Investigação aponta que crime foi motivado por vingança. Três PMs estão presos suspeitos de serem os executores do crime e outros três homens estão foragidos. Polícia conclui inquérito sobre execução do delator do PCC e indicia seis suspeitos por homicídio
Reprodução/Globo
A Polícia Civil de São Paulo concluiu a investigação sobre o assassinato de Vinicius Gritzbach, delator do PCC executado a tiros de fuzil no Aeroporto Internacional de São Paulo, o maior da América Latina, em plena luz do dia.
Segundo o inquérito, o crime foi motivado por vingança. Seis pessoas foram indiciadas por homicídio com cinco agravantes: três PMs que já estão presos e outros três homens que estão foragidos, incluindo os dois apontados como os mandantes. A polícia pediu à Justiça que todos fiquem presos por tempo indeterminado.
O relatório final tem 486 páginas e lista provas colhidas em quatro meses de investigação. Os PMs são apontados como executores do crime, ocorrido em novembro.
Quem são os seis indiciados:
Emílio Carlos Gongorra, o Cigarreira – apontado como traficante e mandante do crime (foragido);
Diego Amaral, o Didi – apontado como mandante do crime (foragido);
Kauê Amaral – apontado como olheiro do aeroporto (foragido);
Denis Antônio Martins, cabo da PM – apontado como executor (preso em 16/1);
Ruan Silva Rodrigues, soldado da PM – apontado como executor (preso em 21/1);
Fernando Genauro, tenente da PM – motorista do carro que levou os atiradores até o aeroporto (preso em 18/1).
Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Cigarreira mandou matar o desafeto Gritzbach para vingar Anselmo Santa Fausta, traficante assassinado numa emboscada em 2021.
A morte do amigo, um suposto desfalque financeiro e a delação de Gritzbach, em que ele aponta ligações entre agentes do estado e criminosos do PCC, levaram Emílio a arquitetar a execução, de acordo com a investigação.
Vinicius Gritzbach entregou esquemas criminosos do PCC e denunciou policiais por corrupção em depoimentos ao Ministério Público. Ele respondia a processo acusado de lavar dinheiro da facção por meio da compra e venda de imóveis e postos de gasolina.
Em troca da deleção, ele pediu para não ser condenado por associação criminosa. Responderia somente pela corrupção.
Quais são os crimes apontados pela polícia
O indiciamento foi por homicídio quintuplamente qualificado. Os investigadores apontam os seguintes agravantes:
Motivo torpe (para causar pânico e demonstrar o poderio da organização criminosa);
Uso de meio que possa resultar perigo comum (utilização de armas de calibre restrito no aeroporto mais movimentado da América Latina, em plena luz do dia e horário de movimento);
Por emboscada ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido (execução no desembarque do aeroporto, em frente à família da vítima);
Assegurar a ocultação, impunidade ou vantagem de outros crimes;
E com emprego de armas de fogo de uso restrito (fuzis calibres 7,62×39 e .556 NATO);
Vídeos mostram por diferentes ângulos execução de empresário no Aeroporto de Guarulhos
Segundo os investigadores, não há dúvidas de que os três PMs agiram com intenção de matar Gritzbach e assumiram o risco de matar e ferir outras pessoas ao atirarem no desembarque do aeroporto. Um motorista de aplicativo foi morto por uma bala perdida durante o atentado.
A defesa do tenente Genauro, do cabo Denis e do soldado Ruan diz que os policiais são inocentes e não estiveram no aeroporto na data dos fatos. Os advogados prometem apresentar provas disso.
Com a conclusão do inquérito, o caso entra em uma nova fase. O DHPP vai apurar agora se PMs que faziam a escolta ilegal de Gritzbach também tiveram envolvimento. Os investigadores têm indícios de que alguns deles forneceram informações privilegiadas aos executores. Ao todo, 14 PMs que trabalhavam como segurança para o delator já estão presos.
Policiais civis presos por envolvimento com PCC
Em fevereiro, a Justiça tornou rés 12 pessoas, sendo oito policiais civis, por envolvimento com o PCC, lavagem de dinheiro, tráfico, corrupção e diversos outros crimes.
A investigação tem ligação com o caso Gritzbach.
Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP, os acusados atuavam em conluio com o PCC e favoreciam a facção.
Segundo o MP, delegados e investigadores se uniram a criminosos para transformar órgãos como a Polícia Civil em instrumento de enriquecimento ilícito e proteção ao crime organizado.
O MP pediu que os acusados paguem ao menos R$ 40 milhões como ressarcimento em razão do dano causado pelos crimes cometidos.
Gritzbach delatou alguns dos denunciados. Veja abaixo quem são os réus:
Ademir Pereira de Andrade
Ahmed Hassan Saleh
Eduardo Lopes Monteiro (investigador da Polícia Civil)
Fabio Baena Martin (delegado da Polícia Civil)
Marcelo Marques de Souza (investigador da Polícia Civil)
Marcelo Roberto Ruggieri (investigador da Polícia Civil)
Robinson Granger de Moura
Rogerio de Almeida Felicio (policial civil)
Alberto Pereira Matheus Junior (delegado da Polícia Civil)
Danielle Bezerra dos Santos
Valdenir Paulo de Almeida (policial civil)
Valmir Pinheiro (policial civil)
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