Categoria: Tech

  • TikTok planeja encerrar operação nos EUA se proibição não for revertida

    O TikTok anunciou que, caso o Supremo Tribunal dos Estados Unidos não interfira na proibição federal da plataforma, pretende encerrar completamente suas operações no país a partir do próximo domingo, 19 de janeiro.

    A lei em questão, inicialmente, determinava que apenas novos downloads do aplicativo seriam bloqueados nas lojas virtuais Play Store e App Store. No entanto, segundo informações do site The Information, o TikTok planeja adotar uma medida mais drástica: desativar completamente o serviço para os usuários nos EUA.

    Notificação e acesso aos dados
    Se a medida for implementada, os usuários que tentarem acessar o TikTok verão uma notificação informando sobre o encerramento da plataforma e serão redirecionados para um site com detalhes sobre a situação. Além disso, o TikTok permitirá que os usuários façam o download de todos os seus dados pessoais antes do encerramento definitivo.

    TikTok planeja encerrar operação nos EUA se proibição não for revertida

  • Módulos de alunissagem de EUA e Japão serão lançados do mesmo foguete

    (Arquivo) O veículo Blue Ghost Mission 1

    Um foguete, duas missões: módulos de alunissagem projetados por empresas de Estados Unidos e Japão estão prestes a “compartilhar uma viagem” à Lua, uma amostra do crescimento do setor privado na exploração espacial.

    A SpaceX programou o lançamento do foguete Falcon 9 para as 6h11 GMT desta quarta-feira (15), do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, e a previsão meteorológica é favorável.

    A bordo dele, viajarão dois módulos de alunissagem não tripulados desenvolvidos por empresas privadas: o Blue Ghost, da Firefly Aerospace, e o Resilience, da japonesa ispace, que também vai enviar um microrover. Ambas pretendem aproveitar o sucesso da Intuitive Machines, com sede no Texas, que se tornou no ano passado a primeira empresa a pousar na Lua.

    Até recentemente, as alunissagens suaves eram realizadas apenas por um punhado de agências espaciais muito bem financiadas, começando pela União Soviética, em 1996. Atualmente, empresas americanas tentam replicar essa conquista, sob o programa experimental Commercial Lunar Payload Services (CLPS), da Nasa.

    Os Estados Unidos planejam ter uma presença humana sustentada na Lua até o fim desta década, sob o programa Artemis, recorrendo a parceiros comerciais para fornecer equipamentos críticos a uma fração do custo das missões dirigidas pelo governo.

    Do lado japonês, a primeira tentativa da ispace de pousar na Lua resultou em um “pouso forçado” em abril de 2023. ‘Por isso, queremos enviar uma mensagem às pessoas ao longo do Japão de que é importante nos desafiarmos novamente, após superar o fracasso e aprender com ele”, disse na semana passada o fundador e CEO da empresa, Takeshi Hakamada.

    O Blue Ghost está posicionado em cima do Resilience dentro do Falcon 9, explicou a executiva da Space X Julianna Scheiman. Ele será lançado primeiro, seguido do Resilience quase 30 minutos depois.

    As duas naves têm datas diferentes para alcançar a Lua: o Blue Ghost deve concluir sua viagem em 45 dias, e o Resilience levará pelo menos quatro meses para chegar ao seu destino, no extremo norte do satélite.

    Módulos de alunissagem de EUA e Japão serão lançados do mesmo foguete

  • WhatsApp lança figurinhas de selfie, efeitos novos e mais; veja

    WhatsApp lança figurinhas de selfie, efeitos novos e mais; veja

    Divulgação

    WhatsApp lança novidades para 2025

    O  WhatsApp anunciou uma série de novidades para seus usuários, visando tornar as conversas mais interativas e divertidas. Entre os novos recursos, estão efeitos de câmera, figurinhas de selfies, a opção de compartilhar pacotes de figurinhas e uma maneira mais rápida de reagir às mensagens. 

    Efeitos de câmera para fotos e vídeos

     O WhatsApp agora permite que os usuários personalizem suas fotos e vídeos com 30 novos planos de fundo, filtros e efeitos antes de enviá-los para as conversas. 

    Figurinhas de selfies

    Os fãs de figurinhas personalizadas agora têm uma novidade incrível: é possível criar figurinhas a partir de suas próprias selfies. Ao tocar em uma figurinha na conversa, o usuário será direcionado para a opção de câmera, onde poderá tirar uma selfie e gerar sua própria figurinha para enviar a amigos e familiares. Este recurso está disponível para usuários Android e, em breve, será lançado também para iOS.

    Compartilhe pacotes de figurinhas

    Encontrou aquele pacote de figurinhas que seu amigo vai adorar? Agora você pode compartilhar pacotes inteiros diretamente nas conversas, facilitando a vida dos usuários que adoram personalizar suas mensagens com adesivos. 

    Reações mais rápidas

    Outra mudança importante no WhatsApp é a implementação de reações mais ágeis. Agora, basta tocar duas vezes em uma mensagem para reagir imediatamente com um coração, por exemplo. Além disso, os usuários poderão acessar rapidamente as reações mais usadas ao rolar o menu de reações.

    “Estamos ansiosos para apresentar mais recursos incríveis este ano, enquanto continuamos oferecendo mensagens privadas e seguras onde quer que você esteja”, diz a empresa, em nota.

    WhatsApp lança figurinhas de selfie, efeitos novos e mais; veja

  • Meta garante a governo brasileiro que fact-checking será encerrado apenas nos EUA

    KIRILL KUDRYAVTSEV

    Logo da Meta em foto ilustrativa produzida em 8 de janeiro de 2025 em Frankfurt am Main, oeste da Alemanha

    Kirill KUDRYAVTSEV

    A verificação de conteúdo da Meta “no momento” não será encerrada fora dos Estados Unidos, garantiu a empresa ao governo brasileiro, que expressou sua “grave preocupação” com as possíveis violação de “direitos fundamentais” favorecidos pela companhia.

    “A Meta desde já esclarece que, no momento, está encerrando seu Programa de Verificação de Fatos independente apenas nos Estados Unidos”, declarou a empresa proprietária do Facebook, WhatsApp e Instagram, reagindo a um pedido oficial de explicações sobre sua nova política de checagem de fatos.

    O governo brasileiro disse posteriormente em comunicado que “alguns aspectos” da resposta lhe causam “grave preocupação”, especialmente os que se referem à “Política de Conduta de Ódio” da Meta, que pode ser um “terreno fértil para violação da legislação e […] direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros”.

    As autoridades consideram que os termos de uso das plataformas da Meta, bem como as mudanças agora informadas pela empresa, “não estão adequados à legislação brasileira”, advertiu a Advocacia-Geral da União (AGU).

    O governo de Luiz Inácio Lula da Silva realizará uma audiência pública na quinta-feira para discutir “as medidas a serem ser adotadas com o objetivo de assegurar o cumprimento da legislação nacional” por parte da Meta.

    – “Liberdade de manipulação” –

    A manifestação da empresa divulgada pela AGU nesta terça foi uma resposta a um pedido extrajudicial feito em 10 de janeiro pelo governo sobre o fim do programa da Meta de verificação de conteúdo nas redes sociais.

    Mark Zuckerberg, fundador e diretor-executivo da Meta, sacudiu o mundo das comunicações ao anunciar, em 7 de janeiro, que sua empresa encerrará seu programa de fact-checking (verificação digital) nos Estados Unidos, uma reviravolta em suas políticas de moderação de conteúdo, alinhada com as prioridades do futuro presidente americano, Donald Trump.

    A medida gerou preocupação em vários países, inclusive no Brasil, onde as autoridades travam uma batalha contra a desinformação on-line.

    “Lamentamos que o extremismo esteja desvirtuando esse conceito para viabilizar a liberdade de manipulação e agressão”, declarou nesta terça-feira o novo ministro da Secretária de Comunicação, Sidônio Palmeira, durante sua cerimônia de posse, na qual criticou a empresa de Zuckerberg.

    “Medidas como as anunciadas recentemente pela Meta são ruins, porque afrontam os direitos fundamentais e a soberania nacional, promovendo um ‘Far West’ digital”, afirmou Palmeira, escolhido por Lula para elaborar uma estratégia contra a desinformação.

    – Contra a “mentira” nas redes –

    As recentes medidas sobre a Meta foram tomadas após uma reunião de Lula com seu gabinete na segunda-feira, para avaliar as implicações no Brasil.

    “Todas as empresas que atuam no país precisam respeitar a legislação e a jurisdição brasileiras”, declarou o presidente no X.

    Horas depois, se juntou à campanha para ajudar a pagar uma dívida milionária do Corinthians, do qual é torcedor, por meio de um Pix.

    A ação foi considerada uma forma de protesto à “mentira” recentemente divulgada nas redes sociais na qual o seu governo supostamente tentaria taxar este sistema de pagamentos digitais instantâneos.

    O Brasil ganhou protagonismo mundial sobre a questão das plataformas digitais em agosto de 2024, quando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o bloqueio do acesso à rede X por 40 dias em todo o país por desobedecer ordens judiciais relacionadas com o combate à desinformação.

    A Agence France-Presse (AFP) trabalha com o programa de verificação de conteúdo do Facebook em 26 idiomas. O Facebook paga para usar as verificações de cerca de 80 organizações em todo o mundo em sua plataforma, assim como no Whatsapp e no Instagram.

    Meta garante a governo brasileiro que fact-checking será encerrado apenas nos EUA

  • Meta cortará 5% da equipe, enquanto Zuckerberg diz que vai elevar exigências de desempenho

    A Meta planeja cortar 5% de seus trabalhadores com base no desempenho nos Estados Unidos em 10 de fevereiro, uma medida que o CEO, Mark Zuckerberg, disse ser necessária à medida que a empresa desenvolve “as tecnologias mais importantes do mundo”.

    “Decidi elevar o nível de gerenciamento de desempenho e eliminar mais rapidamente os funcionários de baixo desempenho”, disse Zuckerberg em um memorando enviado por um canal interno na manhã de terça-feira. “Normalmente gerenciamos pessoas que não atendem às expectativas ao longo de um ano, mas agora faremos cortes mais extensos com base no desempenho durante este ciclo.”

    Ele disse que a empresa preencheria essas funções em 2025 e não administraria todos que não atendessem às expectativas “se estivermos otimistas sobre seu desempenho futuro”.

    Os cortes são os mais recentes de uma série de medidas de Zuckerberg, que está liderando sua empresa por outra transição no momento em que a segunda presidência de Donald Trump está prestes a começar.

    O CEO, que se reuniu com o presidente eleito duas vezes em sete semanas, descartou práticas de moderação de conteúdo e iniciativas de diversidade, criticou a administração Biden e exaltou a masculinidade na liderança.

    As medidas irritaram alguns funcionários, mas os cortes sublinham até que ponto o equilíbrio de poder mudou na Meta e em muitas outras empresas a favor da gestão, à medida que um mercado de trabalho em alta temperatura arrefeceu ligeiramente. Fonte: Dow Jones Newswires.

    Meta cortará 5% da equipe, enquanto Zuckerberg diz que vai elevar exigências de desempenho

  • Governo brasileiro analisa resposta da Meta ao seu ultimato sobre fact-checking

    Governo brasileiro analisa resposta da Meta ao seu ultimato sobre fact-checking

    DREW ANGERER

    O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou o fim do serviço de fact-checking da empresa nos Estados Unidos

    Drew ANGERER

    O governo brasileiro está estudando a resposta da Meta ao pedido oficial para que explicasse sobre suas novas políticas de verificação de conteúdo, informaram as autoridades nesta terça-feira (14).

    O encarregado da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, declarou à imprensa que a Meta respondeu ao ultimato brasileiro às 23h50 de segunda-feira, dez minutos antes do prazo de 72 horas estabelecido pelo governo para uma resposta.

    A AGU declarou em nota enviada à AFP que a resposta da empresa será discutida nesta terça-feira em uma “reunião técnica” de representantes de vários ministérios.

    “Somente após essa análise, a AGU, em conjunto com os demais órgãos, se pronunciará sobre os próximos passos” e “tornará público o teor” da resposta, declarou o órgão.

    A manifestação da empresa proprietária do Facebook, WhatsApp e Instagram vem em resposta a um pedido extrajudicial feito em 10 de janeiro pelo governo sobre o fim de seu programa de verificação de conteúdo nas redes sociais.

    O governo de Luiz Inácio Lula da Silva exigiu que a Meta protegesse os “direitos fundamentais” dos cidadãos em suas plataformas e exigiu esclarecimentos sobre sua política de verificação digital no Brasil.

    Messias havia alertado que a AGU adotaria “medidas legais e jurídicas” se a empresa de Mark Zuckerberg não respondesse no prazo estabelecido à notificação extrajudicial enviada pela Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia (PNDD/AGU) na última sexta-feira, sem detalhar quais seriam as consequências de um eventual desacato.

    Zuckerberg, fundador e diretor-executivo da Meta, sacudiu o mundo das comunicações ao anunciar, em 7 de janeiro, que sua empresa encerrará seu programa de fact-checking (verificação digital) nos Estados Unidos, uma reviravolta em suas políticas de moderação de conteúdo, alinhada com as prioridades do futuro presidente americano, Donald Trump.

    A medida gerou preocupação em vários países, inclusive no Brasil, onde as autoridades travam uma batalha contra a desinformação on-line.

    O país ganhou protagonismo mundial sobre a questão das plataformas digitais em agosto de 2024, quando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o bloqueio do acesso à rede X por 40 dias em todo o país por desobedecer ordens judiciais relacionadas com o combate à desinformação.

    A Agence France-Presse (AFP) trabalha com o programa de verificação de conteúdo do Facebook em 26 idiomas. O Facebook paga para usar as verificações de cerca de 80 organizações em todo o mundo em sua plataforma, assim como no Whatsapp e no Instagram.

    Governo brasileiro analisa resposta da Meta ao seu ultimato sobre fact-checking

  • Meta abranda tom de Zuckerberg e diz a governo Lula que mudanças visam reduzir exageros

    Meta abranda tom de Zuckerberg e diz a governo Lula que mudanças visam reduzir exageros

    BRASÍLIA, DF, E SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – A Meta, empresa que detém Instagram, WhatsApp e Facebook, enviou resposta à notificação do governo Lula (PT) em tom mais brando que o utilizado por seu CEO, Mark Zuckerberg, para falar das mudanças de sua política de moderação.

    A big tech não usa o termo “censura” e diz, entre outras afirmações, que está “comprometida em respeitar os direitos humanos” e que parte das mudanças tem o objetivo de diminuir o que classifica como exageros na aplicação das regras, além de reduzir erros.

    Quanto ao fim do programa de checagem disse que, no momento, está encerrando o programa apenas nos Estados Unidos, onde ela diz que testará e aprimorará o sistema de Notas da Comunidade, “antes de dar início a qualquer expansão para outros países” .

    Outras mudanças anunciadas, por outro lado, já estão valendo para o Brasil. Entre elas, estão as novas regras sobre possível discurso de ódio e o menor uso de sistemas automatizados.

    O documento foi enviado pela empresa nas últimas horas de segunda-feira (13), em atendimento ao pedido de esclarecimentos enviado pela AGU (Advocacia-Geral da União) no fim da última semana.

    Após o recebimento da resposta, o órgão afirmou em nota que realizará uma audiência pública para debater o tema na próxima quinta-feira (16).

    A AGU afirmou em nota que, em seu entendimento e de ministérios que atuam no tema, “os atuais termos de uso das plataformas, assim como as mudanças informadas agora pela Meta, não estão adequadas à legislação brasileira e não são suficientes para proteção dos direitos fundamentais da cidadania”.

    Uma das atualizações das políticas feitas pela Meta passou a permitir, por exemplo, que usuários associem transexualidade e homossexualidade a doenças mentais.

    Ao abordar o tema, e sem citar as alterações específicas, a Meta disse que as mudanças em suas políticas se restringem a atualizações em sua “política de conduta de ódio” e que ela tem como objetivo “garantir maior espaço para a liberdade de expressão”. E que procuram “simplificar” a política para permitir um debate “mais amplo” sobre temas que são parte de “discussões em voga na sociedade”.

    Em seu anúncio na semana passada, Zuckerberg não tinha deixado claro a extensão das mudanças nas políticas de conteúdo, afirmando apenas que a empresa diminuiria restrições a temas como “imigração e gênero”.

    “Alguns aspectos constantes no documento da Meta causam grave preocupação na AGU e em órgãos do governo federal”, diz nota da AGU. “Especialmente a confirmação da alteração e adoção, no Brasil, da Política de Conduta de Ódio que, à toda evidência, pode representar terreno fértil para violação da legislação e de preceitos constitucionais que protegem direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros.”

    A empresa também defendeu a mudança anunciada por Zuckeberg que prevê a restrição do uso de sistemas automatizados para detectar violações das políticas. A empresa afirma que as mudanças anunciadas “visam a simplificar nossos sistemas para diminuir o exagero na aplicação de nossas políticas e reduzir erros”, diz a empresa à AGU.

    Ela diz que antes usava o sistema automatizado para rastrear violações de todas as políticas, mas que passará a concentrar seu uso para lidar com violações de “alta gravidade”, citando terrorismo, exploração sexual infantil, drogas, fraudes e golpes, e ainda conteúdos que incentivem suicídio e automutilação.

    Em seu anúncio Zuckerberg, tinha falado apenas em “violações ilegais e de alta gravidade”, sem detalhar o que estaria abarcado nessas categorias. Segundo ele, a análise de casos de “baixa gravidade” passará a depender de denúncias de usuários para que sejam analisados.

    Na manifestação à AGU, a empresa diz ainda que seus canais existentes para denúncias seguirão disponíveis e que continuará a “adotar medidas contra conteúdo que for violador em resposta”.

    A Meta afirmou ainda que mudança do programa de checagem, que será substituído pelas “notas da comunidade” será aplicada neste momento somente nos Estados Unidos, dizendo que planeja “criar, testar e melhorar” a ferramenta antes de expandi-la.

    Sem dar outras informações concretas a respeito, disse apenas que espera publicar mais informações sobre como elas funcionarão, incluindo “planos para quaisquer relatórios de transparência” sobre sua utilização.

    Na nota divulgada após análise da resposta, a AGU afirma que a audiência pública na próxima quinta-feira será realizada em conjunto com as pastas da Justiça e Segurança Pública; Direitos Humanos e Cidadania; e ainda a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), agora liderada pelo marqueteiro Sidônio Palmeira.

    Entre os temas a serem discutidos estão os efeitos da nova política da Meta, os riscos da substituição do programa de checagem no exterior e as medidas a serem ser adotadas “com o objetivo de assegurar o cumprimento da legislação nacional e a proteção de direitos”.

    Disse ainda que serão convidados órgãos governamentais, entidades da sociedade civil, especialistas, acadêmicos e representantes de agências de checagem de fatos.

    Um dia antes de o governo enviar o pedido de informações, Lula mandou um recado a Mark Zuckerberg, CEO da Meta, ao dizer que um cidadão não pode achar que tem condição de ferir a soberania de uma nação.

    A declaração de Lula foi feita em reação ao posicionamento de Zuckerberg, que criticou tribunais da América Latina e disse que trabalhará com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, “para resistir a governos ao redor do mundo que estão perseguindo empresas americanas e pressionando por mais censura”.

    Meta abranda tom de Zuckerberg e diz a governo Lula que mudanças visam reduzir exageros

  • Efeitos de terceiros serão encerrados pelo Instagram nesta terça-feira (14)

    (REVISTA SIMPLES) – A partir desta terça-feira (14), a Meta encerrará a Meta Spark, plataforma de criação de filtros de realidade aumentada lançada há sete anos. A decisão fará com que os usuários percam o acesso aos efeitos criados por terceiros -incluindo aqueles desenvolvidos por marcas e pela comunidade de criadores das redes sociais.

    Os efeitos produzidos pela própria empresa continuarão disponíveis aos usuários. A mudança foi anunciada em agosto do ano passado.

    A partir desta terça, criadores não poderão fazer login na plataforma da Meta Spark, e os efeitos não estarão mais disponíveis em aplicativos como Instagram, Facebook e Messenger.

    “Essa decisão é parte de nossos esforços para focar produtos que vão atender melhor às necessidades futuras de nossos consumidores e clientes corporativos. Estamos comprometidos em tornar essa transição a mais tranquila possível”, afirma a Meta em nota.

    Os conteúdos que já foram publicados com efeitos não serão afetados, mas criadores que utilizavam a Meta Spark como portfólio deverão passar os conteúdos para outras plataformas.

    Apesar das mudanças, a Meta afirma que continua comprometida com o investimento em recursos de realidade aumentada.
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    COMO CRIADORES PODEM BAIXAR OS EFEITOS QUE CRIARAM?

    Até esta terça, criadores podem baixar seus efeitos no Meta Spark Hub da seguinte forma:
    – 1) Entre na sua conta do Meta Spark Hub
    – 2) Clique em ‘Efeitos’
    – 3) Clique no efeito que você quer baixar
    – 4) Clique em ‘Arquivos’ e baixe o filtro selecionadoDepois desse período, também será possível fazer o download pela Central de Contas:
    – 1) Em ‘Central de Contas’ vá em ‘Suas informações e permissões’
    – 2) Clique em ‘Baixar suas informações’
    – 3) Clique em ‘Baixar ou transferir suas informações’ ou ‘Solicitar um download’
    – 4) Selecione a conta do Facebook ou do Instagram que criou o efeito
    – 5) Selecione ‘Tipos específicos de informação’
    – 6) Acesse ‘Meta Spark’ e escolha a forma de download

    Efeitos de terceiros serão encerrados pelo Instagram nesta terça-feira (14)

  • Zuckerberg diz que empresas precisam de mais “energia masculina”

    Mark Zuckerberg, cofundador e CEO da Meta, participou recentemente do podcast de Joe Rogan, onde abordou temas como a cultura empresarial, a importância da “energia masculina” e fez críticas à Apple.

    Durante a conversa, Zuckerberg comentou sobre a mudança no ambiente corporativo e a percepção de que algumas empresas têm se afastado de características tradicionalmente associadas à masculinidade. “Acredito que a energia masculina é algo positivo. Obviamente, a sociedade tem muito disso, mas parece que a cultura empresarial tentou se distanciar dessa energia”, afirmou o executivo. Para ele, culturas organizacionais que “celebram um pouco mais a agressividade” podem ser benéficas.

    Apesar disso, Zuckerberg reconheceu que ambientes corporativos predominantemente masculinos podem ser desafiadores para mulheres. “Entendo que, para uma mulher que entra nesse tipo de empresa, pode parecer que há uma energia excessivamente masculina. Quero que as mulheres tenham sucesso e que possamos construir empresas que valorizem as pessoas, independentemente de sua origem ou gênero”, destacou.

    A declaração de Zuckerberg provocou debates sobre como equilibrar a diversidade de perspectivas no ambiente corporativo e a necessidade de criar espaços que valorizem talentos de forma inclusiva e igualitária.

    Zuckerberg diz que empresas precisam de mais “energia masculina”

  • TikTok diz que venda a Elon Musk é “pura ficção”

    TikTok diz que venda a Elon Musk é “pura ficção”

    O TikTok, pertencente à empresa chinesa ByteDance, classificou como “pura ficção” os rumores de que a plataforma de vídeos curtos poderia ser vendida a Elon Musk caso o Supremo Tribunal dos Estados Unidos decida pelo seu encerramento.

    “Não se pode esperar que comentemos algo que é pura ficção”, declarou a empresa em um comunicado divulgado pela agência de notícias Efe. A reação surge após a agência Bloomberg reportar que autoridades chinesas estariam considerando a possibilidade de o bilionário Elon Musk, proprietário da rede social X (antigo Twitter) e aliado próximo de Donald Trump, adquirir as operações do TikTok nos Estados Unidos.

    Segundo a Bloomberg, essa possibilidade seria considerada caso o TikTok não consiga evitar sua proibição nos Estados Unidos. Atualmente, o Supremo Tribunal está analisando a constitucionalidade de uma lei que determina o encerramento das operações do aplicativo no país, caso ele não se desvincule da ByteDance até 19 de janeiro. Essa norma, aprovada pelo Congresso norte-americano em abril de 2024, deu à ByteDance nove meses para encontrar investidores de países que não sejam considerados “adversários” dos EUA.

    Os legisladores justificaram a decisão alegando que o TikTok representa uma ameaça à segurança nacional, citando a possibilidade de que o governo chinês tenha acesso a dados sensíveis dos usuários americanos.

    O governo chinês criticou duramente a postura dos EUA, classificando-a como “uma tática de intimidação” que pode trazer consequências negativas para os próprios americanos. Pequim tem ações preferenciais na ByteDance, o que garante ao Estado chinês poder de veto sobre decisões importantes da empresa.

    Elon Musk, por sua vez, se posicionou contra a proibição do TikTok nos EUA. Em abril, ele afirmou que tal medida “iria contra a liberdade de expressão”, um princípio que, segundo ele, os EUA deveriam defender. No entanto, sua proximidade com Donald Trump e seus interesses comerciais na China, onde a Tesla mantém sua principal base de produção, têm levantado especulações sobre seu papel em uma possível aquisição.

    O cenário é ainda mais complexo considerando o retorno de Donald Trump à presidência em 20 de janeiro, um dia após o prazo estipulado para o encerramento do TikTok. Durante seu primeiro mandato (2017-2021), Trump tentou proibir a rede social no país e, em sua campanha mais recente, prometeu “salvar o TikTok” se eleito. Ele pediu ao Supremo Tribunal que suspendesse a aplicação da lei até sua posse.

    TikTok diz que venda a Elon Musk é “pura ficção”