Polícia de SP faz operação contra receptação de celulares roubados; rastreio de aparelhos indica os destinos mais recorrentes


Objetivo é fiscalizar lojas e outros imóveis apontados como possíveis centros de receptação por levantamentos do setor de inteligência da polícia. 10.520 aparelhos foram apreendidos. Policiais reunidos para operação contra receptação de celulares no estado de SP
Divulgação/GESP
A polícia realizou nesta segunda-feira (10), em todo o estado de São Paulo, uma operação contra receptação de celulares roubados e furtados. Quase 2 mil agentes participaram da ação, segundo informações da Secretaria da Segurança Pública, e 10.520 aparelhos foram apreendidos.
O objetivo dos policiais era fiscalizar lojas e outros imóveis apontados como possíveis centros de receptação pelo setor de inteligência da polícia, que se baseou na última localização que os aparelhos emitiram por seus sistemas próprios de rastreamento.
🔎 O crime de receptação envolve adquirir, receber, transportar e/ou ocultar bens que são sabidamente fruto de crime.
Para ter acesso a esses dados, a corporação contou com informações fornecidas pelos donos dos celulares nos boletins de ocorrência, seja no momento em que foram registrados ou depois. Somente entre janeiro e fevereiro deste ano, foram 1,5 mil ocorrências do tipo.
“São informações essenciais para que a gente possa entrar nesses lugares e fazer a fiscalização”, disse o delegado-geral da polícia, Artur Dian, ressaltando a importância dos registros de ocorrência.
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Na capital paulista, quatro pontos apareceram de forma recorrente no levantamento. Eles ficam na favela de Paraisópolis, na Baixada do Glicério e nos bairros República e Santa Ifigênia.
De acordo com os dados, a Rua Guaianases concentra os principais pontos de receptação da região central da cidade. O lugar, conhecido como “ninho dos celulares”, abriga vários hotéis, apartamentos e lojas, num emaranhado que dificulta a localização exata dos aparelhos.
Rua Guaianases é ‘ninho de celulares roubados’ no Centro de SP e alvo de operações
A “operação Big Mobile” teve início em janeiro. Segundo a polícia, 16 mil celulares sem procedência foram recuperados na primeira fase, somando os da capital com os da Baixada Santista.
Uma vez apreendidos, os aparelhos terão seus donos identificados por meio dos números IMEI (uma espécie de “identidade” única a cada celular) e, depois, contatados para recuperarem seus itens.



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