Empresário Fernando Sastre Filho é acusado de beber, dirigir a mais de 130 km/h e causar acidente que matou motorista de aplicativo e feriu amigo na Zona Leste de SP. Caso ocorreu em 31 de março de 2024. Réu aguarda preso Justiça marcar júri popular. O empresário Fernando Sastre, que matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana
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O motorista do Porsche azul, acusado de beber e causar um acidente trânsito a mais de 100 km/h que deixou um homem morto e outro ferido, em 31 de março, na Zona Leste de São Paulo, será interrogado às 16h do dia 2 de agosto pela Justiça.
O caso do Porsche azul completa um ano nesta segunda-feira (31) sem uma data para o julgamento do motorista acusado de beber, dirigir em alta velocidade e provocar o acidente que matou um homem e feriu gravemente outro em 2024. O caso ocorreu em 31 de março na Zona Leste de São Paulo.
Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a data do júri popular de Fernando Sastre de Andrade Filho não foi marcada porque a defesa ainda pode recorrer às instâncias superiores contra a decisão que levou o empresário à júri.
“Ainda não há data marcada. O processo segue em grau de recurso, podendo a defesa do réu recorrer a tribunais superiores. Somente após encerrada a fase recursal é que o processo retorna à origem para que seja designada a data do julgamento, caso a sentença de pronúncia seja mantida”, informa nota divulgada pela assessoria de imprensa do TJ-SP.
O g1 não conseguiu localizar a defesa do empresário para comentar o assunto até a última atualização desta reportagem.
O empresário é réu no processo no qual é acusado de homicídio qualificado por “perigo comum” (ter colocado a vida de outras pessoas em risco) cometido na modalidade de “dolo eventual” (por ter assumido o risco de matar o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana) e “lesão corporal gravíssima” (ao ferir seu amigo Marcus Vinicius Machado Rocha).
O acidente que Fernando provocou ocorreu na Avenida Salim Farah Maluf, na Zona Leste da capital. O Ministério Público (MP) acusa o empresário de beber e provocar um acidente trânsito a mais de 100 km/h na via. O limite para o trecho é de 50 km/h, mas laudo do Instituto de Criminalística (IC) indicou que o Porsche bateu na traseira do Renault Sandero de Ornaldo a 136 km/h.
Crimes dolosos contra a vida são julgados por um júri popular, formado por sete jurados. Mas os advogados de Fernando querem pedir à Justiça a mudança do homicídio doloso para o homicídio culposo, sem a intenção de matar. Desse modo, ele seria julgado por um juiz singular. Além disso, sua defesa quer que o cliente seja colocado em liberdade já que ainda não foi levado a julgamento.
E são justamente esses possíveis recursos que estão impedindo a Justiça de São Paulo de marcar o julgamento do réu. O TJ-SP foi questionado sobre quanto tempo levará o período recursal para que a Justiça de São Paulo marque o júri. A equipe de reportagem aguarda um retorno.
“[A Justiça de primeira instância] pode esperar os julgamentos dos recursos, que poderão revisar e alterar a decisão dela”, disse o advogado criminalista Ariel de Castro Alves ao ser consultado pelo g1 sobre o fato de o julgamento do réu ainda não ter sido marcado.
Justiça negou 7º pedido de liberdade
Motorista do Porsche azul diz que se machucou e que não bebeu e nem correu
A Justiça de São Paulo já havia negado no dia 12 de março o sétimo pedido de liberdade para o motorista do Porsche azul. Desse modo, a Justiça manteve a decisão de manter Fernando preso preventivamente até o seu julgamento.
O empresário já foi pronunciado para ir a julgamento popular pelos crimes. O próprio Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, já havia mantido a prisão do motorista do Porsche em decisão de janeiro deste ano.
Fernando chegou a negar à Justiça, durante audiência de instrução no ano passado, que tenha bebido ou guiado em alta velocidade. Testemunhas disseram o contrário: que ele ingeriu bebidas alcoólicas e correu com o Porsche até bater no outro veículo. O g1 teve acesso ao vídeo da audiência (veja acima).
Fernando está detido preventivamente desde 6 de maio de 2024. Atualmente aguarda na Penitenciária de Tremembé, no interior paulista, a data para ser julgado. A prisão preventiva não tem prazo, mas é, em tese, medida para manter alguém detido até que seja levado a julgamento.
Nova perícia no Porsche
Montagem – Traseira do Renault Sandero branco ficou destruída após ser atingida pelo Porsche azul
Rômulo D’Ávila/TV Globo
A defesa de Fernando também quer que a Justiça determine uma nova perícia oficial no Porsche para saber se ele apresentou algum problema mecânico momentos antes do acidente.
Parecer técnico particular contratado pelos advogados do empresário sugere que o carro de luxo possa ter apresentado uma falha nas rodas que impediu Fernando de frear o veículo a tempo de bater no Sandero de Ornaldo.
Um engenheiro contratado pela defesa alega no documento que a fabricante do Porsche descobriu em dezembro do ano passado um problema nos parafusos que prendem as rodas.
E que a empresa emitiu comunicado de recall aos donos do veículo, recomendando que o carro não fosse usado mais até que a falha fosse corrigida gratuitamente nas oficinas credenciadas. Sob a alegação de que isso poderia causar riscos sérios, como acidentes e até mortes.
Além disso, o parecer técnico da defesa de Fernando diz que tanto Ornaldo quanto Marcus não estavam usando cintos de segurança no momento do acidente. O que, segundo o documento, agravou os ferimentos que mataram o motorista de aplicativo e machucaram o amigo do empresário com gravidade.
“Diante da dúvida surgida com a nova informação trazida aos autos, determinando-se nova perícia que deverá abranger principalmente a questão da mundialmente reconhecida falha na fixação das rodas e, secundariamente, a falta de uso de cinto por parte de Marcus e Orlando”, informam os advogados de Fernando no processo do caso.
Motorista e amigo não usavam cintos
Veja como foi saída de motorista do Porsche de casa de pôquer antes de acidente
Marcus, que é estudante de medicina, quebrou quatro costelas, ficou dez dias internado num hospital, onde foi operado para a retirada do baço e a colocação de drenos nos pulmões.
Fernando usava o cinto de segurança quando perdeu o controle do Porsche e atingiu o carro da vítima. Ele teria tido somente um corte no supercílio. Mas no interrogatório gravado pela Justiça alegou ter fraturado costelas e rosto no acidente.
Também voltou a dizer que não bebeu nem estava acima do limite de velocidade, alegando que o acidente ocorreu por uma “fatalidade”. E que a voz pastosa em vídeo feito por seus amigos antes da batida foi “brincadeira”.
Durante o interrogatório, o empresário falou ainda que achava estar dirigindo a cerca de 60 km/h. E que desviou de um veículo e de repente viu surgir o carro de Ornaldo. Não teria conseguido frear a tempo, batendo na traseira do carro do motorista de aplicativo.
Câmeras de segurança também gravaram o momento da batida. Peritos usaram essas imagens com um scanner laser 3D para fazer uma animação do acidente (veja vídeos nesta reportagem).
Caso Porsche: novo vídeo mostra laudo 3D da reconstituição do acidente
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