beyond Meat e Impossible Foods já estão comercializando alternativas à base de plantas. Líderes globais: Estados Unidos, Israel e Holanda são pioneiros em alimentos sintéticos. A startup israelense Aleph Farms é uma das líderes em carne cultivada.

    Mar de Plástico
    Internet

    Mar de Plástico

    9. Embalagens Sustentáveis: Combate ao Plástico

    Com a crescente conscientização sobre o impacto ambiental do plástico, embalagens sustentáveis feitas de materiais biodegradáveis ou recicláveis estão ganhando espaço. Inovações incluem embalagens comestíveis, feitas de algas, e plásticos compostáveis. Líderes globais: União Europeia, especialmente países como Alemanha e Suécia, está na vanguarda das embalagens sustentáveis. A Índia também tem feito progressos significativos com alternativas ao plástico.

    Corrida espacial
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    Corrida espacial

    10. Tecnologias Espaciais: A Nova Fr onteira

    A exploração espacial está passando por um renascimento, com empresas como SpaceX, Blue Origin e agências espaciais governamentais trabalhando em missões para a Lua, Marte e além. Satélites de baixa órbita estão revolucionando as telecomunicações e a observação da Terra. Líderes globais: Estados Unidos (com SpaceX e NASA), China (com seu programa espacial ambicioso) e Rússia (com sua longa tradição em exploração espacial) são os principais atores.

    Quasares em fusão são encontrados pela primeira vez no universo primitivo
    Daniele Cavalcante

    Quasares em fusão são encontrados pela primeira vez no universo primitivo

    11. Fusão Nuclear: Energia Limpa e Ilimitada

    A fusão nuclear, que replica o processo que alimenta o Sol, promete ser uma fonte de energia limpa, segura e praticamente inesgotável. Projetos como o ITER (International Thermonuclear Experimental Reactor) e iniciativas privadas como a da empresa Helion Energy estão buscando tornar a fusão uma realidade comercial.  Líderes globais: União Europeia(com o ITER), Estados Unidos e China estão investindo pesadamente em pesquisa de fusão nuclear.

    Líderes Tecnológicos - Futuro
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    Líderes Tecnológicos – Futuro

    Líderes Globais em Pesquisa e Desenvolvimento

    A competitividade global está cada vez mais ligada à capacidade de inovar e adotar tecnologias disruptivas. Atualmente, os Estados Unidos e a China emergem como os dois principais polos de inovação, com investimentos maciços em praticamente todas as áreas mencionadas. A China, em particular, tem demonstrado uma estratégia agressiva para se tornar líder global em tecnologias como IA, 6G e energia nuclear.

    A União Europeia, embora fragmentada, mantém uma forte presença em áreas como embalagens sustentáveis, fusão nuclear e blockchain, graças a políticas públicas de apoio à inovação. Japão e Coreia do Sul continuam a ser líderes em nanotecnologia e comunicações avançadas, enquanto Israel se destaca em genética e alimentos sintéticos.

    As tecnologias disruptivas estão redefinindo não apenas a economia global, mas também o equilíbrio de poder entre as nações. Países que investem em pesquisa e desenvolvimento hoje estarão melhor posicionados para liderar o futuro. No entanto, é crucial que essas inovações sejam guiadas por princípios éticos e sustentáveis, garantindo que os benefícios sejam compartilhados por toda a humanidade. A próxima década será decisiva para determinar quais nações se consolidarão como líderes na era da Quarta Revolução Industrial.

    O Brasil, embora não seja um líder global em tecnologias disruptivas como os Estados Unidos, China ou União Europeia, possui um potencial significativo em diversos setores, especialmente no agrícola, ambiental, energético e financeiro. No entanto, para aproveitar plenamente esse potencial, o país precisa enfrentar desafios estruturais e investir em “deveres de casa” que o preparem para a era da Quarta Revolução Industrial. 

    Brasil na Competitividade Global
    Internet

    Brasil na Competitividade Global

    Deveres de Casa do Brasil:

    *Investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D): O Brasil investe menos de 2% do PIB em P&D, abaixo de países líderes em inovação, como Coreia do Sul (4,5%) e Israel (4,3%). Aumentar esse investimento é crucial para impulsionar a inovação. Precisamos também, fortalecer parcerias entre universidades, empresas e governo para fomentar a pesquisa aplicada. O “Gap” nessa interlocução é imenso!

    *Infraestrutura Tecnológica: Expandir o acesso à internet de alta velocidade, especialmente em áreas rurais, para garantir a inclusão digital. Acelerar a implantação do 5G e iniciar pesquisas em 6G, visando a conectividade do futuro.

    *Educação e Capacitação: Melhorar a qualidade da educação básica e técnica, com foco em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) é mais do que urgente. Precisamos promover em larga escala, programas de capacitação em tecnologias emergentes, como inteligência artificial, blockchain e biotecnologia.

    * Marco Regulatório:  Criar regulamentações claras e favoráveis à inovação, especialmente em áreas como edição genética, energia nuclear e criptomoedas. Incentivar startups e empresas de base tecnológica por meio de políticas fiscais e subsídios.

    *Sustentabilidade: Alinhar o desenvolvimento tecnológico com metas ambientais, como a redução de emissões de carbono e a preservação da biodiversidade.

    Muitas pessoas me perguntam sobre as Profissões do Futuro, os Negócios do Futuro, como se preparam para tantas mudanças etc. Esses artigos têm a finalidade de apoiar essa percepção antecipada dos segmentos e focos tecnológicos que vão provocar avanços inimagínáveis. Apoie a divulgação e caso queira aprofundar sobre os temas, entre em contato com esse Colunista.

    Redes Sociais: GilbertoNamastech e Linkedin: Gilberto Lima Junior

    Gilberto Lima Junior é Palestrante Internacional, Membro do Conselho de Empresas e Organizações, Futurista e Humanista Digital. Contato para demandas Corporativas, podem ser tratadas nos perfis:

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  • Liderança Estratégica na Era dos Agentes

    Expandindo Horizontes com a Liderança Servidora e a Inteligência ArtificialFreePik

    Estamos vivendo um momento histórico em que a inteligência artificial está se tornando uma aliada indispensável para o futuro dos negócios, e a chegada dos agentes inteligentes marca um novo patamar nessa jornada. Líderes empresariais, que já navegam em cenários de rápida transformação, agora encontram na era dos agentes uma oportunidade singular para expandir suas operações e potencializar processos com eficiência inédita. Essa evolução não se trata apenas de uma tendência tecnológica, mas de uma mudança estrutural que redefine as dinâmicas corporativas e o papel da liderança em guiar as empresas rumo ao amanhã.

    Diante dessa realidade, preparar-se para a era dos agentes vai além de conhecer os avanços da tecnologia. Exige uma adaptação estratégica profunda, onde as organizações revisitam seus processos internos e moldam suas estruturas para acolher essa nova geração de sistemas autônomos. Nesse contexto, os agentes podem ser comparados a “novos colaboradores”, mas com capacidades de execução e resposta que transcendam os limites humanos, permitindo que empresas atuem com uma precisão e agilidade cada vez mais requisitadas pelo mercado. No entanto, para que essa transição seja bem-sucedida, os líderes precisam construir um alicerce sólido, que permita uma integração segura e eficaz desses agentes nas operações.

    O sucesso na implementação dos agentes, portanto, depende de um planejamento rigoroso e de uma infraestrutura adaptada à complexidade da automação inteligente. Empresas que conseguem estruturar seu conhecimento organizacional, transformando-o em fluxos de trabalho codificados e acessíveis, estão mais bem preparadas para usufruir das capacidades dos agentes. Esse processo demanda uma visão detalhada de quais atividades podem ser delegadas à inteligência artificial, além de uma compreensão clara dos resultados esperados. É uma preparação que exige investimento não só em tecnologia, mas em inteligência estratégica e adaptabilidade organizacional.

    Ainda assim, a adoção de agentes não se resume à estrutura técnica. Existe uma responsabilidade contínua em assegurar que esses sistemas operem com transparência, ética e conformidade. Para isso, os líderes devem manter um controle humano presente em pontos críticos, criando uma relação simbiótica entre humanos e máquinas. A supervisão humana passa a ser uma camada de segurança e adaptação, onde especialistas monitoram as ações dos agentes, verificam sua precisão e ajustam sua atuação para que estejam sempre alinhados aos valores e metas da empresa. Essa interação, que chamamos de “controle humano no ciclo dos agentes”, é o que confere confiabilidade e robustez a esses sistemas inovadores.

    Explorar o universo dos agentes também demanda uma compreensão das ferramentas que estão emergindo para suportar essa revolução. Plataformas como Microsoft Autogen, Hugging Face e LangChain oferecem uma base para que as empresas experimentem e testem o uso de agentes em operações reais. São opções que ampliam as possibilidades de personalização e trazem uma abordagem prática para que os negócios integrem a tecnologia de forma segura e gradual. Esse ambiente crescente de ferramentas facilita o desenvolvimento de soluções específicas para diferentes setores, permitindo que cada organização encontre o modelo que mais atende suas necessidades estratégicas e operacionais.

    No fim, a preparação para a era dos agentes não é uma questão de escolher entre se adaptar ou permanecer inerte; é uma chamada para que os líderes empresariais abracem a transformação com visão e responsabilidade. Os agentes têm o potencial de transformar profundamente a produtividade e a capacidade de inovação, mas essa promessa só se cumprirá para aqueles que souberem equilibrar ousadia com prudência. Com uma base tecnológica bem estruturada, uma equipe preparada e uma mentalidade de evolução contínua, as empresas poderão não só acompanhar a revolução dos agentes, mas protagonizar essa nova fase da automação inteligente, liderando suas indústrias e redefinindo o que significa sucesso na era digital.

    Estruturando o Conhecimento Interno: O Pilar Fundamental da Automação

    A primeira etapa para a implementação bem-sucedida dos agentes é a codificação e estruturação do conhecimento organizacional. Essa tarefa vai além de documentar processos; exige uma tradução meticulosa de expertise interna em workflows prontos para serem interpretados por sistemas inteligentes. As organizações que investem nesse processo garantem que os agentes sejam capazes de executar tarefas com precisão, seguindo diretrizes definidas. Um ponto crucial é identificar quais áreas da empresa possuem o maior potencial para a automação inteligente e criar mapas detalhados dos fluxos de trabalho, estabelecendo uma base sólida que permitirá aos agentes reproduzirem a complexidade do pensamento humano em escala e com velocidade. Esse processo não só aprimora a eficiência, mas também libera os colaboradores para focarem em tarefas mais estratégicas.

    Planejamento Tecnológico: Preparando a Infraestrutura para os Agentes

    A chegada dos agentes exige uma infraestrutura tecnológica alinhada às novas demandas. É essencial que os sistemas de TI possam interagir perfeitamente com agentes, garantindo não só a integridade dos dados, mas também uma experiência de integração fluida. Para isso, é vital que os líderes empresariais invistam em uma arquitetura de TI flexível e escalável, pronta para incorporar futuras inovações. Essa infraestrutura deve contemplar sistemas de captura de interações e feedbacks, que alimentem um processo de aprimoramento contínuo para os agentes. Um planejamento estratégico que visualize a compatibilidade e o desempenho a longo prazo é fundamental, não apenas para a adoção inicial dos agentes, mas para sua evolução e adaptação conforme novas demandas e tecnologias emergem no mercado.

    Controle Humano e Validação de Resultados: Mitigando Riscos na Era dos Agentes

    À medida que os agentes se tornam mais autônomos, surge a necessidade de estabelecer uma relação colaborativa entre máquinas e humanos. Esse relacionamento vai além de uma supervisão comum e se transforma em uma parceria estratégica. Em setores onde a precisão e a conformidade são vitais, é indispensável que humanos assumam o papel de validadores dos resultados gerados pelos agentes. A criação de mecanismos de controle com intervenção humana permite um equilíbrio seguro entre autonomia e risco, assegurando que as ações dos agentes estejam alinhadas com as políticas e a cultura organizacional. Líderes precisam delinear claramente em quais contextos e sob quais condições o controle humano é necessário, além de investir em programas de capacitação contínua para que a equipe esteja apta a gerenciar e aprimorar os sistemas de agentes conforme suas operações se expandem.

    Explorando o Ecossistema de Agentes: Ferramentas para Inovar com Precisão

    A diversidade de ferramentas e plataformas disponíveis para o desenvolvimento de agentes é vasta e crescente, oferecendo opções que permitem personalizações específicas de acordo com as necessidades empresariais. Para líderes empresariais que desejam explorar o potencial dos agentes, ferramentas como Microsoft Autogen, Hugging Face e LangChain apresentam oportunidades para prototipar e testar o uso de agentes de forma ágil e segura. Além de APIs e kits de ferramentas, essas plataformas oferecem suporte técnico e atualizações regulares, permitindo que as empresas não apenas implementem agentes, mas também acompanhem a evolução dessa tecnologia. Ao explorar essas plataformas, as organizações têm a chance de entender melhor como agentes podem transformar processos existentes, incorporando essa tecnologia de maneira mais estratégica e eficaz.

    Considerações Finais

    Encerrar o pensamento sobre a era dos agentes nos convida a refletir sobre o papel transformador que a tecnologia assumirá nos próximos anos e sobre como a liderança empresarial precisa se antecipar a essa realidade. A introdução dos agentes inteligentes não é uma moda passageira; trata-se de uma virada estrutural, um movimento rumo a um novo paradigma de produtividade, onde a velocidade de resposta e a precisão operacional são elevadas a níveis sem precedentes. Para os líderes que encaram esse cenário com a mente aberta e disposição para inovar, existe uma oportunidade única de impulsionar suas operações, aproximando-se de uma eficiência e adaptabilidade nunca antes imaginadas.

    Preparar-se para essa revolução exige coragem e visão, mas também uma dose equilibrada de prudência e planejamento estratégico. Agentes autônomos trazem consigo um imenso potencial, mas a complexidade envolvida em sua integração torna-se um desafio central. Empresas que estruturam sua tecnologia, capturam o conhecimento interno e adotam mecanismos de supervisão humana se posicionam à frente, transformando essa complexidade em uma vantagem competitiva. Cada passo para a implementação desses agentes exige uma preparação meticulosa, que considera não apenas os resultados imediatos, mas também a sustentabilidade e a evolução do negócio em longo prazo.

    A era dos agentes também redefine a função do líder, que passa a ser um facilitador da inovação e um guardião da cultura organizacional em um ambiente cada vez mais automatizado. Estar à frente dessa transformação exige um equilíbrio entre fomentar a autonomia da tecnologia e preservar o senso de propósito e ética no uso da inteligência artificial. Liderar nessa era significa capacitar equipes para interagir e colaborar com agentes, garantindo que a tecnologia esteja sempre a serviço dos valores da empresa e das necessidades reais dos clientes. Assim, os agentes se tornam aliados no cumprimento da missão organizacional, não meramente substitutos para tarefas repetitivas.

    Aqueles que começarem agora a construir essa base estarão mais preparados para as demandas futuras e, mais ainda, para aproveitar as oportunidades que essa nova era irá criar. Os agentes não só automatizam processos, mas oferecem uma nova forma de pensar e operar, libertando as equipes para que se concentrem em atividades estratégicas, criativas e de impacto. Com uma base sólida de conhecimento estruturado e uma infraestrutura tecnológica flexível, as empresas podem inovar com mais confiança, integrando agentes que acompanham e suportam o crescimento contínuo.

    Olhar para o futuro da automação inteligente é, portanto, mais do que uma questão de atualização tecnológica; é uma decisão estratégica para impulsionar a resiliência e a inovação das empresas na era digital. A integração dos agentes não apenas acelera processos, mas também oferece uma perspectiva de evolução contínua e adaptabilidade. Esse é o caminho para aqueles que buscam não apenas acompanhar a transformação, mas liderá-la, fortalecendo suas posições no mercado e promovendo um crescimento sustentável. A era dos agentes marca o início de uma nova fase no mundo dos negócios, e os líderes que estiverem dispostos a investir nessa visão estarão pavimentando o futuro, guiando suas organizações para o topo da competitividade em um mercado cada vez mais dinâmico e interconectado.

    Espero que você tenha sido impactado e profundamente motivado pelo artigo. Quero muito te ouvir e conhecer a sua opinião! Me escreva no e-mail: muzy@ainews.br

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    Muzy Jorge, MSc.

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  • Fundador da chinesa DeepSeek é recebido como um herói na sua cidade natal

    Fundador da chinesa DeepSeek é recebido como um herói na sua cidade natal

    Liang Wenfeng, um empresário de 40 anos descrito como a “nova cara” da Inteligência Artificial (IA) na China, retornou nos últimos dias a Mililing, na cidade portuária de Zhanjiang, onde uma faixa vermelha foi erguida proclamando o empresário como um “orgulho” para a região.

    A cidade natal de Liang também se tornou uma atração turística durante as celebrações do Ano Novo Lunar, período em que os chineses aproveitam a principal festividade do país para visitar suas cidades natais ou viajar, segundo a rede social chinesa Weibo, equivalente ao X.

    Outros meios de comunicação, como o Yangcheng Evening News, de Cantão, destacam que Liang era “um homem talentoso” e que “aprendeu matemática no ensino médio quando ainda estava no terceiro ano”.

    Eles também afirmam que a cidade se sente “honrada” com o sucesso da DeepSeek, empresa que nos últimos dias abalou o setor tecnológico com o êxito de seu mais recente modelo de IA.

    Nascido em 1985, Liang deixou Cantão para estudar na província oriental de Zhejiang, onde se especializou em visão computacional, um segmento da IA.

    Em 2015, cofundou a High-Flyer Quant e, em 2023, a DeepSeek, que recentemente causou grande repercussão com o lançamento do modelo V3, desenvolvido em apenas dois meses a um custo inferior a seis milhões de dólares.

    Em 20 de janeiro, a empresa lançou o R1, que nos últimos dias registrou um alto número de downloads em todo o mundo.

    Na semana passada, um grupo de especialistas de diversas áreas, incluindo tecnologia, educação, ciência, cultura, saúde e esportes, reuniu-se em Pequim com o primeiro-ministro Li Qiang para apresentar sugestões e opiniões. Liang foi o único representante da área de IA no encontro, o que demonstra o interesse das autoridades chinesas no avanço da tecnologia.

    Diante da crescente rivalidade tecnológica com os Estados Unidos, Pequim identificou a Inteligência Artificial como uma prioridade, prevendo que esse mercado poderá alcançar uma avaliação de cerca de 5,6 trilhões de yuans (aproximadamente 772,3 bilhões de dólares ou 740,1 bilhões de euros) na China até 2030.

    Fundador da chinesa DeepSeek é recebido como um herói na sua cidade natal

  • NASA capta “erupção vulcânica mais intensa” já avistada em lua de Júpiter

    NASA capta “erupção vulcânica mais intensa” já avistada em lua de Júpiter

    A NASA compartilhou novas imagens da lua Io, de Júpiter, captadas pela sonda Juno, que mostram a “erupção vulcânica mais intensa” já registrada nesse satélite natural.

    Como lembra o Science Alert, Io é o corpo celeste com maior atividade vulcânica do nosso Sistema Solar, com mais de 400 vulcões ativos mapeados até o momento. Na publicação da NASA, é mencionado que as erupções registradas pela Juno no polo sul da lua são seis vezes mais energéticas do que todas as centrais elétricas da Terra juntas.

    “A Juno realizou duas grandes aproximações a Io durante sua missão estendida e, embora cada uma delas tenha fornecido dados sobre essa lua turbulenta que superaram nossas expectativas, os dados coletados nesta última e mais distante aproximação nos surpreenderam. Este é o evento vulcânico mais intenso já registrado no mundo mais vulcânico do nosso Sistema Solar – e isso é dizer muita coisa”, afirmou um dos pesquisadores da missão em uma publicação da agência espacial.

    © NASA  

    NASA capta “erupção vulcânica mais intensa” já avistada em lua de Júpiter

  • DeepSeek não fala mal da China para a surpresa de zero pessoas

    Imagem criada por IA

    DeepSeek não fala mal da China para a surpresa de zero pessoas

    Foi em novembro de 2022 que o mundo foi impactado pelo  ChatGPT. De repente, estávamos diante de uma página em branco que, a partir de alguns comandos em texto, fornecia respostas contextualizadas como se fosse uma conversa com um humano superinteligente.

    E então, qual foi o nosso primeiro impulso egocêntrico?

    Testá-lo em seus conhecimentos sobre nós mesmos. Com certeza, uma das suas primeiras interações com o LLM (large language model) da OpenAI foi perguntar o que ele sabe sobre você. Conheço uma porção de gente que, mesmo tendo um verbete atualizado na Wikipédia e certa presença na mídia, frustrou-se com as respostas.

    OpenAI
    André Lourenti Magalhães

    OpenAI

    Na época, eram comuns relatos no estilo: “A-ha! Olha lá… esse negócio não é tão inteligente assim” e “ Ainda precisa avançar muito para substituir alguém”.

    Depois, os testes seguiram para áreas que dominamos. Um médico perguntava sobre doenças e tratamentos, um advogado sobre processos e jurisprudência, etc. As análises iniciais, manifestadas em opiniões, eram sempre para apontar a superficialidade das respostas ou os eventuais erros factuais cometidos.

    Nessas horas, dá para sentir um desejo humano subconsciente e incontrolável de se mostrar melhor que a máquina, de se valorizar diante de uma evidente ameaça. Um instinto de sobrevivência que age mais forte que nosso lado racional.

    Para uma parcela dos early adopters, de dois anos para cá, a coisa parece ter mudado bastante. Conforme esse avanço tecnológico foi chegando ao mainstream, vejo que muita gente percebeu que o uso da IA não é sobre as respostas que ela dá, mas sobre como, no processo de construção de qualquer coisa, ela pode auxiliar, melhorar e potencializar o resultado final – que será apresentado e assinado por um humano.

    Gosto da comparação que ouvi de Kevin Kelly, fundador da revista Wired e um dos mais respeitados futuristas norte-americanos, no SXSW 2023, relacionando a IA com uma calculadora:

    “Assim como uma calculadora é mais precisa do que a média das pessoas, você deve confiar mais nas respostas que a calculadora fornece do que nas de uma pessoa comum.”

    Um ser humano com uma calculadora em mãos é capaz de ir mais longe e apresentar mais resultados do que um ser humano sem uma calculadora. O mesmo vale para um ser humano com acesso a qualquer LLM de inteligência artificial.

    E então, nesta semana, surgiu uma “tempestade” chamada  DeepSeek. A inteligência artificial chinesa mudou o valor das ações mais valiosas do mercado global, foi pauta de 15 em cada 10 analistas de tecnologia e virou um tema quente nas redes sociais eternamente polarizadas.

    E o que aconteceu?

    Os primeiros testes feitos por analistas, gurus e personalidades ocidentais mundo afora com o aplicativo chinês repetem o mesmo erro do início, mas com uma nova roupagem. Adivinha quais foram as primeiras perguntas:

    • A China é comunista?

    • Xi Jinping é um cara bacana?

    • O regime chinês viola os direitos humanos?

    E qual é o grande efeito surpresa dessas respostas? Que a inteligência artificial chinesa tem um viés — pasme — chinês. Puxa vida, quem imaginaria?!

    Numa mistura daquela mesma resposta de sobrevivência da espécie humana com a vontade de colher os likes polarizados que adoram uma discussão direita versus esquerda, o debate público sobre a  tecnologia se banalizou.

    O DeepSeek tem viés? Tem, sim. O GPT também tem viés? Sim, tem também. O Google também tem, viu? A Meta, que comanda o Instagram, o Facebook e até o seu WhatsApp, também tem — e isso ficou claríssimo a partir das declarações recentes do seu CEO.

    DeepSeek x ChatGPT
    Reprodução

    DeepSeek x ChatGPT

    Mas qual é a discussão que realmente importa? Qual modelo usar?

    Quem está usando efetivamente inteligência artificial e já colhe os frutos da potencialização do seu trabalho não me parece preocupado em utilizar essa ferramenta para sanar dúvidas ideológicas. E você também não deveria se preocupar com isso — nem deixar que isso o impeça de se familiarizar com essa tecnologia.

    GPT ou DeepSeek? Tanto faz: ambos servem para você.

    Menos polarização e mais ação me parece um bom conselho final para todos nós que, inevitavelmente, vamos passar por — mais esta — revolução tecnológica.

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  • Aos menos 90 celulares foram invadidos por spyware de Israel, diz WhatsApp

    CAMPINAS, SP (UOL/REVISTA SIMPLES) – Pelo menos 90 jornalistas e membros da sociedade civil foram alvos de um programa espião criado por uma empresa israelense de tecnologia, instalado nos celulares após uso do WhatsApp. A informação foi confirmada pela Meta, dona do aplicativo de mensagens, ao jornal britânico The Guardian.

    Invasão dos celulares teria acontecido por meio do aplicativo Graphite. Uma vez no dispositivo, o spyware tem acesso total, incluindo mensagens de apps criptografados como WhatsApp e Signal. Responsável pela criação do aplicativo é a empresa israelense de tecnologia Paragon Solutions.

    Ataque foi um “zero-click”, ou seja, os alvos não precisaram clicar em links maliciosos. O WhatsApp confirmou que os dispositivos dos 90 usuários foram comprometidos ou estavam em risco, mas não conseguiu identificar quais governos solicitaram o ataque.

    Paragon não foi apontada diretamente como responsável, mas o software de espionagem é utilizado por clientes governamentais, incluindo o Departamento de Imigração e Alfândega dos EUA. Informação do The Guardian aponta que, recentemente, a empresa recebeu um contrato de US$ 2 milhões com a divisão de investigações de segurança interna, mas foi suspenso para verificar conformidade com ordens executivas do governo Biden sobre o uso de spyware.

    Venda da companhia à uma empresa de capital privado dos Estados Unidos aguarda autorização israelense. A empresa também está sob investigação por potenciais abusos relacionados ao uso de spyware.

    WhatsApp enviou uma carta de “cessar e desistir” (uma comunicação oficial de que as ações são ilegais) à Paragon e está avaliando medidas judiciais. O ataque foi interrompido em dezembro, mas não se sabe quanto tempo os alvos estiveram sob risco.

    Meta afirma que está notificando todos os usuários que foram afetados. Empresa diz que WhatsApp vai continuar protegendo a privacidade dos usuários.

    Aos menos 90 celulares foram invadidos por spyware de Israel, diz WhatsApp

  • Marca chinesa Honor chega ao Brasil com linha de celulares premium e dobrável ultrafino

    Marca chinesa Honor chega ao Brasil com linha de celulares premium e dobrável ultrafino

    FOLHAPRESS) – Chegou oficialmente no Brasil nesta quinta-feira (30) a marca chinesa de celulares premium Honor, trazendo consigo os modelos Magic6 Lite e o dobrável ultrafino Magic V3.

    Conhecida principalmente pela qualidade das câmeras e durabilidade, a empresa revelou em evento realizado em São Paulo que também vai também lançar no país tablets, fones de ouvido sem fio e relógios inteligentes.

    A distribuição dos importados ficará a cargo da DL, responsável também, em uma outra divisão, pela chinesa Xiaomi. Os preços começam em R$ 1.399,99 com o modelo de entrada Honor X6b Plus e vão até R$ 4.499,99 com o topo de linha Magic6 Lite.

    O dobrável Magic V3 e o mais recente Magic7 Lite serão disponibilizados em breve, ainda sem preços definidos. A marca também deve trazer a versão Pro, que abrange seus “flagships”.

    Em relação às vendas, a DL anunciou uma parceria com varejistas nacionais e regionais, como Casas Bahia, Havan, Bemol, Colombo, Gazin, Martinello, Riachuelo e Megamamute. Terá inicialmente 1.000 pontos de venda, atuando também no ecommerce próprio e em marketplaces.

    Criada pela Huawei em 2013, a Honor inicialmente teve como foco a produção de smartphones mais acessíveis em relação aos produzidos pela então controladora, uma das principais empresas da China.

    Em 2020, a Huawei vendeu a Honor para um consórcio de empresas chinesas após sanções impostas pelos Estados Unidos no ano anterior.

    A venda permitiu à Honor operar de forma independente, sem as restrições, e começar a utilizar componentes e software de fornecedores globais. Seu sistema operacional, o MagicOS, é derivado do Android, do Google. A marca então se voltou para os segmentos intermediário e premium.

    A marca já estava presente em 12 países da América Latina, na Europa e no Oriente Médio, regiões onde já figura entre as cinco mais vendidas -entre 2023 e 2024, cresceu 400% nos países vizinhos.

    No Brasil, a estratégia se concentrará em alcançar os principais pontos de venda nas cidades mais importantes, tanto fisicamente quanto online.

    “Nos expandimos para mais de cem mercados em todo o mundo e, depois de quatro anos, descobrimos que mais de 50% das vendas da Honor, globalmente, vêm da América Latina, Europa, Oriente Médio, África, não somente da China. Entendemos que o Brasil é um mercado muito competitivo, maduro, e o público está procurando esse tipo de inovação”, disse David Moheno, diretor de comunicação da Honor para a América Latina.

    Embora não haja dados públicos localizados, a plataforma de dados Statista estima que o mercado brasileiro esteja entre os cinco maiores do mundo. O Statcounter aponta que quatro empresas dominam o setor no país -Samsung (cerca de 38% do mercado), Motorola (23,6%), Xiaomi (19,2%) e Apple (10%).

    “Nós começamos o planejamento no começo do ano passado, então a Honor já vem trabalhando, pesquisando, planejando, verificando o que seria competitivo no Brasil. Nós entramos agora porque nós temos a linha já completa de 2025, até o final do ano, então acredito que seja o momento ideal”, disse Eduardo Garcia, head de operações e porta-voz da Honor na distribuidora DL.

    Em testes realizados pela reportagem no evento, os aparelhos se destacaram pelo acabamento resistente, pela qualidade da tela e por algumas funções de seu sistema operacional, como a capacidade de enviar imagens para outros apps sem a necessidade de abri-los.

    Em relação à durabilidade, a linha Magic7 tem a tecnologia Ultra Bounce 2.0, que garante uma resistência maior ao aparelho para quedas de até 2 metros.

    O destaque do dobrável Honor V3 é sua espessura de 9,2 mm quando está fechado, pouco mais que o não dobrável iPhone 16 Pro Max, de 8,25 mm. Com dobradiças e bordas reforçadas, o modelo pesa 226 gramas.

    A inteligência artificial Honor AI presente nos modelos consegue excluir objetos indesejados em fotos, compreender as intenções do usuário e até detectar deepfakes.

    Nos modelos Pro, o tamanho das câmeras externas, maior que o trio que acompanha os iPhones Pro, pode desagradar quem prefere celulares mais discretos, mas a qualidade da fotografia não decepciona.

    Outro destaque do smartphone é a presença de uma bateria chamada Silicon-Carbon, com tecnologia usada nas de carros elétricos que garante um menor desgaste com o tempo.

    PRODUTOS DA HONOR NO BRASIL

    Smartphones

    – Honor X5b Plus: R$ 1.399,99
    – Honor X6b 5G (em breve)
    – Honor X7c: R$ 2.699,99
    – Honor Magic V3 (em breve)
    – Honor Magic6 Lite: R$ 4.499,99
    – Honor Magic7 Lite (em breve)

    Tablets

    – Honor Pad X8a Lite (em breve)

    Fones de ouvido

    – Honor Choice Earbuds X5: R$ 499,99

    Smartwatches

    – Honor Choice Haylou Watch: R$ 999,99

    Marca chinesa Honor chega ao Brasil com linha de celulares premium e dobrável ultrafino

  • Google Fotos ganha nova ferramenta para corrigir imagens espelhadas

    O Google lançou uma nova funcionalidade no Google Fotos que resolve um dos problemas comuns em algumas câmeras de smartphones Android: a impossibilidade de espelhar imagens diretamente no dispositivo.

    Com a nova ferramenta, os usuários poderão inverter uma foto com um simples toque, tornando-a mais fiel à realidade. A função é especialmente útil para dispositivos que não possuem essa opção nativa e não permitem ajustes manuais nas configurações da câmera.

    Assim como outras opções de edição disponíveis no Google Fotos, ao modificar uma imagem, o usuário pode optar por salvar uma cópia editada ou substituir o arquivo original.

    De acordo com o site GSMArena, a novidade está, por enquanto, disponível apenas para dispositivos Android. Usuários de iPhone deverão aguardar um pouco mais para receber o recurso.

    Google Fotos ganha nova ferramenta para corrigir imagens espelhadas