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  • Terceira e nova temporada de ‘Bridgerton’ será voltada na história de Colin e Penelope

    RIO DE JANEIRO, RJ (REVISTA SIMPLES) – A Netflix programou a estreia da primeira leva da terceira temporada de “Bridgerton”: quinta-feira (16). Desta vez, o protagonismo da produção será centrado em Colin (Luke Newton) e Penelope Featherington (Nicola Coughlan). A Lady Whistledown, a fofoqueira secreta do reino, está disposta a encontrar um marido para fugir de própria família.

    Após ouvir de Colin, seu grande amor, que ele jamais a cortejaria, e romper com sua melhor amiga Eloise (Claudia Jesse), que descobriu o seu segredo, Penelope vai contar com a ajuda de uma pessoa para conquistar um homem. E adivinha quem? O terceiro filho da família Bridgerton e aquele que desde a primeira temporada deseja viajar pelo mundo. Só que Colin vai questionar seus próprios sentimentos em relação à amiga e aí começa a trama do casal.

    Como nos anos anteriores, “Bridgerton” terá cenas quentes entre seus protagonistas. Luke e Nicola já contaram que se sentiram confortáveis ao gravarem as cenas de sexo por conta da amizade dos dois fora do set. A atriz até comentou em entrevista ao Ap Entertainment, que os dois quebraram um móvel durante uma gravação: “Eles [diretores] nos deram liberdade, tivemos muito a dizer sobre como fizemos essas cenas e o que queríamos fazer. E isso faz você se sentir bastante empoderado. Nos sentimos ótimos”.

    A série da Netflix pulou a ordem dos nove livros de Julia Quinn. O terceiro título é voltado para a história de Bennedict (Luke Thompson), mas a showruner Jess Brownell achou que estava na hora de contar a trama de Penelope. A segunda leva de episódios da terceira temporada chega à plataforma em 13 de junho.

    Terceira e nova temporada de ‘Bridgerton’ será voltada na história de Colin e Penelope

  • Festival beneficente ‘Salve o Sul’ tem shows de Luisa Sonza e Pedro Sampaio

    Festival beneficente ‘Salve o Sul’ tem shows de Luisa Sonza e Pedro Sampaio

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – O festival beneficente “Salve o Sul”, iniciativa da Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrafe), terá o valor dos ingressos revertido em doações para as vítimas de enchentes no Rio Grande do Sul. O evento acontece nos dias 7 e 9 de junho no Allianz Parque, na região oeste de São Paulo. As entradas estarão à venda na próxima terça (14), a partir das 14h, na plataforma Eventim.

    Na sexta (7), o grupo de sertanejo Amigos, composto por Chitãozinho, Leonardo, Luciano, Xororó e Zezé di Camargo, sobe ao palco na capital paulista. A apresentação terá início às 20h.

    No domingo (9), entre às 13h e às 22h, o line-up conta com Luísa Sonza, Pedro Sampaio, Lulu Santos, Glória Groove, Preta Gil, Turma do Pagode, Ferrugem, Zé Felipe, Duda Beat, Pocah e Xamã.

    De acordo com a organização, os valores arrecadados terão metade da cota destinada a ações diretas por entidades selecionadas. A outra parte será destinada às necessidades de reconstrução dos municípios afetados. Os valores ainda não foram divulgados pela Eventim.

    O festival, que também terá transmissão e cobertura da TV Globo e do canal Multishow, terá a receita de patrocínios doada para projetos apoiados pela plataforma “Para Quem Doar”, que reúne mais de 100 organizações sociais sem fins lucrativos mapeadas e verificadas no país. O processo de verificação de transações financeiras terá auditoria da empresa Grant Thornton.

    O Rio Grande do Sul registrou a marca de 147 mortos, 806 feridos e 127 desaparecidos nesta segunda-feira (13). Em Porto Alegre, o nível do rio Guaíba bateu recorde e registrou o maior nível da história, com 5,3 metros. Na terça-feira (14), a Defesa Civil do Estado estima uma elevação de 5,5 metros na capital gaúcha.

    O monitoramento hidrológico também aponta que foram registrados volumes significativos de precipitação na região da Serra nas últimas 24 horas. Segundo a instituição, “praticamente todos os grandes rios do estado apresentam tendência de elevação, com elevações rápidas em cotas de inundação severa nas bacias dos rios Caí e Taquari, e posteriormente chegando no Jacuí.

    As enchentes também atingem outros municípios, como Canoas, Gramado e Uruguaiana. Segundo balanço da Defesa Civil, 447 dos 497 cidades gaúchas foram afetadas pelas tempestades -totalizando 89,94% do total. As estradas seguem interditadas e o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, teve todas as operações suspensas por período indeterminado.

    FESTIVAL BENEFICENTE ‘SALVE O SUL

    Quando 7 e 9 de junho

    Onde Allianz Parque – r. Padre Antônio Tomás, 72, Água Branca, região oeste

    Festival beneficente ‘Salve o Sul’ tem shows de Luisa Sonza e Pedro Sampaio

  • Filmes perfeitos para assistir num encontro

    As noites de namoro, aquelas noites dedicadas a relaxar e se conectar com nossos parceiros, muitas vezes apresentam um componente clássico: um bom filme. Selecionar o filme perfeito às vezes pode parecer uma tarefa assustadora em meio ao vasto oceano de opções disponíveis. No entanto, a magia de um filme bem escolhido pode transformar uma noite comum em uma experiência memorável, provocando risos, lágrimas ou até mesmo conversas profundas.

    De romances atemporais a aventuras emocionantes que farão vocês se agarrarem um ao outro, essa seleção promete uma série de emoções e experiências. Não importa qual seu estilo favorito, há uma história para cada casal que deseja tornar sua noite especial. Clique para mergulhar em uma coleção que abrange gêneros, décadas e o espectro do próprio amor, garantindo que sua próxima noite de namoro seja inesquecível.

    Filmes perfeitos para assistir num encontro

  • Os 30 melhores roteiros do século 21 (Até agora)!

    Os 30 melhores roteiros do século 21 (Até agora)!

    Muitos grandes filmes começam com um ótimo roteiro. Uma trama fantástica, diálogos brilhantes e personagens críveis contribuem muito para a magia do cinema. O século XXI até agora tem sido uma espécie de era de ouro na criação de roteiros que fazem muito sucesso com os críticos e nas bilheterias. Para a nossa alegria, a galera do Writers Guild of America (WGA) reuniu os “101 Maiores Roteiros do Século 21”. Todos valem ser vistos e revistos!

    Como 101 é um número muito grande, separamos os top 30. Será que seus favoritos estão na lista? Clique nesta galeria e veja este ranking dos 30 melhores filmes do século (até agora).

    Os 30 melhores roteiros do século 21 (Até agora)!

  • Filmes que são baseados em histórias reais (e quase ninguém faz ideia)

    Uma das coisas maravilhosas na ficção é que tudo pode acontecer nesse espaço criado por ela. Eventos que parecem totalmente ilógicos ou rebuscados demais funcionam na narrativa fictícia. Na verdade, as histórias de muitos livros e filmes nos deixam pensando: “Imagine se isso acontecesse na vida real!”. Mas em alguns casos surpreendentes, algumas coisas realmente estranhas de fato ocorreram!

    Nesta galeria, surpreenda-se com os filmes que a gente nunca imaginaria que tinham sido inspirados em histórias da vida real!

    Filmes que são baseados em histórias reais (e quase ninguém faz ideia)

  • Metallica doa meio milhão de reais para vítimas dos temporais no Rio Grande do Sul

    Metallica doa meio milhão de reais para vítimas dos temporais no Rio Grande do Sul

    RIO DE JANEIRO, RJ (REVISTA SIMPLES) – A banda de rock americana Metallica vai doar 100 mil dólares, aproximadamente R$ 515 mil, para as vítimas das fortes chuvas que atigiram o Rio Grande do Sul na semana passada. .O grupo formado pelos músicos Lars Ulrich, James Hetfield, Kirk Hammett e Robert Trujillo fez o anúncio da doação nas redes sociais nesta sexta-feira (10). A iniciativa é uma parceria com a All Within My Hands Foundation (entidade vinculada à banda) para fornecer “ajuda necessária em um momento crítico”.

    “Diante da pior enchente da memória recente, o Rio Grande do Sul precisa urgente de apoio e alívio. Quase 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pelo desastre, incluindo pelo menos 105 pessoas que perderam as suas vidas, outras 130 ainda desaparecidas e mais de 230 mil deslocadas das suas casas”, publicou a banda em seus perfis oficiais.

    As fortes chuvas no Rio Grande Sul afetaram 437 dos 497 municípios. Os dados são do último boletim da Defesa Civil estadual, divulgado no início da tarde desta sexta-feira. O percentual representa 87,9% das cidades gaúchas. Até o momento, já são 116 mortes confirmadas e há ainda o registro de 143 desaparecidos. As autoridades apontam que o temporal tenha atingido pelo menos 1,9 milhão de pessoas.

    Metallica doa meio milhão de reais para vítimas dos temporais no Rio Grande do Sul

  • ‘Let It Be’ volta restaurado com bastidores dos Beatles perto do fim da banda

    LUCAS FRÓES
    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – No dia 20 de julho de 1969 -um domingo em que os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin se tornaram os primeiros seres humanos a pisarem na Lua-, John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr estavam em uma sala de cinema assistindo a uma sessão privativa do primeiro corte do filme “Let It Be”, que à época sequer tinha esse título.

    A versão apresentada aos Beatles pelo diretor Michael Lindsay-Hogg tinha cerca de uma hora a mais do que a versão final que veio a público. No dia seguinte, o diretor já tinha recebido ordens para fazer cortes, o que deixou o filme com seus 80 minutos de duração.

    Relançado nesta semana no Disney+, “Let It Be” volta às telas pela primeira vez numa versão restaurada, em data escolhida por marcar exatos 54 anos do lançamento do disco de mesmo nome, em 1970.

    À época, a estreia do filme aconteceu cinco dias depois, sem a presença de nenhum beatle, já que o anúncio da saída de Paul McCartney da banda -e sua consequente dissolução- havia acontecido no mês anterior. Um novo clipe da música “Let It Be” também foi lançado nesta sexta com takes inéditos no canal dos Beatles no YouTube.

    “Para mim é uma combinação de tristeza e também felicidade, e o filme exemplifica isso”, disse Michael Lindsay-Hogg, ao canal ABC News, sobre o momento que os Beatles viviam na época das filmagens, em janeiro de 1969.
    Let It Be” foi responsável por dar aos Beatles o Oscar de melhor trilha sonora original, em 1971, mas quem subiu ao palco para buscar o prêmio em nome dos Fab Four foi o produtor Quincy Jones. No mesmo ano, Paul e Linda, sua esposa, foram receber o Grammy vencido pelos Beatles na mesma categoria.
    A restauração foi comandada por Peter Jackson, diretor de “Get Back” -minissérie documental lançada em 2021 e que usou o material bruto das filmagens de Lindsay-Hogg. Originalmente, ao passarem de 16mm para 35mm para ir aos cinemas, as imagens ficaram granuladas. Com a restauração, as imagens estão límpidas, mas Jackson optou por manter o enquadramento original do filme, diferentemente do widescreen de “Get Back”.

    Em sua minissérie, Jackson optou por evitar repetir cenas da obra original, salvo quando fosse inevitável. Por isso, o relançamento do filme de Lindsay-Hogg é uma oportunidade para os fãs que assistiram “Get Back” poderem ver novos takes dos Beatles, como na bela sequência em que John e Yoko se beijam e dançam ao som de “I Me Mine”, tocada pelos outros três integrantes da banda.

    Com o relançamento do filme, a Disney+ também produziu um bate-papo entre os diretores Michael Lindsay-Hogg e Peter Jackson, responsáveis pelas duas obras.

    “Eu amo eles quatro, eu realmente sinto amor por eles como um diretor frequentemente sente amor por um ator”, declarou-se Lindsay-Hogg, que antes do documentário havia dirigido os Beatles nos clipes de “Paperback Writer”, “Rain”, “Revolution” e “Hey Jude”.

    Nos últimos anos, as novas tecnologias vêm ajudando os Beatles a passarem sua história a limpo, como na remixagem e remasterização de alguns de seus discos. Assim, acabam motivando a criação de novas tecnologias, como a Machine Audio Learning (MAL), criada pela empresa de Peter Jackson, que permite a total separação de áudio para posterior mixagem.
    A tecnologia, já usada no “Get Back”, possibilitou o lançamento de “Now and Then”, a última música do grupo. Agora, também foi usada na restauração de “Let It Be”.

    “Os dois projetos apoiam-se e melhoram-se mutuamente: ‘Let It Be’ é o clímax de ‘Get Back’, enquanto ‘Get Back’ fornece um contexto vital que falta para ‘Let It Be’”, disse Jackson.

    As quase oito horas da minissérie “Get Back” fazem com que o filme pareça incompleto em seus 80 minutos. De qualquer forma, todo o mérito da reveladora obra de Peter Jackson tem como fonte o trabalho de Michael Lindsay-Hogg, que não teve disponíveis à época as mesmas liberdade e tecnologia, mas tinha exata noção do que estava acontecendo ao seu redor.
    Na manhã seguinte à saída abrupta e temporária de George Harrison da banda, mostrada só em “Get Back”, Lindsay-Hogg e Ringo Starr conversam no Twickenham Studios sobre o andamento das gravações. “Você conseguiu o bastante para um bom documentário?”, pergunta Ringo.

    “Depende de como a situação fluir”, responde o diretor. “Se mostrarmos as coisas como elas são, teremos um documentário muito bom. Mas se nos escondermos, não temos muito” -percebendo que o que havia dado errado nos primeiros dias de gravação era justamente o que de mais importante ele tinha em mãos.
    “Use tudo”, recomendou Ringo.LET IT BE
    Onde Disponível no Disney+
    Classificação 12 anos
    Direção Michael Lindsay-Hogg

    ‘Let It Be’ volta restaurado com bastidores dos Beatles perto do fim da banda

  • Exposição mostra olhar de Sebastião Salgado sobre Revolução dos Cravos

    Naquele dia 25 de abril de 1974, há 50 anos, Portugal despertou ao som dos versos Dentro de ti, ó cidade. O povo é quem mais ordena. Terra da fraternidade. Grândola, Vila Morena. A canção de José Afonso, que havia sido proibida pela ditadura de António Oliveira Salazar, marcava o início da Revolução dos Cravos, que restabeleceu a democracia no país. A canção pode ser ouvida em uma das salas do Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo, fazendo fundo a uma exposição do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado chamada 50 anos da Revolução dos Cravos em Portugal.

    Essa é apenas uma das sete exposições fotográficas que o museu inaugura nesta sexta-feira (10), na capital paulista, e que compõe o evento já tradicional Maio Fotografia no MIS. “A fotografia tem importância enorme na construção da comunicação. E é óbvio que o MIS precisava ter este momento dedicado à fotografia que representa, exatamente dessa janela, a fração de segundo em que vemos o momento acontecer. Estamos muito felizes pelo Maio Fotografia no MIS estar voltando ao museu”, disse Marilia Marton, secretária de Cultura, Economia e Indústria Criativas do estado de São Paulo.

    A curadoria do evento é de André Sturm, diretor-geral do museu. “São sete exposições e o destaque é uma inédita do Sebastião Salgado. É o primeiro trabalho que ele fez e que nunca tinha sido apresentado como exposição. A Revolução dos Cravos ocorreu quando a ditadura de Portugal desmoronou. E foi chamada de Revolução dos Cravos porque ocorreu sem tiros e porque a população depositava cravos nos tanques. Foi um momento de mudança para um processo democrático. E o Sebastião estava lá e cobriu esse processo”, disse Sturm.

    A mostra traz dezenas de fotos inéditas, em preto e branco, que foram tiradas pelo fotógrafo brasileiro no início da carreira. Naquele momento, ele e sua esposa, Lélia Wanick Salgado, viviam exilados na Europa por causa da ditadura militar no Brasil. “Éramos altamente ligados aos grupos que lutavam contra a ditadura. Tivemos que sair rápido do país, senão seríamos presos e torturados”, disse Salgado em entrevista nessa quinta-feira (9).

    “Nós [ele e Lélia] estávamos começando a fotografia. Ainda não tinha um ano que eu fazia fotografia e não tinha encomenda de jornal nenhum. Fomos [de Paris, onde viviam na época, a Portugal] por nós mesmos. Eu não tinha dinheiro para comprar os filmes. Na época, a Lélia também fazia fotografia”, contou. Foi em Portugal, cobrindo a Revolução dos Cravos, que sua carreira começou. “Portugal, para nós, foi uma aventura colossal. Primeiro, uma aventura política, porque participamos do sistema, toda a esquerda do mundo inteiro veio para Portugal que, sendo uma ditadura, tinha a possibilidade de criar um país libertário. Para mim, foi o início da carreira de fotógrafo. Foi em Portugal que aprendi a construir uma história em fotografia”, afirmou.

    Naquela época, Lélia também fotografava e tinha acabado de ter o filho Juliano. “Eu fazia fotografia, também estava realmente engajada na história de Portugal. Foi uma coisa maravilhosa a gente ver e viver uma transição democrática que ocorreu na nossa língua, enquanto aqui no Brasil ainda havia uma ditadura tão terrível. Eu era a única fotógrafa que conseguia entrar no pátio do Palácio com o carro porque tinha uma criancinha junto”, contou ela.

    Passados 50 anos, Lélia e Sebastião, que sempre trabalharam juntos, revisitaram o material produzido na época para a mostra do MIS. Lélia, por exemplo, é responsável pela curadoria e cenografia da exposição. “A história da nossa vida teve sempre tudo muito ligado. Nada que aconteceu a gente fez sozinho. Em todos os projetos, trabalhamos juntos, pensamos juntos, fizemos as pesquisas. O Sebastião ia fotografar e eu ficava lá vendendo as fotos, eu fazia todo o trabalho que realmente um fotógrafo não consegue fazer”.

    Entre as fotos que são apresentadas na exposição está a de uma menina marchando descalça no asfalto, seguida de perto por mais três crianças, à frente de um batalhão de soldados. Há também imagens de trabalhadores ocupando fazendas e retratos de tropas do Exército português. Para Salgado, a mostra reflete sua visão sobre o que se passou em Portugal naquele momento. “A fotografia é uma coisa muito interessante. Primeiro porque ela não é objetiva; é profundamente subjetiva. Não conta nenhuma verdade, mas a interpretação de um fato, de uma realidade. Se está acontecendo alguma coisa, minha fotografia vai exprimir o que está ocorrendo, mas segundo o meu contexto”.

    Além da sala com fotos de Sebastião Salgado, o MIS está inaugurando mais seis exposições, com obras de artistas nacionais e internacionais já consagrados ou novos talentos. Entre elas estão Infravermelho, uma Realidade Oculta Nova Fotografia, a primeira mostra individual de Bruno Mathias, 40 anos. “Essa é a minha primeira exposição individual. É é uma experiência incrível, uma realização”, disse ele à Agência Brasil.

    O trabalho de Mathias apresenta fotografias mais experimentais. “Sempre gostei muito desse tipo de trabalho, uma maneira nova de fazer fotografia. Eu sempre aproveitava algumas lentes. E acabei conseguindo uma câmera, por meio de um amigo que faz manutenção de equipamentos fotográficos, e pedi que ele a convertesse para capturar o infravermelho. O que estamos vendo na exposição é algo que não enxergamos [em realidade]”, afirmou.

    Outra mostra em cartaz no MIS é Encontros, de Thereza Eugênia, uma fotógrafa baiana que registrou, de forma íntima, o convívio de diversos artistas brasileiros como Caetano Veloso, Gal Costa, Alcione e Roberto Carlos. “Ela foi morar no Rio de Janeiro, comprou uma câmera, começou a fotografar shows e acabou ficando bem próxima dos principais nomes da época. Ela fez até capas de discos. Temos aqui esse bastidor, de festas, encontros e casas das pessoas”, explicou Sturm.

    Há também a mostra 10 anos de Guerras sem Fim, de Gabriel Chaim, experiente fotojornalista paraense que cobriu diversas guerras e apresenta o registro dos seus últimos dez anos na linha de frente. “Essa exposição mostra para a sociedade o quanto existe um universo paralelo acontecendo. É uma humanidade gritando por socorro ou que foge de guerras, se tornando refugiados. Há cidades sendo bombardeadas e destruídas”, contou Chaim, em entrevista à Agência Brasil e à TV Brasil. “Isso mostra como é devastadora uma guerra”.

    As outras exposições são Mulheres na Frente e por Trás das Câmeras, do Acervo MIS, que reúne trabalhos de quatro fotógrafas engajadas e com diferentes perspectivas por trás das lentes; Como a História foi Contada, da Coleção Allan Porter, que traz imagens icônicas do século 20, como as fotos da Guerra do Vietnã; e Uma Rua Chamada Cinema, de Sergio Poroger, que apresenta imagens de cinemas de rua que fecharam ou que resistem no Brasil e no mundo. “São exposições bem variadas, mas que tem um caráter documental”, disse Sturm.

    A programação inclui ainda lançamentos de livros, mostras paralelas, conversas com artistas, cursos e diversas atividades relacionadas ao mundo da fotografia.

    Mais informações sobre o Maio Fotografia no MIS podem ser encontradas no site do museu. A entrada é gratuita às terças-feiras e também na terceira quarta-feira do mês.

    *Com informações da Agência Brasil

    Exposição mostra olhar de Sebastião Salgado sobre Revolução dos Cravos

  • Verdadeira Martha diz que criador da série é “psicopata”

    Fiona Harvey nega veementemente qualquer obsessão por Richard Gadd e refuta a alegação de ter enviado 41 mil e-mails, assegurando que foram “muito menos”. Agora, ela pretende processá-lo, assim como a Netflix, alegando que a série foi feita apenas por interesse financeiro, uma vez que ele “fracassou” como comediante.

    A aclamada minissérie ‘Baby Reindeer’, lançada na Netflix há pouco mais de um mês, despertou grande interesse dos espectadores por ser baseada em uma história real de perseguição e abuso sexual.

    O protagonista e criador da série, Richard Gadd, era um comediante em ascensão quando se tornou vítima de uma ‘stalker. Suas experiências chocantes inspiraram o fenômeno recente da plataforma de streaming, que vem recebendo elogios da crítica.

    Além do protagonista, os espectadores começaram a se interessar pela verdadeira Martha Scott, interpretada por Jessica Gunning. Em abril, nas redes sociais, um nome começou a surgir: Fiona Harvey.

    Na noite desta quinta-feira, 9 de maio, Fiona Harvey se apresentou como a verdadeira Martha Scott e concedeu uma entrevista de aproximadamente 30 minutos ao jornalista Piers Morgan, para dar sua “versão” dos eventos retratados em ‘Baby Reindeer’.

    Durante a conversa, a advogada escocesa acusou o criador da minissérie de ser “psicopata e misógino” e afirmou que a história está “repleta de mentiras”, anunciando sua intenção de processar Richard Gadd e a Netflix por difamação.

    Fiona afirmou a Piers Morgan que não assistiu à série porque “ficaria mal” e que soube que já sabiam que ela era a verdadeira Martha quando o Daily Mail a contatou.

    Questionada sobre os mais de 41 mil e-mails, as 350 horas de mensagens de voz, os 744 tweets e as 46 mensagens de Facebook supostamente enviadas a Richard, Fiona negou tudo. Ela declarou que nunca enviou mensagens de voz para o comediante, nunca o contatou via Facebook e que escreveu apenas “alguns poucos” tweets e “muito menos” e-mails do que o relatado.

    “Uma pessoa que envia tantos e-mails estaria obcecada por ele, e eu não era essa pessoa”, afirmou.

    Segundo Fiona, Richard sofre de graves problemas psiquiátricos, já que “quem faz o que ele fez – mentir e inventar – tem um transtorno psicótico”. “Ele deveria se autoavaliar, precisa de ajuda”, acrescentou.

    Durante a entrevista, Piers Morgan também questionou Fiona sobre as perseguições à família e à namorada de Richard, o que Fiona também negou, acrescentando que “ele não tinha namorada, é homossexual”.

    Fiona ainda afirmou que nunca foi à casa de Richard, nem ele à dela. Ela também negou ter sido detida ou ter cumprido pena por qualquer crime de perseguição.

    Na visão de Fiona, Richard fez a série apenas por interesse financeiro, uma vez que “fracassou” como comediante.

    Verdadeira Martha diz que criador da série é “psicopata”

  • Filmes que esperamos há séculos por uma sequência: Nós contamos os anos!

    Filmes que esperamos há séculos por uma sequência: Nós contamos os anos!

    Mal consegue esperar a próxima temporada da sua série favorita? Quando se trata de TV ou serviço de streaming, é provável que você não precise aguardar muito tempo. Infelizmente, a indústria do cinema não se move tão rápido. Imagina, ter que esperar décadas para saber o que acontece depois? Esse é o caso das franquias de filmes mais populares da história. Inclusive, há novidades sobre ‘O Auto da Compadecida 2’.

    De filmes cults a animações clássicas da Disney, passando por um queridinho nacional, clique na galeria para ver quanto tempo demoraram para sequências e prequelas de sucessos do cinema chegarem ao grande público!

    Filmes que esperamos há séculos por uma sequência: Nós contamos os anos!