Herdeiros Bilionários: Quem São os 10 Mais Ricos do Mundo em 2025
Em 2025, a elite econômica mundial ganhou novas nuances com a divulgação da tradicional lista de bilionários da Forbes. A edição deste ano apresenta um dado revelador: quase um terço dos bilionários globais herdou uma parte significativa de sua fortuna. Entre os mais notáveis, estão nomes que carregam sobrenomes históricos e detêm um poder financeiro que ultrapassa gerações. Os herdeiros bilionários não apenas continuam dominando os rankings, como também consolidam impérios que movem economias inteiras.
Neste especial, destrinchamos quem são os 10 herdeiros bilionários mais ricos do mundo em 2025, destacando suas origens, fontes de renda e o impacto de seus patrimônios acumulados.
A ascensão dos herdeiros bilionários
De acordo com o levantamento da Forbes, dos 3.028 bilionários listados este ano, 990 são herdeiros — o que representa cerca de 32,7% do total. Juntos, eles acumulam um patrimônio impressionante de US$ 5,3 trilhões, equivalente a mais de R$ 30 trilhões. Esse número não apenas reforça a concentração de riqueza nas mãos de poucas famílias, como também mostra o papel essencial da herança na manutenção de fortunas bilionárias.
O ranking também registra um recorde histórico, com 56 bilionários a mais em comparação ao ano anterior. Muitos deles são descendentes diretos de fundadores de conglomerados familiares, como Walmart, L’Oréal, Mars e Koch Industries.
Os Walton: os herdeiros mais ricos do mundo em 2025
No topo da lista, três membros da família Walton, herdeiros do império varejista Walmart, continuam inabaláveis em suas posições. Rob, Jim e Alice Walton detêm, juntos, um patrimônio de US$ 320 bilhões, aproximadamente R$ 1,8 trilhão. A fortuna foi herdada de Sam Walton, fundador do Walmart, falecido em 1992. Desde então, seus filhos mantêm uma presença dominante no varejo global.
Rob Walton – US$ 110 bilhões
Com 80 anos, Rob Walton lidera a lista dos herdeiros bilionários mais ricos do planeta. Ex-presidente do conselho do Walmart, Rob soube manter e expandir o legado familiar. Seu patrimônio estimado em US$ 110 bilhões (R$ 627 bilhões) faz dele um dos homens mais influentes da economia americana.
Jim Walton – US$ 109 bilhões
Aos 76 anos, Jim Walton também tem forte participação no conglomerado familiar, sendo um dos principais acionistas. Com US$ 109 bilhões (R$ 621,3 bilhões), é o segundo herdeiro mais rico do mundo em 2025.
Alice Walton – US$ 101 bilhões
A única filha mulher de Sam Walton, Alice, 75 anos, se destaca por sua atuação no setor cultural. Com um patrimônio de US$ 101 bilhões (R$ 575,7 bilhões), é considerada a mulher herdeira mais rica do planeta, sendo uma das maiores colecionadoras de arte dos Estados Unidos.
Mukesh Ambani: riqueza familiar e diversificação de negócios
Embora não seja um herdeiro puro, Mukesh Ambani, 67 anos, figura na quarta posição graças ao império construído por seu pai, Dhirubhai Ambani. A Reliance Industries é hoje um dos maiores conglomerados industriais da Índia, com presença nos setores de energia, telecomunicações, varejo e petroquímica. O patrimônio de Mukesh é estimado em US$ 92,5 bilhões (R$ 527,2 bilhões).
Françoise Bettencourt Meyers: a mulher mais rica da Europa
Herdeira da gigante de cosméticos L’Oréal, Françoise Bettencourt Meyers, 71 anos, segue como a mulher mais rica da Europa e uma das figuras femininas mais influentes do mundo. Seu patrimônio líquido de US$ 81,6 bilhões (R$ 465,1 bilhões) é um reflexo direto do império construído por sua mãe, Liliane Bettencourt, e do contínuo crescimento da marca.
A dupla da Koch Industries: Julia e Charles Koch
Os irmãos Julia Koch, 62, e Charles Koch, 89, figuram na lista com fortunas herdadas de Fred Koch, fundador da Koch Industries, um dos maiores conglomerados industriais dos EUA. Juntos, os dois acumulam US$ 141,7 bilhões (R$ 807,8 bilhões).
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Julia Koch: US$ 74,2 bilhões (R$ 423 bilhões)
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Charles Koch: US$ 67,5 bilhões (R$ 384,8 bilhões)
Ambos são exemplos de como o poder industrial e a herança familiar podem manter fortunas estáveis por décadas, mesmo com transformações globais.
A fortuna doce dos irmãos Mars
Jacqueline Mars, 85, e John Mars, 89, são herdeiros da Mars Inc., famosa por seus chocolates e produtos para pets. Ambos têm patrimônios de US$ 42,6 bilhões (R$ 242,8 bilhões), dividindo o 8º lugar no ranking global.
A Mars Inc. é conhecida por marcas populares como M&M’s, Snickers e a ração Pedigree. A manutenção da empresa no controle da família é uma das razões para a sólida permanência de seus herdeiros no topo da pirâmide econômica.
Dieter Schwarz: o rei do varejo alemão
Fechando o top 10 está Dieter Schwarz, 85 anos, da Alemanha. Proprietário do grupo Schwarz, controlador das redes de supermercados Lidl e Kaufland, seu patrimônio é avaliado em US$ 41 bilhões (R$ 233,7 bilhões). Dieter herdou o negócio do pai e transformou o grupo em uma potência varejista europeia.
O impacto econômico dos herdeiros bilionários
A presença maciça de herdeiros no ranking da Forbes levanta debates sobre concentração de riqueza, mobilidade social e justiça econômica. Com heranças que ultrapassam bilhões de dólares, essas famílias têm o poder de moldar políticas, influenciar mercados e perpetuar sua posição privilegiada por gerações.
Estudos indicam que, enquanto os bilionários empreendedores enfrentam riscos e volatilidades maiores, os herdeiros mantêm suas fortunas com base em investimentos estáveis e conselhos familiares. Muitos deles também adotam estratégias filantrópicas e fundos de investimento voltados à perpetuação dos legados.
A edição de 2025 da Forbes confirma o que os analistas econômicos já indicavam: a herança continua sendo um dos principais motores da desigualdade global. Os 10 herdeiros bilionários mais ricos do mundo são um retrato fiel de como fortunas familiares moldam o panorama econômico, social e político do século XXI.
Com fortunas herdadas de impérios consolidados, esses bilionários seguem exercendo grande influência sobre o consumo, as decisões corporativas e até mesmo políticas públicas em seus respectivos países. A tendência é que a concentração de capital continue crescendo, à medida que novas gerações assumem os tronos deixados por seus antecessores.