Categoria: Lifestyle

  • Estrelas que passaram dos 70 anos e continuam arrasando nos filmes!

    Ser uma atriz na casa dos 70 (ou mais!) e ainda ganhar papéis principais em Hollywood diz muito sobre o talento e a influência de uma mulher no campos das artes. Isto é especialmente verdade quando a capital da indústria do entretenimento – e a área do cinema, em específico – é famosa por ignorar artistas quando elas atingem uma certa idade. Mas há exceções, ainda bem! Na verdade, algumas estrelas ainda têm desfrutado de uma carreira profílica depois dos 70 anos! Quem são essas atrizes de sucesso duradouro e quais filmes elas estrelaram?

    Na galeria, relembre as veteranas que continuam sendo escaladas para protagonistas em filmes depois dos 70.

    Estrelas que passaram dos 70 anos e continuam arrasando nos filmes!

  • Warner Bros. Discovery pode comprar a Paramount para fusão de estúdios

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – A Warner Bros. Discovery e a Paramount Global, dois dos maiores estúdios de Hollywood, iniciaram conversas para uma possível fusão das companhias, segundo a revista Variety.

    David Zaslav, CEO da Warner, se reuniu com Bob Bakish, CEO da Paramount, na última terça-feira, 19, em Nova York. Zaslav assumiu a presidência da Warner em 2022, após o grupo ser comprado pela Discovery, e também teria conversado com Shari Redstone, presidente da National Amusements Inc., empresa que detém o controle de ações da Paramount Global.

    A Paramount, que acumula uma dívida de US$ 15 bilhões, estaria em busca de parceiros ou compradores nos últimos meses.

    Zaslav já teria também consultado agentes financeiros para entender a viabilidade do acordo, ainda segundo a Variety. Hoje, a Warner está avaliada em US$ 29 bilhões, e a Paramount em US$ 10 bilhões.

    Ainda não se sabe se a ideia de Zaslav seria comprar a Paramount ou a National Amusements, mas as duas possibilidades existem, segundo analistas de mercado.

    Notícias apontaram que a Skydance Media estaria iniciando conversas para comprar a Paramount, razão que teria motivado Zaslav a agilizar à conversa com Bob Bakish para não perder uma oportunidade de mercado.

    Se a fusão acontecer, as plataformas de streaming Max, controlada pela Warner, e Paramount+ poderiam se unir e ganhar mais força para competir com gigantes das plataformas digitais como Netflix e Disney+.

    Além disso, franquias como “Transformers” e “Missão impossível” passariam para o mesmo guarda-chuvas que os universos da DC Comics e “Harry Potter”.

    Warner Bros. Discovery pode comprar a Paramount para fusão de estúdios

  • Saiba como chegar ou assistir de casa ao show de Ivete Sangalo no Maracanã

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – Ivete Sangalo começa a turnê comemorativa de seus 30 anos de carreira nesta quarta-feira, com um show no Maracanã marcado para às 21h.

    A apresentação será a segunda da baiana no estádio, que gravou um DVD ao vivo no Maracanã em 2006. Hoje, a cantora espera receber cerca de 60 mil pessoas, para depois seguir para outros estádios pelo Brasil.

    HORÁRIOS E COMO CHEGAR AO SHOW

    Os portões do Maracanã abrem às 17h para o público, e a baiana iniciará o show às 21h. É possível chegar a arena de metrô, descendo na estação Maracanã, da Linha 2. O show é liberado para maiores de 16 anos e menores entre cinco e 15 anos devem entrar acompanhados de seus responsáveis.

    PREVISÃO DO TEMPO

    Não há previsão de chuvas e as temperaturas durante a apresentação devem ficar entre 20ºC e 33ºC.

    COMO ASSISTIR AO SHOW DE CASA

    Quem não for ao estádio poderá ver o show ao vivo na TV Globo, que fará a transmissão após a novela “Terra e Paixão”. A Globoplay e o Multishow fazem a transmissão a partir das 22h, com apresentação de Taís Araújo.

    PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS

    Ludmilla, que anunciou sua própria turnê pelo Brasil, fará uma participação especial no show de Ivete, assim como o guitarrista da banda Sepultura, Andreas Kisser.

    TRÂNSITO E FUNCIONAMENTO DO METRÔ

    A prefeitura do Rio de Janeiro organizou um esquema especial de trânsito. A partir das 23h a Av. Maracanã será interditada em ambos os sentidos entre a rua São Francisco Xavier e avenida Rei Pelé. As ruas Professor Eurico Rabelo, Isidro de Figueiredo e Artur Menezes também serão fechadas.

    Saiba como chegar ou assistir de casa ao show de Ivete Sangalo no Maracanã

  • Os piores filmes dos maiores astros de Hollywood!

    Mesmo os atores vencedores de um Oscar têm no currículo trabalhos que não se orgulharam de fazer… Mas nem sempre a culpa de um fracasso nos cinemas é da performance do elenco. Às vezes, essas celebridades entram numa armadilha sem saber, quando o roteiro é fraco, tem uma direção hesitante ou há outros problemas na produção que não dependem delas.

    Na galeria, relembre os fiascos protagonizados pelas estrelas de Hollywood!

    Os piores filmes dos maiores astros de Hollywood!

  • Filme sobre os Mamonas Assassinas só se sai bem em números musicais

    FOLHAPRESS – Se há uma banda que merece um revival, certamente é Mamonas Assassinas. Primeiro pelo que os cinco rapazes de Guarulhos tiveram de efêmero, tendo morrido em um desastre aéreo perto do aeroporto da cidade. Segundo porque, nos anos 1990, eles criaram um estilo original, cujo fundamento era em boa parte um modo de compreensão ingênuo do mundo.

    Ingênuo, bem-humorado, aberto ao outro e, antes de tudo, a si mesmos, algo que na época representava o Brasil, um país roqueiro, moderno, um pouco caipira, um tanto anárquico, gozador e, sobretudo, cheio de energia.

    O que é ótimo neste filme: esta enorme energia está lá toda vez que os atores interpretam a banda no palco. Neste sentido, o revival é bem-sucedido e lembra um momento interessante da música brasileira, que não veio da intelectualidade nem do morro ou da metrópole, mas também não do interior. Os atores respondem bem às atividades de palco.

    O que é péssimo neste filme: para começar, o roteiro ginasiano. A premissa é a mesma usada nos musicais hollywoodianos dos anos 1930 -não abandone nunca os seus sonhos. Isso é explicitado em um discurso de Dinho, papel de Ruy Brissac, o líder da banda, no início e no final do filme -há cinco anos ninguém acreditava em mim, mas agora estou aqui, ele diz. Assim, aquela ideia de que em cinema não se trata de dizer, mas de mostrar, é abandonada.

    Haveria outros pontos a desenvolver, como a amizade entre Dinho e Sergio (Rhener Freitas), o baterista, que começa com uma inimizade profunda, ou a oposição dos pais de Dinho às veleidades artísticas do filho, além da descrença dos donos de gravadoras.

    Seguem-se conflitos, uma pilha deles, que, mal tendo começado, logo terminam. No meio, há uma boa sacada. Sergio, que trabalha como motoboy, convida uma bela garota para jantar. Ela aceita e usa seu melhor vestido, pensando que vai a um restaurante fino. Acaba comendo um cachorro-quente numa barraquinha e não desgosta.

    Os enquadramentos são lamentáveis, a luz é desinteressante, a cenografia não raro parece emprestada de algum filme publicitário já rodado. Os atores são forçados a dizer diálogos não raro constrangedores, e assim vamos.

    Para resumir, temos aqui um filme que é ótimo pela banda, pela banda tal como representada no palco, e muito, mas muito deficiente sempre que sai do palco e da música do grupo. Entre o ótimo e o ruim, como se situará o espectador?

    O juízo final sobre este filme virá dele, afinal. O decente “Meu Nome É Gal” não emplacou, já “Nosso Sonho”, de Claudinho e Buchecha, veio com bom artesanato e nem por isso fracassou. “Mussum, o Filmis” também não foi longe, apesar de Ailton Graça. Em suma, compreender o espectador de hoje, para o filme que busca alcance em bilheteria, não está fácil.

    Mamonas Assassinas” terá cumprido seu papel caso arraste velhos e novos fãs do conjunto, mesmo num cenário sem cota de tela, ou seja, sem qualquer proteção para o filme nacional. Neste caso, o espectador poderá sentir-se emocionado pelo gênio ingênuo dos rapazes de Guarulhos e da Brasília Amarela. Caso contrário, será preciso lamentar que a energia e formidável alegria investidos nos números de palco tenha sido atropelada pela incompetência que dá o tom ao restante do filme.

    MAMONAS ASSASSINAS – O FILME

    Avaliação Regular
    Quando 28 de dezembro
    Onde Nos cinemas
    Classificação 12 anos
    Elenco Ruy Brissac, Rhener Freitas e Fefe Schneider
    Produção Brasil, 2023
    Direção Edson Spinello

    Filme sobre os Mamonas Assassinas só se sai bem em números musicais

  • Ludmilla anuncia turnê com show no Allianz Parque, em SP

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – A cantora Ludmilla anunciou, na noite desta segunda-feira, 18, uma nova turnê com 19 shows marcados a partir de maio de 2024.

    Em “Ludmilla In The House Tour”, a artista passará por grandes arenas e casas de shows espalhadas por cidades como São Paulo, Rio, Salvador e Belo Horizonte. A ideia é celebrar dez anos de trajetória e passar por hits antigos e atuais.
    Em São Paulo, ela toca no dia 8 de junho, no Allianz Parque. As vendas para todos os shows começam nesta terça, 19, a partir do meio-dia, na plataforma Eventim.

    Ludmilla anuncia turnê com show no Allianz Parque, em SP

  • Drake promete show no Brasil após cancelar Lollapalooza em março

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – Drake falou sobre a possibilidade de se apresentar no Brasil durante uma transmissão ao vivo, quase nove meses após cancelar de última hora o show que faria no Lollapalooza, em São Paulo.
    “Brasil, quero dizer que devo a vocês o show da minha vida e vou dar a vocês” disse Drake durante o vídeo ao vivo.

    Na época, o rapper emitiu um comunicado em que dizia que, “devido a circunstâncias imprevistas”, estava sem membros de sua equipe de som e produção e que por isso não poderia se apresentar no festival.

    Mas uma apuração da Folha mostrou que o cantor mentiu sobre o motivo do cancelamento do show.

    Sob condição de anonimato, pessoas envolvidas com a produção do festival afirmaram que parte da equipe contratada pelo rapper não só já estava no Brasil trabalhando como havia passado a madrugada anterior ao cancelamento fazendo a montagem de cenário e equipamento de áudio.

    Segundo as pessoas ouvidas, a equipe de Drake, que estava hospedada no hotel Hilton, ficou sabendo que ele não viria mais ao Brasil durante a montagem.

    Drake promete show no Brasil após cancelar Lollapalooza em março

  • Governo Lula sanciona prorrogação da Lei Paulo Gustavo até final de 2024

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – O presidente Lula sancionou a prorrogação da Lei Paulo Gustavo até o fim de 2024. Na prática, estados e municípios terão mais tempo para executar os recursos da medida, criada para ajudar o setor cultural na pandemia. Antes, o prazo para executar os recursos era o dia 31 de dezembro deste ano.

    Na Câmara, a proposta de prorrogação foi aprovada por 326 votos a 84. No Senado, havia recebido 74 endossos. O projeto foi escrito pelos senadores Randolfe Rodrigues, da Rede, e Humberto Costa, do PT.

    Na justificativa para o aumento do prazo, Randolfe lembrou que a plataforma governamental para a submissão dos pedidos de recursos só foi aberta em maio, e os estados, os municípios e o Distrito Federal tiveram até julho para apresentar seus planos de ação a serem aprovados pela União.

    O parlamentar diz que a execução dos recursos até dia 31 de dezembro deste ano “é tarefa inexequível”. Nesse cenário, a manutenção deste prazo esvazia o espírito da norma, na medida em que boa parte dos seus recursos vão ser restituídos à União, sem cumprir seu objetivo: fomentar a produção cultural no Brasil“, segue.

    A lei foi criada ainda durante a pandemia de Covid-19 e é destinada a espaços ou atividades culturais. Seu objetivo é incentivar e reaquecer o setor cultural perante os efeitos da crise sanitária, garantindo apoio a artistas, produtores e organizadores de áreas como o cinema, o teatro e a música.

    Em maio deste ano, a ministra Margareth Menezes anunciou o repasse de R$ 3,8 bilhões para os estados, o Distrito Federal, além de todos os 5.570 municípios brasileiros.

    A prorrogação da lei era a condição para que a Secretaria da Cultura de São Paulo promovesse mudanças nos editais. Agentes culturais paulistas criticam os documentos porque consideram que eles estimulam a centralização de recursos e negligenciam o interior paulista.

    Por esse motivo, a Defensoria Pública da União (DPU) entrou com uma ação para suspendê-los. O pedido foi inicialmente acatado judicialmente em 25 de outubro, mas o governo de São Paulo recorreu e a decisão foi revogada.

    Em sua decisão, a magistrada Tatiana Pereira anulou a suspensão dos editais e remeteu os autos à Justiça estadual de São Paulo. Ela afirma que a Justiça Federal não tem competência para julgar o caso. O mérito da questão não foi analisado.

    Governo Lula sanciona prorrogação da Lei Paulo Gustavo até final de 2024

  • U2 toca música de Natal ao vivo pela primeira vez em 36 anos

    O grupo U2 voltou a tocar a clássica música natalina “Christmas (Baby Please Come Home)”, de Darlene Love, pela primeira vez em 36 anos. O show aconteceu no sábado, na casa de espetáculos Sphere, em Las Vegas, nos Estados Unidos.

    A banda irlandesa não tocava a música, lançada originalmente em 1963, desde 1987. Na verdade, o grupo só a havia tocado ao vivo uma vez, em 20 de dezembro de 1987, no encerramento da turnê Joshua Tree, em um show no Sun Devil Stadium, no Arizona, também nos Estados Unidos.

    A música deixou os fãs em êxtase, como é possível ver no vídeo compartilhado pela banda em seu canal no YouTube.

    U2 toca música de Natal ao vivo pela primeira vez em 36 anos

  • Quentin Tarantino analisa filmes que o formaram em novo livro

    ANDRÉ BARCINSKI
    REVISTA SIMPLES – Poucos cineastas são tão explícitos sobre suas influências quanto Quentin Tarantino. Ele gosta tanto de determinados diretores e gêneros que escreveu um livro relatando e explicando suas obsessões cinéfilas -“Especulações Cinematográficas”, que acaba de sair no Brasil pela editora Intrínseca, com ótima tradução de André Czarnobai.

    A obra não se propõe a ser uma enciclopédia de cinema. É uma celebração do tipo de cinema que fez Tarantino e moldou seu estilo.
    Há capítulos sobre filmes como “Amargo Pesadelo”, de John Boorman, “Perseguidor Implacável”, de Don Siegel, “Os Implacáveis”, de Sam Peckinpah, “Irmãs Diabólicas”, de Brian De Palma, “Taxi Driver”, de Martin Scorsese, e até “A Taberna do Inferno”, de Sylvester Stallone.

    O cineasta não se limita a dar opiniões sobre o filme, mas discorre longamente sobre os diretores, atores e roteiristas e compara esses filmes a outros do mesmo período, sempre com um ponto de vista interessante e peculiar. É um livro para ler com um bloco de anotações, listando os filmes que não se conhece.

    Tarantino faz filmes sobre filmes. Obras em que disseca seus gêneros cinematográficos e literários prediletos -cinema policial asiático em “Cães de Aluguel”, cinema noir e livros “pulp” em “Pulp Fiction”, faroestes sangrentos em “Django Livre”, filmes de guerra em “Bastardos Inglórios”, a obra de Elmore Leonard em “Jackie Brown”, cinema de artes marciais nos dois “Kill Bill”- e pensa cada fotograma como um tributo a algum cineasta, ator ou roteirista que admira.

    Em “Especulações Cinematográficas”, ele escreve sobre a experiência de assistir filmes na tela grande, especialmente obras das décadas de 1970 e 1980 a que ele assistiu, em sessões duplas e triplas, desde os sete anos, quando começou a ver filmes adultos acompanhados da mãe, Connie, e do padrasto, o músico Curtis Zastoupil. Seu pai, o ator Tony Tarantino, abandonou Connie antes de ele nascer.

    A exemplo do cinema de Tarantino, seu livro é divertidamente caótico -sem uma ordem aparente, ele enfileira capítulos a esmo, falando ora de filmes, ora de diretores, ora de seus críticos prediletos. Um dos capítulos mais interessantes é uma ode a Kevin Thomas, um obscuro crítico de cinema de Los Angeles que escrevia sobre os filmes B que os críticos mais renomados não se dignavam a assistir.

    O livro abre com um capítulo autobiográfico, “O pequeno Quentin assistindo a grandes filmes”, em que narra seus primeiros anos cinéfilos e o impacto de ver filmes adultos na infância, sem entender muito da trama, mas já impactado pela reação que imagens causavam nas plateias.

    Connie e Curtis levavam o pequeno Quentin para assistir a qualquer coisa, muitas vezes em cinemas “poeira” em que a plateia demonstrava seu apreço -ou não- pelo filme com gritos ou vaias. Essa experiência marcou o menino para sempre.
    Tarantino nasceu em 1963 e teve a sorte de viver, ainda criança e adolescente, uma época de ouro do cinema americano, a chamada Nova Hollywood de filmes como “O Poderoso Chefão”, de Francis Ford Coppola, “Lua de Papel”, de Peter Bogdanovich, e “O Franco-Atirador”, de Michael Cimino, entre outros.

    Mas não foram apenas esses filmes clássicos que fizeram a cabeça do menino, que enlouqueceu com obras sangrentas e explosivas como “A Outra Face da Violência”, de John Flynn, “Joe: das Drogas à Morte”, de John G. Avildsen, e “Um Homem Chamado Cavalo”, de Elliot Silverstein.

    Tarantino explica com maestria a gênese e explosão da Nova Hollywood, com o cuidado de dividir os diretores daquele período em dois grupos -os cineastas antissistema e os chamados “movie brats”, ou pirralhos do cinema.

    “Para deixar bem claro, os cineastas antissistema pós-anos 1960 eram Robert Altman, Bob Rafelson, Hal Ashby, Paul Mazursky, Arthur Penn, Sam Peckinpah, Frank Perry, Michael Ritchie, William Friedkin, Richard Rush, John Cassavettes e Jerry Schtazberg”, ele escreve.

    Segundo Tarantino, eles eram, em sua maioria, cineastas ligados à contracultura e com uma visão pessimista dos Estados Unidos e de Hollywood. “Os cineastas antissistema queriam refazer os filmes de John Ford, mas não da maneira que Paul Schrader e Martin Scorsese fizeram em ‘Taxi Driver’ e ‘Hardcore: no Mundo do Sexo’. Eles queriam refazer ‘Sangue de Heróis’ do ponto de vista dos apaches.”

    Já os pirralhos eram de uma geração posterior -nomes como Scorsese, De Palma, Coppola, Bogdanovich, Spielberg e Lucas. “Eles foram a primeira geração de cineastas homens, jovens e brancos criados assistindo à televisão e formados em faculdades de cinema. Surgiram para definir o tom daquela década [1970] com filmes populares e estilosos.”

    Colecionador obsessivo de cópias em película de suas obras favoritas, Tarantino usou a fortuna que ganhou no cinema para tentar formar novas gerações de cinéfilos e combater o fechamento de salas e o recente domínio dos filmes juvenis de Marvel e DC, ao comprar e reformar dois cinemas antigos de Los Angeles, o New Beverly e o Vista, e fazer a programação das duas salas ser centrada em filmes clássicos.

    “Especulações Cinematográficas”, primeira incursão do cineasta pela análise de cinema, é mais um esforço de Quentin Tarantino para não deixar a cinefilia morrer.

    ESPECULAÇÕES CINEMATOGRÁFICAS
    – Avaliação Muito bom
    – Preço R$ 89,90 (400 págs.); R$ 62,90 (ebook)
    – Autoria Quentin Tarantino
    – Editora Intrínseca
    – Tradução André Czarnobai

    Quentin Tarantino analisa filmes que o formaram em novo livro