Categoria: Tech

  • SpaceX prepara sétimo teste do Starship após sucesso do sexto lançamento

    SpaceX prepara sétimo teste do Starship após sucesso do sexto lançamento

    O sexto teste do Starship, foguete desenvolvido pela SpaceX, ocorreu no final de novembro, e a empresa de Elon Musk já está se preparando para o próximo lançamento.

    De acordo com uma publicação recente na conta oficial da SpaceX na rede social X (antigo Twitter), o propulsor Super Heavy já está posicionado na plataforma de lançamento da Starbase, localizada em Boca Chica, Texas, nos Estados Unidos.

    Segundo informações do site Mashable, especula-se que o sétimo teste do Starship possa ocorrer no dia 11 de janeiro. No entanto, até o momento, a SpaceX não confirmou oficialmente a data.

     


    SpaceX prepara sétimo teste do Starship após sucesso do sexto lançamento

  • Revista científica ‘despublica’ 34 artigos de pesquisador brasileiro

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – A Elsevier decidiu retratar -ou seja, “despublicar”- desde outubro ao menos 34 artigos científicos que saíram em um dos seus periódicos, o Stoten (Science of the Total Environment). E essa lista pode aumentar, pois outros 13 estão sob investigação, segundo a plataforma Retraction Database.

    O motivo, de acordo com a editora, foi a constatação de informações fictícias. Ainda segundo a Elsevier, no processo de submissão, os autores indicaram pareceristas para as revisões dos artigos, mas os dados apresentados, como contas de emails, eram falsos. Um dos pareceristas disse à Folha de S.Paulo que não tinha ideia de que seu nome havia sido usado na avaliação dos estudos.

    Em comum, os 47 artigos têm como autor correspondente Guilherme Malafaia, do Instituto Federal Goiano, na cidade de Urutaí, a 143 km de Goiânia. O pesquisador nega a acusação e disse que não teve espaço para ampla defesa durante o processo.

    Malafaia disse à reportagem que foi procurado em julho por um representante da equipe de ética da Elsevier que solicitou informações da origem dos emails de revisores sugeridos para os 47 artigos. Foi dado um prazo de resposta de 14 dias.

    Em resposta, o biólogo afirmou que pediu mais informações, como quais seriam os pareceres considerados fictícios pela editora, e os dados da investigação.

    A Elsevier respondeu que três nomes, Michael Bertram, Olga Kovalchuk e Graham Scott, apareciam na lista de revisores sugeridos, porém todos confirmaram à editora desconhecer os endereços de emails apresentados. A Elsevier, então, solicitou uma explicação de Malafaia sobre a origem dos endereços e, se usou uma fonte pública, para fornecê-la.

    Segundo o pesquisador, ele encontrou os três endereços em uma base científica pública chinesa chamada CNKI (Infraestrutura Nacional de Conhecimento da China, em inglês). Após a comunicação da Elsevier, ainda de acordo com ele, não foi possível repetir os passos para obter os emails por problemas de acesso à sua conta, que teria sido hackeada, impossibilitando a comprovação de origem.

    Bertram disse à Folha de S.Paulo não ser detentor da conta de gmail indicada e que só teve conhecimento do caso em maio, quando um editor da Elsevier o procurou perguntando se aquelas informações eram verdadeiras. O pesquisador afirmou não conhecer nem Malafaia nem os demais autores dos artigos investigados. Procurados, os demais revisores não responderam à reportagem.

    Malafaia se disse vítima de um processo editorial falho e alegou que os editores deveriam ser os responsáveis por verificar a autenticidade dos emails dos revisores sugeridos.

    “Por que os editores, que são os responsáveis por todo o processo editorial, não estavam envolvidos nisso?”, questiona.

    O brasileiro afirmou ter perdido o acesso ao portal de manuscritos do periódico durante a investigação, o que o impediu de baixar os arquivos referentes ao processo editorial.

    De acordo com a Elsevier, um dos editores da revista chamou a atenção da equipe de integridade em pesquisa e ética de publicação para os artigos em questão. Esse grupo, por sua vez, abriu uma investigação.

    “Seguindo o processo do Cope [Comitê de Ética em Publicação], a investigação descobriu endereços de email fictícios para certos revisores sugeridos pelos autores e, portanto, a decisão foi de retratar os artigos”, declarou a editora.

    Ainda segundo a editora, suas publicações mantêm altos padrões de rigor e ética para proteger a qualidade e integridade de pesquisas.

    “Nosso objetivo é prevenir quaisquer casos que possam potencialmente comprometer a integridade do registro científico e a confiança na pesquisa”, acrescentou.

    O periódico Stoten é voltado para pesquisas ambientais e suas relações com as pessoas. Com um fator de impacto elevado, ele teve sua avaliação suspensa temporariamente em outubro pela plataforma Web of Science, que concentra periódicos científicos internacionais, devido a “suspeitas acerca da qualidade do conteúdo publicado”.

    Em geral, para publicar um artigo científico, o grupo de pesquisa envia a um periódico um manuscrito, que primeiro é avaliado por um editor para identificar qual a área ou o tema principal do trabalho. Em seguida, ele o encaminha para dois ou três pareceristas, especialistas na área daquela pesquisa.

    Esses pareceristas analisam o conteúdo da pesquisa e podem sugerir modificações ou identificar erros na metodologia. Depois, com os pareceres deles em mãos, o editor dá a decisão final se o artigo deve ser aceito, aceito com modificações ou rejeitado.

    Uma investigação mostrou que, assim como outros periódicos publicados pela Elsevier de áreas próximas, o Stoten é considerado um “papermill journal” -favorece a quantidade, não a qualidade dos artigos. Em sua página, são indicados cinco dias para uma avaliação inicial do artigo, 82 dias para revisão até o aceite e cinco dias, após a decisão, para publicação -a média para revistas de renome é de seis a oito meses, e não há nenhuma garantia de aceite de início.

    Em 2020, um artigo que supostamente apontava o uso de amuletos de pedra como forma de prevenção contra a Covid foi retratado na revista após críticas de cientistas e por conter informações falsas sobre o vírus. O editor do artigo foi o químico espanhol Damiá Barceló, o mesmo que editou a quase totalidade dos artigos retratados de Malafaia.

    Em julho de 2023, após uma investigação do jornal El País, o governo espanhol iniciou uma investigação contra Barceló e outros quatro pesquisadores por supostamente manipularem o seu local de filiação para uma universidade da Arábia Saudita em troca de dinheiro -o que fez com que a instituição subisse no ranking da Clarivate de instituições com maior número de citações por sete anos consecutivos.

    A partir dos dados obtidos pelo site da própria Clarivate, foi possível verificar que o químico, de fato, se associava à Universidade de King Saudi de 2016 a 2022, embora fosse, no período, diretor do Instituto Catalão de Pesquisas em Água. Em seu perfil acadêmico, Barceló tem mais de 1.600 artigos científicos publicados.

    Barceló e Malafaia foram coautores em diversas pesquisas. Durante o processo investigativo, Malafaia disse que solicitou ajuda ao editor para que pudesse provar a sua inocência, conforme emails compartilhados com a reportagem pelo próprio pesquisador.

    A Folha de S.Paulo tentou contato com Barceló para saber sobre as circunstâncias da sua associação com Malafaia e o caso em questão, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.

    Revista científica ‘despublica’ 34 artigos de pesquisador brasileiro

  • Astronautas já ‘celebram’ 6 meses encalhados no Espaço; como estão?

    Astronautas já ‘celebram’ 6 meses encalhados no Espaço; como estão?

    O plano era que Suni Williams e Butch Wilmore fossem ao espaço por uma semana, em junho, mas as coisas mudaram, e a convivência acabou se estendendo para oito meses.

    A dupla completou meio ano fora da Terra na última quinta-feira e ainda tem mais dois meses de missão compartilhada, já que o retorno está previsto para fevereiro de 2025.

    Os dois astronautas partiram em 5 de junho na nova cápsula Starliner da Boeing, em uma missão que deveria ser apenas um teste. No entanto, chegaram à Estação Espacial Internacional no dia seguinte, enfrentando falhas no propulsor e vazamentos de hélio.

    Diante disso, a NASA considerou que o retorno seria arriscado e adiou a volta da dupla para o ano seguinte. Desde então, várias missões não relacionadas a esta também foram suspensas.

    Citada pela imprensa internacional, Suni Williams explicou nesta semana que ambos estão bem e que ela “gosta de tudo aqui em cima”. “Viver no espaço é super divertido”, afirmou durante uma videoconferência realizada em uma escola em Massachusetts, onde mora.

    Já em outubro, o “companheiro de cápsula”, Butch Wilmore, declarou que “a atitude ajuda muito” nesse tipo de situação e que mantém uma perspectiva positiva. “Não vejo essas situações como algo deprimente”, comentou.

    Os dois agora estão em um voo da SpaceX, programado para retornar em dois meses. Assim como outros profissionais, a dupla foi treinada para lidar com situações imprevisíveis como esta.

    A vida (não está) em suspenso
    Vale lembrar que a vida continua o mais normal possível para os dois, tanto que fizeram questão de não “perder” as eleições presidenciais dos Estados Unidos.

    Na ocasião, os astronautas demonstraram grande entusiasmo por poder votar, destacando que era “um dever”. A NASA até explicou como isso foi possível.

    Astronautas já ‘celebram’ 6 meses encalhados no Espaço; como estão?

  • Asteroide ‘transforma’ noite em dia na Rússia; veja as imagens

    Moradores das cidades de Olekminsk e Lensk, localizadas na remota República de Sakha, na Rússia, testemunharam um espetáculo raro na madrugada de terça-feira. A passagem de um asteroide iluminou os céus da região, transformando momentaneamente a noite em dia, conforme mostram registros em vídeo.

    A Agência Espacial Europeia (ESA) já havia alertado sobre o evento nas redes sociais, indicando que o asteroide estaria em “rota de colisão” com a Terra. Apesar disso, devido ao seu pequeno tamanho — cerca de 70 cm de diâmetro —, a ESA assegurou que o impacto não representaria riscos. Segundo a agência, a colisão resultaria apenas na formação de uma “bola de fogo” visível.

    De acordo com informações da Reuters, as autoridades locais, que foram previamente alertadas, não registraram danos causados pela passagem do asteroide.
     


    Asteroide ‘transforma’ noite em dia na Rússia; veja as imagens

  • Nova versão de aplicativo do Rappi permitirá recomendações de influencers e amigos

    (REVISTA SIMPLES) – O Rappi, aplicativo colombiano presente em nove país de América Latina, vai mudar a estrutura do app e passará a oferecer recomendações de influencers, especialistas e dos próprios amigos.

    As modificações têm como objetivo tornar a experiência de uso do aplicativo mais “sociável”, oferecer melhores ofertas e fortalecer o modo turbo -entrega os produtos em menos de dez minutos.

    No Brasil, o Rappi é mais conhecido pelas compras de supermercado por meio do delivery, mas também oferece compras em restaurantes, viagens e outros serviços.

    “Com o tempo, entendemos que o Rappi não é apenas sobre conveniência –é sobre conexão,” diz Felipe Villamarin, cofundador do Rappi na Colômbia. Segundo ele, os novos recursos são uma necessidade natural para os usuários de hoje.

    As mudanças no aplicativo devem estar disponíveis antes do Natal, mas começarão de forma gradual até atingir os países da América Latina onde está presente. Além deste projeto inicial, novas mudanças devem acontecer na plataforma no próximo ano.

    MAIS SOCIAL

    Para tornar o uso do aplicativo mais social, o Rappi promoverá a construção de uma espécie de guia culinário a partir do ciclo social dos consumidores. O usuário poderá seguir influenciadores, chefs de cozinha, especialistas em estilo de vida e celebridades.

    Esses criadores terão páginas exclusivas de conteúdo para compartilhar recomendações de pratos e restaurantes. O Rappi explica que nenhum dos influencers será pago para utilizar o recurso, a ideia é que eles passem as recomendações que já fazem em outras redes sociais para o novo aplicativo.

    Os usuários que quiserem também poderão seguir até dez amigos para descobrir seus pratos preferidos, últimos pedidos e recomendações pessoais. A implementação dos novos recursos pretende fazer com que as avaliações se tornem mais confiáveis.

    Além de melhorias com relação ao aspecto social, o novo sistema também busca tornar as interações entre usuário e aplicativo mais inteligentes. O uso da IA (Inteligência Artificial), por exemplo, foi implementada para oferecer recomendações cada vez mais personalizadas.

    Uma nova área no aplicativo também permitirá que os consumidores consigam mais descontos. Em uma aba exclusiva, será possível encontrar promoções baseadas em cada um dos perfis, promoções por volume e ofertas diárias de até 90% de desconto para produtos entregues pelo turbo.

    Nova versão de aplicativo do Rappi permitirá recomendações de influencers e amigos

  • CEO do Google promete mudanças profundas no mecanismo de busca em 2025

    O CEO do Google, Sundar Pichai, anunciou durante o evento Dealbook Summit, promovido pelo The New York Times, que os usuários do mecanismo de busca da empresa podem esperar “transformações significativas” em 2025.

    “Creio que vocês ficarão impressionados, mesmo no início de 2025, com o que o Google Search será capaz de fazer em comparação com o que é hoje”, afirmou Pichai, destacando uma maior integração da Inteligência Artificial (IA) no motor de busca.

    “Quando observo o que está por vir, estamos apenas no início de uma transformação profunda”, acrescentou o executivo. “Acredito que ainda há muita inovação no horizonte. Estamos comprometidos em liderar esse campo, e penso que estamos no caminho certo.”

     

    CEO do Google promete mudanças profundas no mecanismo de busca em 2025

  • Descubra 5 maneiras de usar o ChatGPT para facilitar o seu dia a dia

    Se você é um usuário frequente do ChatGPT, provavelmente já incorporou essa ferramenta de Inteligência Artificial (IA), desenvolvida pela OpenAI, no seu dia a dia. Contudo, o ChatGPT pode ir muito além de responder a perguntas simples ou participar de conversas despretensiosas.

    Como destaca o site TechTudo, há diversas maneiras criativas e práticas de usar o ChatGPT, tornando-o um recurso indispensável na sua rotina. Seja para otimizar tarefas, aprender algo novo ou até mesmo se organizar melhor, esta IA pode ser um grande aliado.

    Se você ainda não incorporou o ChatGPT ao seu cotidiano ou deseja explorar mais possibilidades, confira algumas ideias para aproveitar essa tecnologia ao máximo:

    Aprender novos idiomas: Traduza expressões específicas ou pratique conversação com a ferramenta.
    Resumir textos complexos: Facilite a compreensão de textos longos ou densos, extraindo os principais pontos.
    Gerar ideias criativas: Use para criar cartas de apresentação ou desenvolver ideias para trabalhos escolares e profissionais.
    Montar receitas personalizadas: Informe os ingredientes que tem em casa e obtenha sugestões de pratos criativos.
    Planejar viagens: Peça sugestões de roteiros, pontos turísticos e atividades para tornar sua viagem ainda mais especial.

    Com essas dicas, o ChatGPT pode se transformar em um verdadeiro assistente pessoal, otimizando seu tempo e facilitando diversas áreas da sua vida.

    Descubra 5 maneiras de usar o ChatGPT para facilitar o seu dia a dia

  • Marco da IA é aprovado por comissão e segue para votação no Senado

    O texto definitivo do Projeto de Lei 2.338/2023, mais conhecido como Marco da Inteligência Artificial (IA) foi aprovado nesta quinta-feira, 5, em uma sessão no Senado que marcou o avanço da tramitação do que pode se tornar uma das primeiras leis no mundo a regular a IA. A votação pela aprovação do texto foi simbólica e unânime. O pleito no Senado está marcado para a próxima terça-feira, 10.

    O PL tem como objetivo criar regras para o desenvolvimento da IA no Brasil para o setor público e privado, estabelecendo, principalmente, fundamentos de segurança e de crescimento para a tecnologia no País.

    Na sessão desta terça, o Senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial (CTIA), afirmou que, desde a última leitura, o texto recebeu mais de 40 emendas e que, depois de analisá-las, a comissão julgou que o texto estava pronto para a votação.

    Na semana passada, o texto foi apresentado com mudanças, após um período de análise da comissão e foi considerado uma versão branda do projeto inicial – com a suavização de diversos tópicos que versam sobre a responsabilidade das empresas e a classificação de risco das IAs.

    Agora, o texto deve ir para votação em plenário no Senado e, se aprovada, passa para a Câmara dos Deputados para mais um pleito. Apenas se for aprovada nas duas casas o Projeto de Lei pode seguir para sanção presidencial.

    De acordo com o próprio Senado, o objetivo do PL é a “definição de princípios éticos para IA, a criação de uma Política Nacional de Inteligência Artificial, a regulação do uso de IA em áreas como publicidade e justiça, além de mecanismos de governança e responsabilização”. Com isso, regras de desenvolvimento e orientações para sua construção são abordadas no documento.

    O Marco da IA começou a ser discutido ainda em 2022, mas apenas em 2023 foi criada uma comissão para reunir informações, realizar audiências públicas e consultar especialistas para construir o texto da lei.

    Para quem são as regras?

    A regulação se aplica para as IAs públicas e privadas que tenham uso comercial e de larga escala no País – ou seja, além dos modelos desenvolvidos pela iniciativa pública, startups e gigantes de tecnologia como Meta, Amazon, Microsoft, OpenAI e outras terão que se adaptar ao contexto da lei, caso aprovada.

    O texto ainda afirma que, independente do tipo de sistema, a regulação não se aplica para o desenvolvimento de IAs que sejam de uso pessoal e não comercial ou de uso em alguns setores governamentais, como defesa nacional.

    Sistemas de IA

    Fundamental para entender o PL, os Sistemas de IA, de acordo com o texto, são todos os algoritmos, modelos ou softwares que tenham autonomia e conseguem gerar previsão, conteúdo ou recomendação a partir de algum conjunto de dados. A definição é proposta separadamente dos sistemas de IA de propósito geral e de sistemas de IA generativa.

    Para a lei, os sistemas de IA de propósito geral são modelos treinados com dados que conseguem realizar diversas tarefas, “incluindo aquelas para as quais não foram especificamente desenvolvidos”. Já os sistemas de IA generativa são aqueles que podem modificar algum conteúdo com informações criadas pelo próprio modelo, como ChatGPT e Meta AI, por exemplo.

    Classificação de risco

    Um dos principais pontos do Marco da IA é a classificação de risco dos produtos construídos com a tecnologia. Segundo o texto, fica proibido o desenvolvimento de IAs que possam “comprometer a segurança, direitos fundamentais ou a integridade física e moral das pessoas de forma significativa e irreparável”, que são chamadas de Risco Excessivo. Deepfakes e IAs que podem manipular o sistema eleitoral, como bots de disseminação de conteúdos falsos entram nessa categoria, além de armas autônomas, como robôs de guerra.

    O documento também fala que as IAs de Risco Alto, que podem ter impacto nos direitos fundamentais dos indivíduos, como sistemas de seleção de candidatos e biometria via IA, devem ser submetidas a uma maior supervisão e uma regulamentação rigorosa antes de serem liberadas.

    Já as IAs consideradas de Risco Geral ou Baixo Risco podem ser desenvolvidas com menos burocracia, por não apresentarem riscos fundamentais – de acordo com texto, é o caso de IAs de tradução, correção ortográfica ou de filtro de mensagens, por exemplo.

    Estão também na classificação de alto risco algoritmos de recomendação de redes sociais, reflexo do debate de moderação de conteúdo online que domina os três poderes nos últimos anos. Embora o PL não cite explicitamente as plataformas, ele afirma que são classificados como alto risco IAs de “curadoria, difusão, recomendação e distribuição, em grande escala e significativamente automatizada, de conteúdo por provedores de aplicação de internet, com objetivo de maximização do tempo de uso e engajamento das pessoas ou grupos afetados”.

    Os casos, porém, serão analisados a partir dos riscos que podem causar à liberdade de expressão e ao acesso à informação, por exemplo, como manipulação do debate público e influência no processo eleitoral.

    Direitos dos cidadãos

    Todas as pessoas afetadas pelas IAs precisam ter alguns direitos, de acordo com o PL. Um deles é ter o conhecimento de que os seus dados estão sendo utilizados para treinar ou alimentar modelos da tecnologia, além de ser possível remover ou optar por não ter suas informações utilizadas – a norma segue a mesma regra que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) já possui no Brasil.

    Além disso, a lei prevê que pessoas que sejam afetadas negativamente, independente de seu grau de risco, podem recorrer à Justiça para obter explicações sobre a ação da IA. O texto não deixa explícito quais seriam as reparações judiciais de processos ou se algum tipo de multa ou outra punição seriam aplicadas nos casos de prejuízos pessoais.

    Em alguns casos, porém, as empresas de tecnologia argumentam que nem sempre é possível fornecer uma explicação para decisões de um modelo de IA. Esses sistemas, chamados de black box (caixa preta, em tradução literal), possuem mecanismos que não são totalmente transparentes nem mesmo para os programadores, por conta da quantidade de processamento gerada a partir dos dados de treinamento do modelo – é como se a IA fizesse tantos cruzamentos de informações que, em algum momento no caminho, nem ela soubesse dizer exatamente como chegou a determinada conclusão.

    Fiscalização

    Para a fiscalização, o texto determina dois órgãos responsáveis pela supervisão e triagem dessas tecnologias: o Sistema Nacional de Regulação e Governança de Inteligência Artificial (SIA) e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

    O SIA tem como objetivo “realizar auditorias internas de sistemas de inteligência artificial quando necessária para a aferição de conformidade com esta Lei, garantido o tratamento confidencial das informações em atenção aos segredos comercial e industrial”. É ele quem pode determinar se uma IA está ou não em conformidade com a lei.

    Para sistemas que infringirem a legislação, uma multa que pode chegar a R$ 50 milhões de reais a depender do caso, além de perder o direito de testar a tecnologia por até cinco anos – ou seja, sem a possibilidade de submeter aos testes, a IA se torna ilegal no País.

    Também é de responsabilidade da SIA promover os sandboxes regulatórios para testes das IAs – e pequenas empresas e startups devem ser priorizadas no processo.

    IA generativa

    O novo texto também aborda as IAs generativas, ainda que de forma reduzida. De acordo com o PL, todos os produtos gerados por esses sistemas precisam ter uma identificação, como uma marca d’água, que deixe claro a procedência do material. As empresas que possuem esse tipo de produto também terão que publicar quais dados foram utilizados para treinar o modelo de IA.

    Ainda, as IAs generativas e de propósito geral terão que apresentar, regularmente, documentos técnicos sobre o funcionamento, propósito e uso da IA por 10 anos.

    O impacto algorítmico também foi incluído nos casos em que a supervisão humana é apenas recomendada. Segundo o texto, a avaliação nessa situação é obrigatória apenas para as IAs consideradas de alto risco.

    Incentivo, fomento e capacitação

    O texto fala, ainda, que é de responsabilidade da administração pública (governo federal, estadual e municipal) criar programas de educação em IA, incluindo o letramento digital para que os cidadãos possam saber o que é a tecnologia e como usá-la, e disciplinas no ensino público que ensinem sobre o impacto ambiental e social da IA.

    Programas de capacitação e formação de profissionais na área também estão previstos no Projeto de Lei, em especial nos níveis de ensino técnico e superior, além de citar que os órgãos públicos também devem prestar apoio a trabalhadores que foram impactados negativamente pela tecnologia.

    O documento não especifica, porém, como ou quais devem ser os programas adotados pelo governo. O texto também não especifica a partir de que período ou quanto tempo os órgãos teriam para fazer as medidas serem adotadas.

    Marco da IA é aprovado por comissão e segue para votação no Senado

  • Funk domina músicas mais ouvidas do ano no Spotify e Taylor Swift é maior global

    (REVISTA SIMPLES) – O Spotify, serviço de streaming sonoro, apresenta hoje a sua Retrospectiva 2024 (Wrapped, como é chamada em inglês), e revela os artistas, músicas, álbuns e podcasts mais escutados entre os seus mais de 660 milhões de usuários ativos mensalmente.

    Em destaque no ranking, o funk “The Box Medley Funk 2”, colaboração entre The Box, MC Brinquedo, MC Cebezinho, MC Tuto, MC Laranjinha e DJ Oreia foi a música mais ouvida no Brasil, e a cantora Taylor Swift foi consagrada como a artista mais escutada globalmente pelo segundo ano consecutivo.

    Para além do sucesso que liderou o ranking nacional de músicas, o funk marcou forte presença entre as dez mais ouvidas no Brasil e emplacou cinco das posições no ranking. Em quarto lugar, a música mais ouvida foi “MTG Quem Não Quer Sou Eu”, colaboração entre DJ Topo, MC Leozin, Seu Jorge e MC G15, seguida por “Let’s Go 4”, em quinto lugar.

    A sétima e a décima posição ficaram com os hits “Mtg Quero Te Encontrar” e “Aquariano Nato”, respectivamente. Entre os artistas mais ouvidos no Brasil, o funkeiro MC Ryan SP se destacou no segundo lugar, enquanto MC IG e MC PH ocuparam o quarto e o quinto, respectivamente.

    Estes últimos ainda tiveram os seus álbuns, “Todo Mundo Odeia o IG” e “O Cara do Momento”, como o sexto e oitavo mais ouvidos em sua respectiva categoria.

    Por outro lado, e reforçando a tendência apontada pela retrospectiva do ano anterior, o sertanejo não ficou nada atrás, liderando algumas das categorias.

    A dupla sertaneja Henrique & Juliano se destacou como a mais ouvida entre os artistas no ranking brasileiro, e a artista nacional que liderou a lista de 2023, a cantora Ana Castela, foi celebrada como a terceira do pódio. Jorge & Mateus completam a lista com na sexta posição do top 10, juntos ainda de Zé Neto & Cristiano, em sétimo lugar, Gusttavo Lima, em oitavo, e Luan Pereira, em nono.

    No cenário internacional, Swift também emplacou o seu último álbum até o momento, “The Tortured Poets Department: The Antology”, como o mais ouvido do ano no ranking global. “Hit Me Hard And Soft”, da cantora Billie Eilish, e “Short n’ Sweet”, de Sabrina Carpenter, completaram o pódio com o segundo e terceiro lugar, respectivamente. Outro álbum da cantora líder, “1989 (Taylor’s Version)”, lançado no final de 2023, também apareceu entre os 10 mais escutados, com a sexta posição.

    No ranking das músicas mais ouvidas, Carpenter obteve o primeiro lugar com o hit “Espresso”, enquanto Eilish conquistou a terceira posição com o seu “Birds of a Feather”. Nessa lista, Swift marca presença apenas no nono lugar, com a canção “Cruel Summer”, original de 2019 que foi relançada em 2023.

    Em homenagem à artista mais escutada do ano no Spotify por todo o mundo, o streaming oferece uma série de ferramentas e easter eggs visuais.

    Entre eles, se destaca um distintivo virtual de reconhecimento, adicionado ao perfil de Swift, a aparição de animações personalizadas, adaptadas às diferentes fases da discografia da cantora no botão de reprodução das músicas e uma série de instalações espalhadas ao redor do mundo.

    Em relação aos podcasts, no Brasil, o Podpah renova a sua aparição no ranking, mas dessa vez em segundo lugar. A primeira posição, que a atração ocupou nos dois anos anteriores, pertence à Café Com Deus Pai, atração devocional do pastor Junior Rostirola que também aparece como o nono podcast mais ouvido em todo o mundo. O pódio nacional se completa com Psicologia na Prática.

    O jornalístico Café da Manhã, produzido pela Folha de S.Paulo, emplacou a sexta posição. Veja a lista com as principais categorias da Retrospectiva Spotify 2024.
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    Top 5 artistas mais escutados no Spotify no Brasil em 2024:
    Henrique & Juliano
    MC Ryan SP
    Ana Castela
    Mc IG
    MC PHTop 5 músicas mais escutadas no Spotify no Brasil em 2024:
    “The Box Medley Funk 2”, por THE BOX, Mc Brinquedo, MC Cebezinho, MC Tuto, Mc Laranjinha, Dj Oreia
    “Barulho Do Foguete – Ao Vivo”, por Zé Neto & Cristiano
    “Gosta De Rua – Ao Vivo”, por Felipe e Rodrigo
    “Mtg Quem Não Quer Sou Eu”, por DJ TOPO, Mc Leozin, Seu Jorge, MC G15
    “Let’s Go 4”, por Dj GBR, Mc IG, MC Ryan SP, MC PH, Mc Davi, Mc Luki, Mc Don Juan, Mc Kadu, TrapLaudo, MC GPTop 5 álbuns mais escutados no Spotify no Brasil em 2024:
    “To be (Ao Vivo Em Brasília)”, por Henrique & Juliano
    “O Céu Explica Tudo (Ao Vivo)”, por Henrique & Juliano
    “Raiz Goiânia (Ao Vivo)”, por Lauana Prado
    “Escolhas, Vol. 2 (Ao Vivo)”, por Zé Neto & Cristiano
    “Escândalo Íntimo”, por Luísa SonzaTop 5 podcasts mais escutados no Spotify no Brasil em 2024:
    Café Com Deus Pai
    Podpah
    Psicologia na Prática
    Jota Jota Podcast
    Inteligência Ltda.Top 5 playlists do Spotify mais escutadas no Spotify no Brasil em 2024:
    Top Brasil
    Esquenta Sertanejo
    Funk Hits
    Pagodeira
    Potência SertanejaTop 5 artistas mais escutados no Spotify no mundo em 2024:
    Taylor Swift
    The Weeknd
    Bad Bunny
    Drake
    Billie EilishTop 5 músicas mais escutadas no Spotify no mundo em 2024:
    “Espresso”, por Sabrina Carpenter
    “Beautiful Things”, por Benson Boone
    “Birds of a Feather”, por Billie Eilish
    “Gata Only”, por FloyyMenor, Cris Mj
    “Lose Control”, por Teddy SwimsTop 5 álbuns mais escutados no Spotify no mundo em 2024:
    “The Tortured Poets Department: The Anthology”, por Taylor Swift
    “Hit Me Hard And Soft”, por Billie Eilish
    “Short n’ Sweet”, por Sabrina Carpenter
    “Mañana Será Bonito”, por Karol G
    “eternal sunshine”, por Ariana GrandeTop 5 músicas virais – mais compartilhadas do Spotify para redes sociais – no mundo em 2024:
    “Die With a Smile”, por Bruno Mars, Lady Gaga
    “Birds of a Feather”, por Billie Eilish
    “Beautiful Things”, por Benson Boone
    “Lose Control”, por Teddy Swims
    “Good Luck, Babe!”, por Chappell RoanTop 5 podcasts mais escutados no Spotify no mundo em 2024:
    The Joe Rogan Experience
    Call Her Daddy
    Huberman Lab
    This Past Weekend w/ Theo Von
    The Diary Of A CEO with Steven BartlettTop 5 audiolivros mais escutados no Spotify no mundo em 2024:
    “A Court of Thorns and Roses”, por Sarah J. Maas
    “The Fellowship of the Ring”, por J.R.R. Tolkien
    I”‘m Glad My Mom Died”, por Jennette McCurdy
    “A Court of Mist and Fury”, por Sarah J. Maas
    ‘It Ends with Us”, por Colleen Hoover

    Funk domina músicas mais ouvidas do ano no Spotify e Taylor Swift é maior global

  • Netflix cria competição real baseada em ‘Round 6’ com prêmio de R$ 1 milhão

    (REVISTA SIMPLES) – Uma das séries de maior sucesso da Netflix, “Round 6” saiu das telas e virou uma competição real.

    A plataforma de streaming vai dar o prêmio de R$ 1 milhão ao vencedor da “Round 6K”, que inclui uma corrida de 6 quilômetros, cabo de guerra, labirinto e um desafio de perguntas e respostas sobre a série.

    A primeira etapa é o quiz virtual sobre a primeira temporada de “Round 6”. Os dois mil melhores classificados serão convocados para a etapa presencial.

    O desafio presencial será no parque Villa Lobos, em São Paulo, no dia 14 de dezembro. Os participantes enfrentarão algumas das provas emblemáticas da série, como “Batatinha frita 1, 2, 3”, com direito uma réplica da boneca Young Hee com sensor de movimento.

    A cada etapa, alguns participantes vão sendo eliminados. A prova final é a corrida de 6 quilômetros.

    As inscrições são online e começam nesta quinta-feira (5). Podem se inscrever pessoas maiores de 18 anos, residentes na capital paulista, disponíveis para o evento no dia 14 de dezembro, e que atendam às condições de saúde para participar fisicamente das atividades, que exigem esforço moderado a extremo.

    O evento é aberto ao público que quiser assistir e torcer pelos competidores. Os fãs da série também poderão participar de ativações temáticas no local.

    ROUND 6K
    Inscrições: Grátis, de 5 a 7 de dezembro no site do evento.
    Etapa presencial: 14 de dezembro, das 7h às 13h
    Parque Villa Lobos (Ilha Musical) – Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 2001, Portão D – Alto de Pinheiros – São Paulo
    Evento aberto ao público que quiser assistir e torcer pelos competidores, com entrada sujeita à lotação

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