Categoria: Tech

  • Google prepara nova opção que vai mudar a forma como usa o Chrome

    Google prepara nova opção que vai mudar a forma como usa o Chrome

    O site TechRadar está informando que a Google começou a testar uma nova funcionalidade na versão experimental do navegador Chrome, conhecida como Chrome Canary, que permitirá aos usuários evitar notificações e janelas pop-up indesejadas.

    Segundo a publicação, essa funcionalidade, chamada “PermissionsAI”, utiliza Inteligência Artificial (IA) para aprender como os usuários lidam com esse tipo de notificações e janelas inesperadas.

    Se o sistema entender que o usuário provavelmente não terá interesse, as notificações serão fechadas automaticamente. Por outro lado, se a IA considerar que a notificação pode ser útil, ela será salva para que o usuário possa visualizá-la mais tarde.

    Essa funcionalidade ainda não está disponível para o público em geral, mas, como já está em fase de testes, é possível que seja lançada ainda este ano.

    Google prepara nova opção que vai mudar a forma como usa o Chrome

  • Instagram atualiza feed e fotos ficam mais verticais

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – O feed do Instagram, espaço onde ficam agrupadas as fotos publicadas pelos usuários, está diferente.

    A rede social passou a exibir as imagens em uma escala 4:5, mais retangulares e verticais, em substituição à organização 1:1, que tornava o layout quadrado.

    A atualização mudou o layout de todas as fotos já publicadas, o que gerou reações em usuários, que se queixaram em outras redes, como o X (ex-Twitter) e no Threads, plataforma de textos da Meta, dona de Instagram e Facebook.

    A maioria das reclamações refere-se ao fato de a nova proporção ter desequilibrado o feed, especialmente dos usuários que planejaram suas publicações considerando o layout quadrado.

    A Meta e o Instagram foram procurados, mas não responderam sobre a atualização até a publicação deste texto.

    Questionada sobre as mudanças, a inteligência artificial da Meta no WhatsApp disse que o novo feed tem design mais limpo e minimalista.

    As mudanças recentes do Instagram incluem também legendas automáticas, que começaram a aparecer em vídeos há alguns dias, e a recomendação de posts de contas que o usuário não segue. A exibição de fotos em ordem cronológica volta a ser possível.

    Instagram atualiza feed e fotos ficam mais verticais

  • Qual é o limite da Inteligência Artificial? Ler mentes e prever mortes já é realidade

    Qual é o limite da Inteligência Artificial? Ler mentes e prever mortes já é realidade

    A Inteligência Artificial já foi coisa de filme de ficção científica e agora é surpreendentemente real. Imagine uma tecnologia que prevê a expectativa de vida, lê pensamentos e fala por aqueles que não têm voz. Imagine drones navegando de forma autônoma pelos céus, remodelando nosso mundo. À medida que percorremos esses avanços, também nos deparamos com profundas questões éticas. A IA pode melhorar a vida humana sem infringir nossa privacidade e autonomia? O que acontece quando as máquinas conseguem interpretar nossos pensamentos mais íntimos?

    Junte-se a nós nesta viagem sobre as conquistas inovadoras da IA e dos debates morais cruciais que elas provocam. Você está preparado para entrar em um futuro onde as fronteiras da tecnologia e da humanidade estão sendo continuamente redefinidas?

    Qual é o limite da Inteligência Artificial? Ler mentes e prever mortes já é realidade

  • Desinformação sobre vacinas, um efeito colateral duradouro da covid-19

    ALLISON ROBBERT

    O futuro ministro da Saúde de Donald Trump, Robert F. Kennedy Jr., uma figura importante no movimento antivacina, no Capitólio em Washington, 9 de janeiro de 2025

    Allison ROBBERT

    A pandemia de covid-19 criou uma câmara de eco sem precedentes para redes de desinformação, oferecendo aos céticos das vacinas visibilidade e popularidade das quais algumas figuras ainda se beneficiam cinco anos depois.

    Efeitos colaterais “perigosos” ou produtos “nunca testados”: os “antivacina” não esperaram até 2020 para espalhar informações falsas sobre as vacinas.

    Mas o surgimento da covid-19 serviu como um acelerador, “ajudando a transformar um movimento marginal em uma força mais poderosa”, observa um estudo publicado na The Lancet em 2023.

    A pandemia deu aos céticos da vacina uma chance de mudar de tática. Antes voltados para os pais — as crianças recebiam o maior número de injeções —, seus discursos se generalizaram, o que lhes permitiu atingir um público muito maior.

    “Durante esse período, observamos várias bolhas normalmente bem definidas convergindo para o antivacinismo”, descreve Romy Sauvayre, professora assistente de sociologia francesa e especialista em crenças médicas.

    Junto aos conspiracionistas habituais, adeptos da medicina alternativa, figuras políticas e também pessoas da área médica multiplicaram declarações falsas ou infundadas sobre as vacinas ou o próprio vírus.

    Os debates em torno da eficácia da hidroxicloroquina como remédio contra a covid-19 promovidos pelo médico francês Didier Raoult — cujo estudo seminal foi recentemente invalidado — agitaram parte da população desse país.

    Assim como ele, outras figuras com capital científico ou médico se destacaram por se oporem ao consenso científico.

    Por trás desses médicos midiáticos, às vezes bastante radicais, há muitos questionamentos sobre a confiança nas autoridades de saúde”, diz Jeremy Ward, pesquisador francês e coautor de um extenso relatório sobre vacinação na França desde 2020.

    – Defesa das liberdades-

    Além das preocupações com a saúde, “esse movimento foi estruturado principalmente em torno da defesa das liberdades individuais”, destaca Jocelyn Raude, pesquisadora em psicologia da saúde.

    Isso é demonstrado pelas inúmeras manifestações ao redor do mundo contra as restrições e vacinações obrigatórias.

    A pandemia permitiu, assim, que o movimento antivacina continuasse sua aproximação com a direita conservadora, às vezes impulsionando seus ativistas aos mais altos níveis de poder político, dos quais Robert Kennedy Jr. é o melhor exemplo.

    Ex-advogado ambientalista, sobrinho do presidente assassinado John F. Kennedy, ele foi escolhido por Donald Trump para liderar o Departamento de Saúde dos Estados Unidos.

    Uma vitória e um reconhecimento para os antivacina com quem ele marchou em manifestações, alegando, por exemplo, que a covid-19 era um vírus “com alvos étnicos”.

    De acordo com o Center for Countering Digital Hate (CCDH), uma ONG que combate a desinformação online, RFK Jr. e sua organização antivacina Children’s Health Defense – da qual ele se retirou temporariamente – estavam entre os doze principais disseminadores de desinformação durante a pandemia.

    “É uma das contas antivacina que cresceram mais rápido durante a pandemia. Estamos falando de um público de centenas de milhares ou milhões de pessoas. É uma posição muito forte para construir uma base de apoio para suas ambições políticas”, diz Callum Hood, chefe de pesquisa do CCDH.

    – Antissistema e redes sociais-

    Durante a pandemia, as redes sociais foram “a ponta de lança dos esforços de desinformação sobre vacinas”, afirma Noel T. Brewer, professor da Escola de Saúde Pública da Universidade da Carolina do Norte e um dos autores do estudo publicado na The Lancet.

    Mas as consequências para a saúde pública são difíceis de analisar.

    “Alguns pesquisadores acreditam que a exposição repetida a informações falsas pode levar as pessoas a deixar de se vacinar, enquanto outros acreditam que os efeitos dessa exposição são relativamente pequenos porque eles apenas justificariam a hesitação pré-vacinação”, diz Jocelyn Raude.

    Hoje, o movimento enfraqueceu um pouco à medida que o interesse pela covid-19 diminuiu, mas aqueles que ganharam notoriedade espalhando desinformação durante a pandemia aprenderam a se renovar.

    “Essas são as mesmas contas que agora compartilham conteúdo pró-Rússia ou cético em relação ao clima”, explica Laurent Cordonier, sociólogo e diretor de pesquisa da Fundação Descartes.

    “Há um aspecto estratégico, mas também uma coerência real ao tocar nesses diferentes assuntos que parecem não ter conexão entre si. O motor é o antissistema”, explica o pesquisador.

    Desinformação sobre vacinas, um efeito colateral duradouro da covid-19

  • O asteroide que vai colidir com a Terra chama-se Bennu e tem o poder de 22 bombas atômicas

    O asteroide que vai colidir com a Terra chama-se Bennu e tem o poder de 22 bombas atômicas

    Pesquisadores determinaram a data precisa em que um asteroide pode atingir a Terra, carregando consigo uma potência equivalente à de 22 bombas atômicas. Este objeto celeste, chamado Bennu, se aproxima mais e mais do nosso planeta a cada seis anos. Os cientistas acreditam que 24 de setembro de 2182 será a data em que há um risco real de colisão entre a Terra e o asteroide.

    Apesar da data potencial do evento apocalíptico estar longe, atualmente a NASA está envolvida em intensos esforços para desviar o asteroide Bennu de sua rota e está entrando na fase final dessa missão. Há sete anos, a agência espacial americana lançou uma sonda em direção ao asteroide com o objetivo de coletar amostras, com a esperança de que as informações coletadas pudessem ajudar a evitar um possível encontro catastrófico.

    No entanto, asteroides atingiram a Terra muitas vezes ao longo dos anos. Confira na galeria a seguir alguns dos impactos mais significativos. Um está localizado no Brasil. Sabe onde fica?

    O asteroide que vai colidir com a Terra chama-se Bennu e tem o poder de 22 bombas atômicas

  • TikTok deixa de funcionar nos Estados Unidos

    A plataforma de compartilhamento de vídeos curtos, com 170 milhões de usuários nos Estados Unidos, enviou a muitos deles um aviso com a seguinte mensagem: “Desculpe, o TikTok não está disponível neste momento”. Além disso, atribuiu a suspensão das operações à legislação promovida pelo Congresso.

    No entanto, de acordo com a administração do Presidente cessante, Joe Biden, o TikTok tomou a decisão por iniciativa própria.

    Na sequência da decisão da Suprema Corte, a Casa Branca anunciou que o atual Executivo não aplicaria a lei, deixando sua implementação para o Presidente eleito, Donald Trump, que assume o cargo na segunda-feira.

    O TikTok luta há meses contra essa lei, aprovada pelo Congresso norte-americano em março, em nome da segurança nacional. A Suprema Corte dos Estados Unidos recusou-se a suspendê-la, selando o destino da rede social no país, a menos que haja uma intervenção de última hora.

    O novo governo dos Estados Unidos “vai implementar medidas para evitar que o TikTok fique indisponível” no país, disse, na sexta-feira, o conselheiro de segurança nacional escolhido pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma entrevista.

    TikTok deixa de funcionar nos Estados Unidos

  • Imagem impressionante de astronauta reúne Terra, Via Láctea e satélites

    O astronauta Don Pettit mais uma vez encantou os amantes do espaço com uma fotografia impressionante capturada da Estação Espacial Internacional (ISS). Desta vez, a imagem foi registrada na janela da cápsula Crew Dragon, veículo utilizado para transportar tripulações até a estação em órbita da Terra.

    Pettit, conhecido por suas fotografias que revelam a beleza da Terra e do espaço, destacou-se com esta nova imagem que reúne vários elementos fascinantes. Em uma publicação feita na rede social X, o astronauta explicou que a fotografia inclui a Via Láctea, satélites da constelação Starlink, inúmeras estrelas e a atmosfera terrestre. Cada elemento, isoladamente, já seria digno de admiração, mas juntos, resultam em uma composição espetacular.

    Apesar de suas contribuições visuais únicas, Don Pettit está prestes a encerrar sua missão na Estação Espacial Internacional. O astronauta deve retornar à Terra até o final deste trimestre.


    Imagem impressionante de astronauta reúne Terra, Via Láctea e satélites

  • Avó viraliza ao chamar amigas para ver câmera de segurança

    Reprodução/redes sociais

    idosa se maravilhada com uma câmera de segurança instalada pela neta dentro de casa

    Da redação do iG

    Uma idosa está maravilhada com uma câmera de segurança instalada pela neta dentro de casa. E tem chamado as amigas para verem a novidade. E as amigas também estão gostando da “nova tecnologia”.

    Na publicação, a neta Micaelli Ciane, de Juazeiro (BA), escreveu: “Coloquei uma câmera na casa da minha vó, e agora ela leva as pessoas pra falar comigo pela câmera”. Ela contou para o iG o motivo da preocupação e como a avó tem se comportado com a novidade

    A câmera está na cozinha. No vídeo que Micaelli divulgou, a avó entra com uma amiga, e logo as duas vão direto “conversar” com a neta da idosa.

    A avó apresenta a amiga para a neta, imaginando que a jovem estaria esperando as duas para conversar. Mas o diálogo, claro, não rendeu.

    “E aí, Micaelli, tudo bom, minha filha? Deus te abençoe, minha filha”, diz a amiga da avó de Micaelli.

    Como ninguém respondeu, as duas idosas começam a conversar sobre as maravilhas das tecnologias atuais.

    “A tecnologia tá grande, né”, diz uma delas.

    Precaução

    Micaelli disse ao iG que a câmera foi instalada há mais ou menos um mês, mas que teve acesso na semana passada. A preocupação é com o fato da avó morar sozinha, apesar da idosa gostar disso.

    Só que como ela sofreu um AVC e o movimento perto da casa aumentou após a abertura de um bar, familiares preferiram contar com a tecnologia. E como faz doutorado na Bahia, ela utiliza a câmera como meio de comunicação com a avó.

    “Minha prima mora nos fundos, dividimos a casa pra ficar mais fácil cuidar dela. Antes de por a câmera, conversamos sobre a possibilidade dela morar com um dos filhos, mas ela não quis,e a câmera foi um meio termo. E dá pra ouvir tudo do quarto dela, a TV ligada, ela conversando, pra ela pedir por ajuda caso caia ou aconteça alguma coisa”, explicou.

    Viralizando e comentando

    MIcaelli diz que o vídeo fez sucesso em outra rede social e, por isso, decidiu publicar no Instagram. “Podem compartilhar a vontade pq minha vó adorou a atenção”, escreveu.

    Os comentários de reação foram os mais diversos:
    “Que fofo moça já nos passa o nome do aparelho que comprou, quero fazer o mesmo rsrsrs”

    “Eu queria ver vc respondendo “

    “Afinal de contas, vc lembrava da amiga da sua vó ou não?

    Avó viraliza ao chamar amigas para ver câmera de segurança

  • TikTok, de aplicativo de entretenimento a problema de segurança nos EUA

    TikTok, de aplicativo de entretenimento a problema de segurança nos EUA

    Kiran RIDLEY

    Logo da plataforma TikTok

    Kiran RIDLEY

    A algumas horas para a entrada em vigor de uma lei que proibiria a atividade do TikTok nos Estados Unidos, confira um histórico sobre a ascensão da plataforma de compartilhamento de vídeos curtos e a origem dos questionamentos sobre o aplicativo.

    – Gênese –

    Em 2016, a ByteDance, empresa sediada na China, lançou no mercado chinês o Douyin, um aplicativo para compartilhar vídeos curtos.

    A ByteDance lançou o TikTok no mercado internacional no ano seguinte, pouco antes de comprar o aplicativo de “sincronização de lábios” Musical.ly e fundi-la com sua nova empresa.

    A rede social virou um sucesso graças a seu algoritmo, que oferece coleções intermináveis de vídeos curtos publicados pelos usuários em modo contínuo e geralmente com tom descontraído.

    – Auge durante a pandemia –

    A popularidade do TikTok disparou durante a pandemia de covid-19, declarada em 2020, pois as pessoas que viviam em confinamentos forçados pelos governos em diferentes países dependiam muito da internet para seu entretenimento.

    Como resultado, autoridades em todo o mundo começaram a observar a influência e a atração viciante do TikTok.

    O TikTok se tornou um dos aplicativos mais baixados no mundo. Em alguns países, as autoridades começaram a ser cada vez mais cautelosas, vendo com receio a possibilidade de que o governo chinês tivesse influência na ByteDance ou acessasse dados privados dos usuários.

    A Índia, por exemplo, proibiu o TikTok em julho de 2020, devido às tensões com a China.

    – Na mira de Trump –

    Enquanto o magnata republicano Donald Trump era presidente dos Estados Unidos em 2020, assinou decretos para proibir o TikTok.

    Trump acusou o TikTok, sem apresentar provas, de desviar dados de usuários americanos em benefício de Pequim e censurar publicações por ordem de funcionários chineses.

    A decisão de Trump foi tomada enquanto seu governo se confrontava com Pequim por divergências, sobretudo comerciais.

    Durante sua tentativa frustrada da reeleição em 2020, Trump continuou a fazer campanha com uma clara mensagem anti-China.

    Entre os desafios frente a várias ações judiciais em tribunais e após a derrota de Trump para Joe Biden nas eleições presidenciais daquele ano, os decretos não entraram em vigor.

    – Um bilhão de usuários –

    Em setembro de 2021, o TikTok anunciou que tinha um bilhão de usuários mensais em todo o mundo.

    Isto aumentou as preocupações sobre os riscos de dependência, propaganda e espionagem dos usuários da plataforma.

    Em 2022, o portal de informação e entretenimento BuzzFeed revelou que os funcionários da ByteDance baseados na China tinham acessado informação não pública dos usuários do TikTok.

    A ByteDance tentou acalmar as preocupações sobre privacidade, alojando os dados dos usuários em servidores administrados pelos Estados Unidos pela empresa Oracle.

    No entanto, a medida foi insuficiente nos Estados Unidos, onde o TikTok foi proibido em dispositivos usados por membros das forças armadas, entre outros.

    Várias agências governamentais e institutos acadêmicos seguiram o exemplo e proibiram seus membros de usarem o TikTok.

    O diretor-executivo do TikTok, o singapurense Shou Chew, foi interrogado por membros do Congresso dos Estados Unidos durante uma audiência de seis horas, em março de 2023.

    – À venda ou fora –

    O TikTok voltou a ficar na mira nos Estados Unidos em 2024, quando o presidente Joe Biden autorizou uma lei que exige que o TikTok seja proibido se a ByteDance não vender o aplicativo para uma empresa local ou que não esteja associada a um inimigo para a segurança nacional.

    O objetivo declarado de Washington era reduzir o risco de que Pequim espionasse ou manipulasse os usuários do TikTok, em particular os 170 milhões de usuários americanos da plataforma.

    O TikTok segue firme com sua versão de que nunca compartilhou dados dos usuários com o governo chinês.

    A ByteDance processou o governo americano, argumentando que a lei viola o direito à liberdade de expressão.

    A Suprema Corte dos Estados Unidos tomou uma decisão final sobre o caso nesta sexta-feira (17), confirmando a lei que entrará em vigor em 19 de janeiro.

    Em uma derrota importante para o TikTok, o tribunal decidiu que a lei não viola os direitos da liberdade de expressão e que o governo americano tinha demonstrado preocupações legítimas de segurança nacional com a empresa chinesa dona do aplicativo.

    O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que retorna ao cargo na próxima segunda-feira (20), ressaltou que poderia intervir em nome do TikTok.

    No entanto, a empresa disse que a menos que a gestão do presidente Biden, em fim de mandato, dê garantias “definitivas” de que a lei não será aplicada, será, então, obrigada a “desaparecer”.

    O governo atual deixou o assunto nas mãos do futuro governo.

    TikTok, de aplicativo de entretenimento a problema de segurança nos EUA

  • Teste do Google ameaça jornalismo e democracia, dizem editores na Europa

    Teste do Google ameaça jornalismo e democracia, dizem editores na Europa

    BERLIM, ALEMANHA (REVISTA SIMPLES) – Editores e jornalistas europeus publicaram nesta semana carta aberta em que condenam um teste que o Google faz, neste momento, de remoção de conteúdo jornalístico em seu sistema de busca. De acordo com a associação de editores da Europa, cerca de 2,6 milhões de pessoas em diversos países do continente não estão recebendo material produzido por veículos e jornalistas profissionais.

    Seria uma experiência da empresa, “supostamente com o objetivo de medir a contribuição da imprensa para a atratividade da marca Google”. O teste, diz a entidade, “representa uma séria ameaça à sustentabilidade financeira de uma imprensa livre, do jornalismo e da saúde das democracias europeias”, descreve a carta.

    “Acreditamos que esse teste é conduzido de má-fé. O Google não tem sido transparente nem aberto, recusando-se a compartilhar detalhes sobre o teste ou a garantir acesso aos seus resultados. Ao definir seus próprios parâmetros de pesquisa e avaliar o próprio desempenho, o Google corre o risco de manipular o resultado para desvalorizar o papel econômico da imprensa e sua real contribuição para o sucesso da empresa.”

    Procurado pela reportagem, o Google afirmou que não se manifestaria sobre o assunto. Postagem no blog da empresa, de novembro do ano passado, explica que o teste afeta 1% dos usuários em 8 dos 27 países do bloco, que, durante a experiência, estão recebendo apenas conteúdo elaborado fora da União Europeia. A intenção do programa seria obter dados sobre o efeito da informação jornalística no sistema de busca. Tais dados seriam uma demanda de veículos do continente que já têm acordo de direitos autorais com o Google, mais de 4.000, segundo a mesma postagem.

    Na França, a experiência foi suspensa temporariamente pela autoridade de concorrência local. A medida foi tomada para preservar a negociação entre o Google e as empresas jornalísticas francesas sobre remuneração de conteúdo. O assunto é debatido em todo continente, por força da legislação de direitos autorais da União Europeia.

    A manifestação surge na véspera da posse de Donald Trump, nos EUA, que agregou as Big Techs a seu redor. Mark Zuckerberg, CEO da Meta, pediu na semana passada ao presidente eleito que impeça Bruxelas de multar as empresas de tecnologia dos EUA. O criador do Facebook disse que já pagou “mais de US$ 30 bilhões” em multas nas últimas duas décadas.

    A pressão das Big Techs já teria ecoado na Comissão Europeia, que teria pedido uma revisão dos processos iniciados no ano passado com o advento da nova legislação digital do bloco, de acordo com reportagem do Financial Times. A ação mais avançada é justamente contra o Google, por irregularidades em um aplicativo de compras. Legisladores europeus pressionam para que o bloco se mantenha inflexível.

    Por motivo semelhante, o buscador também é investigado no Reino Unido, país que também desenvolveu uma nova lei concorrencial capaz de supervisionar o domínio das big techs.

    Outra frente indireta de pressão é a ofensiva populista de Elon Musk contra políticos como o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e seu colega alemão, Olaf Scholz. O bilionário, que também está na mira da legislação europeia pela falta de moderação de conteúdo pernicioso no X, vem fazendo campanha para candidatos de extrema direita, o que analistas veem como interferência externa na política europeia. Isso igualmente seria objeto da legislação europeia, uma das mais rigorosas do mundo neste momento.

    Sem citar Musk, a carta dos editores, também assinada por entidades de jornalistas e a associação Repórteres sem Fronteiras, pede que o Google assuma sua responsabilidade como empresa dominante na área de tecnologia “em um momento de ampla interferência e manipulação de informações e da opinião pública”.

    Teste do Google ameaça jornalismo e democracia, dizem editores na Europa