Aprenda a fazer um brownie de chocolate (Foto: Divulgação)
Celebrado neste sábado (14), o Dia do Café é uma ocasião perfeita para ingerir a bebida, e, também, para preparar uma sobremesa deliciosa com o ingrediente.
Por isso, o chef Renato Higa, à frente da Moscatel Doceria, ensinou uma receita simples do Brownie de Café que ele serve. Confira a seguir!
INGREDIENTES (rendimento: 6 a 8 pedaços)
100g de chocolate meio amargo (quanto mais forte, melhor) 100g de manteiga sem sal 100g de açúcar refinado 80g de açúcar mascavo 2 ovos 30ml de café bem forte 1 colher de chá de café solúvel em pó 3 ½ colheres de sopa de farinha de trigo ½ colher de chá de sal
MODO DE FAZER Unte com manteiga ou revista com papel manteiga uma assadeira retangular de aproximadamente 15cm por 25cm. Em seguida, pré-aqueça o forno em 160°C (médio-baixo).
Em banho maria, derreta o chocolate meio amargo com a manteiga. Retire da água e incorpore os açúcares. Depois disso, adicione os ovos, o café forte e o café em pó. Incorpore bem à mistura.
Por fim, misture o sal e a farinha de trigo.
Coloque na assadeira e asse por aproximadamente 20 minutos, até que, quando espetar com um palito de dente, saia pequenos pedaços grudados. Mas atenção: se estiver líquida, a massa estará ainda crua). E se estiver seca é sinal de que já passou do ponto.
Deixe arrefecer. O ideal é esperar um dia antes de servir.
Mariana Goldfarb compartilhou um clique no Instagram, neste domingo (15.04), em que posa sexy de biquíni e cabelo molhado. Na foto, é possível ver o corpão da modelo e apresentadora. “Não nasci para gostar de chuva”, escreveu a namorada de Cauã Reymond na legenda.
Rihanna é uma das adeptas do moletom no look (Foto: Instagram)
Pela timeline do Instagram, é possível perceber que o moletom está voltando para a moda – e como uma peça indispensável no guarda-roupa de algumas das fashionistas mais famosas do mundo. Rihanna, por exemplo, é uma das celebridades que já adotaram o look e, no melhor estilo anos 1990, conseguiu criar looks cool com a peça super básica.
Kim Kardashian, aliás, é outra grande fã dos moletons. No dia a dia, ela usa a peça à exaustão, sempre combinando versões oversized com bermudas justinhas, à la modelos usados na academia com tênis esportivos.
Kim Kardashian e as irmãs são dãs do moletom (e conjuntinhos iguais) (Foto: Instagram)
Para adotar no dia a dia, a ideia é, justamente, apostar em uma produção mais despojada e casual, com a combinação de conjuntos completos de moletom (de cor igual, claro!), somado à tênis confortáveis e também com cara de academia – aliás, vale sempre lembrar que os modelos sporty estão super em alta na moda.
Para o inverno, uma das principais tendências é a combinação de moletons com outros casacos por cima. À exemplo de Kendall Jenner, usar uma jaqueta metalizada por cima do moletom preto é uma forma de deixar o look moderno e com uma cara mais atual.
Kendall Jenner levou a produção além, combinando com uma jaqueta metálica (Foto: Instagram)
Seja apostando no conjuntinho ou usando a peça avulsa, o moletom é uma tão versáril quanto o próprio tênis. Outra forma de incorporá-lo o look é jogando uma terceira peça (como uma jaqueta ou um sobretudo) por cima, para dar mais bossa à produção.
Se você é do tipo que prefere um visual mais leve, usar o moletom por si só pode ser incrível, desde que combinado com peças diferentes, como uma calça jeans e um sapato de salto alto (no melhor estilo Rihanna). A ideia é deixar o look com uma vibe mais nineties e uma cara bastante confortável e casual.
No street style, o moletom também virou febre (Foto: Imaxtree)
Quem não se lembra do cabelo ondulado à la Daryl Hannah no filme “Splash: uma Sereia em Minha Vida?” Pois aqueles cachos e ondas com cara de terem sido feitos sem esforço estão super em alta neste verão.
Uma maneira simples de reproduzir o estilo é fazer uma trança com os fios ainda úmidos e soltá-los depois de secos. Dá um efeito elaborado, sem sacrifício. “Outra opção é criar ou intensificar a ondulação com o aspecto molhado. É fácil: aplique um mix com duas partes de gel de forte fixação para uma parte de óleo finalizador. Assim, os fios ficam mais maleáveis e brilhantes”, ensina Evandro Angelo, cabeleireiro do salão C.Kamura, em São Paulo. Complete o look com um toque de bronzer nas maçãs.
Cabelo ondulado com efeito molhado foi destaque no desfile da Altuzarra (Foto: Imaxtree )Tendência: cabelo ondulado e make com efeito natural. Aqui, looks dos desfiles da Nina Ricci, Isabel Marant, Kenzo (Foto: Imaxtree / Divulgação / Reprodução)Beleza tendência (Foto: Imaxtree / Divulgação)
“Bem-vindo à selva!”. É assim que Alline Cury, apaixonada por plantas e flores, recebe convidados em sua casa. E a relação da nossa redatora-chefe com essas belezas vai muito além de regá-las dia sim, dia não, viu?! Alline conversa, faz carinho, “é como filho!”. São costelas-de-adão, cactos, orquídeas e até bananeira em 47 vasos espalhados pelo apartamento. A dica de ouro para conseguir tanta variedade é a feira de flores do Ceagesp, em São Paulo. O pavilhão reúne cerca de mil produtores de flores, plantas, grama e mudas, além de acessórios e artesanato. As vendas começam à meia-noite e vão até às 6h da manhã!
Habituée da feira, Alline reúne neste vídeo todas as dicas que você precisa saber para fazer ótimas compras. Uma das mais importantes é: vá de carro (porque é impossível comprar uma peça só). Se ele for espaçoso, melhor ainda. Um bom exemplo disso é que o novo Ford EcoSport. Ele nos acompanhou nessa aventura e voltou lotado. Além de lindo e super moderno, o SUV também é prático, pois tem um sistema de assoalho inteligente. Funciona assim: o amplo porta-malas do carro fica ainda maior pois, além de um compartimento secreto para proteger objetos ou itens delicados (como as flores que compramos), é possível baixar totalmente os bancos traseiros. Isso nos dá um espaço incrível!!! Ele é tão versátil que consegue se adaptar a todos os seus desejos e necessidades. E até o teto solar ajudou no nosso transporte. Quer ver?! Play pra conhecer as dicas e o carro, claro!
Rafael Zulu está com a agenda cheia: o ator está arrasando (com todas as letras) com seu charme na “Dança dos Famosos”, do “Domingão do Faustão”, e se prepara para viver Cido, que dizem os rumores ser homossexual, na próxima novela das 9, “O Outro Lado do Paraíso”, de Walcyr Carrasco.
“Ainda não posso adiantar muitos detalhes do personagem, mas estou muito empolgado com a oportunidade. Participar de mais uma novela do Walcyr Carrasco, agora no horário nobre, é muito gratificante. Posso adiantar que farei parte do núcleo da Marieta Severo, Grazi Massafera e Bianca Bin. Estou muito feliz com o papel e me preparando para o que der e vier”, se limita a dizer.
O ator está preparadíssimo para o que der e vier neste trabalho e diz que tem encarado com muito entusiasmo este novo papel. Além disso, ele também comenta sobre os muitos casos de homofobia que têm sido noticiados em todos os lugares.
“Acredito que qualquer forma de preconceito é pura falta de conhecimento. Se a pessoa se acha superior para agredir outra, apenas porque ela é diferente, é porque alguma coisa está muito errada”, opina.
“Dança dos Famosos” Quem já viu o Rafael arrasando na “Dança” levanta a mão! Ele conta que sempre gostou de dançar, mas nunca nada profissional e tem se empenhado bastante para aprender o máximo.
“Sou da capoeira, do esporte, então já tenho uma ginga [Risos]. Estou me empenhando bastante nos ensaios pra tentar aprender ao máximo com a minha parceira, Yanca, que é supertalentosa e entende muito de dança.”
Glamour: Qual foi a parte mais difícil pra você até o momento? Rafael Zulu: O ritmo dos ensaios é bem puxado, demanda bastante do corpo e da mente. É um trabalho bem intenso, que eu não estava acostumado apesar de já praticar esportes. Na dança profissional a gente mexe com partes do corpo que parece que nunca havia exercitado antes [Risos], mas estou amando a experiência e me dedicando mais e mais a cada semana.
G: Quais são seus maiores medos e vitórias na “Dança”? RZ: Meu maior medo é me machucar e ficar fora da competição: quebrar alguma coisa, romper um ligamento e ter que me ausentar. Minha maior vitória é ver a reação, o carinho e a torcida do público que está me apoiando bastante. É muito gratificante.
G: Qual sua relação com a moda? RZ: Sou um cara bem básico na maneira de me vestir. Sempre uso um jeans e uma blusa básica, mas confesso que gosto de ficar atento ao que tá rolando sim. Não mergulho muito no universo da moda, mas pelo fato de conhecer algumas pessoas que trabalham com isso estou sempre perguntando o que de bacana está acontecendo.
G: É adepto da maquiagem e produtinhos de beleza? RZ: Maquiagem só no teatro! [Risos] Uso protetor solar sim e hidrato a pele diariamente.
O primeiro final de semana do Rock in Rio não teve Lady Gaga, mas o pop não ficou sem uma representante à altura. Pabllo Vittar foi convidada a fazer um pocket show e levou uma multidão ao palco montado por um banco. Lá, provou ser a maior cantora em ascenção do país.
“Não imaginava que haveria essa comoção toda”, disse a cantora à Marie Claire. “Não esperava ver todo mundo cantando minhas músicas no Rock in Rio”.
2017 foi o ano em que a drag queen conquistou as paradas brasileiras. Após viralizar na web com “Open bar”, cover da música “Lean On”, ela ganhou visibilidade no Carnaval por conta do hit “Todo Dia”. Meses depois, lançou a parceria “Sua Cara”, com Anitta e Major Lazer. E neste mês dividiu o palco com a americana Fergie.
“Nesse ano aconteceram muitas coisas boas comigo. Elas me fizeram acreditar ainda mais na minha caminhada e no carinho dos meus fãs. Estou muito feliz”, afirmou. “Se eu não acreditava que poderia cantar Rock in Rio, imagine ao lado uma artista internacional. Sou fã da Fergie há muito tempo; e depois de conhecê-la fiquei mais ainda. Ela é uma pessoa maravilhosa, humilde. Ela me ensinou muita coisa. Fiquei muito feliz”.
Pabllo não irá parar por aqui. A cantora já tem planos para trabalhar muito no próximo Carnaval. “Tudo está sendo desenhado pela minha equipe, mas ainda estamos acertando algumas coisas. Estou ansiosa, porque trabalho e me divirto muito. Ano que vem talvez esteja no Galo da Madrugada. Eu amo Recife”, adiantou.
Gisele Bündchen discursou na cúpula na da 72ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (19.09), em Nova York.
A modelo, que é Embaixadora da Boa Vontade do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, recebeu o convite do presidente da França Emmanuel Macron para participar do lançamento do Pacto Global para o Meio Ambiente. Gisele se pronunciou sobre a urgência da adoção de novas medidas para preservação da natureza e a importância deste pacto de proteção ambiental unificado para dar legitimidade aos direitos ambientais.
Hoje mais cedo, o presidente Michel Temer discursou na assembleia e disse que houve uma redução de mais de 20% no desmatamento da Amazônia no último ano.
Emocionada, Gisele disse: “Tenho a honra de estar aqui hoje para falar sobre a Mãe Terra. Desde criança, sempre amei a natureza. Cresci em uma pequena cidade no sul do Brasil, correndo livre e subindo em árvores. Achava que a natureza era indestrutível. Mas em uma viagem à Amazônia em 2004, aprendi a dura verdade sobre a destruição maciça que nós humanos estamos causando.” (Leia o discurso na íntegra no fim da matéria)
O presidente Emmanuel Macron, por sua vez, propôs um pacto mundial pelo meio-ambiente, sugerindo que, nas próximas semanas, seja fixado um objetivo para que o pacto seja adotado até, no máximo, 2020. O francês chamou a atenção para a necessidade de que todos os países se engajem nas conversações para colocar em prática medidas de proteção do meio-ambiente.
Na última sexta-feira, 15 de setembro, Gisele foi a responsável pela abertura do festival Rock in Rio e fez um discurso comovente sobre sonhos, mudança de comportamento e esperanças em um futuro melhor, anunciando a criação do Believe.Earth, um movimento que propõe a conexão e amplificação de iniciativas imediatas de quem já está, na prática, construindo um futuro melhor.
Após o encontro com Macron, a übermodel escreveu uma mensagem para o presidente francês em seu perfil no Instagram.
Obrigada presidente @EmmanuelMacron por liderar o Pacto Global para o meio ambiente. Devemos parar de viver com a ideia de que “o que não é visto, não é lembrado” – se não estamos vendo, não nos afetará. Porque irá afetar, já que tudo neste mundo está conectado. O lixo, por exemplo, que desaparece magicamente de nossas casas todos os dias, vai parar em algum lugar: em aterros sanitários, em rios e oceanos, contaminando peixes, e em fontes de água, voltando direto para nossa mesa. Precisamos acordar – Repensar a forma como vivemos, a maneira como produzimos, como consumimos e mudar nossos hábitos antes que seja tarde demais”, concluiu.
Confira o discurso na íntegra abaixo:
“Excelentíssimos Chefes de Estado, sua Excelência Sr. Presidente Macron da França, Secretário-Geral da ONU, Presidente da Assembleia Geral da ONU, distintos convidados, senhoras e senhores, boa tarde. Tenho a honra de estar aqui hoje para falar sobre a Mãe Terra. Desde criança, sempre amei a natureza. Cresci em uma pequena cidade no sul do Brasil, correndo livre e subindo em árvores. Achava que a natureza era indestrutível. Mas em uma viagem à Amazônia em 2004, aprendi a dura verdade sobre a destruição maciça que nós humanos estamos causando. Depois dessa experiência, tudo mudou para mim. Decidi que faria tudo o que estivesse ao meu alcance para dividir com todos o que presenciei. Desde aquele dia, tenho sido uma defensora ferrenha da natureza.
No ano passado, voltei para a Amazônia com uma equipe para criar um documentário sobre a devastação da floresta amazônica e sobre ideias do que poderia ser feito para protegê-la em benefício de todo o mundo. Quando voltei para casa, meu filho de seis anos, curioso, quis saber tudo sobre minha viagem. Depois que contei a ele sobre a beleza da floresta e sobre a enorme destruição que vi, ele ficou angustiado e me perguntou: ‘Por que estão destruindo a floresta? E todos os animais?’ Com lágrimas nos olhos ele me disse: ‘- Mãe, eles precisam parar. Por favor, precisamos fazer algo!’ Eu prometi a ele que eu faria. E é por isso que estou aqui hoje. Estou aqui como mãe, filha, irmã, esposa e como Embaixadora da Boa Vontade da ONU para o meio ambiente. Estou aqui pela natureza, pelos meus filhos e pelas futuras gerações, porque acredito que cada voz conta.
Há mais de 20 anos, quando tinha apenas 14 anos, estava em um longo voo para o Japão, sentada entre dois fumantes e a todo tempo pensava: como é possível que as pessoas possam fumar aqui? A fumaça do cigarro afeta não só as pessoas que escolheram fumar, mas também os que as cercam. Naquela época, a publicidade de cigarros estava em toda parte e era mostrada de forma glamourosa. Hoje, é claro, todos sabemos sobre o efeito que os cigarros têm em nossa saúde, a publicidade de cigarros foi restringida e, em alguns lugares, os fumantes são multados. No entanto, empresas de vários setores ainda continuam ignorando o impacto de suas ações, contaminando nosso solo, despejando toxinas em nossos rios e oceanos e poluindo nosso ar, enquanto suas publicidades anunciam imagem diversa, e elas não sofrem qualquer consequência em relação a isso. O dano que estamos causando ao meio ambiente não afeta apenas a nós, mas gera danos irreversíveis ao nosso planeta e às futuras gerações.
Devemos parar de viver com a ideia de que ‘o que não é visto, não é lembrado’ – se não estamos vendo, não nos afetará. Porque irá afetar, já que tudo neste mundo está conectado. O lixo, por exemplo, que desaparece magicamente de nossas casas todos os dias, vai parar em algum lugar: em aterros sanitários, em rios e oceanos, contaminando peixes, e em fontes de água, voltando direto para nossa mesa.
Meu pai uma vez me disse: ‘Tenha certeza de que planta o que quer colher, porque a vida lhe dá de volta o que você semeia’. É o ciclo da vida. É assim que a natureza funciona. Precisamos entender que nossos recursos naturais são finitos. Se continuarmos a poluir nossos solos, nossos rios, nossos oceanos, nosso ar e a desmatar nossas florestas em nome do “desenvolvimento”, teremos consequências catastróficas. Nossa existência depende da saúde do nosso planeta. Quando curamos a Terra, curamos a nós mesmos. Não importa onde você mora – França, Canadá, Brasil, Índia, México, Estados Unidos ou qualquer outro país, todos nós compartilhamos esta Terra. Um desastre natural que afeta uma área ou uma região do nosso planeta, a longo prazo, afetará a todos nós.
Um homem sábio uma vez disse: ‘Que não esperemos até que a última árvore tenha morrido e o último rio seja envenenado e o último peixe pescado para percebermos que não podemos comer dinheiro.’ Precisamos acordar – Repensar a forma como vivemos, a maneira como produzimos, como consumimos e mudar nossos hábitos antes que seja tarde demais.
Com o Pacto Global do Meio Ambiente, podemos criar uma proteção ambiental unificada para garantir que os direitos ambientais tenham a mesma força legal que os direitos humanos. Quero convidar aqueles com coragem para dar um passo a frente, para que nossos filhos, netos e futuras gerações possam continuar a prosperar, e a Terra possa continuar nos dando todas as suas bênçãos. Com a sua participação, podemos fazer isso acontecer. Não em vinte anos. Não em dez anos. Mas AGORA, juntos e unidos podemos fazer parte da solução. Podemos criar um mundo melhor!
Vibrante como o sol, o mostarda é forte tendência nas passarelas, tanto em peças confortáveis de tricô quanto em clássicas como as de alfaiataria. Quer dar mais bossa ao look? Aposte em botas brancas para compor um visual urbano e moderno. Abaixo, sugestões de como usar a cor.
Os três tons de mostarda deixam o look atual (Foto: Gustavo Ipolito (MLAGES))
Modelo Jaque Cantelli (Ford Models) Beleza Guilherme Casagrande (FS.AG) com produtos Sisley Assistente de fotografia Guga Ribeiro Assistente de beleza Kiyomi Hayashi Produção de moda Lucas Fernandes Tratamento de imagem 2labstudio Agradecimento Oppa Design (móveis)
Onde estão as modelos de terceira idade? E modelos de diferentes tamanhos, raças e religiões? A indústria da moda está se tornando mais inclusiva, mas ainda tem um caminho a percorrer
modelos jovens, super magras, com pele de porcelana, cabelos lustrosos e muitas qualidades que – vamos encarar – a maioria das mulheres não tem (às vezes, mesmo aquelas modelos, cujas vidas giram em torno de manter a imagem, na verdade, não têm isso).
Durante décadas, essa fórmula funcionou… provavelmente porque desejamos olhar dessa maneira, ou por padrões sociais que internalizamos ou que nos foram impostos. Mas, nos últimos anos, as mulheres estão se rebelando contra esses modelos de perfeição, buscando algo mais genuíno e mais próximo da nossa realidade. Embora ainda haja um longo caminho a percorrer, há um desejo de se identificar mais com as modelos em termos de idade, forma do corpo, raça e até religião e cultura.
Alguns chamam de modelos “reais”, mas eu confesso que não gosto desse termo, porque as modelos típicas não são exatamente extraterrestres. Não é culpa delas ganharem a loteria genética.
Onde está o meio?
Tendemos a falar mais do tipo de corpo. Hoje, a maioria das modelos precisa ter um peso saudável (o que, embora longe da média, ainda é um passo importante e o desejado pelas agências de modelos). E agora também há muitas modelos de tamanho maior conhecidas como modelos plus size que estão revolucionando a indústria da moda.
O caso mais emblemático é Ashley Graham, que é o rosto de várias marcas, foi co-anfitriã do concurso Miss Universo e até mesmo escreveu um livro no qual ela fala precisamente sobre como nós mulheres devemos nos amar como somos, com ou sem celulite (o que, a propósito, não tem medo de mostrar em seu Instagram).
No entanto, acho que ainda é uma questão muito polarizada: há moda para pessoas magras e moda para pessoas maiores. Mas e os que têm um peso médio ou regular? Em muitos países, somos a maioria. Onde estão as modelos de tamanho M?
Existe uma distribuição igualmente desigual quando se trata de idade. Por um lado, há meninas de 15 anos que promovem cremes hidratantes e, por outro lado, algumas (muito poucas) mulheres com mais de 60 anos comercializam cremes antirrugas. É ótimo que finalmente possamos superar as meninas de 20 anos que promovem produtos para combater sinais de idade que nunca tiveram, mas as mulheres de 30 a 50 ainda estão sub-representadas. E, ironicamente, somos nós que investimos mais em produtos de moda e beleza.
É quase como se o mundo do marketing estivesse sofrendo algum tipo de crise no meio da vida. Os comerciantes querem evitar essas décadas de “meia-idade” a todo custo em vez de olhar para os aspectos maravilhosos de uma época em que as mulheres ainda podem desfrutar de coisas que são típicas da juventude, mas de forma mais madura e na plenitude de sua independência econômica.
O que esta acontecendo aqui? Vários estudos sugerem que isso tem a ver com o fato de que as empresas de relações públicas e marketing são cada vez mais equipadas por executivos com idades compreendidas entre os 25 e os 28 anos, onde a diferença entre ser jovem e velho é parte de sua experiência e isso é levado ao extremo.
A favor da diversidade
Quanto à raça, não é nenhum segredo que a maioria das modelos é de cor branca. E nem todas as marcas fazem o que Benetton faz. Embora tenha havido um aumento nas modelos negras, a verdade é que elas ainda estão sub-representadas, assim como as latinas, as asiáticas e outras etnias. Elas tendem a ser segmentadas por países, mesmo em um mundo teoricamente globalizado.
É preciso fazer uma exceção com a Ásia, porque, neste continente, estudos mostram que as pessoas compram menos se houver modelos ocidentais na publicidade.
Quanto à religião, ainda um assunto tabu, ainda menos progressos foram feitos. No entanto, está começando a mudar. Na década de 1990, ninguém se perguntou se Naomi Campbell era judia ou se Cindy Crawford era católica. A fé das modelos pouco importava e não era algo que elas professassem. Mas, atualmente, as modelos muçulmanas, por exemplo, estão tomando seu lugar na moda e fizeram manchetes para aparecer nas passarelas com seus véus.
Isso porque é o estilo de vida que está marcando o tom, especialmente nas redes sociais, e isso também inclui crenças, os alimentos que as pessoas comem, como elas viajam, e até mesmo os tipos de pessoas com quem passam o tempo.
Trabalhando o interior
Definitivamente, há uma tendência crescente de aprender a apreciar a forma como olhamos e experimentamos isso. O conceito de beleza mudou em um movimento que se concentra em trabalhar seu interior e ser feliz com quem você mesmo para projetar um exterior “melhor”.
As mulheres chegam em todos os tamanhos, idades, tons de pele, origens culturais e religiões, então queremos ampliar o espectro e ver imagens de mulheres que refletem essa diversidade, mulheres com quem podemos identificar. Obviamente, a parte inspiradora continuará a desempenhar um papel fundamental (todas nós gostamos dessa auréola criativa e glamorosa de editores de revistas) e não há nada de errado com isso, mas ver mais rugas, curvas e cores de pele não seria ruim. Afinal, é o que vemos no espelho e, queridos designers de moda, estamos aprendendo a ser felizes com isso.