Se você quer abrir um negócio, é natural pensar que esse trabalho ficará alocado no seu país de origem, certo? Não para Juliana Herc, a estilista brasileira que começou levando as suas criações para o exterior.
A designer começou no ofício como toda criança que pensa no que gostaria de fazer quando crescesse: ela acompanhava a mãe, que trabalhava com tecidos, e imitava os estilistas que criavam croquis no papel. À sua maneira, ela também desenhava e sentia que fazia o mesmo que eles.
Com o tempo, sentiu que talvez isso não fosse exatamente o que queria como profissão, e associava a criação de roupas diretamente com costura. Porém, quando foi estudar design, ela entendeu que criar roupas vai muito além da linha e da agulha e encontrou na moda o seu lugar.
O mais curioso de sua história é que Juliana não abriu sua primeira loja no Brasil, como seria esperado (e como citamos no primeiro parágrafo). Na verdade, ela decidiu estabelecer o seu primeiro endereço em Portugal, em um ambiente cercado de luxo e onde teria muita visibilidade. “Foi mesmo por uma questão estratégica. A primeira loja que abri em Lisboa foi na Avenida da Liberdade, que está entre as mais emblemáticas do mundo. E lá não há nenhuma outra marca brasileira a não ser a Juliana Herc”, explica ela em entrevista exclusiva para Marie Claire. Isso, claro, não significa que o Brasil não está nos planos da designer, que espera também abrir lojas por aqui no futuro.
O macacão Juliana Herc no nosso ensaio Paris Mon Amour (Foto: Leo Faria)
A estratégia de começar na capital portuguesa funcionou, porque ela explica que abrir sua primeira loja por lá foi como criar uma vitrine para o restante do mundo, colocando a sua marca no radar global. E essa vantagem foi muito importante para que Juliana conseguisse mudar a imagem que o mundo tem da moda brasileira, principalmente a respeito do rigor e da qualidade do produto. “Acredito que contribuo para desmistificar isso e a ideia do folclórico”, explica ela.
O diferencial da designer é que, antes de mais nada, ela tenta satisfazer a si mesma como consumidora da sua marca – só assim ela consegue ter certeza que as suas consumidoras finais ficarão satisfeitas quando forem à loja. “Me envolvo em todas as etapas, experimento tudo o que crio para me certificar de que vai ter o melhor caimento, o melhor acabamento, a melhor finalização. Amo vestir as mulheres como amo vestir a mim mesma”.
Para ela, inspirações são sempre muito relativas – afinal, qualquer coisa pode servir como uma inspiração para qualquer atividade, basta saber onde o seu olhar está focado. Porém, para ela o sóbrio sempre foi a maior inspiração de todas. “Não é proposital, é mesmo meu gosto e identificação pessoal. A minha identidade brasileira está em evidenciar as formas e o caimento das peças”, diz.
Quanto a desfilar em grandes eventos de moda, como o próprio São Paulo Fashion Week, Juliana explica que tem um apreço especial por qualquer ação ou proposta em relação ao seu país. “Desfilar no Brasil traria um reconhecimento do meu povo pelo que faço pela nossa moda aqui fora. Qualquer relação da marca com o Brasil, para mim, é uma alegria”.
O ensaio a seguir remete a uma discussão iniciada na década de 60 pelo designer francês André Courrèges. Contagiado pela Space Age e pela chegada do homem à Lua, em 16 de julho de 1969, entendeu que a percepção do futuro começava naquele momento e iria muito além da ciência. Seria traduzido em mudanças abruptas no modo de vestir da mulher daquele período. Assim, saias de PVC, vestidos repletos de recortes geométricos e botas go-go passaram a integrar o guarda-roupa feminino.
Quase seis décadas depois do feito, o assunto continua fascinante. O homem segue se aventurando em missões espaciais grandiosas – que o diga o Tesla Roadster enviado a Marte no último mês de fevereiro. A moda, por sua vez, pega carona nessas expedições e em tudo que remete à tecnologia, no uso tanto da paleta de cores metálicas como de matérias-primas inteligentes.
Do plástico substituindo o clássico tweed na passarela da Chanel de Karl Lagerfeld à crença de Alessandro Michele, da Gucci, de que o novo mesmo é viver de nostalgia, há inúmeras previsões do que será a moda do próximo século. Defensora máxima dos materiais ecologicamente corretos – e do fim definitivo de qualquer produto de origem animal –, Stella McCartney talvez seja a dona da bandeira que realmente funcionará como divisora de águas no planeta fashion. Ou, ainda, a alçada por Demna Gvasalia, estilista da Vetements, em que a rua é que determina o que será visto na passarela. Independentemente de sua crença ou do estilista do coração, o estilo de vida da mulher futurista usa materiais hightech, preocupa-se com a questão do lixo e questiona o consumismo. Boa viagem!
Do lado esq., casaco Morena Rosa, R$ 1.000. Macacão Daura, R$ 849. Máscara acervo. Pochete Melissa, R$ 180. Botas Corcel.shop, R$ 1.200. Na outra pág., vestido, a partir de R$ 19.040, sobre macaquinho, a partir de R$ 9.870, capuz, a partir de R$ 3.280, e colar, a partir de R$ 15.060, Chanel
(Foto: Gustavo Zylbersztajn (SD MGMT))
Macacão Dimy, R$ 3.850. Óculos RVS para Visionari, R$ 3.300. Pulseira de mão Gucci, R$ 9.560. Tênis Louis Vuitton, R$ 4.300
(Foto: Gustavo Zylbersztajn (SD MGMT))
Vestido Rocio Canvas, R$ 759. Maiô Adriana Degreas, R$ 890. Chapéu, a partir de R$ 4.990, e luvas, a partir de R$ 4.390, Chanel. Botas Corcel.shop, R$ 1.200
(Foto: Gustavo Zylbersztajn (SD MGMT))
A esq., Colete, R$ 50.500, e calça, R$ 4.550, Louis Vuitton. A dir.,vestido Rober Dognani, R$ 4.800. Meias Lupo, R$ 36. Tênis Louis Vuitton, R$ 4.300
(Foto: Gustavo Zylbersztajn (SD MGMT))
Blusa, R$ 711, e calça, R$ 858, Molett. Pulseira de mão Gucci, R$ 7.080.
(Foto: Gustavo Zylbersztajn (SD MGMT))
Capa Reinaldo Lourenço, R$ 9.800. Terno, R$ 10.800, camisa, R$ 1.950, saia, R$ 4.900, calça, R$ 5.800, e gravata, R$ 1.350, Dolce & Gabbana. Braceletes Chanel, a partir de R$ 4.490. Bolsa Wish Me Luck, R$ 998. Tênis Louis Vuitton, R$ 4.300
Yanna Lavingne e Gio Lancellotti jantam japa com amigos no Rio (Foto: Reprodução/Instagram)
Noite entre amigos para Yanna Lavigne e Gio Lancellotti. As atrizes se encontraram com uma turma de colegas para um jantar em um restaurante japonês no Rio de Janeiro – e compartilharam um tantinho do momento nas redes sociais.
Os looks eleitos para a ocasião: enquanto Yanna optou por um macacão modelo estampado e chinelo, Giovanna exibiu o corpo sequinho a bordo de hot pant e top ombro-a-ombro. Que dupla!
Yanna Lavingne e Gio Lancellotti jantam japa com amigos no Rio (Foto: Reprodução/Instagram)
Todo ano é a mesma coisa: quando chegam os festejos em dezembro, parte das mulheres já começa a pensar em alternativas para arrasar intercalando o salto alto com modelos sem salto, mas sem perder a sofisticação. Se você é desse time, com a coleção Alto Verão da Azaleia, seus problemas acabaram. Repleta de chinelos e rasteirinhas fofíssimos, a marca aposta na ideia pra que a mulherada possa esbanjar estilo do começo ao fim da festa. Sendo assim, que tal conferir alguns looks possíveis – e com a cara do fim de ano?
Se tem algo que combina perfeitamente com essa época, são os modelos em tons metálicos. Do ouro ao prateado, essa paleta de cores fica exuberante com looks monocromáticos, e muito chiques com roupas brancas ou off white. Nos pés, modelos com detalhes nas mesmas cores completam o ar de riqueza, principalmente quando combinados com acessórios parecidos.
Não há nada mais gracioso do que o estilo romântico arrematado pelas candy colors. Nesta temporada, a Azaleia traz a tendência em cores como lima e verde água. Olha como fica cool com looks mais minimalistas, e moderno se misturar um tom com o outro.
Cor preferida dos Millennials no momento, o rosa blush aparece em toda parte: moda, design, decoração, beleza. Você pode optar por um look completo na tonalidade, ou misturar com outros tons de rosa e apostar no blush apenas em detalhes, como esse modelo Azaleia e acessórios combinando. Como a cor é sinônimo de empoderamento e resistência, no mínimo você vai parecer antenada com o que acontece no mundo ao seu redor. Vai com tudo!
Quem vai passar os festejos de fim de ano na praia, num clube esportivo, ou à beira da piscina, sempre fica em dúvida do que usar. Uma dica infalível é apostar no estilo navy, com look azul ou vermelho, acessórios azuis ou brancos, e nos pés (aí vem a melhor parte) modelos com estampa do mesmo estilo no solado. Mais atemporal impossível.
Para as mais tradicionais, o Réveillon tem que ter o look branco. Nos pés, um modelo básico na cor combina com vestidos longos ou curtos, macacão, conjuntinho, e fica chique se você compor com acessórios também brancos, num look all white. Caso prefira dar um toque de cor, a rasteirinha em rosa escuro fica sexy com acessórios em tons de rosa. Lembrando que a cor é indicada para atrair sorte no amor, beleza e autoestima. Ótima pedida para o ano que se aproxima, né?
Pedestres de várias partes do mundo à espera da abertura do semáforo inspiraram o fotógrafo Bob Wolfenson em sua mais recente exposição, intitulada Nósoutros. Aqui, a atmosfera é recuperada pelas esquinas paulistanas e transforma all white, jeans, color blocking, p&b, floral e militar em eternos caminhos de estilo.
Tudo branco
Da esq. p/ a dir., camisa Zoomp à venda na Choix, R$ 465. Camiseta Hering, R$ 30. Bermuda Polo Ralph Lauren, R$ 290. Óculos T-Charge, R$ 504. Camisa, R$ 5.200, e calça, R$ 4.400, Ralph Lauren. Bolsa Nannacay, R$ 455. Camisa Apartamento 03, R$ 1.291. Calça Printing, R$ 1.495. Óculos Evoke, R$ 349. Bolsa Nannacay, R$ 475. Camisa Zoomp, R$ 408. Calça Zara, R$ 299. Chapéu Vero, R$ 357. Vestido Ellus, R$ 779. Óculos Bulget Ochiiali, R$ 237. Bolsa Catarina Mina, R$ 498. Regata Hering, R$ 30. Calça Coven, R$ 995. Chapéu Vero, R$ 397. Bolsa Nannacay, R$ 420. Paletó, R$ 1.390, e colete, R$ 450, Calvin Klein. Camisa, R$ 498, e calça, R$ 425, Handred à venda na Choix. Óculos Ana Hickmann Eyewear, R$ 497. Blusa Stela McCartney à venda na NK Store, R$ 2.950. Calça Bobstore, preço sob consulta. Óculos Ana Hickmann Eyewear, R$ 497. Bolsa Nannacay, R$ 557. Vestido Coven, preço sob consulta. Boné New Era, R$ 140. Óculos Atitude Eyewear, R$ 187. Vestido Batiche, R$ 520. Chapéu Vero, R$ 357. Bolsa Nannacay, R$ 355. Cinto acervo. Todos usam sandálias Havaianas, R$ 25
Bastidores de “Sua Cara” (Foto: Instagram/Reprodução)
Nós estamos ansiosas para o lançamento do clipe “Sua Cara”, do Major Lazer em parceria com Anitta e Pabllo Vittar. Enquanto isso, mostramos para vocês alguns cliques especiais dos bastores da gravação, que rolou no deserto do Saara, no Marrocos, sob um sol de 47°C.
O calor, aliás, foi um obstáculo durante as filmagens. “A Anitta literalmente passou mal de calor. Repetia as cenas sem parar, usando uma bota gigante de salto no meio das dunas”, entrega Felipe Tadeu, nome por trás da incrível produção do clipe, que faz parte da Mangaba Produções. “Quando o relógio marcou 11h da manhã, ela colocou um macacão transparente lindo, mas muito abafado, e a sensação térmica a esta hora já estava de 53°C! A pressão dela caiu muito e precisamos parar”. Guerreira!
Quase cinematográfica, a produção contou com uma equipe gigante de 60 pessoas, entre brasileiros, americanos, marroquinos e franceses. “Já trabalhamos com algumas adversidades, como um shooting no Canadá a -16°C, mas sem dúvida produzir um clipe no meio do Saara foi uma experiência única e uma das mais intensas que já vivi”, disse Felipe. Para driblar o calor, a equipe se fez refeições com alimentos leves. “Saladas, muuuito isotônico e água”.
O styling — assinado pela supertalentosa Yasmine Sterea — também é um show a parte. “Foi enorme. Ela precisou levar 11 capacetes brancos, 11 roupas de rally brancas e mais de 10 malas de figurino para Anitta, Pablo, Diplo e as bailarinas”. E lembra da cobra que fez Anitta sair correndo em video postado no Instagram? O nome dela era Naja e ela assustou a equipe toda! “Era muito engraçado, porque ela se mexia e dava uns botes que faziam com que todo mundo saísse correndo”.
“Sua Cara” será lançado foi lançado no domingo, 30, com uma festa de arromba no Rio de Janeiro!
Bastidores de “Sua cara” (Foto: Divulgação)Bastidores de “Sua cara” (Foto: Divulgação)Bastidores de “Sua cara” (Foto: Divulgação)
Do ultrafeminino ao genderless, a temporada é marcada pelos estilos extremos (Foto: Imaxtree)
Democrática, a moda da temporada atende a todos os estilos. Às mais românticas, produções ultrafemininas pinceladas por tons de rosé, blush ou vinho são aposta certeira. Para fugir do monocromático blocado, a dica é investir no degradê ou apostar nos prints da mesma gama. Já aquelas que são adeptas do gênero livre, uma dose de sportwear e outra de alfaiataria com seus curingas são capazes de transformar qualquer armário da estação.
A seguir, eleja o seu mood e invista sem erro nas peças-chaves do momento:
PINK LADIES Dica de styling: misture texturas. Peças de seda são ótimas parceiras de acessórios de veludo molhado.
Peças cor de rosa (Foto: Divulgação)
1. Mule Arezzo, R$ 240 2. Camisa Andrea Bogosian, R$ 528 3. Colar Carolina Neves, R$ 9.900 4. Perfume Prada Candy L’eau, R$ 429 (50ml) 5. Bolsa Luiza Barcelos, R$ 739 6. Camisa Rosa Chá para Shop2gether, R$ 360
O Veste Rio que acaba hoje teve várias novidades, e entre elas a estreia da 2ª marca da Liziane Richter. A 1ª coleção da Mila + é de primavera-verão 2017/18 e também tem bastante couro, como a marca-mãe, mas traz uma pegada mais jovem e descolada, misturando o material com malharia e jeans. Fica de olho – ela chega nas lojas no segundo semestre desse ano! Enquanto isso você confere um preview na galeria – pra acessar é só clicar na foto!