Categoria: Lifestyle

  • Atores que ficaram marcados por um único personagem!

    Dizer sim para um papel icônico no início da carreira parece ser a realização de um sonho, mas pode ser um problema futuro para muitos atores, que acabam tendo seu percurso ofuscado por apenas um personagem. Algumas estrelas até tiveram dificuldade em conseguir trabalho após um desempenho fantástico nesses papéis adorados. Curiosamente, outros artistas fizeram muitos filmes e séries marcantes, no entanto, o público parece não superar aquele personagem…

    Na galeria, relembre os atores que ficaram marcados por um papel emblemático.

    Atores que ficaram marcados por um único personagem!

  • Grammy 2024 acontece neste domingo, veja onde assistir a premiação

    Grammy 2024 acontece neste domingo, veja onde assistir a premiação

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – Acontece na noite deste domingo a premiação do Grammy, a maior da indústria musical americana. A cerimônia começa às 22h no horário de Brasília na Arena Crypto.com, em Los Angeles, e reúne os principais artistas do país.

    A edição deste ano do prêmio da Academia Nacional de Artes e Ciências da Gravação dos Estados Unidos tem entre os seus principais indicados as cantoras SZA, Taylor Swift, Miley Cyrus, Lana Del Rey e Olivia Rodrigo.

    No Brasil, a premiação será transmitida ao vivo pelo canal TNT na TV paga e pela HBO Max no streaming, ambos com sinal funcionando à partir das 21h30. Ainda nos canais pagos, o americano E! Entertainment faz a cobertura do tapete vermelho à partir das 20h.

    Entre as apresentações já confirmadas, estão Cyrus e a artista Billie Eilish, que concorre pela canção “What Was I Made For”, feita para o filme “Barbie”. O U2 se apresentará na cerimônia de maneira remota, diretamente da casa de shows The Sphere, em Las Vegas.

    Grammy 2024 acontece neste domingo, veja onde assistir a premiação

  • O que rola por trás das cenas de amor em Hollywood? O constrangedor, o feio e o hilário!

    No cinema e na televisão, as cenas íntimas parecem fascinantes em todos os ângulos. De beijos apaixonados na chuva a amor ardente sob os lençóis, assistir às sequências de relações podem certamente fazer você se perguntar o que realmente aconteceu nos sets de filmagens. Mas, na maioria das vezes, não é o que você pensa. Zero romance, zero glamour…

    Muitos atores se abriram sobre como esse tipo de trabalho é desconfortável e, às vezes, não é consensual entre as partes envolvidas. Inclusive, alguns deles revelaram que tiveram experiências traumáticas porque precisaram fazer contra sua própria vontade.

    Então aqui está o constrangedor, o feio e o hilário das cenas de s-xo em Hollywood. REVISTA SIMPLES para saber as histórias reais do que se passou nos bastidores de filmes e séries de sucesso.

    O que rola por trás das cenas de amor em Hollywood? O constrangedor, o feio e o hilário!

  • Famosos que recusaram papéis icônicos! Será que se arrependeram?

    Ao longo de uma carreira profissional é preciso tomar decisões – e sabemos que algumas podem ser bem difíceis de se optar… Que o digam as estrelas de Hollywood, que passaram por verdadeiros dilemas ao recusarem papéis em filmes que depois se tornaram sucessos de bilheteira e até renderam Oscars para outros atores. Arrependidos?

    REVISTA SIMPLES para conhecer os atores que rejeitaram papéis em grandes êxitos do cinema!

    Famosos que recusaram papéis icônicos! Será que se arrependeram?

  • Glória Maria, um ano depois de sua morte, ganha biografia ilustrada

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – Um ano depois de sua morte, Glória Maria ganha uma biografia ilustrada, para que as próximas gerações possam conhecer a carreira da jornalista. Dedicado ao público infanto-juvenil, o livro “Glória Maria – Glória Maria Matta da Silva” está sendo lançado pela editora Mostarda.

    Escrito por Duílio Fabbri Júnior e ilustrado por Manoela Costa, o livro traz um panorama da vida da jornalista, da época em que ainda trabalhava como telefonista até o momento em que recebeu o diagnóstico de câncer no pulmão.

    Entre as ilustrações, se destacam a entrevista com o cantor Michael Jackson e o famoso voo com gravidade zero que fez para uma reportagem. A biografia também ressalta a sua luta contra o racismo. Afinal, Glória foi a primeira pessoa a usar a Lei Afonso Arinos, que proíbe a discriminação racial.

    “Glória Maria – Glória Maria Matta da Silva” faz parte da Coleção Black Power da editora Mostarda, que destaca 30 personalidades negras. A jornalista morreu em 2 de fevereiro de 2023, em decorrência da piora do câncer, que causou metástases cerebrais.

    Glória Maria, um ano depois de sua morte, ganha biografia ilustrada

  • Paulo Gustavo deixou roteiro de ‘Minha Mãe É uma Peça 4’ pronto antes de morrer

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – O comediante Paulo Gustavo tinha deixado pronto o roteiro de “Minha Mãe É uma Peça 4”, escrito com Susana Garcia, diretora dos últimos títulos do sucesso nacional. O trabalho foi finalizado durante a pandemia e ambos tinham planos de tocá-lo após o fim da Covid-19, disse a diretora ao jornal O Globo.

    Com a morte de Paulo Gustavo, provocada pela Covid-19 em 2021, o filme não será mais feito, mas o humorista será lembrado em um flashback de “Minha Vida em Marte 2”, sequência que Garcia prepara agora. A diretora se aproximou do ator com o filme “Os Homens São de Marte… E É pra Lá que Eu Vou”, de 2014, protagonizado por ele e Mônica Martelli.

    Susana Garcia é a diretora de “Minha Irmã e Eu”, comédia em cartaz que tem feito sucesso com o público, chegando atualmente perto dos 2 milhões de espectadores. Apesar de ter sido o primeiro filme desde 2019 a cruzar a marca do milhão, ainda é uma cifra bem inferior àquela de “Minha Mãe É uma Peça 3”, que levou mais de 11,5 milhões de pessoas ao cinema.

    Paulo Gustavo deixou roteiro de ‘Minha Mãe É uma Peça 4’ pronto antes de morrer

  • Filme sobre ‘We Are the World’ cativa mostrando a humanidade dos astros

    Filme sobre ‘We Are the World’ cativa mostrando a humanidade dos astros

    FOLHAPRESS – Numa época em que documentário musical parece ser sinônimo de uma produção chapa branca, totalmente aprovada pelo artista e quase sempre registrando uma turnê que já rendeu milhões e se tornou desinteressante, é reconfortante assistir a um filme como “A Noite que Mudou o Pop”.

    Lançado agora na Netflix, o documentário mostra como foi a histórica gravação da canção “We Are the World”, criada no projeto USA For Africa, que em 1985 arrecadou dinheiro para combater a fome no continente africano. Pela primeira vez, os maiores astros da música pop americana estiveram juntos no mesmo estúdio.

    Quando o agente Ken Kragen foi procurado para tocar esse projeto por Harry Belafonte, ator, cantor e ativista de direitos civis, a ideia de arrecadar dinheiro para a causa já tinha tido uma iniciativa britânica, com Bob Geldof criando o supergrupo Band-Aid, com várias estrelas do rock inglês gravando o single “Do They Know It’s Christmas?”.

    Kragen pensou em algo ainda maior, com as estrelas da América. Os primeiros nomes que ele trouxe ao projeto eram superlativos: Quincy Jones, Stevie Wonder e Lionel Ritchie. O documentário mistura cenas da noite da gravação com entrevistas feitas no ano passado com participantes.

    A melhor delas, sem dúvida, é com Lionel Ritchie, também produtor do filme. Para aumentar a tropa, Ritchie não pensou pequeno. Pegou o telefone e chamou logo Michael Jackson, na época o maior astro da música. Os dois ficaram encarregados de escrever a canção que seria gravada, enquanto Kragen tratava de ir atrás de outras estrelas.

    Uma das atrações irresistíveis para fãs de música pop é o relato de Ritchie sobre o trabalho de composição com o parceiro. Michael não sabia tocar um instrumento sequer, então ele cantarolava suas ideias, de letra ou de melodia, em fitas cassete. Em pouco tempo, Ritchie estava soterrado por fitas com vários “lá-lá-lás” de Michael Jackson.

    Kragen e sua equipe perceberam que seria impossível conciliar as agendas dos muitos artistas que já tinham se comprometido a participar. Mas gravar em lugares diferentes para editar posteriormente estava fora de cogitação. Ele sabia que a grande força do projeto seria um videoclipe gigante, com todos os artistas em confraternização.

    Veio então a ideia de fazer o registro em 24 de janeiro de 1985. Naquele dia era a festa de entrega do então muito prestigiado American Music Awards, em Los Angeles, e muitos dos artistas relacionados para gravar já estariam na cidade. Mesmo assim, houve percalços e algumas desistências. Bruce Springsteen fez na noite anterior um show de quase quatro horas do outro lado do país, e mesmo assim aceitou cantar. Nas gravações, ele está visivelmente exausto.

    O cansaço deu o tom nos trabalhos, porque eles começaram a se reunir depois das dez da noite, quando foi encerrada a premiação musical. Todos foram avisados de que gastariam de três a quatro horas de seu tempo no estúdio, mas o trabalho só foi concluído às oito da manhã.

    Por que “A Noite que Mudou o Pop” é tão incrível? Porque todos aqueles astros estavam ali numa situação inusitada. Como o projeto tinha sigilo total, eles não foram autorizados a levar assessores para a gravação. Então chegaram sozinhos, em táxis. Estavam ali sem sua turma, estavam por conta própria numa multidão que tinha alguns velhos amigos e muitos desconhecidos.

    As reações captadas pelas câmeras são preciosas. Bob Dylan, já em fase ermitão, era o mais incomodado de estar ali. Além disso, sabia que cantava mal e se omitiu nos coros. Stevie Wonder e Ray Charles eram reverenciados como deuses por artistas que vendiam muito mais discos do que eles. Novatos como Cyndi Lauper e Kim Carnes não conseguiam esconder o nervosismo diante dos ídolos.

    Quincy Jones comandava tudo e às vezes tinha de berrar com os artistas, feito um professor com seus alunos. Stevie Wonder fazia piadas sem parar, tentando descontrair o ambiente. Mas ninguém era mais surpreendente do que Michiel Jackson. Tanto pelos vocais impecáveis que gravou ali, alguns de arrepiar, mas também pelas soluções criativas que dava aos outros para melhorar as performances. O legítimo Rei do Pop.

    Além de expor ao público toda essa inédita intimidade das maiores estrelas do pop, o documentário esboça uma aula sobre como se dá a mágica num estúdio de gravação. Para um leigo, é surpreendente que os vários vocais gravados madrugada adentro, em coros, duetos ou performances individuais, fiquem tão harmoniosos na versão final do single.

    Depois do documentário “Get Back”, dos Beatles, editado por Peter Jackson e lançado há dois anos, este aqui, dirigido pelo cineasta vietnamita Boa Nguyen, é outro que oferece uma experiência ímpar aos fãs de música pop.

    Filme sobre ‘We Are the World’ cativa mostrando a humanidade dos astros

  • James Gunn será o salvador dos cansados filmes de super-heróis?

    Desde a fantástica conclusão da ‘Infinity Saga’ do Universo Marvel, com ‘Vingadores: Ultimato’ (2019), o público em todo o mundo começou a sofrer um fenômeno conhecido como “fadiga do super-herói”. Os espectadores anseiam por algo novo e inovador e os filmes de super-heróis não acompanharam, tendo se tornado estereotipados, cansados e decadentes.

    Mas eis que entra James Gunn, o diretor da trilogia de sucesso ‘Guardiões da Galáxia’, no Universo DC, prometendo revolucionar o gênero com novas ideias que podem trazer o público de volta aos cinemas. O cineasta está no comando do reboot da saga e ele começará com ‘Superman: Legacy’ (2025).

    Mas será Gunn capaz de salvar os filmes de super-heróis? Refletimos sobre essa questão e chegamos a algumas conclusões interessantes. Curioso? Saiba mais na galeria.

    James Gunn será o salvador dos cansados filmes de super-heróis?

  • Todos os filmes de DiCaprio e Scorsese são bons MESMO?

    Todos os filmes de DiCaprio e Scorsese são bons MESMO?

    Algumas parcerias no cinema são quase garantias de sucessos nas bilheterias e na crítica, especialmente as duplas formadas por atores e diretores de prestígio que têm uma química de trabalho invejável. Quer provas? Dobradinhas como Johnny Depp-Tim Burton, Tom Hanks-Steven Spielberg e, claro, Leonardo DiCaprio-Martin Scorsese renderam êxitos mundiais. Inclusive, esta última dupla já trabalha junta no sétimo projeto.

    Indicado a vários Oscars na premiação de 2024, incluindo a cobiçada estatueta de Melhor Filme, ‘Assassinos da Lua das Flores’ (‘Killers of the Flower Moon’ no título original) é baseado no livro ‘Assassinos da Lua das Flores: Petróleo, morte e a criação do FBI’, do jornalista David Grann, que acompanha uma série de assassinatos da vida real na década de 1920. Esse longa foi outro acerto nas carreiras de ambos. Lily Gladstone, Robert De Niro, Jesse Plemons, Brendan Fraser e John Lithgow também estão no elenco.

    Na galeria, relembre as parcerias vencedoras de DiCaprio e Scorsese que arrebataram Hollywood! E há mais novidades desses dois vindo por aí! Clique para saber!

    Todos os filmes de DiCaprio e Scorsese são bons MESMO?

  • ‘Pobres Criaturas’ faz de Emma Stone um monstro de ‘Frankenstein’ feminista

    ‘Pobres Criaturas’ faz de Emma Stone um monstro de ‘Frankenstein’ feminista

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – “Meu nome é Bella Baxter”, diz Emma Stone com a voz embriagada e o olhar disperso várias vezes ao longo de “Pobres Criaturas”. Por mais que ela goste de frisá-lo, no entanto, o sobrenome poderia ser facilmente substituído por Frankenstein, já que ela é, também, cria de um cientista que desafia a religião ao criar vida dentro de seu laboratório.

    Mas não é no horror clássico de Mary Shelley que a trama indicada ao Oscar de roteiro adaptado foi buscar suas bases. Considerado um dos nomes mais importantes da literatura escocesa contemporânea, Alasdair Gray escreveu “Poor Things”, no original, como uma versão com mais frescor e devassidão da jornada de uma criatura morta-viva.

    Agora, ela ganha as telas pelas mãos do diretor grego Yorgos Lanthimos, dono de um cinema igualmente fresco e devasso, que caiu nas graças de Hollywood após filmes embebidos em premissas absurdas e humor cáustico, como “O Lagosta” e “A Favorita” -este, outra parceria que fez de Emma Stone forte concorrente ao Oscar.

    Ela é a única capaz de ameaçar a estatueta de atriz que parecia prestes a cair nas mãos de Lily Gladstone, de “Assassinos da Lua das Flores”, até pouco tempo atrás. Em boa parte, graças à fisicalidade que o papel demanda.

    Conhecemos Bella Baxter assim que ela é criada pelo cientista de Willem Dafoe. Ele encontra uma mulher grávida que comete suicídio e decide transplantar o cérebro do bebê para o corpo da moça -eis que nasce a protagonista, com estrutura madura e mentalidade infantil.

    Por isso, ela precisa aprender a falar e coordenar seu corpo disfuncional, dando ao filme ares de humor pastelão -como na cena em que cumprimenta um desconhecido com um acidental soco na cara. Em conversa por vídeo, Stone diz que o set de filmagem era um ambiente de experimentação, e que a cada take tentava fazer algo diferente com seus movimentos.

    O ápice acontece num luxuoso salão de dança. Numa já viral cena que compartilha com Mark Ruffalo, que interpreta um tipo escroque e ninfomaníaco que se apaixona por ela, Bella contorce o corpo em movimentos frenéticos, numa coreografia digna de filme de possessão.

    Aos poucos, a mulher adulta que age como uma criança curiosa e birrenta vai envelhecendo e, consequentemente, controlando seus anseios -como o sexual, responsável por uma bela porção de cenas gráficas e suadas entre Stone, Ruffalo e, depois, os decrépitos clientes de um bordel.

    Os momentos de intimidade ganharam manchetes, renderam uma classificação indicativa de 18 anos no Brasil e foram defendidos por Stone como peças fundamentais para narrar a trajetória de descoberta de sua personagem.

    “Ela está aprendendo muitas coisas. No caso do sexo, ela acha que é só prazer no princípio, até entender sua natureza e as complexas dinâmicas de poder envolvidas. É uma parte importante do seu amadurecimento, como é para todos nós na vida real”, reforça a atriz.

    “Sentir vergonha era como uma droga para mim, por causa da minha criação enquanto luterana. Eu internalizei muitas das coisas sobre as quais sentia culpa, mas com a Bella eu tenho questionado o efeito disso em mim. Foi um trabalho que me fez pensar muito na natureza da vergonha”, diz ela ainda, ao refletir sobre os vários processos de descoberta vividos dentro da personagem.

    A crueza e selvageria de cenas como estas ajudam a trazer o espectador para a realidade, já que é fácil se perder naquele mundo repleto de fantasia, quase infantil de tão plástico. Ambientado na era vitoriana, “Pobres Criaturas” faz uma reconstituição de época às avessas, misturando influências do steampunk e do surrealismo num banquete visual.

    Exagerados, os figurinos disputam a atenção com os cenários artificialmente coloridos e táteis, não aqueles genéricos feitos por computação gráfica. Sua versão para a cidade de Lisboa, para onde Bella vai para se entupir de pastéis de nata, é quase etérea e musicalmente carregada -a fadista Carminho tem uma participação especial, hipnotizando a protagonista com a coreografia de seus lábios.

    Contribui, ainda, para a sensação de estar perdido num sonho a câmera alucinante de Robbie Ryan, que concorre ao Oscar de melhor fotografia por ter brincado com a saturação, o enquadramento e o zoom das cenas, nunca conservadoras. É que Lanthimos ama fotografia, então tem um pensamento muito estético quando dirige, diz Ryan, também em conversa por vídeo.

    Mesmo imerso em fantasia, no entanto, “Pobres Criaturas” não poderia ser mais atual. Para além da jornada de amadurecimento da protagonista, o filme trata também de um processo de emancipação. Enquanto vai aprendendo mais sobre o mundo, Bella entende o quanto os homens a seu redor querem controlá-la.

    Primeiro é o pai, na pele do cientista que tenta podar sua educação e seus modos. Depois, o noivo, que mascara suas tentativas de controle com muita preocupação e afeto. E, por fim, o amante intragável de Mark Ruffalo, um típico cafajeste que vê Bella como sua propriedade.

    Mas como em “A Favorita”, Stone volta ao papel de uma mulher aparentemente ingênua e bobinha que, aos poucos, vai controlando a narrativa que se desenrola e manipulando os personagens à sua volta.

    Nem por essa clara oposição entre homens e mulher Dafoe vê o longa, exatamente, como um cântico feminista. “É um filme muito rico sobre muitas coisas. Fala sobre liberação, mas de forma aberta. Fala sobre questionar o que tomamos como convenções sociais e ir atrás de sua própria natureza”, diz o ator, que, para viver o cientista, aprendeu a cortar e suturar com funcionários de um necrotério.

    Ao seu lado, Ruffalo cede mais facilmente aos contornos antimachistas que “Pobres Criaturas” vem ganhando na internet e na crítica estrangeira.

    “Eu tenho duas filhas e observo como a sociedade dita seus comportamentos, as cores que devem usar. É horrível para as garotas, elas são tratadas diferente. Então sim, é um filme político, embora ainda mais profundo que essa discussão”, diz.

    Ruffalo, também, concorre ao Oscar de ator coadjuvante pelo papel, que vem sido louvado como um dos melhores de sua carreira.

    Depois de ser o grande vencedor do último Festival de Veneza, “Pobres Criaturas” disputa, no total, 11 estatuetas do homenzinho dourado, e é o segundo filme mais indicado, atrás de “Oppenheimer” -que, pelas apostas, promete deixar este e muitos outros a ver navios.

    POBRES CRIATURAS

    Quando Estreia nesta quinta (1°), nos cinemas
    Classificação 18 anos
    Elenco Emma Stone, Mark Ruffalo e Willem Dafoe
    Produção EUA, Reino Unido e Irlanda, 2023
    Direção Yorgos Lanthimos

    ‘Pobres Criaturas’ faz de Emma Stone um monstro de ‘Frankenstein’ feminista