Categoria: Tech

  • Spotify decepciona em lucro, mas agrada com usuários no 4º trimestre

    A Spotify Technology registrou lucro líquido de 367 milhões de euros no quarto trimestre de 2024, revertendo prejuízo de 70 milhões de euros apurado no mesmo período do ano anterior. O lucro ajustado por ação foi equivalente a 1,76 euro, de acordo com balanço divulgado na manhã desta terça-feira, 4, abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, de 2,05 euros por ação.

     

    A receita trimestral da empresa, que tem sede em Estocolmo, foi de 4,24 bilhões de euros, também aquém da projeção de analistas de 4,28 bilhões de euros, mas representou uma expansão de 17% ante o número de um ano antes.

     

    O número mensal de usuários ativos cresceu 12% na mesma comparação, a 675 milhões, vindo acima do guidance de cerca de 10 milhões e marcando o melhor quarto trimestre da história da companhia. O total de assinantes premium – o tipo mais lucrativo de cliente – aumentou 11%, a 263 milhões. Para o primeiro trimestre de 2025, a Spotify projeta um aumento de três milhões de usuários ativos e mais dois milhões de assinantes premium.

    Às 8h34 (de Brasília), a ação da gigante sueca de streaming musical saltava 8,53% no pré-mercado de Nova York.

    Leia Também: Asteroide do tamanho de um prédio de 20 andares pode atingir a Terra em 2032

    Spotify decepciona em lucro, mas agrada com usuários no 4º trimestre

  • Rede social já tem 130 mil usuários e vale R$ 6 milhões

    Divulgação/Wproo

    A rede social cearense pretende ser mais voltada para a experiência do usuário

    Uma nova rede social, desenvolvida no Ceará, tem chamado a atenção pelo seu crescimento e por revolucionar a experiência digital ao priorizar o controle do usuário sobre o conteúdo consumido. Criada pelo empreendedor cearense Afonso Alcântara, o Poosting se posiciona como uma alternativa aos modelos tradicionais e no combate à desinformação.

    A rede já soma mais de 130 mil usuários cadastrados e foi avaliada em torno de R$ 6 milhões, de acordo com o fundador. Alcântara comentou, em um vídeo publicado, que a ideia é ser uma  rede social nova com toques “retrôs” do que eram as redes sociais antigamente, com um funcionamento mais orgânico e que prioriza o usuário.

    Sem filtros de engajamento

    O Poosting exibe conteúdos para os usuários sem utilizar filtros algorítmicos que priorizam o engajamento. Segundo o fundador, a proposta é evitar a formação de bolhas de informação e permitir que os usuários tenham acesso a diferentes pontos de vista.

    De acordo com a descrição oficial, no Poosting as interações vão além do “curtir”. “Você pode expressar sua opinião em uma postagem usando um like, uma estrela ou, se não gostar, marcar com um ícone de lixeira. Essa dinâmica simples, porém poderosa, permite que os usuários moldem o conteúdo da comunidade de forma honesta e direta”, afirma Afonso Alcântara.

    “A gente quer um feed onde as pessoas têm a possibilidade de publicar a sua informação, a sua notícia para as pessoas e elas interagirem entre si. Elas mesmas conseguem ali conhecer novas pessoas, interagir de maneira mais habitual, mais natural, como é na vida real”, reforça.

    Combate à desinformação

    Outro diferencial é o espaço dedicado a notícias, que busca combater a desinformação. A plataforma inclui um agregador de conteúdos de portais jornalísticos reconhecidos, para que os usuários tenham acesso a informações verificadas. Para o fundador, esse modelo busca reduzir a propagação de fake news.

    A monetização da plataforma deve ocorrer de forma diferente das redes convencionais. Alcântara afirma que o Poosting pretende incluir publicidade, mas com restrições para evitar a poluição visual e a sobrecarga de anúncios. A expectativa do CEO é de crescimento acelerado nos próximos meses.

    Sem a ideia de “seguidores”

    No Poosting, a ideia de
    Reprodução / shutterstock

    No Poosting, a ideia de “seguidores” é diferente

    No Poosting, não existem “seguidores”, e sim “aliados”. Alcântara explicou em um vídeo publicado no YouTube que,aAo se tornar aliado de outro usuário, você fortalece conexões, criando uma rede de interações mais significativas e dinâmicas. E, se mudar de ideia, é fácil desfazer a aliança, garantindo flexibilidade em todas as conexões.

    Além disso, nada pode ser excluído — nem postagens, nem contas. Essa característica incentiva os usuários a pensarem com cuidado antes de publicar e também garante a autenticidade, garantindo que cada conteúdo tenha significado e impacto. Existe um limite diário de postagens, como forma de priorizar qualidade sobre quantidade.

    Verificação de influência

    A rede social disponibiliza insígnias de verificação para os usuários com base no “tamanho da influência na plataforma”, seguindo uma tabela:

    • 10 Aliados: Insígnia Cinza – Início da sua jornada verificada
    • 100 Aliados: Insígnia Azul – Torne-se um membro influente
    • 1.000 Aliados: Insígnia Amarela – Mostre sua crescente popularidade
    • 10.000 Aliados: Insígnia Vermelha – Alcançando destaque
    • 100.000 Aliados: Insígnia Preta – Reconhecimento máximo

    O Poosting se propõe a ser “gratuito, sem censura e acessível globalmente”, em uma combinação, segundo o fundador, de criatividade com responsabilidade, redefinindo o significado de estar conectado.

    Rede social já tem 130 mil usuários e vale R$ 6 milhões

  • Asteroide do tamanho de um prédio de 20 andares pode atingir a Terra em 2032

    No vasto vazio do espaço, asteroides flutuam pela escuridão como resquícios do nascimento caótico do sistema solar. A maioria permanece distante, suas órbitas bloqueadas longe da Terra. Mas, de vez em quando, um deles aparece no radar dos astrônomos, levantando questões sobre sua jornada, sua trajetória e a remota, mas sempre presente, possibilidade de impacto.

    Recentemente, um visitante assim foi descoberto. Dada a designação 2024 YR4, ele nada mais é do que um fragmento de rocha espacial, porém sua presença atraiu a atenção de alguns dos observatórios mais avançados do mundo. Telescópios rastreiam seu movimento, computadores refinam seu curso previsto e cientistas analisam os números com precisão e cautela.

    Mas de onde veio esse asteroide? E qual papel ele desempenhará no futuro do nosso planeta? Clique nesta galeria para descobrir.

    Asteroide do tamanho de um prédio de 20 andares pode atingir a Terra em 2032

  • O Impacto Ambiental Oculto da Inteligência Artificial

    Imagem criada por IA

    O Impacto Ambiental Oculto da Inteligência Artificial

    A  Inteligência Artificial se destaca como uma das tecnologias mais transformadoras da era moderna, promovendo avanços significativos em praticamente todos os setores da sociedade. Esse desenvolvimento acelerado traz uma promessa de inovação, desde a automação de tarefas complexas até soluções para problemas globais como as mudanças climáticas. No entanto, no centro desse progresso, existe um custo ambiental pouco discutido, mas de grande impacto: a pegada hídrica. O consumo de água para resfriamento dos data centers, onde as operações de IA são executadas, representa uma carga crescente sobre os recursos naturais e revela uma nova camada de complexidade no debate sobre o impacto da IA no meio ambiente.

    Enquanto o consumo de energia desses sistemas costuma ser o foco das discussões, a água é um recurso fundamental para manter os data centers em funcionamento e garantir que a infraestrutura digital siga operando sem interrupções. Cada data center exige um volume considerável de água para manter a temperatura dos servidores controlada, evitando superaquecimento. Este consumo, multiplicado pelas inúmeras instalações ao redor do mundo, coloca pressão sobre ecossistemas e agrava a escassez hídrica em regiões onde a água é um recurso escasso. Esse impacto se torna ainda mais problemático quando consideramos que, muitas vezes, as comunidades que vivem nas proximidades desses centros são as mais afetadas e, ao mesmo tempo, as que menos se beneficiam diretamente dos avanços tecnológicos que sustentam.

    A desigualdade ambiental emerge como um ponto crítico nessa equação, pois as vantagens e os desafios impostos pela IA não são distribuídos de maneira justa. Empresas de tecnologia se estabelecem em locais com recursos acessíveis e menores custos operacionais, frequentemente sem considerar o impacto sobre as comunidades locais. Em várias regiões, essa demanda de água e energia recai sobre locais com baixa resiliência hídrica ou infraestruturas de saneamento limitadas, comprometendo a sustentabilidade e a qualidade de vida das populações que lá habitam. Esse cenário aprofunda a disparidade entre aqueles que obtêm lucros e os que arcam com os ônus ambientais, revelando um dilema ético sobre o papel da tecnologia e seu real custo para a sociedade.

    À medida que os impactos da IA se espalham e a infraestrutura necessária para suportar essa tecnologia se amplia, é cada vez mais evidente que não podemos fechar os olhos para o custo ambiental que acompanha essa evolução. A expansão dos data centers não é apenas uma questão de avanço tecnológico, mas também uma responsabilidade ambiental que exige transparência e comprometimento das empresas. Há uma necessidade crescente de que a indústria tecnológica, impulsionada por gigantes globais, adote uma postura de responsabilidade não apenas com os consumidores, mas também com o planeta e com as comunidades que suportam as pressões desse crescimento.

    Esse cenário nos leva a refletir sobre as soluções que podem ser exploradas para reduzir a pressão sobre os recursos naturais e, ao mesmo tempo, permitir que a tecnologia continue a se desenvolver de forma sustentável. Não basta que a IA ofereça soluções para problemas ambientais se, ao mesmo tempo, a infraestrutura que a sustenta agrava a degradação ambiental. Uma abordagem mais responsável, que envolva práticas de economia de água e energia, é essencial para assegurar que o impacto positivo da tecnologia seja mais duradouro e abrangente. Esse é um caminho fundamental para evitar que a promessa de transformação da IA se perca sob o peso de uma crise ambiental que afeta, de forma desproporcional, as populações mais vulneráveis.

    O Impacto Hídrico dos Data Centers: Um Recurso Vital sob Pressão

    O coração da infraestrutura de IA são os data centers, locais de processamento e armazenamento de dados que consomem energia e recursos hídricos em grandes volumes. Para funcionar adequadamente, esses centros necessitam de resfriamento constante, o que é garantido por meio do uso intensivo de água. Um data center médio usa cerca de 1,7 litros de água por quilowatt-hora de energia consumida. Se ampliarmos essa média para os data centers espalhados pelo globo, o impacto se torna colossal, especialmente em regiões onde a escassez de água já é uma realidade. Essa demanda crescente coloca uma pressão cada vez maior sobre os ecossistemas locais, que enfrentam a redução dos níveis de água disponível para uso humano e ambiental. Essa situação agrava as dificuldades de comunidades que dependem desse recurso para suas necessidades diárias, evidenciando um ciclo de dependência tecnológica que aumenta a pressão sobre o meio ambiente.

    A Geografia da Desigualdade Ambiental: Quem Paga o Preço do Progresso?

    Enquanto alguns países possuem infraestrutura e condições naturais que permitem operar data centers de forma mais sustentável, a realidade é desigual. Empresas globais de tecnologia, ao estabelecerem operações em países em desenvolvimento, muitas vezes optam por locais com menor custo operacional, mas onde a dependência de combustíveis fósseis e a escassez de água são mais intensas. Centros de dados em regiões áridas ou com sistemas de energia não-renováveis contribuem para um aumento da poluição local e exacerbam a crise hídrica. O Google, por exemplo, possui operações quase neutras em carbono em países como a Finlândia, mas em outras localidades, como partes da Ásia, seus centros ainda dependem fortemente de fontes de energia poluentes. Esse contraste cria uma relação de desigualdade: enquanto alguns lucram com os avanços da IA, as populações vulneráveis sofrem as consequências, enfrentando não apenas a escassez de recursos, mas também a poluição ambiental e seus efeitos de longo prazo.

    Custos Ocultos e a Necessidade de Transparência: O Verdadeiro Peso da Expansão Tecnológica

    É comum associar a IA a soluções inovadoras para questões ambientais, como monitoramento climático e otimização de recursos. No entanto, o impacto ambiental da própria infraestrutura que sustenta essas inovações é raramente mencionado. A expansão dos data centers que suportam a IA em escala global acarreta um peso oculto sobre os recursos naturais, especialmente onde regulamentações ambientais são frouxas ou inexistentes. O aumento da pegada hídrica e o consumo energético representam um custo que se reflete diretamente na vida das comunidades próximas, muitas das quais não usufruem dos benefícios dessa tecnologia. Assim, é essencial que a indústria tecnológica promova uma maior transparência sobre o impacto de suas operações, fornecendo dados claros e precisos sobre o consumo de água e energia, bem como as medidas adotadas para reduzir esses impactos.

    A Responsabilidade das Empresas de Tecnologia: Sustentabilidade além da Superfície

    Com o poder e a influência que exercem, as grandes empresas de tecnologia têm a responsabilidade de conduzir a expansão da IA de maneira sustentável e justa. Algumas empresas, como a Microsoft e o Google, tomaram iniciativas para operar data centers com maior eficiência energética e menor impacto hídrico em determinadas regiões. No entanto, essas ações isoladas não são suficientes diante da magnitude do problema. Uma verdadeira mudança exige que as empresas adotem políticas que priorizem a sustentabilidade em todas as suas operações, independente da localização. Isso inclui o uso de água reciclada para resfriamento, a migração para fontes de energia renovável e a implementação de tecnologias de resfriamento a seco que podem reduzir a necessidade de água. Além disso, a escolha de locais para data centers deve levar em conta a vulnerabilidade dos recursos hídricos, visando mitigar o impacto nas comunidades locais. Ao abraçar um compromisso holístico com a sustentabilidade, as empresas podem ser catalisadoras de um progresso que beneficie todos.

    Caminhos para um Futuro Sustentável: Inovações e Parcerias para Reduzir o Impacto Ambiental

    A necessidade de reduzir a pegada hídrica da IA é urgente e requer uma abordagem conjunta de inovação e responsabilidade social. Soluções tecnológicas para resfriamento, como o resfriamento a seco e o uso de água reciclada, podem reduzir significativamente a dependência de água potável em data centers. Além disso, iniciativas para desenvolver centros de dados em áreas com climas mais frios ou com acesso abundante a energias renováveis podem diminuir a pressão sobre ecossistemas frágeis. A colaboração entre governos, empresas de tecnologia e comunidades locais é essencial para a criação de regulamentações que incentivem práticas responsáveis e sustentáveis. Quando integradas a políticas públicas robustas, essas ações podem equilibrar a expansão da IA com a proteção ambiental e o respeito aos recursos das comunidades.

    Considerações Finais

    Diante da expansão incontrolável da Inteligência Artificial e sua promessa de impulsionar a transformação digital, emerge a responsabilidade urgente de reavaliar os caminhos pelos quais esse avanço está sendo traçado. A necessidade de uma infraestrutura robusta para suportar o crescimento da IA expõe, ao mesmo tempo, um dilema essencial: como equilibrar a sede por inovação com a preservação dos recursos naturais, em especial da água. Este equilíbrio, embora desafiador, representa a única forma de garantir que a tecnologia contribua verdadeiramente para um futuro sustentável, sem comprometer os ecossistemas e as comunidades que, frequentemente, pagam o preço de um progresso do qual usufruem muito pouco.

    À medida que o impacto ambiental da IA se torna mais evidente, fica claro que é preciso adotar uma postura mais consciente e ética. Não se trata apenas de reconhecer as implicações de uma pegada hídrica elevada, mas de se comprometer com ações que reduzam efetivamente esse impacto. Empresas e instituições têm a oportunidade de liderar essa mudança, promovendo uma reavaliação de suas práticas e adotando tecnologias que minimizem o uso de água e de energia, mesmo que isso implique em custos iniciais maiores. Essas ações representam mais do que uma adaptação à pressão ambiental; são um compromisso com o futuro das gerações que dependerão dos mesmos recursos que hoje estamos consumindo.

    Compreender a responsabilidade que recai sobre os líderes do setor de tecnologia é essencial para construir uma nova mentalidade sobre o impacto ambiental da IA. A inovação, para ser sustentável, deve considerar as demandas locais, especialmente em áreas onde os recursos são limitados. Ao escutar as necessidades das comunidades e adaptar-se a elas, a indústria pode não apenas mitigar danos, mas criar soluções inclusivas que respeitem os limites dos ecossistemas e fomentem uma relação de benefício mútuo. O avanço tecnológico deve ir além de um progresso isolado, sendo um agente de transformação que gera impactos positivos e duradouros.

    Apenas uma visão colaborativa e consciente será capaz de moldar um futuro em que a tecnologia e a sustentabilidade caminhem lado a lado. Parcerias entre governos, empresas e organizações ambientais tornam-se essenciais para desenvolver políticas que incentivem práticas responsáveis e tragam inovação às formas de consumo de recursos. O engajamento coletivo tem o potencial de transformar o impacto da IA em uma força que não só impulsiona a economia, mas protege e valoriza os recursos naturais. Ao envolver todos os atores da sociedade, podemos construir uma estrutura sólida para que a Inteligência Artificial opere em sintonia com o planeta.

    O verdadeiro desafio que se coloca para o futuro da IA não é apenas técnico, mas também ético. Seremos capazes de integrar a inteligência artificial em nossas vidas de maneira que respeite o equilíbrio da natureza e a dignidade das comunidades afetadas? A resposta a essa pergunta moldará a forma como a tecnologia será vista e utilizada nas próximas décadas. A inovação genuína não deve ser medida apenas pelo que é capaz de criar, mas também pelo cuidado que demonstra com os recursos e com as pessoas ao longo de sua jornada. Construir esse caminho exige compromisso, visão e uma responsabilidade compartilhada por todos os que têm o poder de definir os rumos do desenvolvimento tecnológico.

    Espero que você tenha sido impactado e profundamente motivado pelo artigo. Quero muito te ouvir e conhecer a sua opinião! Me escreva no e-mail: muzy@ainews.net.br

    Até nosso próximo encontro!

    Muzy Jorge, MSc.

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    O Impacto Ambiental Oculto da Inteligência Artificial

  • Vai ser mais fácil combinar eventos no WhatsApp

    Vai ser mais fácil combinar eventos no WhatsApp

    O WhatsApp está desenvolvendo uma nova funcionalidade que permitirá aos usuários criar eventos diretamente em conversas individuais, segundo informações do site especializado WABetaInfo.

    Atualmente, a opção de criar eventos está disponível apenas em grupos dentro do aplicativo de mensagens. No entanto, a novidade deve expandir essa funcionalidade para conversas privadas, facilitando o planejamento de reuniões, criação de lembretes e coordenação de compromissos diretamente pelo chat.

    Ainda não há uma data oficial para o lançamento dessa função na versão final do WhatsApp, mas a atualização já está disponível para usuários que utilizam a versão beta do aplicativo.

    Vai ser mais fácil combinar eventos no WhatsApp

  • OpenAI lança resposta à chinesa DeepSeek com uma IA barata e outra superpotente

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – A criadora do ChatGPT, OpenAI, reagiu à ao lançamento do modelo de inteligência artificial chinês DeepSeek com duas novidades entre a sexta-feira (31) e esta segunda-feira (3).

    As empresas americanas de IA sofreram um baque financeiro -com ações desabando na Bolsa- e estratégico na última semana, após a concorrente da China conseguir bons resultados com apenas 6% do investimento usado para treinar o GPT-4, uma das versões anteriores do ChatGPT.

    Na sexta, a OpenAI lançou a IA o3-mini, que é gratuita e capaz de entregar respostas de qualidade similar à também recém-lançada DeepSeek-R1, usando menos processamento de dados do que outros modelos da startup californiana.

    Ainda não é possível fazer uma comparação direta de eficiência entre as tecnologias, já que a companhia por trás do ChatGPT omite os detalhes do processo de desenvolvimento, declarando “motivos de segurança”

    O o3-mini também exibe um passo a passo de como responderá a pergunta, aos moldes do que faz a DeepSeek-R1 -o recurso rendeu elogios de usuários da IA chinesa. Usuários que queiram mais precisão, em especial nas tarefas ligadas à programação, podem assinar o ChatGPT Plus, por US$ 20 (R$ 117,36), e ter acesso ao o3-mini (high).

    Nesta segunda, a OpenAI anunciou outro modelo, a Deep Research, e destacou a sua potência e precisão. A nova tecnologia atingiu 26% de um teste abrangente para comparar a performance de IAs contra o conhecimento da humanidade. Até sexta, o líder do desafio era a DeepSeek-R1, com 9,4%, que foi superado pelo o3-mini (resultados entre 10,5% e 13%, na versão high).

    A Deep Research, por outro lado, é o modelo computacional que mais consome energia e processamento de dados. A IA pode levar de cinco a 30 minutos até chegar a uma resposta completa e, quanto mais demora para responder, mais gasta. Por isso, a OpenAI limitou o acesso do lançamento aos usuários do plano Pro, vendido por US$ 200 (R$ 1.173,62) mensais.

    No anúncio, a OpenAI mencionou a técnica que garantiu alto desempenho à DeepSeek: a adoção de aprendizado de reforço, na qual a IA recebe uma recompensa quando entrega uma resposta adequada. A Deep Research alia a precisão obtida com esse método às informações contidas em “centenas de links da web”.

    A primeira empresa a combinar inteligência artificial generativa ao cruzamento de dados da internet foi o Google, quando anunciou o modelo Gemini-1.5-Deep Research em dezembro. A OpenAI não comenta a coincidência dos nomes.

    A empresa reconhece que a nova tecnologia tem dificuldade em traçar uma hierarquia entre diferentes fontes de informação e ainda alucina. Essas duas fragilidades podem gerar erros.

    Porém, analistas da imprensa internacional avaliam que a Deep Research da OpenAI pode ser o primeiro modelo capaz de gerar um relatório que valha dinheiro no mercado, já que suas respostas são referenciadas por fonte a cada afirmação.

    A startup americana exibe força ao divulgar suas façanhas tecnológicas, mas ainda não cobriu todos os flancos abertos pela DeepSeek.

    Entre os investidores do mercado de tecnologia, circula a informação de que o desenvolvimento da DeepSeek custou algo em torno de US$ 6 milhões, contra US$ 100 milhões investidos no GPT-4, anunciado em março de 2023. Desde então, não há informações sobre o quanto foi gasto nas gerações seguintes de inteligência artificial.

    Além disso, a DeepSeek-R1 é um modelo de código aberto. Empresas e programadores podem baixá-la para rodarem nas próprias máquinas e até alterarem os seus parâmetros para obter resultados personalizados.

    A startup chinesa ainda publica artigos sobre seus avanços técnicos, permitindo que as pessoas colaborem com o desenvolvimento da tecnologia ao pensar em novas formas de usá-la.

    Essa transparência pode atrair o setor de tecnologia de diversas empresas pelo mundo, por permitir maior personalização da ferramenta, além de facilitar a manutenção e controle.

    O código aberto também resolve as principais críticas à DeepSeek. Quando o modelo é ativado na máquina do usuário, a IA chinesa não está sujeita à censura do regime de Xi Jinping. Também não capta dados do usuário nem os envia a servidores na China.

    Entre os principais atores do mercado de IA, apenas a Meta oferece tecnologia de código aberto e seus resultados estão aquém dos apresentados pela DeepSeek. Além disso, as startups de IA americanas, como OpenAI e Claude, recebem patrocínio de serviços de nuvem (Microsoft, Amazon e Oracle), que querem manter os usuários ativando os modelos diretamente na internet para lucrar.

    OpenAI lança resposta à chinesa DeepSeek com uma IA barata e outra superpotente

  • O Futuro Verde da Inteligência Artificial

    Internet

    O Futuro Verde da Inteligência Artificial

    A ascensão da  inteligência artificial está redefinindo o mundo em ritmo acelerado, trazendo inovações que impulsionam setores e transformam as dinâmicas de trabalho, comunicação e consumo. No entanto, esse avanço tecnológico tem seu preço, e ele é cobrado do planeta. À medida que o uso da IA cresce, também aumentam suas demandas energéticas e ambientais, colocando em evidência um custo muitas vezes invisível: o impacto acumulado do consumo de recursos, como energia e água, e a geração de emissões de carbono. Esse desafio nos coloca diante de uma escolha: aceitar esse preço sem questionamento ou encontrar maneiras de mitigar esses custos sem desacelerar o progresso. Para que possamos equilibrar inovação e sustentabilidade, torna-se crucial reconhecer as implicações ecológicas da IA e atuar de maneira proativa para gerenciar esses impactos.

    Empresas, consumidores e desenvolvedores de tecnologia têm um papel essencial nessa mudança. Cada interação com a IA, seja uma pesquisa rápida, um comando para um assistente virtual ou uma análise complexa de dados, consome recursos e deixa uma marca ambiental. Somente no treinamento de modelos de IA, como os que impulsionam chatbots e outros sistemas avançados, há um consumo energético que pode exceder o de casas inteiras por anos. Diante disso, o uso inconsciente e indiscriminado da IA torna-se um desafio que todos devemos enfrentar. As empresas, em particular, têm a responsabilidade de implantar práticas de monitoramento e otimização energética, enquanto os indivíduos podem adotar hábitos de consumo mais conscientes, promovendo o uso racional dessa tecnologia.

    É aqui que entra o conceito do A-Frame – Conscientização, Apreciação, Aceitação e Responsabilidade -, uma estrutura que sugere uma abordagem sistemática para enfrentar esses desafios ambientais. Cada etapa do A-Frame representa um compromisso prático e mensurável, que envolve desde o reconhecimento e avaliação do impacto ambiental da IA até a adoção de metas de sustentabilidade para minimizar esse efeito. Trata-se de um chamado para todos nós: ao invés de simplesmente consumir a IA, precisamos entender seus impactos, apreciar os custos que acompanham seus benefícios, aceitar nossa responsabilidade como usuários e, finalmente, agir com metas claras para proteger o meio ambiente. Essa abordagem propõe um uso da IA mais informado e com impactos ambientalmente conscientes, tornando o avanço tecnológico mais equilibrado e sustentável.

    Ao adotar práticas de sustentabilidade, grandes empresas de tecnologia estão abrindo caminho para que a IA possa operar de forma mais ecológica. Ao investir em energia renovável para data centers e otimizar processos, essas organizações começam a mudar o cenário, mas ainda há muito a ser feito. A conscientização precisa ser parte da cultura corporativa e estender-se ao cotidiano dos consumidores, fomentando um movimento amplo de cidadania ambiental e digital. Dessa forma, o A-Frame não é apenas uma diretriz para o setor empresarial, mas um compromisso compartilhado entre todos os que interagem com a IA, seja em grande escala ou em ações cotidianas.

    Esse caminho exige uma visão de longo prazo e um compromisso firme com a inovação sustentável. A IA tem um potencial vasto para continuar transformando o mundo, mas a sua trajetória precisa ser orientada por valores que protejam o meio ambiente e as futuras gerações. Quando optamos por seguir o A-Frame, estamos, na verdade, optando por um futuro em que a tecnologia e a sustentabilidade coexistem, garantindo que os ganhos da IA não venham às custas do planeta. Essa é uma missão que vai além de regulamentações e metas de redução de emissões: é uma missão de consciência global e ação contínua.

    Conscientização: O Primeiro Passo para um Futuro Sustentável

    A conscientização é a base para qualquer transformação ambiental significativa, e, no contexto da IA, significa reconhecer a real magnitude de seu impacto energético e ecológico. Cada consulta, análise e operação realizada com IA tem um custo ambiental. Para se ter uma ideia, alguns modelos avançados de IA, como os de processamento de linguagem natural, consomem mais energia em seu treinamento do que uma casa média consome em anos. Diante dessa realidade, empresas comprometidas com a sustentabilidade precisam estabelecer uma rotina de auditorias energéticas, permitindo que o consumo seja monitorado e controlado continuamente. Ferramentas avançadas, como a Calculadora de Sustentabilidade da Microsoft e o Environmental Insights Explorer do Google, oferecem suporte para que organizações compreendam e mensurem o impacto energético de suas operações em nuvem, revelando onde há oportunidades de reduzir o consumo.

    Essa conscientização deve ir além do corporativo e alcançar o uso individual. Cada pessoa que interage com IA pode optar por reduzir a frequência de uso e priorizar interações significativas, minimizando o desperdício de recursos. Assim, tanto empresas quanto indivíduos podem alinhar suas ações em prol de uma tecnologia mais sustentável.

    Apreciação: Avaliando Benefícios e Custos de Forma Balanceada

    A IA nos oferece uma eficiência jamais vista, promovendo melhorias que vão da automação de processos à análise precisa de grandes volumes de dados. No entanto, esse avanço requer uma visão crítica e ponderada. Ao celebrarmos os benefícios da IA, é fundamental também reconhecer e aceitar que essas conquistas têm um custo para o meio ambiente. Como os economistas já advertiam desde os anos 1930, “não há almoço grátis” – cada benefício imediato que a IA traz também implica em um preço ambiental.

    Para equilibrar os ganhos e os impactos, grandes empresas estão se voltando para fontes de energia renovável para alimentar seus data centers. Organizações como Microsoft, Google e Amazon lideram o caminho em direção a uma IA alimentada por energia limpa, estabelecendo um compromisso de longo prazo com a sustentabilidade. É uma abordagem de “ESG para IA” que busca revitalizar os princípios de governança ambiental e social aplicados ao universo digital. Do ponto de vista individual, esse comprometimento pode se refletir na escolha de ferramentas e serviços que priorizem a sustentabilidade, fortalecendo o movimento em direção a uma IA que respeite os recursos naturais e minimize sua pegada ecológica.

    Aceitação: Assumindo a Responsabilidade pelo Futuro

    A aceitação é um ponto crucial para uma transição verdadeira em direção a práticas ambientais sustentáveis. Aceitar os impactos ambientais da IA significa estar disposto a questionar práticas que antes eram aceitas sem reservas e buscar alternativas que gerem menos impacto. Essa etapa exige uma mudança de mentalidade – deixar de lado o consumo descontrolado e adotar uma cidadania informada e consciente.

    No âmbito corporativo, essa aceitação se traduz em adoção de técnicas que tornam os modelos de IA mais eficientes, reduzindo a necessidade de constantes re-treinamentos que consomem energia em grande escala. Métodos como o aprendizado de transferência e a destilação de modelos são exemplos práticos de soluções que economizam energia sem sacrificar a qualidade dos resultados. Para o usuário comum, essa aceitação pode vir através de uma escolha informada: ao preferir serviços de IA que operam de forma mais sustentável, contribui-se para um uso mais racional e responsável da tecnologia, mostrando que a aceitação vai muito além de palavras – ela se materializa em ações.

    Responsabilidade: Metas Concretas para a Sustentabilidade da IA

    A responsabilidade representa o compromisso com a criação de um futuro em que a IA seja uma força positiva e sustentável. Empresas, consumidores e desenvolvedores compartilham a responsabilidade de estabelecer e seguir metas de sustentabilidade realistas e mensuráveis. Essa fase exige mais do que apenas boa vontade – ela demanda transparência, compromisso com padrões ambientais globais e uma constante avaliação dos impactos das operações de IA.

    No contexto corporativo, essa responsabilidade inclui o estabelecimento de metas de sustentabilidade baseadas em ciência, como as promovidas pela Science-Based Targets Initiative (SBTi), para mensurar e reportar de forma transparente os avanços realizados na redução da pegada de carbono. O compromisso público com esses benchmarks não apenas gera confiança, mas também inspira outras empresas a adotar práticas semelhantes. Para os consumidores, a responsabilidade pode se expressar na escolha de serviços de menor impacto energético, como motores de busca e soluções de IA menos intensivas em energia. A escolha de tecnologias com consciência ambiental reflete o desejo por uma IA que priorize a sustentabilidade a longo prazo.

    A responsabilidade de mitigar os custos ambientais da IA cabe a todos nós. A IA, com seu potencial transformador, deve servir não apenas como um avanço tecnológico, mas como uma prova de que é possível integrar inovação e sustentabilidade. Ao adotar o A-Frame e aplicar suas etapas em todos os níveis – individual, corporativo e governamental –, nos movemos rumo a um futuro em que a IA opera em harmonia com o meio ambiente. Com uma postura informada e comprometida, podemos assegurar que a inteligência artificial continue a ser uma aliada do progresso humano e uma guardiã do planeta.

    Considerações Finais

    A jornada para tornar o uso da inteligência artificial mais sustentável é, antes de tudo, um exercício de responsabilidade compartilhada. No centro desse esforço, cada decisão que tomamos – desde a escolha de ferramentas até a forma como interagimos com elas – contribui para o impacto acumulado no meio ambiente. Reconhecer que a IA pode coexistir com práticas ecológicas nos desafia a repensar não apenas nossas metas tecnológicas, mas também nossos valores. Esse é um compromisso que envolve um delicado equilíbrio entre inovação e sustentabilidade, mas que, ao ser adotado com seriedade e persistência, revela-se um caminho promissor para todos os setores da sociedade.

    Cada vez que uma organização implementa práticas de monitoramento e otimização energética ou migra seus data centers para fontes de energia renovável, ela não apenas diminui sua pegada ecológica, mas também se torna um exemplo vivo de como a tecnologia pode ser uma força positiva. Ao mesmo tempo, indivíduos que adotam o uso consciente da IA ajudam a estabelecer um novo paradigma de consumo, onde a conveniência é equilibrada com a preservação dos recursos naturais. Nesse cenário, o papel de cada usuário, por menor que pareça, contribui para uma mudança sistêmica. Afinal, ao tomarmos decisões diárias que refletem essa consciência, somamos esforços em direção a um impacto positivo e coletivo.

    Para que a IA continue transformando o mundo sem exaurir o planeta, é necessário que as metas de sustentabilidade sejam parte da essência das estratégias corporativas e dos hábitos individuais. É nessa união de propósitos que encontramos a verdadeira força de uma mudança duradoura. Adotar a estrutura de A-Frame é mais do que implementar uma série de práticas; é integrar valores de respeito ao meio ambiente em cada aspecto do desenvolvimento e uso de IA. Ao fazermos isso, damos um passo fundamental em direção a um modelo de inovação que não apenas agrega valor, mas o faz com a responsabilidade de preservar as condições naturais para as gerações futuras.

    A tecnologia, por si só, não tem compromissos; são as pessoas que a criam e a utilizam que definem os rumos que ela tomará. Essa conclusão nos leva a uma reflexão profunda sobre o tipo de legado que queremos deixar. Quando promovemos a conscientização e cultivamos uma mentalidade de responsabilidade, permitimos que a IA se torne não só uma ferramenta de progresso, mas um agente ativo na construção de um futuro mais equilibrado e sustentável. Em última análise, nosso compromisso com a sustentabilidade da IA é um compromisso com o próprio futuro, onde tecnologia e natureza coexistem de maneira harmoniosa e onde as inovações de hoje pavimentam um caminho para um amanhã mais próspero e consciente.

    Seguir esse caminho exige uma visão ampla e ações intencionais e contínuas. Não se trata apenas de reduzir números ou de cumprir metas estabelecidas; é uma transformação cultural e ética que redefine nosso papel como usuários e desenvolvedores de tecnologia. Nesse contexto, o potencial da IA vai muito além de ganhos imediatos: ele representa a chance de redefinir o que entendemos por progresso, mostrando que a verdadeira inovação é aquela que respeita os limites da natureza e promove o bem-estar coletivo. Ao optarmos por uma IA ambientalmente consciente, estamos escolhendo não apenas inovar, mas inovar de forma que faça sentido para o planeta e para todos nós que dele dependemos.

    Espero que você tenha sido impactado e profundamente motivado pelo artigo. Quero muito te ouvir e conhecer a sua opinião! Me escreva no e-mail: muzy@ainews.net.br

    Até nosso próximo encontro!

    Muzy Jorge, MSc.

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    O Futuro Verde da Inteligência Artificial

  • OpenAI anuncia ferramenta de “pesquisa aprofundada” para ChatGPT

    A OpenAI, empresa norte-americana responsável pelo ChatGPT, anunciou nesta quarta-feira (30) uma nova ferramenta de “pesquisa aprofundada” para seu chatbot de inteligência artificial. O lançamento acontece em um momento de crescente concorrência no setor, especialmente com a chinesa DeepSeek ganhando destaque. Além disso, a novidade foi revelada pouco antes de uma reunião do CEO da OpenAI, Sam Altman, com o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, e o presidente do SoftBank, Masayoshi Son, em Tóquio.

    De acordo com a OpenAI, a ferramenta permitirá que o ChatGPT analise e sintetize centenas de fontes da internet para gerar relatórios detalhados, oferecendo um nível de análise semelhante ao de um especialista. “A pesquisa aprofundada realiza em minutos o que levaria horas para uma pessoa”, destacou a empresa em seu site oficial.

    Durante uma apresentação ao vivo, pesquisadores da OpenAI demonstraram a funcionalidade da nova ferramenta, que conseguiu reunir e resumir rapidamente informações sobre equipamentos de esqui para uma viagem ao Japão, utilizando dados disponíveis na web.

    A OpenAI tem fortalecido sua presença global e busca novas parcerias estratégicas. Sam Altman, além da reunião no Japão, é um dos principais articuladores do projeto Stargate, uma iniciativa que prevê investimentos de pelo menos US$ 500 bilhões em infraestrutura de inteligência artificial nos Estados Unidos. O projeto foi recentemente divulgado pelo presidente dos EUA, Donald Trump. O magnata japonês Masayoshi Son, do SoftBank, também esteve presente na cerimônia de posse de Trump em janeiro.

    O lançamento da ferramenta da OpenAI acontece em um momento de acirrada disputa no setor de inteligência artificial. A startup chinesa DeepSeek tem ganhado espaço com um modelo de chatbot avançado, desenvolvido a um custo significativamente menor do que os concorrentes ocidentais.

    Em entrevista ao jornal japonês Nikkei, Sam Altman comentou sobre o avanço da China no campo da inteligência artificial e alertou para os riscos da tecnologia ser utilizada por governos autoritários para fortalecer mecanismos de vigilância e controle populacional.

    OpenAI anuncia ferramenta de “pesquisa aprofundada” para ChatGPT

  • Brasil, uma oportunidade perdida?

    Internet

    Brasil

    A política exige coragem. Exige compromisso. Exige a disposição de enfrentar adversidades para transformar discursos em ações concretas. A eleição para a presidência do Senado foi mais do que uma disputa; foi a chance de definir o rumo do Congresso e, consequentemente, do Brasil. Infelizmente, perdemos essa oportunidade de mudança.

    Desde que fui eleito senador, assumi um compromisso com os mais de 10 milhões de brasileiros que confiaram em mim para representá-los. Não foi para ser figurante, não foi para assistir de braços cruzados a inércia institucional que impede o avanço das pautas que a população clama há anos. Minha candidatura à presidência do Senado não foi um projeto pessoal, mas sim um ato de coerência com os princípios que me trouxeram até aqui.

    O Brasil vive um momento crítico. Em meio a decisões que afetam a liberdade de expressão, os direitos individuais e o equilíbrio entre os Poderes, o Senado deveria ser um contrapeso sólido, capaz de garantir que os pedidos de impeachment não ficassem engavetados e que temas como a anistia dos manifestantes perseguidos fossem debatidos. Infelizmente, essa eleição reforçou um cenário onde a política muitas vezes se curva à acomodação, ao invés de buscar soluções reais para as demandas populares.

    Me mantive na disputa porque acredito que a direita precisa disputar espaços de poder real e não apenas aceitar acordos que limitam sua atuação. Como dizia Ruy Barbosa, “Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado!” A pergunta que deixo é: se a direita nunca ousar disputar, como um dia pretende ocupar o comando do Senado?

    Meu respeito ao ex-presidente Jair Bolsonaro permanece inabalável. Foi ele quem me trouxe para a política e me deu a oportunidade de servir ao país como ministro. Mas, assim como ele disputou quatro vezes a presidência da Câmara para defender suas convicções, também tive o dever de seguir o caminho que julguei ser o mais correto. Amigos verdadeiros não precisam concordar em tudo, mas sempre querem o melhor um para o outro.

    O meu partido, o PL, tomou a decisão de apoiar outro candidato. Respeitei e continuo respeitando a decisão, mas sempre defendi que ser leal não significa ser submisso. Antes de anunciar minha candidatura, conversei com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que compreendeu que minha candidatura era independente, mas alinhada com os valores da direita. Nunca houve afronta de minha parte, mas sim uma divergência estratégica dentro de um mesmo objetivo maior de fortalecer nossas pautas e ampliar o espaço da direita no Senado.

    Agora, a eleição passou, e seguimos juntos. Terminada essa disputa, é hora de olhar para frente e colocar em andamento as pautas que defendi durante a campanha, que compreendo serem também do meu partido e de grande parte do Senado. A política exige maturidade, e meu compromisso sempre foi e continuará sendo com o Brasil.

    Esse compromisso não se limita apenas às pautas que mobilizam a direita, mas a um Brasil que precisa avançar em ciência, tecnologia, educação, saúde, sustentabilidade ambiental e econômica. Basta olhar para os preços dos alimentos, dos combustíveis, da energia – e quem mais sofre com isso é a população menos favorecida. O crescimento sustentável e a inovação tecnológica não são apenas bandeiras teóricas; são caminhos reais para reduzir desigualdades e melhorar a vida dos brasileiros. Nos últimos dois anos, apresentei mais de 300 proposições voltadas para esses temas essenciais ao desenvolvimento do país. E não podemos parar. A pesquisa científica, a modernização da indústria e o incentivo ao conhecimento são fundamentais para garantir um Brasil mais forte e competitivo para as próximas gerações.

    O momento agora é de união, para que possamos trabalhar juntos na defesa da democracia, do equilíbrio entre os Poderes e do fortalecimento do Senado como um espaço de verdadeira representatividade popular. A política não se faz apenas com embates ideológicos, mas com soluções concretas.
    A coragem para enfrentar desafios continua sendo minha bússola. E, acima de tudo, meu compromisso com o Brasil segue intacto.

    Brasil, uma oportunidade perdida?

  • Após lucro de US$ 5,36 bi, Samsung prevê avanço limitado em meio a dificuldades com chips

    A Samsung Electronics prevê avanço limitado dos ganhos no trimestre atual, depois de superar expectativas de lucro no quarto trimestre, à medida que a rentabilidade de sua crucial unidade de semicondutores continua se enfraquecendo. \”Espera-se que a melhora geral dos lucros seja limitada no primeiro trimestre, uma vez que o setor de semicondutores continua fraco\”, disse a gigante sul-coreana em comunicado divulgado após seu balanço.

    A maior fabricante mundial de chips de memória e smartphones diz enfrentar desafios decorrentes da fraca demanda por chips convencionais e dispositivos de tecnologia da informação em meio à concorrência mais intensa no mercado. A empresa está em desvantagem também em relação a concorrentes que fornecem chips de inteligência artificial (IA) de ponta.

    Entre outubro e dezembro, a Samsung garantiu lucro líquido de 7,754 trilhões de wons (equivalente a US$ 5,36 bilhões), 22% maior do que o de um ano antes e acima do consenso de analistas da FactSet, de 6,353 trilhões de wons. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, porém, houve queda de 23% no resultado.

    A principal divisão da companhia, a de semicondutores, gerou lucro operacional de cerca de 2,9 trilhões de wons no período, bem abaixo dos ganhos de 3,9 trilhões de wons do terceiro trimestre e de 6,5 trilhões do segundo trimestre. Seu desempenho também foi inferior à da concorrente sul-coreana SK Hynix, que lucrou mais de 8 trilhões de wons no quarto trimestre.

    Nesta sexta-feira, a ação da Samsung fechou em queda de 2,42% na Bolsa de Seul, que retomou negócios após quatro dias de feriado.

    *Com informações da Dow Jones Newswires

    Após lucro de US$ 5,36 bi, Samsung prevê avanço limitado em meio a dificuldades com chips