Categoria: Tech

  • UE pressiona Apple e o iPhone poderá mudar (ainda) mais em 2025

    UE pressiona Apple e o iPhone poderá mudar (ainda) mais em 2025

    O ano de 2024 trouxe uma mudança significativa para o iPhone na União Europeia, impulsionada pela Lei dos Mercados Digitais. Entre as alterações está a possibilidade de o iOS permitir lojas de aplicativos além da App Store, uma mudança importante para os usuários.

    No entanto, as modificações não devem parar por aí. A expectativa é que novas mudanças ocorram em 2025.

    Segundo informações da Bloomberg, a Comissão Europeia divulgou um documento nesta quarta-feira, 18, indicando que a Apple deverá melhorar a interoperabilidade do iOS com outras plataformas. O objetivo da Comissão é que a Apple facilite o emparelhamento e uso de acessórios de outras marcas no iPhone. Além disso, há uma sugestão para que funcionalidades como AirPlay e AirDrop deixem de ser exclusivas para dispositivos da Apple.

    Em resposta, a Apple argumenta que a abertura dessas tecnologias para marcas externas poderia comprometer a segurança dos dados dos usuários, mencionando a Meta como uma das empresas interessadas em acessar essas informações.

    A Apple explicou que, caso atendesse a essas solicitações, serviços como Facebook, Instagram e WhatsApp poderiam ter acesso a dados sensíveis dos usuários, como mensagens, chamadas, aplicativos usados, fotos, arquivos, senhas e eventos de calendário. A empresa afirmou que escolheu não permitir esse tipo de acesso para garantir a proteção máxima dos dados dos seus usuários.

    UE pressiona Apple e o iPhone poderá mudar (ainda) mais em 2025

  • Novo golpe contorna filtro do calendário do Google; fique atento

    A empresa de cibersegurança Check Point divulgou um novo relatório alertando sobre uma ameaça que consegue contornar os filtros de spam do Google Calendar. Isso significa que os usuários devem redobrar a atenção a convites suspeitos, especialmente aqueles que contêm links.

    De acordo com o relatório, os hackers que conseguiram driblar os filtros do Calendar já atacaram cerca de 300 empresas e enviaram mais de 4 mil e-mails em apenas quatro semanas.

    O principal objetivo desses e-mails é obter as credenciais dos funcionários, facilitando o acesso a sistemas privados. Por isso, é fundamental verificar cuidadosamente se os convites do Calendar com links provêm de fontes confiáveis.

    Novo golpe contorna filtro do calendário do Google; fique atento

  • Astronautas na EEI terão viagem de volta adiada para março de 2025

    Astronautas na EEI terão viagem de volta adiada para março de 2025

    Os astronautas Suni Williams e Butch Wilmore, que inicialmente planejavam retornar à Terra em fevereiro de 2025, terão que prolongar sua estadia na Estação Espacial Internacional (EEI). De acordo com os novos ajustes no cronograma, a missão de retorno foi remarcada para o final de março de 2025, ou até mais tarde, devido a questões operacionais envolvendo a cápsula Crew Dragon.

    Os dois astronautas estavam originalmente designados para retornar à Terra a bordo da missão Crew-10. No entanto, o tempo adicional necessário para o retorno foi determinado em função dos cuidados extras exigidos pelo processo de preparação e operação da cápsula Crew Dragon, que demanda uma atenção meticulosa aos detalhes.

    Vale lembrar que a missão de Williams e Wilmore teve início em 5 de junho de 2024. O que inicialmente parecia ser uma simples missão de teste a bordo da cápsula Starliner da Boeing, acabou sendo reconfigurada devido a problemas técnicos que surgiram com a cápsula, resultando em mudanças significativas nos planos de viagem. A missão que começou como um projeto experimental agora exige mais tempo e precisão para garantir a segurança do retorno dos astronautas à Terra.

    Astronautas na EEI terão viagem de volta adiada para março de 2025

  • Nasa reprograma Artemis 2, para levar humanos às imediações da Lua, para abril de 2026

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – A Nasa anunciou que seguirá com a condução da missão Artemis 2 sem precisar trocar o escudo térmico da cápsula Orion, que apresentou desgaste inesperado no primeiro teste. Mas a previsão do mudou para abril de 2026, um pequeno atraso com relação ao plano original, que mirava um lançamento no fim de 2025.

    Em uma entrevista coletiva, Bill Nelson, administrador da agência espacial americana, disse que a recomendação foi unânime para prosseguir com o voo, como planejado, incluindo uma alteração na trajetória de reentrada para preservar o escudo térmico. Será a primeira viagem de humanos além da órbita da Terra desde a missão Apollo 17, em 1972.

    O ajuste do cronograma também empurra a missão Artemis 3, que pretende fazer o primeiro pouso lunar tripulado do século 21, para maio de 2027. Originalmente, o voo deveria acontecer até o fim de 2026.

    Nasa reprograma Artemis 2, para levar humanos às imediações da Lua, para abril de 2026

  • Austrália quer cobrar imposto de plataformas que não pagam pelas notícias

    Austrália quer cobrar imposto de plataformas que não pagam pelas notícias

    A Austrália anunciou que começará a cobrar um imposto sobre grandes plataformas digitais e motores de busca, caso não cheguem a um acordo para compartilhar com a mídia as receitas geradas pela publicação de conteúdos jornalísticos.

    O imposto será aplicado a partir de 1º de janeiro às empresas tecnológicas que gerarem mais de 250 milhões de dólares australianos (cerca de R$ 825 milhões) por ano em receitas provenientes da Austrália, conforme informações do ministro adjunto das Finanças, Stephen Jones, e da ministra das Comunicações, Michelle Rowland.

    Este imposto afetará gigantes como as norte-americanas Meta (dona do Facebook) e Alphabet (dona do Google), além da chinesa ByteDance (dona do TikTok).

    As receitas geradas por esse imposto serão direcionadas para financiar subsídios à mídia na Austrália.

    “O verdadeiro objetivo (…) não é aumentar as receitas – esperamos não gerar nenhuma receita. O objetivo real é incentivar a celebração de acordos entre as plataformas e as empresas de comunicação social na Austrália”, afirmou Stephen Jones à imprensa.

    Michelle Rowland completou, dizendo: “É importante que as plataformas digitais cumpram seu papel. Elas devem apoiar o acesso a um jornalismo de qualidade que informe e fortaleça nossa democracia.”

    A mudança ocorre após a Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, ter anunciado, em março, que não renovaria os acordos de três anos para pagar pelas publicações de conteúdo de mídia australianas.

    Em 2021, a Austrália aprovou uma lei que obriga as plataformas digitais a pagar aos meios de comunicação australianos pela publicação de conteúdos jornalísticos, tornando-se a primeira legislação mundial desse tipo.

    A criação da lei foi baseada em uma investigação realizada pela Comissão Australiana de Concorrência e Consumidor (ACCC), que revelou o desequilíbrio nas receitas publicitárias obtidas pelas empresas tecnológicas e os meios de comunicação no país.

    De acordo com o relatório final da ACCC, publicado em dezembro de 2019, as plataformas digitais concentravam 51% das despesas publicitárias na Austrália, em 2017.

    Em maio de 2020, o presidente do grupo Nine Media, Peter Costello, afirmou que o Google e o Facebook geravam cerca de 6 bilhões de dólares australianos (aproximadamente R$ 19,7 bilhões) em receitas publicitárias, dos quais cerca de 10% provinham de conteúdos jornalísticos.

    A legislação de 2021 obriga as empresas tecnológicas a negociar com os meios de comunicação social uma compensação pela publicação de conteúdos jornalísticos nas plataformas, sendo que, como último recurso, um painel de arbitragem pode ser convocado para intervir.

     

    Austrália quer cobrar imposto de plataformas que não pagam pelas notícias

  • NASA revela as melhores imagens feitas pela Estação Espacial em 2024

    NASA revela as melhores imagens feitas pela Estação Espacial em 2024

    A NASA compartilhou as melhores imagens captadas pela Estação Espacial Internacional ao longo deste ano.

    “Os membros da tripulação da Estação Espacial Internacional realizaram centenas de experimentos durante 2024, que vão desde investigações sobre o ser humano até demonstrações de ciência e tecnologia. Aproveite esta galeria de imagens, que mostra algumas dessas experiências”, escreveu a NASA em seu site oficial.

    Nas fotos, é possível ver o cotidiano dos astronautas enquanto estudam a Terra e outros fenômenos físicos. Confira a galeria de imagens.

    NASA revela as melhores imagens feitas pela Estação Espacial em 2024

  • Função do iPhone ajuda a reduzir o enjoo em viagens de carro; entenda

    Função do iPhone ajuda a reduzir o enjoo em viagens de carro; entenda

    Se você costuma sentir enjoo em viagens de carro, sabe o quanto isso pode tornar a viagem desconfortável. Afinal, torna-se difícil aproveitar o trajeto se não é possível ler ou usar o celular. Porém, uma funcionalidade disponível no iPhone pode ajudar a melhorar essa situação e tornar as viagens longas um pouco mais agradáveis.

    A funcionalidade chamada “Indicações do Movimento do Veículo” foi desenvolvida especialmente para combater o enjoo durante as viagens de carro.

    Essa funcionalidade está disponível apenas em iPhones com a versão iOS 18 ou superior. No entanto, de acordo com o site Phone Arena, a Google também está trabalhando em algo semelhante.

    Na prática, a funcionalidade exibe pontos nas bordas laterais da tela do iPhone que acompanham o movimento do veículo, ajudando a reduzir o enjoo. “Os pontos aparecem nas bordas da tela e acompanham o movimento do veículo, ajudando a diminuir o enjoo por movimento”, descreve a funcionalidade no iPhone.

    Para ativá-la, basta ir em “Configurações”, acessar “Acessibilidade”, depois “Movimento” e, por fim, escolher a opção “Mostrar indicações de movimento do veículo”. Quando chegar ao seu destino, é só desativar para que os pontos desapareçam.

    Função do iPhone ajuda a reduzir o enjoo em viagens de carro; entenda

  • Meta é multada em R$ 1,36 bilhão após falha de segurança no Facebook

    Meta é multada em R$ 1,36 bilhão após falha de segurança no Facebook

    A Meta foi multada em 251 milhões de euros (cerca de R$ 1,36 bilhão) pela União Europeia devido a uma falha de segurança que foi divulgada em setembro de 2018 e afetou quase três milhões de usuários da rede social na região.

    Segundo o site TechCrunch, a falha estava relacionada ao processo de carregamento de vídeos na rede social, mais especificamente à funcionalidade que permitia aos usuários visualizar suas próprias páginas do Facebook como se fossem outros usuários.

    Essa vulnerabilidade foi explorada por hackers, que conseguiram acessar uma variedade de informações pessoais das vítimas, como endereços de e-mail, números de telefone, localizações, locais de trabalho, datas de nascimento, religiões, gêneros, publicações no feed e grupos dos quais faziam parte.

    Em todo o mundo, 29 milhões de pessoas no Facebook foram afetadas pela brecha de segurança.

    Meta é multada em R$ 1,36 bilhão após falha de segurança no Facebook

  • TikTok provoca filas de dez horas por livros grátis, e livrarias veem ‘agressão’

    TikTok provoca filas de dez horas por livros grátis, e livrarias veem ‘agressão’

    ISADORA LAVIOLA
    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – Ao longo da última semana, o TikTok instalou uma livraria em meio à avenida Paulista, no prédio do Conjunto Nacional. O mesmo endereço onde funcionava a tradicional Livraria Cultura foi palco de uma ação da plataforma de entretenimento dedicada a distribuir 100 mil livros gratuitamente.

    Da quarta passada (11) até esta terça, bastava a pessoa chegar, apresentar um CPF e escolher até cinco livros. Mas a tarefa foi se mostrando mais árdua ao longo dos dias: tinha gente chegando ainda de madrugada na Livraria dos Mais Assistidos no TikTok e enfrentando mais de dez horas de fila para passar cinco minutos dentro da loja.

    Victor e Maria Victória, de 17 anos, foram na quinta (12) às oito da manhã, duas horas antes de a livraria abrir, e ao meio-dia desistiram de continuar esperando, depois de presenciar problemas.

    “Aqui estava uma confusão. Ainda não tinha grades organizando, aí as filas se juntaram e muita gente começou a cortar a fila. Deu briga”, conta o adolescente. Apesar disso, eles voltaram nesta segunda (16) e conseguiram garantir os títulos que queriam, chegando às sete da manhã.

    “O movimento que presenciamos durante esses dias mostrou o quanto o brasileiro ama ler e como o TikTok se tornou um ponto de conexão para a comunidade literária”, afirma Carol Baracat, diretora global de marketing do aplicativo. “Por isso, desde a abertura da livraria, realizamos ajustes em nosso atendimento para oferecer uma experiência cada vez melhor ao público.”

    Além de acrescentar grades para separar as filas, a livraria improvisada passou a abrir as portas duas horas mais cedo depois de observar que já havia aglomeração no horário de abertura.

    Maria Fernanda, 20, de Jaguaré, dormiu na casa de uma amiga para conseguir chegar às cinco da manhã de segunda-feira, na fila que já ocupava a calçada do prédio. Ela esperou por oito horas para conseguir entrar na livraria e afirma que “se o pessoal está disposto a passar o perrengue, compensa”.

    Ela prefere ler livros online pela praticidade, mas gosta de ter versões físicas para colecionar. “Eu geralmente compro livros na internet ou em eventos como a Bienal e a Feira do Livro da USP, onde os valores são muito acessíveis”, conta a estudante. “Esses eventos têm a mesma quantidade de pessoas que estão aqui, só que andando”.

    Enquanto o TikTok move multidões oferecendo livros gratuitos, “livrarias no Brasil vivem na UTI”, afirma Johanna Stein, dona da Gato sem Rabo, livraria independente paulistana dedicada a obras assinadas por mulheres. Para ela, a ação da plataforma foi incoerente e injusta com as livrarias.

    “O que constatamos em conversas entre livreiros é que se esses 100 mil livros tivessem sido comprados de livrarias independentes, uma ação como essa poderia ter contribuído de maneira relevante para que nossos espaços continuem existindo”, aponta Stein.

    Para realizar a ação, o TikTok diz ter comprado os 100 mil exemplares direto das editoras. Para Stein, a ação é positiva por incentivar o público a ler, mas “faltou o cuidado com os espaços que estão na ponta mais frágil da cadeia do livro e resistindo duramente ao ritmo alienante do nosso tempo”.

    Já Rui Campos, dono da Livraria da Travessa e um dos diretores da Associação Nacional de Livrarias, vê a ação do TikTok como uma “ação oportunista e predatória” e “uma agressão ao ecossistema do livro”.

    “O TikTok conquistou um espaço prestigiando e sendo prestigiado pelo público leitor, mas as livrarias são o grande local de encontro entre livros e leitores. Essa ação drena a remuneração fundamental de que eles precisam”, aponta o livreiro.

    Segundo Campos, um dos problemas da ação promovida pelo TikTok é a falta de bibliodiversidade. Enquanto uma unidade da Travessa disponibiliza cerca de 50 mil livros, a livraria do TikTok “é temporária, insustentável e limitada a 30 títulos”, descreve ele.

    O TikTok não quis comentar reações adversas à ação nem soube estimar quantos exemplares tinham sido distribuídos até a tarde desta terça (17), último dia da loja. Informou apenas que alguns títulos como “Ainda Estou Aqui”, de Marcelo Rubens Paiva, já tinham se esgotado.

    TikTok provoca filas de dez horas por livros grátis, e livrarias veem ‘agressão’

  • Gravadora de Adele tenta recurso contra suspensão de música acusada de plágio

    Gravadora de Adele tenta recurso contra suspensão de música acusada de plágio

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – A gravadora da cantora Adele apresentou um recurso nesta segunda-feira (16) contra a liminar que proíbe a execução de sua música “Million Years Ago”, acusada de plagiar “Mulheres”, composta por Toninho Geraes e popularizada na voz de Martinho da Vila.

    Segundo a Universal Music a obra não configura violação de direitos autorais, apesar da semelhança. Ambas as obras utilizam um “clichê musical”, conhecido como Progressão de Acordes pelo Círculo de Quintas.

    O advogado da gravadora afirma que a concessão da liminar é “desproporcional” e acarretaria “prejuízos econômicos significativos” aos envolvidos.

    A Justiça do Rio de Janeiro havia determinado que a música “Million Years Ago” não poderia mais ser reproduzida e comercializada, tanto no Brasil quanto no exterior, sem a autorização de Geraes, sob pena de R$ 50 mil.

    Na sentença, o juiz Victor Agustin Cunha, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, afirmou que “Million Years Ago”, lançada pela cantora britânica em 2015, tem forte indício “da quase integral consonância melódica” com “Mulheres”, composta por Geraes e famosa na voz de Martinho da Vila.

    Gravadora de Adele tenta recurso contra suspensão de música acusada de plágio