Manifestantes pediram por melhores condições de trabalho nos serviços de entrega por aplicativo. Motociclistas tomam conta de pista na Av. Paulista durante manifestação
Centenas de motociclistas fizeram uma manifestação na Avenida Paulista, no Centro de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (31), por melhores condições de trabalho nos serviços de entrega por aplicativo.
A categoria reivindica:
a definição de uma taxa mínima de R$ 10 por corrida;
aumento no valor pago por quilômetro rodado (de R$ 1,50 para R$ 2,50);
limitação de um raio de 3 km para entregas feitas por bicicletas;
garantia de pagamento por pedidos, mesmo em entregas agrupadas na mesma rota.
Por volta das 12h, o grupo ocupou e interditou todas as faixas da pista sentido Consolação, enquanto seguia para o túnel que dá acesso à Av. Dr. Arnaldo.
Ao longo desta manhã, diversos pontos na capital e na Grande São Paulo registraram concentração de manifestantes. Em frente ao Estádio do Pacaembu, um grupo estendia uma faixa na qual chamava aplicativos de entrega e transporte de “parasitas” e “promovedores da escravidão moderna”.
Manifestação de entregadores em frente ao Pacaembu, em SP
David Irikura/TV Globo
Integrantes do grupo que tomou a Avenida Paulista foram flagrados por equipes da TV Globo hostilizando um motoboy que estava a caminho de uma entrega. Ele teve a bag estourada e toda a comida que estava no interior da mochila foi parar no chão.
Na região do Itaim Bibi, consumidores estão relatando dificuldade para pedir refeições nos aplicativos de entrega. “Fomos pedir iFood e quase nenhuma loja tá entregando, e as que tão [entregando] tão com um tempo de entrega absurdo”, relatou uma cliente ao g1.
➡️ O g1 questionou os principais aplicativos de entrega que atuam na Grande São Paulo sobre o percentual de colaboradores ativos neste 31 de março e qual a média para uma segunda-feira comum, mas não obteve os dados até a última atualização desta reportagem.
O que dizem os APPs
Por nota, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa a maioria das empresas do setor de entregas por aplicativo, afirmou que suas associadas “atuam dentro de modelos de negócio que buscam equilibrar as demandas dos entregadores, que geram renda com os aplicativos, e a situação econômica dos usuários, que buscam formas acessíveis para utilizar serviços de delivery”.
Segundo a Amobitec, as empresas apoiam a regulação do trabalho intermediado por plataformas digitais, visando garantir a segurança jurídica das atividades, assim como a proteção social dos trabalhadores.
“De acordo com o último levantamento do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), a renda média de um entregador do setor cresceu 5% acima da inflação entre 2023 e 2024, chegando a R$ 31,33 por hora trabalhada”, diz o comunicado.
Procurado, o iFood emitiu nota própria, na qual afirmou que respeita o direito à manifestação pacífica e se colocou e disposição para dialogar com os entregadores.
“Reforçamos que é importante respeitar o funcionamento dos estabelecimentos parceiros e garantir a livre circulação de funcionários e da população em geral, conforme previsto na Constituição”, destacou.
No comunicado, a empresa também disse que tem estudado a viabilidade de fazer um reajuste no valor pago por km rodado, ainda 2025.
Além disso, todos os entregadores parceiros do iFood têm acesso a seguro pessoal gratuito para casos de acidentes durante as entregas, planos de saúde, programas de educação, além de apoio jurídico e psicológico para casos de discriminação, assédio ou agressão sofridos pelos profissionais de delivery”, afirmou o aplicativo.
Em nota, o Movimento Inovação Digital (MID), que reúne mais de 180 empresas, incluindo o Rappi, afirmou que reconhece e respeita o direito constitucional dos entregadores de se manifestarem de forma pacífica.
“O MID e suas associadas vêm participando ativamente das discussões sobre as condições de trabalho dos entregadores em diversas instâncias dos poderes constituídos, além de outras iniciativas de diálogo multissetorial”.
“Acreditamos que o avanço nas relações de trabalho no setor de tecnologia deve ser construído com escuta ativa, responsabilidade e colaboração entre todas as partes envolvidas, de modo a garantir uma regulação razoável e justa para todas as partes”.
O movimento ainda ressaltou que “permanece à disposição para contribuir com a construção de soluções equilibradas, que promovam dignidade aos trabalhadores e preservem a inovação e os benefícios gerados pela economia digital no país.
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