Categoria: Tech

  • Operação contra a pirataria tira do ar 675 sites de streaming

    BRASÍLIA, DF (REVISTA SIMPLES) – Uma operação realizada nesta quinta-feira (19) tirou do ar 675 sites e 14 aplicativos de streaming ilegais. Além disso, nove pessoas foram presas -seis no Brasil e três na Argentina.

    Além disso, foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão, resultando no recolhimento de diversos materiais relacionados aos crimes investigados.

    A ação foi coordenada pelo Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e contou com a participação das polícias civis de nove estados, incluindo Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

    Além do Ministério Público de São Paulo e Santa Catarina. Também participaram órgãos de aplicação da lei e associações de proteção à propriedade intelectual do Brasil e de outros países, como Argentina, Estados Unidos, Paraguai, Peru e Reino Unido.

    A Operação 404 busca tornar indisponíveis os serviços ilegais que violam os direitos autorais das vítimas.

    Seu nome refere-se ao código de resposta do protocolo HTTP, que indica quando uma página não é encontrada ou está indisponível.

    No Brasil, a pena para quem comete esse crime varia de dois a quatro anos de reclusão, além de multa. Os investigados podem ainda ser indiciados por associação criminosa e lavagem de capitais.

    Operação contra a pirataria tira do ar 675 sites de streaming

  • Nintendo e The Pokémon Company processam produtora de jogo por plágio

    Nintendo e The Pokémon Company processam produtora de jogo por plágio

    A Nintendo e a The Pokémon Company decidiram abrir um processo contra a produtora japonesa Pocketpair, responsável pelo jogo Palworld, que foi lançado em acesso antecipado no início do ano para Xbox e PC. A acusação é de que o jogo plagiou a franquia Pokémon.

    No processo, divulgado pelo site The Verge, é possível ler: “Esta ação busca uma providência cautelar contra a infração e uma indenização por danos, alegando que Palworld, desenvolvido e lançado pelo réu, infringe múltiplos direitos de patente.”

    Por outro lado, a Pocketpair se manifestou em uma publicação na rede social X, afirmando estar ciente do processo, mas alegando desconhecer as patentes específicas que teria infringido.

    “É realmente lamentável que sejamos obrigados a destinar um tempo significativo para questões não relacionadas ao desenvolvimento de jogos por conta deste processo”, afirmou a empresa no comunicado. “No entanto, faremos o nosso melhor pelos nossos fãs e para garantir que os desenvolvedores independentes não sejam impedidos ou desencorajados de seguir com suas ideias criativas.”

    Vale lembrar que a The Pokémon Company já havia indicado a possibilidade de tomar medidas legais contra a Pocketpair. No final de janeiro, a empresa afirmou ter “intenções de investigar e tomar as ações apropriadas”, ressaltando que não concedeu “permissão para o uso de propriedade intelectual e ativos de Pokémon”.

     

     


    Nintendo e The Pokémon Company processam produtora de jogo por plágio

  • Elon Musk prestes a entrar em ‘guerra’ com regulador da aviação nos EUA

    A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) concluiu que a SpaceX violou certas exigências relacionadas às licenças de decolagem concedidas pela agência reguladora.

    Em resposta, a FAA aplicou uma multa no valor de 633.009 dólares, sendo a maior já imposta pela divisão de transporte espacial comercial da entidade.

    De acordo com a FAA, as violações ocorreram em dois lançamentos separados dos foguetes Falcon 9 e Falcon Heavy, acusando a SpaceX de utilizar um centro de controle de decolagem não autorizado.

    “A segurança é o nosso foco em tudo que fazemos na FAA, incluindo nossa responsabilidade legal de supervisionar a segurança das empresas licenciadas para transporte espacial comercial. O não cumprimento das normas de segurança por parte de uma empresa resultará em consequências”, declarou o conselheiro-chefe da FAA, Marc Nichols, em comunicado divulgado pelo site Ars Technica.

    Elon Musk, fundador e CEO da SpaceX, não reagiu bem à decisão da FAA, rapidamente se pronunciando nas redes sociais e ameaçando processar a agência.

    “A SpaceX vai entrar com uma ação contra a FAA por excesso de regulamentação”, escreveu Musk.

    Vale lembrar que, na semana passada, a SpaceX já havia criticado publicamente a FAA, acusando-a de atrasos na concessão de licenças de lançamento, e descrevendo os motivos ambientais citados pela agência como “não razoáveis e exasperantes”.


    Elon Musk prestes a entrar em ‘guerra’ com regulador da aviação nos EUA

  • Neuralink está desenvolvendo “dispositivo inovador” para curar cegueira

    Neuralink está desenvolvendo “dispositivo inovador” para curar cegueira

    A Neuralink está desenvolvendo um novo implante chamado Blindsight, com o objetivo de restaurar a visão de pessoas com cegueira total ou parcial. Recentemente, a Food and Drug Administration (FDA) classificou esse implante como um “dispositivo inovador”, reconhecendo a importância de acelerar seu desenvolvimento e avaliação.

    A própria Neuralink divulgou a notícia em sua página na rede social X, destacando o reconhecimento da FDA. Elon Musk, um dos fundadores da Neuralink, aproveitou para explicar mais detalhes sobre o funcionamento do Blindsight.

    “O Blindsight da Neuralink permitirá que, mesmo aqueles que perderam ambos os olhos e o nervo óptico, possam voltar a enxergar”, escreveu Musk no X. “Desde que o córtex cerebral esteja intacto, o dispositivo pode até permitir que pessoas cegas de nascença vejam pela primeira vez”.

    Musk observou que, no início, a resolução da visão proporcionada pelo Blindsight será limitada, mas ele acredita que, no futuro, o dispositivo tem o “potencial de ser melhor do que a visão natural”.

     


    Neuralink está desenvolvendo “dispositivo inovador” para curar cegueira

  • X segue suspenso, mas passou por instabilidade técnica no bloqueio

    X segue suspenso, mas passou por instabilidade técnica no bloqueio

    Após usuários relatarem que conseguiram acessar o X no Brasil na manhã desta quarta-feira, 18, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou em nota que a rede social não foi liberada e que está “verificando os casos informados”. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, trata-se de uma instabilidade no bloqueio da plataforma.

    Não é a primeira vez que usuários relatam a intermitência do bloqueio, que já foi apontada em semanas anteriores. Contudo, o volume de registros cresceu nas últimas horas. Em publicações em outras redes sociais, especialistas em tecnologia dizem que uma das possíveis explicações seria a alteração do controle de “IPs puros”, um rótulo numérico que identifica um dispositivo conectado à rede. É a partir do IP que as operadoras bloqueiam o acesso. Quando há alterações nesses códigos, é preciso rearranjar as barreiras.

    O X está suspenso desde o dia 30 de agosto por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), depois confirmada por unanimidade pela Primeira Turma da Corte.

    A decisão foi tomada após o empresário Elon Musk, dono do X, se recusar a nomear um representante para responder pela empresa no Brasil. Moraes afirmou que a plataforma tentou se esquivar da jurisdição brasileira “com a declarada e criminosa finalidade de deixar de cumprir as determinações judiciais”.

    A Anatel é responsável por notificar e fiscalizar o cumprimento da decisão do STF pelas mais de 20 mil provedoras de internet. A agência reguladora enviou, para cada uma, o conteúdo da decisão de Moraes para o cumprimento da determinação. A partir daí, cabe aos provedores fazer valer o que foi exigido pelo ministro.

    X segue suspenso, mas passou por instabilidade técnica no bloqueio

  • ‘Conta de Adolescente’ no Instagram pode transferir o dever das big techs para os pais, dizem especialistas

    ‘Conta de Adolescente’ no Instagram pode transferir o dever das big techs para os pais, dizem especialistas

    (REVISTA SIMPLES) – A Conta de Adolescente lançada pelo Instagram nesta terça-feira (17) ajuda, mas não resolve por completo problemas enfrentados por jovens nas redes sociais.

    Apesar de sinalizar resposta da Meta, dona da rede social, a cobranças por maior regulação nas plataformas, a iniciativa não pode jogar os pais responsabilidades das big techs, segundo especialistas consultados pela Folha de S.Paulo.

    “As novas regras são bem-vindas, apesar de chegarem tarde. Não garantem, entretanto, todos os direitos de proteção que têm os adolescentes”, diz Kelli Angelini, advogada especializada em educação digital.

    O Instagram anunciou que perfis de menores de 18 anos serão incluídos de forma automática em maiores restrições de conteúdo e mais regras de supervisão parental. A Meta exigirá comprovação de idade e maiores de 16 poderão flexibilizar configurações, mas somente com autorização dos responsáveis. A idade mínima para criar uma conta no Instagram é 13 anos.

    Pais poderão ver contatos dos últimos sete dias, definir limites diários de uso e bloquear o acesso em horários específicos, além de monitorar quais tópicos os filhos acompanham na rede.

    A empresa não deixou claro como seria a regulação da restrição para jovens cujos pais não têm contas em redes sociais ou entendimento o suficiente para geri-las. Também não explicou como coletaria e validaria dados de parentesco.

    “É um avanço significativo. Considerar feedback dos que desejam ter mais controle sobre os filhos é importante, mas essa responsabilidade não pode ser só dos pais”, diz Juliana Cunha, diretora da Safernet.

    Dados da TIC Kids Online Brasil 2023 mostram que 88% da população brasileira de 9 a 17 anos diz manter perfis em plataformas digitais. Entre 15 e 17 anos, o valor sobe para 99%. Somente 28% dos que têm de 9 a 17 anos têm pais, mães ou responsáveis que afirmam utilizar “filtros” ou configurações que restrinjam o contato com propaganda na rede.

    “Temos um problema de letramento entre os pais no Brasil. Esses que vão adotar a ferramenta de supervisão representam parcela que nem sequer sabermos o tamanho, porque a empresa não divulga esses dados” afirma Cunha.

    A Conta do Adolescente será privada por padrão, e as mensagens estarão restritas apenas a seguidores e conexões existentes.

    A Meta afirmou que implementará configurações mais restritivas para conteúdo sensível a adolescentes, como vídeos que mostrem pessoas brigando ou que promovam procedimentos estéticos nas abas Explorar ou Reels.

    “A empresa fala em menor exposição a conteúdos sensíveis, mas o que precisamos garantir é nenhuma exposição, como exige o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)”, afirma Angelini.

    O comunicado da Meta também diz que adolescentes terão acesso a um novo recurso, “feito especialmente para eles”, que permite selecionar os tópicos que mais desejam ver na aba Explorar e em suas recomendações.

    Questionada pela Folha de S.Paulo, a empresa não explicou se o recurso para regular o algoritmo também estaria disponível para contas de adultos. O rival TikTok anunciou função semelhante a usuários dos EUA no início do mês.

    Para Gabriel Rossi, sociólogo e professor de comunicação da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), a possibilidade de regulação do algoritmo é positiva de modo geral para usuários, mas esbarra em especificidades da fase de desenvolvimento pela qual passam os adolescentes.

    “De um lado, as coisas ficam mais fáceis e confortáveis. Por outro, a pessoa acaba recebendo só conteúdos que gosta e não se abre ao novo e ao contraditório. Vai se alimentando um viés de confirmação no jovem em formação”, afirma.

    “A forma que o jovem consome mídia define os valores dele por toda vida. Isso constrói a cultura de uma geração”, diz.

    Selecionar conteúdos preferidos é só uma das coisas que podem ser feitas para melhorar a relação entre usuários e algoritmo, de acordo com Cunha, da Safernet. A especialista defende mais transparência e ação por parte das big techs no bloqueio de conteúdo nocivo em toda a plataforma.

    “O adolescente ainda não é um sujeito completamente aparelhado para fazer essas escolhas e o feed dele é só uma parte do algoritmo”, afirma.

    ‘Conta de Adolescente’ no Instagram pode transferir o dever das big techs para os pais, dizem especialistas

  • X (ex-Twitter) voltou no Brasil. Ou quase isso. Entenda a polêmica

    X (ex-Twitter) voltou no Brasil. Ou quase isso. Entenda a polêmica

    (REVISTA SIMPLES) – Bloqueado no Brasil desde o início de setembro, o X (antigo Twitter) voltou a funcionar na manhã desta quarta-feira (18) para alguns usuários. O acesso está sendo possível por wi-fi, em celulares, em algumas cidades do país, incluindo São Paulo e Belo Horizonte.

    Procurado pela reportagem, o STF (Supremo Tribunal Federal) afirma que está checando a informação sobre o acesso ao X por parte de alguns usuários. “Aparentemente é apenas uma instabilidade no bloqueio de algumas redes”, diz .

    A rede social do bilionário Elon Musk foi derrubada de forma “imediata, completa e integral” por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, do dia 30 de agosto. O bloqueio ocorreu depois de a plataforma desobedecer decisões judiciais de forma recorrente, como perfis e postagens com ataques considerados criminosos a delegados da Polícia Federal (PF).

    Quem consegue acessar a rede relata certa lentidão para atualizar o aplicativo e “engasgos” para subir imagens. Apesar disso, o retorno do X já é o assunto mais comentado da rede social e rende memes.

    A volta do aplicativo foi condicionada ao cumprimento de ordens judiciais proferidas pelo ministro relacionadas à ferramenta, ao pagamento das multas pagas e à indicação, em juízo, de pessoa física ou jurídica como representante do X em território nacional.

    Além da investida contra a operação do X no Brasil, Moraes também decidiu bloquear as contas da empresa Starlink, que também de Musk. A medida seria uma forma de cobrar multas aplicadas contra o X.

    A decisão, sob sigilo, alegou que as duas empresas fazem parte do mesmo grupo econômico. O bloqueio das contas foi decidido por Moraes no último dia 18 -um dia após Musk decidir fechar o escritório do X no Brasil.

    Um total de R$ 18,35 milhões de reais de contas bancárias do X e da Starlink foram bloqueados e, posteriormente, transferidos para a conta da União. Segundo o STF, o X tinha cerca de R$ 7,3 milhões em suas contas e a Starlink tinha R$ 11 milhões. Após a transferência, Moraes desbloqueou as contas bancárias e os ativos financeiros das empresas do bilionário no Brasil.

    Apesar do pagamento, não havia garantia do retorno da rede social, já que outras ordens, como a de um representante legal no Brasil, ainda não foram cumpridas.

    No Supremo, tramitam duas ações contra a decisão de Moraes que suspendeu o X e determinou multa a a quem usar subterfúgios tecnológicos para a continuidade das comunicações pela plataforma, como o VPN.

    Elas ficaram sob a responsabilidade do ministro Kassio Nunes Marques -ele pediu que a PGR e a AGU (Advocacia-Geral da União) se manifestassem sobre o tema.

    As ações são ADPFs (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), tipo de processo que questiona se houve desrespeito à Constituição.

    A decisão de Moraes foi validada pela Primeira Turma do Supremo, com cinco integrantes, e não foi levada ao plenário, composta pelos 11 ministros. Gonet afirmou que a decisão da Primeira Turma “corresponde a decisão do Supremo Tribunal sobre o assunto”.

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  • Cientistas descobrem nova estrutura na distribuição de exoplanetas

    Um grupo internacional de cientistas revelou a descoberta da “cordilheira neptuniana”, uma nova estrutura na distribuição de exoplanetas semelhantes a Netuno. A descoberta foi publicada na revista Astronomy & Astrophysics e traz novos insights sobre os complexos processos que ocorrem no “deserto neptuniano” (uma região próxima das estrelas com poucos exoplanetas do tipo Netuno) e na “savana neptuniana” (uma área mais distante, onde esses planetas são encontrados com frequência).

    “O estudo foca na transição entre o deserto neptuniano e a savana. Encontramos uma inesperada concentração de planetas na fronteira entre essas regiões, formando uma linha divisória acentuada, à qual chamamos de ‘cordilheira neptuniana’”, afirmou Alexandre Correia, coautor do estudo e professor do Departamento de Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC, em comunicado enviado pela Universidade de Coimbra à agência Lusa.

    Amadeo Castro-González, pesquisador do Centro de Astrobiologia (CAB), INTA-CSIC, e autor principal do estudo, explicou que foi identificado um grande número de exoplanetas neptunianos que orbitam suas estrelas em períodos de três a seis dias. “A probabilidade de encontrar um planeta nessa região é cerca de oito vezes maior do que em distâncias mais curtas (o deserto) e três vezes superior em comparação com distâncias mais longas (a savana), sugerindo que esses planetas passaram por diferentes processos evolutivos”, destacou.

    A pesquisa foi realizada por meio de uma análise detalhada dos dados da missão Kepler da NASA, utilizando técnicas estatísticas avançadas. Os cientistas mapearam cuidadosamente a relação entre o raio e o período orbital dos exoplanetas, revelando regiões distintas que definem a chamada “paisagem neptuniana”.

    Os autores interpretaram esses resultados à luz das teorias de formação e evolução planetária, concluindo que a acumulação de planetas na cordilheira neptuniana pode ser explicada por dois mecanismos distintos de migração planetária. De acordo com o estudo, os planetas que se encontram na cordilheira provavelmente passaram por interações gravitacionais fortes, que aumentaram a excentricidade de suas órbitas, seguidas de migração para órbitas de curto período devido à interação de maré com suas estrelas.

    Em contraste, os planetas localizados na savana neptuniana parecem ter migrado durante a fase inicial do disco proto-planetário, sem a mesma influência de interações fortes. Esses processos, somados à evaporação das atmosferas dos planetas, são provavelmente responsáveis por moldar as características distintas observadas na paisagem neptuniana.

    O artigo científico, intitulado “Mapping the exo-Neptunian landscape. A ridge between the desert and savanna”, é fruto de uma colaboração entre o Centro de Astrobiologia (CAB) e as universidades de Coimbra, Genebra, Paris e Warwick, e traz importantes contribuições para o entendimento da formação e evolução dos sistemas planetários.
     
     

    Cientistas descobrem nova estrutura na distribuição de exoplanetas

  • Veja as incríveis imagens da Superlua e do eclipse lunar pelo mundo

    A madrugada desta quarta-feira, dia 18, proporcionou um espetáculo celestial para os entusiastas da observação do céu noturno, que puderam apreciar dois fenômenos especiais envolvendo a Lua.

    Trata-se da Superlua e de um eclipse lunar parcial, eventos que foram registrados com grande precisão e beleza por fotógrafos de diversas partes do mundo.

    Na galeria acima, é possível conferir algumas das melhores imagens capturadas durante essa noite, que revelam toda a magnitude desses dois fenômenos impressionantes.

    Veja as incríveis imagens da Superlua e do eclipse lunar pelo mundo

  • O que são ‘pagers’, como funcionam e de que forma foram usados em ataque?

    O que são ‘pagers’, como funcionam e de que forma foram usados em ataque?

    Uma série de explosões envolvendo dispositivos eletrônicos conhecidos como ‘pagers’ (ou ‘beepers’) no Líbano resultou na morte de pelo menos nove pessoas e deixou mais de 2.800 feridos. Israel foi apontado como o principal suspeito de estar por trás do ataque, segundo relatos da Reuters.

    Esses pequenos dispositivos, populares nas décadas de 1980 e 1990, ainda são utilizados em algumas áreas devido à sua precisão e confiabilidade. Ao contrário de redes Wi-Fi e celulares, os ‘pagers’ operam em uma frequência de rádio própria, o que os torna menos suscetíveis a interferências e interceptações. Além de seu uso em hospitais, principalmente nos Estados Unidos, eles também podem ser aproveitados em comunicações ilegais, como retratado na série da HBO The Wire.

    No caso específico do Líbano, os ‘pagers’ eram usados por afiliados do Hezbollah para evitar o monitoramento das comunicações por Israel. No entanto, civis também faziam uso desses dispositivos. De acordo com o New York Times, Israel teria implantado uma operação secreta para esconder explosivos em ‘pagers’ fabricados pela empresa Gold Apollo, de Taiwan, que posteriormente foram exportados para o Líbano.

    A suspeita é de que os serviços de inteligência israelenses detonaram os dispositivos remotamente, sobrecarregando suas baterias e provocando as explosões. Até o momento, nem o governo nem o exército de Israel se manifestaram oficialmente sobre o incidente.

    O que são ‘pagers’, como funcionam e de que forma foram usados em ataque?