Categoria: Tech

  • Meta segue com planos para perfis de IA, apesar das críticas de usuários

    Meta segue com planos para perfis de IA, apesar das críticas de usuários

    Apesar de ter abandonado o uso de ‘bots’ baseados em celebridades, a Meta segue com ambições em relação a perfis virtuais mais comuns.

    De acordo com o site The Verge, usuários do Facebook e Instagram têm se deparado com vários desses perfis artificiais. Embora identificados como “bots”, a recepção não tem sido positiva.

    Um dos “bots” mais comentados é “Carter”, que oferece conselhos sobre relacionamentos amorosos, mas tem gerado críticas, com um dos usuários questionando: “O que uma IA sabe sobre vida amorosa?”

    Recentemente, a Meta se mostrou otimista quanto ao futuro desses perfis geridos por IA. Em entrevista ao Financial Times, o vice-presidente de produto para IA generativa da Meta, Connor Hayes, afirmou: “Esperamos que esses IAs coexistam nas nossas plataformas, como acontece com contas de usuários. Eles terão biografias e fotos de perfil, além de gerar e compartilhar conteúdos criados pela IA… É para onde vemos isso indo.”

    Meta segue com planos para perfis de IA, apesar das críticas de usuários

  • Coisas que você não deveria pesquisar no Google

    Coisas que você não deveria pesquisar no Google

    Como já diz o ditado, a curiosidade já matou o gato… Às vezes, a ignorância pode ser uma bênção, especialmente com coisas que não trazem nada de bom ou útil para as nossas vidas. Antigamente, sem a internet, era fácil evitar certos assuntos e imagens. Era só não assistir a TV ou ler apenas as seções do jornal que interessavam. Mas tudo mudou na era digital. Claro, é preciso reconhecer que o Google facilitou bastante as nossas vidas com o acesso mais fácil à informação, mas nas muitas das pesquisas que fazemos de forma corriqueira costumam aparecer resultados para perguntas que nem devemos fazer…

    Nesta galeria, listamos todas as coisas que você não deveria pesquisar no Google. Parece difícil resistir? Melhor confiar em nós… Embora essas buscas não sejam fatais, elas podem te deixar bastante perturbado, paranoico e até te levarem à prisão. Saiba os motivos a seguir.

    Coisas que você não deveria pesquisar no Google

  • Astronauta posta vídeo de aurora boreal vista da Estação Espacial ; veja

    Astronauta posta vídeo de aurora boreal vista da Estação Espacial ; veja

    O astronauta Don Pettit, conhecido por sua popularidade entre os entusiastas de imagens do espaço, voltou a encantar seus seguidores ao compartilhar novas imagens captadas da Estação Espacial Internacional (ISS). Pettit, que tem se destacado por oferecer um fluxo contínuo de fotografias e vídeos do espaço, postou recentemente um vídeo em sua conta na rede social X, onde a ISS passa por uma impressionante aurora de “verde intenso”, como ele descreveu o fenômeno.

    Vale lembrar que Pettit deverá deixar a ISS até o final deste trimestre. No entanto, é esperado que ele continue a dividir com o público mais registros fascinantes de sua jornada no espaço, como as imagens deslumbrantes que ele já compartilhou.

    Astronauta posta vídeo de aurora boreal vista da Estação Espacial ; veja

  • TikTok quer encerrar app nos EUA se não houver intervenção do Supremo

    A ByteDance, empresa proprietária do TikTok, tem até o dia 19 de janeiro para vender a plataforma caso queira continuar operando nos Estados Unidos. No entanto, de acordo com a CBS News, essa não é uma solução que a companhia esteja sequer considerando.

    O TikTok já informou que, a menos que o Supremo Tribunal dos EUA intervenha, a aplicação será encerrada no país. A expectativa é que o tribunal possa anular ou adiar a lei aprovada pelo Congresso em abril de 2024, que determina o banimento do aplicativo.

    Nesta sexta-feira, 10 de janeiro, o TikTok terá a última oportunidade de apresentar seu caso perante o Supremo Tribunal antes da chegada do prazo final em 19 de janeiro — um dia antes da posse de Donald Trump como presidente dos EUA.

    O TikTok tem sido alvo de críticas de sucessivas administrações norte-americanas. Tanto o governo de Joe Biden quanto o de Donald Trump consideraram a plataforma um risco à segurança nacional. Por outro lado, a empresa alega que a proibição do aplicativo representa uma violação da Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que garante a liberdade de expressão.

    TikTok quer encerrar app nos EUA se não houver intervenção do Supremo

  • Fim da verificação da Meta abre a porta à “desinformação generalizada”

    Fim da verificação da Meta abre a porta à “desinformação generalizada”

    A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) considera que a decisão da Meta, dona do Facebook e Instagram, de encerrar o programa de verificação de dados nos Estados Unidos abre caminho para a “desinformação generalizada” e o “discurso de ódio”.

    Em um comunicado citado pela agência Efe, a organização afirmou que o fato de “uma plataforma tão importante” tomar uma decisão que “desprivilegia a verdade” também “aumenta a pressão sobre uma imprensa já fragilizada” e “pode corroer ainda mais a confiança do público nas redes sociais e nos meios de comunicação”.

    A FIJ destacou que a “primeira conseqüência” dessa decisão será “o fim da relação entre a Meta e diversas organizações de verificação de fatos”, cujos contratos totalizam mais de 100 milhões de dólares (cerca de 97 milhões de euros).

    “Os veículos de comunicação estabelecidos precisam arcar com os custos de reportar notícias verificadas, enquanto as plataformas, que desviaram a atenção e a receita desses veículos, podem vender ‘conteúdo superficial’ ilimitado, projetado para excitar em vez de informar”, alertou a organização.

    Para a FIJ, essa situação evidencia a “miopia” dos governos em todo o mundo, que “não conseguem encontrar formas de apoiar os meios de comunicação”.

    O secretário-geral da FIJ, Anthony Bellanger, afirmou que o anúncio da Meta “se baseia na ideia de que a liberdade de expressão pode ser separada da responsabilidade de ser verdadeiro e representa um golpe para o ecossistema global de informação”.

    “Por mais imperfeita que seja a verificação de fatos, ela se fundamenta no princípio de que existem fatos que podem ser verificados. É esse ideal que [Mark] Zuckerberg está ameaçando”, acrescentou.

    Por enquanto, a decisão da Meta de substituir a verificação de fatos por um mecanismo de “notas comunitárias” será implementada apenas nos Estados Unidos. Caso a empresa queira adotar a medida também na União Europeia, será necessário apresentar uma avaliação de risco à Comissão Europeia para verificar a conformidade com a legislação comunitária sobre serviços digitais.

    Bruxelas considera os verificadores credenciados “uma forma eficaz de mitigar os riscos sistêmicos”, mas está aberta a outras soluções, desde que sejam igualmente eficazes.

    Fontes da União Europeia indicaram que a Meta já enviou à Comissão Europeia uma avaliação de impacto sobre o que a medida significaria na UE. O documento está sendo analisado, mas ainda não há um prazo definido para uma decisão sobre sua conformidade com as normas europeias.

    Fim da verificação da Meta abre a porta à “desinformação generalizada”

  • Buscas sobre como excluir Facebook e Instagram sobem após mudanças na Meta

    Buscas sobre como excluir Facebook e Instagram sobem após mudanças na Meta

    SÃO PAULO, SP (UOL/REVISTA SIMPLES) – Pesquisas sobre como cancelar e excluir contas no Facebook, Instagram e Threads, plataformas controladas pela Meta, dispararam após o CEO da bigtech, Mark Zuckerberg, anunciar mudanças significativas em suas redes sociais, como o fim do sistema de verificação de fatos por agências de checagens para adotar notas de comunidade similar ao X.

    Buscas sobre a forma de cancelar essas plataformas registraram aumento nos Estados Unidos após o anúncio de Zuckerberg -as novas regras serão aplicadas primeiro no país norte-americano. Pesquisas por termos “como excluir permanentemente o Facebook” atingiram a pontuação máxima de interesse do Google Trends, ferramenta que filtra as buscas e os interesses dos usuários no Google. As informações são do TechCrunch.

    Usuários também pesquisaram formas de deletar informações pessoais das redes controladas pela Meta. Termos “como excluir todas as fotos do Facebook”, “como sair do Facebook”, “como excluir conta de Threads” e “como excluir conta do Instagram sem fazer login” cresceram 5.000% em comparação com períodos anteriores.

    Além do aumento nas buscas sobre como deletar as redes da Meta, os norte-americanos também pesquisaram alternativas ao Facebook, Instagram e Threads. Nesse sentido, ainda segundo o Google Trends, se destacaram o Bluesky e Mastodon -ambas as plataformas passaram a ganhar relevância após Musk comprar o X e implementar mudanças na rede social. Durante o período em que a rede de Elon Musk ficou inoperante no Brasil, em 2024, os brasileiros adotaram o Bluesky como alternativa.

    Interesse do público em excluir perfis no Facebook e no Instagram coincidem com o afrouxamento de regras pela Meta. Com as mudanças anunciadas pela companhia de Zuckerberg, especialistas apontam maior espaço para a disseminação de fake news, do discurso de ódio e conteúdo político inflamatório.

    Meta implementou sistema de verificação de fatos e moderação de conteúdo em suas redes para mitigar o impacto das fake news e discursos extremistas no ambiente virtual. Agora, no entanto, a bigtech justifica a mudança em sua política a uma “tentativa de restaurar a liberdade de expressão na Meta”.

    ENTENDA O CASO

    A Meta anunciou nesta semana que vai remover agências de checagem profissionais e usar um sistema de notas da comunidade, como no X. Segundo Mark Zuckerberg, a medida vai ser adotada primeiro nos Estados Unidos e posteriormente em outros países.

    Em vídeo publicado nesta semana, Zuckerberg citou “Cortes secretas da América Latina” para falar que o STF (Supremo Tribunal Federal) censura redes -sem apresentar provas. Ele também disse estar alinhado com o futuro presidente norte-americano Donald Trump e o empresário detentor da rede social X, Elon Musk, contra as imposições feitas pela União Europeia.

    O presidente Lula (PT) chamou de “extremamente grave” as mudanças anunciadas pela Meta. “Acho extremamente grave as pessoas quererem que a comunicação digital não tenha a mesma regulação de mercado do que um cara que comete crime na imprensa escrita”, disse o petista nesta quinta-feira (9).

    Atualmente, no Brasil, não há regulamentação específica para as redes, sujeitas ao Marco Civil da Internet. Um projeto está sendo debatido no Congresso, mas não tem avançado.

    Lula disse ainda que vai fazer uma reunião para tratar do assunto, mas não deu detalhes. Sem celular e sem usar redes sociais, o petista é um crítico analógico das novas tecnologias, incluindo a inteligência artificial.

    O secretário de Políticas Digitais, João Brant, já havia criticado a decisão. “Significa um convite para o ativismo da extrema direita reforçar a utilização dessas redes como plataformas de sua ação política”, disse Brant, em postagem no LinkedIn. “Facebook e Instagram vão se tornar plataformas que vão dar total peso à liberdade de expressão individual e deixar de proteger outros direitos individuais e coletivos.”

    “Meta vai asfixiar financeiramente as empresas de checagem de fatos”, afirmou Brant. Segundo ele, isso vai acontecer porque a medida “afetar as operações delas dentro e fora das plataformas”.

    MPF dá 30 dias para explicações. O Ministério Público Federal em São Paulo pediu para a cúpula da Meta no Brasil explicar se as mudanças na política de moderação de conteúdo vão ser também aplicadas no país.

    ACENO A TRUMP

    Mudanças anunciadas por Zuckerberg sinalizam alinhamento com a política do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. O executivo alegou que agências de checagem de fatos nos EUA são enviesadas e que mudanças ajudariam a “restaurar a liberdade de expressão nas plataformas”, um discurso que ressoa ao conservadorismo e políticos de extrema direita. Também disse que atuaria com o novo presidente norte-americano, que toma posse no dia 20.

    Como funciona o sistema? Ao verificar algum post com conteúdo duvidoso, as pessoas podem acrescentar notas com links e imagens de referência. Outros usuários podem votar para conferir “credibilidade” ao que foi fundamentado. Nenhuma mudança se aplica ao WhatsApp.

    Restrição “pesada” vai ser tomada apenas para assuntos considerados muito sensíveis. A Meta informa que seus sistemas automatizados estarão concentrados em temas de alta gravidade, como terrorismo, exploração sexual de menores, drogas, fraudes e golpes.

    Para assuntos menos graves, a Meta conta com a denúncia de usuários. “Vamos confiar que as pessoas nos notifiquem, antes de tomar alguma atitude”, diz a empresa em seu blog.

    Como é hoje? É feita uma apuração sobre o conteúdo, e a publicação pode ser sinalizada, inclusive com links com mais informação.

    Se algo for considerado falso, a publicação perde alcance. Um post nunca é apagado pela agência de checagem.

    Buscas sobre como excluir Facebook e Instagram sobem após mudanças na Meta

  • Meta passa a mostrar nas redes conteúdo político de contas que usuário não segue

    Meta passa a mostrar nas redes conteúdo político de contas que usuário não segue

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – As redes sociais da Meta (Facebook, Instagram e Threads) começaram a mostrar na linha do tempo de publicações conteúdos políticos de perfis não seguidos pelo usuário, disse o presidente do Instagram, Adam Mosseri, em publicação feita na quarta-feira (8) na rede de fotos. “Se você ainda não reparou as mudanças, deve começar a percebê-las nas próximas semanas.”

    A mudança é o efeito prático da “volta do conteúdo cívico”, anunciada pelo CEO do conglomerado, Mark Zuckerberg, na terça (7), a poucos dias do início do mandato presidencial de Donald Trump. A empresa também diminuiu as salvaguardas contra discurso de ódio em debates políticos, passando a permitir ofensas a grupos LGBTQIA+ e migrantes.

    Em fevereiro de 2021, logo após a posse do então presidente Joe Biden nos Estados Unidos, a Meta anunciou que reduziria a exposição dos usuários a publicações relacionadas a debates considerados ideológicos ou eleitorais. Ficariam isentos da medida os posts de blogs governamentais.

    Além das publicações por contas de políticos profissionais, a big tech define como conteúdo político as publicações com menções a governos, eleições ou “tópicos sociais que afetam grupos de pessoas ou toda a sociedade”. A empresa cita, em suas diretrizes da comunidade, como exemplo de discussões políticas a limitação do acesso a banheiros por gênero ou restrições por gênero ao alistamento militar.

    Procura pela reportagem, o conglomerado afirmou que não iria comentar.

    Em teste feito pela Meta com usuários americanos no fim de 2020 e em meados de 2022, a parcela dos conteúdos de matiz político visualizados pelos usuários caiu de 6% para 3%.

    O controle para classificar a natureza da publicação primeiro passava por um filtro algorítmico. Em maio de 2022, a empresa afirmou que diminuiu a relevância de compartilhamentos e comentários nas publicações de cunho eleitoral ou social visando a redução de alcance.

    Em 2021, o conglomerado reconheceu que as mudanças teriam efeitos no tráfego nas redes como um todo.

    As contas que publicavam conteúdos do gênero deixavam de receber recomendações -quando a publicação fura a bolha do grafo de seguidores e aparece para estranhos. “Os criadores podem se despreocupar com isso”, afirmou Mosseri.

    Nos Estados Unidos, a empresa lançou em setembro a opção de ajustar o feed de notícias de Facebook, Threads e Instagram para mostrar mais conteúdo de cunho ideológico ou eleitoral. A configuração chegou ao Brasil após as eleições de 2024 em 27 de outubro.

    De acordo com Mosseri, a atualização deve chegar a outros países “na próxima semana”.

    As mudanças devem ter mais efeito no Threads, a rede social de textos curtos lançada pela Meta em uma tentativa de ocupar o vácuo deixado pela queda de popularidade do X (ex-Twitter). “Muitas pessoas nos pediram para ver mais publicações políticas”, afirmou o executivo.

    No Threads, o ajuste de exposição a conteúdo político deve ter três níveis: baixa, moderada ou alta.

    Além disso, o presidente do Instagram disse que a Meta abandonará a postura proativa de moderação e passará a tomar medidas após receber denúncias dos usuários.

    Segundo comunicado oficial da Meta, as mudanças visam diminuir a quantidade de erros e aumentar a liberdade de expressão.

    A remoção, disse Zuckerberg, ocorria com auxílio de “sistemas complexos”. “Mas o problema com sistemas complexos é que eles erram, mesmo se eles acidentalmente censurarem apenas 1% dos posts.”

    Para a ex-diretora de assuntos globais da big tech Katie Harbath, o anúncio do CEO segue um padrão: “Depois das eleições americanas, Zuckerberg recalibra as políticas da Meta.”

    Ela recorda que em 2017 o Facebook lançou um manifesto reforçando medidas de integridade da informação, após a repercussão da possível influência das redes sociais na primeira eleição de Trump no embate com a democrata Hillary Clinton.

    Meta passa a mostrar nas redes conteúdo político de contas que usuário não segue

  • Meta publica regras que permitem posts discriminatórios contra mulheres e LGBTQIA+

    Meta publica regras que permitem posts discriminatórios contra mulheres e LGBTQIA+

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – A Meta, dona do Facebook, Instagram e Threads, disponibilizou a versão em português das novas diretrizes da comunidade, em vigor desde terça-feira (7) após as mudanças na moderação de conteúdo anunciadas pelo CEO Mark Zuckerberg.

    O novo texto flexibiliza regras de conduta de ódio que protegiam contra discursos discriminatórios no Instagram, Facebook e Threads grupos como mulheres, imigrantes e a população LGBTQIA+.

    Até então, as regras de conduta nas plataformas estavam atualizadas somente no documento principal, em inglês. Como parte das alterações, por exemplo, a empresa agora permite que usuários associem transexualidade e homossexualidade a doenças mentais.

    “Permitimos alegações de doença mental ou anormalidade quando baseadas em gênero ou orientação sexual, considerando discursos políticos e religiosos sobre transgenerismo e homossexualidade”, diz a página que versa sobre conduta de ódio.

    Em 1990, a OMS (Organização Mundial da Saúde) retirou a homossexualidade da lista oficial de distúrbios mentais. A transexualidade foi removida da listagem de doenças mentais em 2018.

    Em 2019, o Supremo Tribunal Federal enquadrou a homofobia e a transfobia na lei dos crimes de racismo até que o Congresso Nacional aprove uma legislação sobre o tema.

    O documento diz as políticas foram criadas para das espaço a discursos de usuários que às vezes usam uma linguagem específica para discutir acesso de minorias a espaços restritos como banheiros, escolas e cargos militares ou que recorrem a linguagem ofensiva ao abordar tópicos políticos ou religiosos, como direitos de pessoas trans, imigração ou homossexualidade.

    Também abre espaço para dizer que mulheres não devem ter permissão para atuar em empregos militares e policiais, ou que homens não podem ensinar matemática por serem homens ou gays.

    Caso um usuário de uma plataforma da Meta se sinta ofendido por uma publicação pejorativa contra pessoas LGBTQIA+ ou migrantes, por exemplo, ele precisará acionar os tribunais para remover o conteúdo.

    Isso porque, no Brasil, as redes sociais só podem ser responsabilizadas por violações contidas em publicações caso desrespeitem ordem judicial, determina o artigo 19 do Marco Civil da Internet.

    Hoje, as plataformas respondem apenas pela circulação de imagens de nudez e violação de direitos autorais. Além disso, as empresas têm liberdade para definir as normas da comunidade. Os usuários descontentes com regras da Meta podem contestá-las apenas nos tribunais, afirmaram especialistas à reportagem.

    Em vídeo divulgado na terça Mark Zuckerberg também anunciou que a Meta vai abandonar a checagem de fatos feita por terceiros e adotar um modelo semelhante ao do X, com notas feitas pelos próprios usuários.

    “Vamos trabalhar com o presidente Donald Trump para resistir a governos ao redor do mundo que estão perseguindo empresas americanas e pressionando por mais censura”, disse o executivo no vídeo.

    Meta publica regras que permitem posts discriminatórios contra mulheres e LGBTQIA+

  • Alinhamento de planetas em janeiro de 2025 promete espetáculo no céu

    Em janeiro de 2025, os entusiastas da astronomia poderão testemunhar um raro alinhamento planetário no céu noturno brasileiro. Entre os dias 21 e 25 de janeiro, Marte, Júpiter, Urano, Netuno, Vênus e Saturno estarão visíveis a olho nu, oferecendo um espetáculo celestial imperdível.

    Como Observar o Alinhamento Planetário:

    Horário: O melhor momento para observar os planetas será logo após o pôr do sol, quando o céu estiver mais escuro.

    Equipamento: Embora os planetas mais brilhantes possam ser vistos a olho nu, o uso de binóculos ou telescópios proporcionará uma visão mais detalhada, especialmente para Urano e Netuno, que são menos visíveis sem auxílio óptico.

    Localização: Escolha um local com pouca poluição luminosa e horizonte desobstruído para uma melhor observação.

    Este alinhamento oferece uma oportunidade única para observar vários planetas simultaneamente, proporcionando uma experiência astronômica memorável. Lembre-se de verificar as condições climáticas locais e consultar aplicativos de astronomia para obter informações atualizadas sobre o fenômeno.

    Alinhamento de planetas em janeiro de 2025 promete espetáculo no céu

  • Instagram e Threads vão passar a mostrar mais conteúdo político

    Instagram e Threads vão passar a mostrar mais conteúdo político

    Adam Mosseri, responsável pelo Instagram e pelo Threads, compartilhou um vídeo em sua própria página para falar sobre as mudanças na política de moderação da Meta. Ele também anunciou que essas redes sociais começarão a exibir conteúdo político para os usuários.

    No vídeo, Mosseri recapitula as mudanças anunciadas por Mark Zuckerberg e explica que o objetivo é adotar uma abordagem mais personalizada na exibição de conteúdo político de páginas que os usuários não seguem. Para ele, essa mudança também visa oferecer aos criadores de conteúdo político um espaço para discutir esses temas.

    “O Instagram foi criado com os princípios de criatividade e de dar voz a todos, e esse foco na liberdade de expressão nos ajudará a voltar às nossas raízes”, afirmou Mosseri, destacando que as mudanças já devem ser notadas ainda esta semana e se tornarão mais evidentes com o tempo.

    Vale lembrar que, no lançamento do Threads em 2023, Mosseri havia declarado que a receita gerada pela exibição de mais conteúdo político na rede social “não justificava todo o escrutínio, negatividade e riscos para a integridade” que isso poderia acarretar. No entanto, parece que Mosseri agora tem uma visão diferente sobre o assunto.

    “Eu sempre disse publicamente e por muito tempo que não era nosso papel mostrar conteúdo político de páginas que as pessoas não seguem, mas muitas pessoas têm sido muito claras ao dizer que querem esse conteúdo, e tem se mostrado impraticável traçar uma linha sobre o que é ou não conteúdo político”, escreveu Mosseri no Threads.




    Instagram e Threads vão passar a mostrar mais conteúdo político