Categoria: Jornal Nacional

  • Ritmo frenético da política econômica americana provoca instabilidade em mercados do mundo todo

    Ritmo frenético da política econômica americana provoca instabilidade em mercados do mundo todo


    Ritmo frenético da guerra tarifária de Trump abala mercados no mundo todo

    Ritmo frenético da guerra tarifária de Trump abala mercados no mundo todo

    Em um único dia, Donald Trump dobrou tarifas, ameaçou e depois recuou na guerra comercial com o Canadá. O ritmo frenético da política econômica americana está provocando instabilidade em mercados do mundo todo.

    A incerteza pode custar caro para a economia. Nesta terça-feira (11), Donald Trump completou 50 dias na presidência. Nesse período, anunciou a imposição de nove tarifas diferentes sobre importações, mas no meio do caminho mudou de ideia. Adiou e revogou a implementação de algumas taxas para o México e o Canadá.

    A guerra comercial com os vizinhos teve um novo capítulo esta semana. Na segunda-feira (10), o governador da província canadense de Ontário anunciou taxas para o fornecimento de energia elétrica que é exportada para alguns estados americanos. Em resposta, Trump decidiu nesta terça-feira (11) de manhã dobrar para 50% as tarifas sobre o aço e o alumínio do Canadá – que começam a valer nesta quarta-feira (12). Depois disso, o governador de Ontário, Doug Ford, suspendeu a sobretaxa. No meio da tarde, o governo americano voltou atrás na decisão de dobrar as cobranças sobre metais canadenses. Com isso, as tarifas para o Canadá serão iguais às para o restante do mundo: 25%.

    Ritmo frenético da política econômica americana provoca instabilidade em mercados do mundo todo — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

    Essa falta de previsibilidade sobre a guerra das tarifas aumenta a desconfiança dos investidores. O economista Marcus Noland explica:

    “Investimento é uma aposta no futuro. Então, se as regras do futuro são incertas ou pouco claras, as empresas não vão investir, e esse declínio no investimento desacelera a economia. Tanto as empresas quanto os consumidores estão desacelerando os investimentos devido a toda essa incerteza sobre a política econômica”.

    Em uma entrevista que foi ao ar no domingo (9), Trump foi questionado sobre o impacto das tarifas e se espera uma recessão em 2025. O presidente americano não respondeu sim ou não. Trump afirmou:

    “Eu odeio prever coisas assim. Há um período de transição porque o que estamos fazendo é muito grande, estamos trazendo riqueza de volta para a América. Isso é algo grande e leva um tempinho”.

    A falta de um “não” enfático para afastar os rumores de recessão assustou os investidores. E o efeito em Wall Street – coração financeiro dos Estados Unidos – foi desastroso. No dia seguinte à entrevista, a Bolsa de Valores de Nova York teve o pior resultado do ano.

    Nesta terça-feira (11), o dia começou turbulento na bolsa com a decisão de Trump de dobrar as tarifas sobre metais canadenses. O mercado até reagiu bem a outras notícias, como a decisão da Ucrânia de aceitar um cessar-fogo. Mas não foi suficiente para afastar as incertezas sobre as tarifas. Por isso, os principais índices, como o Dow Jones, fecharam em queda.

    O presidente americano tentou acalmar os investidores. Durante a tarde, Trump foi questionado novamente sobre a possibilidade de recessão. Dessa vez, respondeu:

    “Eu não vejo isso acontecendo de forma alguma. O país vai ter um boom”.

    Também nesta terça-feira (11), o presidente se encontrou com um grupo de 100 líderes das maiores empresas americanas. Muitas perderam valor de mercado nos últimos dias e procuraram o presidente em busca de mais clareza sobre a política econômica que a Casa Branca pretende implementar.

    Entre os convidados da Casa Branca, estava o bilionário Elon Musk, que comanda o Departamento de Eficiência Governamental, criado por Trump para enxugar os gastos públicos. Trump entrou em um carro da Tesla – a montadora de veículos elétricos de Musk. Um gesto simbólico em uma hora em que a empresa enfrenta um momento delicado

    Elon Musk e Donald Trump com carros da Tesla — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

    Na segunda-feira (10), a Tesla teve perdas de US$ 130 bilhões na bolsa. As ações da empresa desvalorizaram mais de 50% desde dezembro. Os investidores acreditam que o trabalho de Musk na Casa Branca esteja distraindo o bilionário e prejudicando a administração dos negócios.

    Em entrevista, o empresário admitiu que está gerindo as suas empresas com grande dificuldade. Além disso, o apoio de Musk a partidos de extrema direita na Europa é apontado como uma das causas para o boicote de clientes aos produtos da Tesla. A venda de carros da empresa caiu 45% em janeiro em relação ao ano anterior, e algumas lojas da marca foram vandalizadas por manifestantes.

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  • Principais índices das bolsas de valores do Brasil e dos EUA fecham o dia em queda

    Principais índices das bolsas de valores do Brasil e dos EUA fecham o dia em queda


    Temor de recessão nos EUA derruba índices do mercado financeiro

    Temor de recessão nos EUA derruba índices do mercado financeiro

    O temor de uma recessão na economia americana derrubou os principais índices do mercado financeiro nesta segunda-feira (10).

    Foi uma entrevista de Donald Trump transmitida pela rede americana Fox News no domingo (9) que derrubou os mercados na segunda-feira (10), segundo os especialistas. O presidente americano não quis descartar a possibilidade de aumento da inflação e até de recessão nos Estados Unidos por causa da política tarifária implementada pelo governo dele.

    A declaração do presidente americano despertou mais temor em um mercado que já andava nervoso com o fim dos cortes nos juros nos Estados Unidos e até possibilidade de aumento na taxa. Na entrevista, Trump disse que as tarifas de importação mais altas vão proteger e estimular a indústria americana, mas que isso só deve acontecer a longo prazo.

    O economista André Perfeito diz que essa política não tem pontos positivos no curto prazo.

    “A fala de Trump reforça o que já tinha uns bons motivos pra gente acreditar. Que tem a ver com a taxa de juro. A questão que o mercado esta vendo é essa alta de juro somada a uma politica industrial dos Estados Unidos, fiscal, que tende a trazer mais desaceleração econômica. E quando o presidente vem e fala não verdade deve ter uma recessão isso é a senha que precisa para ter realizações fortes no mercado de capital”, comenta.

    Trump prometia o aumento das tarifas desde a campanha presidencial, e anunciou medidas contra parceiros comerciais importantes, como Canadá e México. Apesar de alguns adiamentos, nunca desistiu da ideia.

    Os principais índices das bolsas de valores americanas fecharam com quedas expressivas. A Nasdaq, que abriga muitas empresas de tecnologia, caiu 4%. E o que acontece na maior economia do mundo logo reflete em outros cantos.

    No Brasil, o Ibovespa caiu 0,41%, e o dólar comercial subiu mais de 1%. A moeda americana vale agora R$ 5,85.

    “Não é exatamente porque os EUA está piorando mais forte que isso vai se traduzir necessariamente em uma piora de todas as economias ao redor. Ao contrário, você pode ter grandes oportunidades justamente por conta da guerra comercial de Donald Trump. O que o Trump está fazendo é embaralhando o baralho do comércio global. E países como o Brasil, na minha opinião, podem se beneficiar desse processo”, destaca economista André Perfeito.

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  • Caso Vitória: investigadores encontram sangue no carro de suspeito do assassinato da jovem

    Caso Vitória: investigadores encontram sangue no carro de suspeito do assassinato da jovem


    Polícia de São Paulo encontra sangue em carro de suspeito de envolvimento no caso Vitória

    Polícia de São Paulo encontra sangue em carro de suspeito de envolvimento no caso Vitória

    A polícia encontrou manchas de sangue no carro de um suspeito preso no caso do assassinato da jovem Vitória, em Cajamar, na Grande São Paulo.

    A polícia investiga um local que pode ter sido usado como cativeiro de Vitória Regina de Souza. O corpo da jovem foi encontrado em uma área de mata fechada na semana passada. Ela estava desaparecida desde a madrugada de 27 de fevereiro.

    Vitória morava em um bairro que fica na área rural de Cajamar, cidade da Grande São Paulo. Segundo a polícia, ela foi torturada e morta com três facadas. Os peritos dizem que o assassinato foi em outro local.

    “Possivelmente, ainda hoje, possa ter o local que vai ser ainda produzida a perícia hoje à noite”, diz Luiz Carlos do Carmo, diretor do Demacro.

    Vitória trabalhava em um shopping e precisava pegar dois ônibus para voltar para casa. O pai buscava a filha todas as noites no ponto final. Mas no dia 26 de fevereiro, o carro dele quebrou. Vitória saiu do shopping, pegou o primeiro ônibus. As imagens mostram a jovem atravessando a avenida para pegar o segundo. Ela mandou uma mensagem para uma amiga dizendo que estava com medo porque achava que estava sendo seguida.

    Ao descer do segundo ônibus, Vitória deveria caminhar quase 1 km, sozinha, até chegar em casa. Ela voltou a mandar mensagem – desta vez de áudio – para a amiga:

    “Passaram uns caras em um carro, e eles falaram: ‘E aí, vida, está voltando?’. Aí, meu Deus do céu. Vou chorar. Vou ficar mexendo no meu celular. Não vou nem olhar para eles. Aí, Jesus do céu, eles entraram para dentro da favela”.

    Mas Vitória nunca chegou em casa. Dezoito pessoas foram ouvidas até agora. A polícia diz que tem três suspeitos. Um deles, Maicol Sales dos Santos, está preso. A polícia afirma que o carro dele passou pelo caminho que Vitória percorreu ao descer do ônibus. O carro foi apreendido e periciado na semana passada. Nesta segunda-feira (10), a polícia disse que encontrou sangue no porta-malas do carro de Maicol e que analisa o material.

    “Já foi encaminhado para o laboratório de DNA. Esse exame de DNA é um pouco demorado porque precisa fazer o refinamento dele. Por volta de 30, 40 dias esse laudo estará conosco”, afirma Luiz Carlos do Carmo, diretor do Demacro.

    Os outros dois suspeitos são um ex-namorado de Vitória e um amigo dele. Os dois negam participação no crime.

    O celular de Vitória ainda não foi encontrado. Os três rapazes que passaram de carro quando Vitória ia para casa foram ouvidos e liberados. Segundo a polícia, depois de mexer com a moça, eles foram para um bar e apresentaram provas disso.

    Polícia de São Paulo encontra sangue em carro de suspeito de envolvimento no caso Vitória — Foto: Reprodução/TV Globo

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  • Especialistas afirmam que atual política de gasto público do governo pode comprometer resultado sustentável da economia

    Especialistas afirmam que atual política de gasto público do governo pode comprometer resultado sustentável da economia


    Especialistas afirmam que atual política de gasto público do governo pode comprometer resultado sustentável da economia

    Especialistas afirmam que atual política de gasto público do governo pode comprometer resultado sustentável da economia

    Especialistas afirmam que a atual política de gasto público do governo pode comprometer um resultado sustentável da economia e que a política fiscal é o maior desafio.

    Na fábrica de papinhas de bebê, a antiga cozinha não suportou o calor da economia em 2024.

    “Eu tive que triplicar o meu quadro de funcionários porque a gente não estava conseguindo suprir a demanda de produção com as vendas. Foi um ano muito bom”, conta Platiní Vieira, chefe de produção.

    Na indústria, investimento é ingrediente básico. Sem ele, nada cresce.

    “A gente investiu em infraestrutura, em maquinário e em equipe. E logística, marketing, a gente investiu geral. A gente investiu em tudo o que precisava para expandir”, diz o empresário Ricardo Figaro.

    Em 2024, 44% dos investimentos foram na construção, 38% em máquinas e equipamentos, e 17% no grupo “outros” – categoria em que o IBGE inclui o desenvolvimento de softwares e atividades de florestamento, por exemplo.

    A Confederação Nacional da Indústria reconhece que os resultados alcançados no acumulado de 2024 se deve muito a políticas voltadas para a reindustrialização e de financiamento; e pede que o governo adote medidas que contribuam para “a racionalidade dos gastos públicos, bem como que haja mais rigor nas ações de todos os poderes públicos com relação a novos gastos e custos, principalmente aqueles que possam ir na contramão do controle fiscal“.

    É que assim como na receita do chef, existe o ponto certo da economia. Descuidar dos gastos públicos é como esquecer a panela no fogo. A inflação acima da meta e o aumento das importações vistos em 2024 são sinais de atividade aquecida. Com a alta dos juros a partir do fim de 2024, o Banco Central busca o equilíbrio. E vem mais água nessa fervura. O economista Sergio Vale explica:

    “Os melhores momentos da economia brasileira, quando a gente olha a nossa história pós hiperinflação, do Plano Real para cá, foram os momentos que a política monetária e a política fiscal trabalharam em conjunto. Foram relativamente poucos momentos que a gente teve isso na economia brasileira. Em geral, o que muitas vezes acontecia? O Banco Central trabalhava para tentar ajustar a economia, tentar manter ela em um crescimento razoável que não gerasse inflação, e a politica fiscal executiva do outro lado colocando mais dinheiro na economia, aumentando gasto público, aumentando a demanda e atrapalhando a vida do Banco Central. A gente está um pouco nessa situação nos últimos dois anos. O Banco Central está ali fazendo um trabalho para tentar conter a inflação, mas a política fiscal não está conseguindo ajudar. Pelo contrário, está fazendo papel de aumentar mais o gasto e isso está atrapalhando o trabalho do Banco Central”, afirma Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados.

    Especialistas afirmam que atual política de gasto público do governo pode comprometer resultado sustentável da economia — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

    No último trimestre de 2024, a atividade esfriou. E com ela, o ritmo da indústria e o nível dos investimentos. Mas o que 2024 entrega é bem mais do que se esperava há um ano: alta de 7,3% nos investimentos e 3,3% na indústria – o melhor resultado em três anos.

    Em 2025, economistas dizem que as condições de temperatura e pressão são outras, com o clima propício para o agronegócio.

    “Nós estamos com uma realidade diferente econômica nos Estados Unidos, temos tensões geopolíticas crescentes. Então, isso também faz com que o investimento para frente seja mais cauteloso. Mas, sem dúvida, o agro vai ser um amortecedor para que a queda não seja muito pronunciada”, afirma Caio Megale, economista-chefe da XP.

    Os economistas ressaltam a importância do equilíbrio entre a política fiscal e a monetária.

    “Certos sinais de que a demanda começou a correr muito além da capacidade de oferta da economia, a inflação subiu, o déficit externo aumentou por conta do aumento das importações. Isso são sinais de que talvez seja a hora de dar uma pisada no freio e dar uma reacomodação. Um novo equilíbrio entre oferta e demanda da economia para que a inflação volte a cair, volte a se estabilizar, e a gente entre mais equilibrado lá em 2026”, diz Caio Megale.

    “A gente precisa tirar a lenha dessa fogueira para ajudar a desacelerar a economia. O Banco Central está fazendo isso, está colocando água nessa fogueira, que é a taxa de juros. Só que o governo, do outro lado, está colocando mais lenha. Porque se a gente não desacelera agora, vai ser pior lá na frente. Era melhor que o governo tentasse fazer esse ajuste nesse momento para conseguir chegar em 2026 em melhores condições. Na hora que você tenta acelerar no momento em que a inflação está elevada, você pressiona o Banco Central a subir mais juros ainda e ai você pode prejudicar não é só o crescimento desse ano, é o crescimento também de 2026”, diz Sérgio Vale.

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  • Saiba o que ‘Ainda Estou Aqui’ tem em comum com as outras produções que concorrem a melhor filme no Oscar

    Saiba o que ‘Ainda Estou Aqui’ tem em comum com as outras produções que concorrem a melhor filme no Oscar


    Saiba o que'Ainda Estou Aqui' tem em comum com as outras produções que concorrem a melhor filme no Oscar

    Saiba o que ‘Ainda Estou Aqui’ tem em comum com as outras produções que concorrem a melhor filme no Oscar

    Os brasileiros nunca esperaram tanto por uma disputa de Oscar de melhor filme. “Ainda Estou Aqui” vai concorrer a esse prêmio no domingo (2). Em comum com os outros concorrentes, a primeira produção cinematográfica original do Globoplay tem algo que só a arte é capaz de fazer.

    O cinema, às vezes, funciona como um mapa do futuro. No Oscar de 2025, nove dos dez concorrentes da categoria de melhor filme foram filmados entre 2022 e 2023. Mas abordam temáticas tão atuais que poderiam ter sido feitos ontem. São filmes de resistência, de amor à liberdade. Quando venceu o Globo de Ouro de melhor atriz, Fernanda Torres falou sobre essa relação:

    “Mesmo em momentos difíceis, como os que a incrível Eunice Paiva, que eu interpreto, enfrentou e as mesmas situações parecem estar acontecendo hoje de novo no mundo, com muito medo. Este é um filme que nos ajuda a pensar como sobreviver em tempos como este”.

    O colunista de cinema do “The New York Times” Kyle Buchannan disse ao Jornal Nacional que há um sentimento comum quando olhamos os indicados a melhor filme:

    “É esse sentimento de ‘não tenha medo de seguir o seu caminho, mesmo quando as coisas parecem contra você’. A gente vê isso refletido não só nos temas dos filmes, mas na própria jornada de como os filmes foram feitos”.

    Entre os dez indicados a melhor filme, quase todos tiveram atrasos pela pandemia ou por greves. Muitos projetos ficaram na prateleira durante anos, esperando produtores com a coragem de financiá-los. O primeiro longa brasileiro a ser indicado como melhor filme, “Ainda Estou Aqui”, segundo o próprio diretor, Walter Salles, só se tornou possível depois que a democracia brasileira sobreviveu a uma tentativa de golpe.

    “As pessoas entenderam que essa história primeiro não era só sobre o nosso passado, ela era sobre o nosso presente, e o nosso presente, não só no Brasil, mas um presente que se torna perigosamente próximo em outros lugares do mundo. E no momento que a gente está vivendo fez do filme um filme necessário. É um filme sobre hoje. No momento inicial não era, mas ficou evidente”, disse o diretor Walter Salles.

    Os outros nove concorrentes são:

    • o francês “Emilia Pérez”, sobre a história do chefe de um cartel mexicano que faz a cirurgia de redesignação sexual para se tornar a mulher que sempre quis ser;
    • O Brutalista”, que mostra a vida de um arquiteto húngaro nos Estados Unidos depois de fugir da Europa pós-Segunda Guerra;
    • o musical de fantasia “Wicked” fala sobre a origem da Bruxa Má do Oeste no mundo de Oz;
    • Conclave” é uma história fictícia e cheia de disputas políticas dentro da reunião de cardeais para eleger um novo papa;
    • Um Completo Desconhecido” retrata a fase mais rebelde da carreira de Bob Dylan;
    • Anora” é o nome de uma jovem stripper do Brooklyn, que conhece o filho de um oligarca russo e vive uma história de Cinderela bastante contemporânea;
    • A Substância” é uma sátira de terror que critica a pressão estética sobre as mulheres e a busca desenfreada pela juventude;
    • Duna: Parte Dois” é a adaptação de um clássico da literatura de ficção científica que aborda o autoritarismo e os riscos do fanatismo religioso;
    • Nickel Boys”, baseado num romance vencedor do prêmio Pulitzer, leva às telas a amizade entre dois meninos negros e as injustiças que eles sofrem na Flórida dos anos 1960.

    Saiba o que ‘Ainda Estou Aqui’ tem em comum com as outras produções que concorrem a melhor filme no Oscar — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

    Buchannan, o repórter americano, disse ter certeza de que os membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas vão usar seus votos para mandar uma mensagem:

    “Estou curioso, levando em conta a tensão hoje nos Estados Unidos, sobre qual mensagem será. É fascinante porque, obviamente, a cultura influencia a arte, mas daí a arte vai lá e influencia a cultura”.

    E tem um outro brasileiro no Oscar. Andrea Gavazzi, filho de uma italiana e um brasileiro, é diretor de fotografia de “A Lien”, que concorre na categoria de melhor curta-metragem. O filme, gravado quatro anos atrás, mostra a violência da deportação de imigrantes dos Estados Unidos.

    “O que acabou acontecendo, infelizmente, é que a gente estava falando de uma temática muito, muito real hoje e muito mais importante do que a gente imaginava na época. Quase é responsabilidade do artista, da arte, fazer isso. O jeito que a gente forma ideias para o futuro, é arte que cria o mundo que a gente quer”, diz Andrea Gavazzi, diretor de fotografia.

    As estatuetas do Oscar serão entregues no domingo (2), pela primeira vez com um filme brasileiro ganhando tanto destaque. O pesquisador Waldemar Dalenogare é integrante da Critics Choice, a maior associação de críticos de cinema dos Estados Unidos, e vê um ingrediente a mais na premiação deste ano:

    “Essa, na minha visão, é a temporada de prêmios mais atípica dos últimos tempos. Tradicionalmente, quando a gente começa a falar sobre Oscar, temporada de premiações, já sai um candidato desde a temporada de festivais, entre setembro e outubro especialmente, com um amplo favoritismo, com um candidato a ser derrotado. Nós vamos chegar no Oscar de melhor filme, por exemplo, com uma disputa em aberto, em que de fato tudo pode acontecer”.

    É por isso que, independente do resultado, “Ainda Estou Aqui” já fez história.

    “Existe um filme, mas existe também a força coletiva daqueles que foram ver o filme. E juntos nós construímos essas indicações”, diz Walter Salles.

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  • Empresas brasileiras têm enfrentado dificuldade para preencher vagas de trabalho

    Empresas brasileiras têm enfrentado dificuldade para preencher vagas de trabalho


    Empresas brasileiras têm enfrentado dificuldade para preencher vagas de trabalho

    Empresas brasileiras têm enfrentado dificuldade para preencher vagas de trabalho

    Muitas empresas brasileiras têm enfrentado uma dificuldade grande para preencher vagas de trabalho.

    Pelas ruas de Maringá, no Paraná, a moto faz o anúncio.

    “Param a gente na rua, às vezes pegam informações, telefone ou e-mail”, conta o divulgador Paulo Sérgio Ribeiro dos Santos.

    O serviço de divulgação de vagas de emprego foi contratado por uma usina de açúcar. É uma estratégia para tentar preencher as mais de 400 oportunidades, com salários a partir de R$ 2,8 mil.

    “Nós temos 421 vagas em aberto nesse momento, nas mais variadas funções, sejam funções administrativas, operacionais, sejam operacionais agrícolas ou operacionais industriais”, diz Sidney Meneguetti, vice-presidente da Usina.

    Empresas no Paraná têm dificuldade de preencher vagas — Foto: Reprodução/TV Globo

    A dificuldade em encontrar trabalhadores obrigou o chefe de cozinha Fernando Henrique de Souza a adiar em um mês a inauguração do restaurante. E quando abriu, ainda estava com equipe incompleta.

    “Nós pegamos, trouxemos algumas pessoas de outras localidades como Londrina, que nós temos uma unidade, para poder suprir essa necessidade e dar treinamento para o pessoal daqui. Nesta unidade, eu preciso de dois auxiliares de serviços gerais, preciso de um cozinheiro e dois garçons para poder manter o atendimento e para manter o nosso padrão”, afirma Fernando Henrique de Souza.

    As agências públicas de emprego fazem a conexão entre empresários e candidatos. Uma, em Maringá, oferece mais de mil vagas por semana. E muitas delas demoram a ser preenchidas. A principal razão, segundo o diretor da agência, é que na hora de anunciar as oportunidades de trabalho, as empresas destacam apenas o salário e deixam de fora o vale alimentação, transporte, as gratificações.

    “Se as empresas, na hora do cadastro, de cadastrar as vagas, colocarem ali também os benefícios que elas têm para oferecer elas vão ter uma chance maior de preencher essas vagas”, diz Gilberto Valentin, diretor da Agência do Trabalhador de Maringá.

    Também na busca por funcionários, tem empresa criando uma espécie de agência de empregos interna. Foi o que uma usina de açúcar fez. A empresa oferece aos funcionários uma bonificação de até R$ 1 mil por contratação. Funciona assim: se a pessoa for contratada, o funcionário que a indicou ganha R$ 200. E, se ela permanecer na empresa, mais R$ 800.

    O motorista Flávio Aparecido Dias indicou uma amiga para um cargo na área de contabilidade. E deu certo.

    Flávio Aparecido Dias, motorista: Ajudou bem.
    Repórter: Já está pensando na próxima indicação?
    Flávio Aparecido Dias: Com certeza!

    Empresas no Paraná têm dificuldade de preencher vagas — Foto: Reprodução/TV Globo

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  • TCU identifica pagamentos irregulares do BPC que somam R$ 5 bilhões por ano

    TCU identifica pagamentos irregulares do BPC que somam R$ 5 bilhões por ano


    TCU identifica que 6,3% dos que recebem o BPC não têm direito ao pagamento

    TCU identifica que 6,3% dos que recebem o BPC não têm direito ao pagamento

    O Tribunal de Contas da União identificou que mais de 6% dos brasileiros que recebem o Benefício de Prestação Continuada não têm direito ao pagamento.

    O TCU analisou se os pagamentos dos benefícios estão de acordo com as regras do programa. O BPC tem o valor de um salário mínimo e é destinado a pessoas com deficiência e a idosos com 65 anos ou mais em condições de vulnerabilidade. Para ter direito ao benefício, a renda por pessoa do grupo familiar precisa ser igual ou menor a um quarto do salário mínimo.

    O Tribunal de Contas da União constatou que 6,3% dos beneficiários têm renda acima desse limite. Segundo o TCU, só de pagamento indevido, o governo está gastando R$ 5 bilhões por ano. A auditoria do tribunal apontou ainda que mais de 6,7 mil pessoas acumulam ilegalmente o BPC com outros benefícios sociais.

    Benefício de Prestação Continuada — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

    O TCU constatou também inconsistências nos dados de identificação, endereço e composição familiar de beneficiários:

    • 12,6% deixaram de informar sobre outros membros da família;
    • 15,9% apresentaram endereços diferentes;
    • fora os quase 2,5 mil beneficiários possivelmente falecidos;
    • e outras mais de 31 mil inconsistências nos dados de beneficiários e familiares.

    Segundo o TCU, essas situações podem levar a pagamentos indevidos e comprometem a capacidade do sistema de avaliar com precisão a elegibilidade dos beneficiários.

    Com base no que os auditores constataram, o TCU determinou ao INSS que tome providências para corrigir os acúmulos de benefícios, cancelar os pagamentos a pessoas que já morreram e beneficiários com CPFs nulos, cancelados ou sem o CadÚnico ativo. E, por fim, o TCU recomendou ao governo que realize estudos sobre o aumento na concessão de benefícios.

    O Jornal Nacional não teve o retorno do INSS e do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.

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  • Exclusivo: JN tem acesso à gravação em que delator do PCC explica como bandidos compravam imóveis de luxo

    Exclusivo: JN tem acesso à gravação em que delator do PCC explica como bandidos compravam imóveis de luxo


    PF prende policial civil de SP dono de um instituição financeira que lavava dinheiro do PCC

    PF prende policial civil de SP dono de um instituição financeira que lavava dinheiro do PCC

    A Polícia Federal e o Ministério Público prenderam um policial civil de São Paulo, dono de uma instituição financeira suspeita de lavar dinheiro do PCC.

    Foi durante um depoimento, em julho de 2024, que o delator do PCC Vinícius Gritzbach revelou como a facção criminosa usava instituições financeiras para lavar dinheiro do tráfico de drogas. O Jornal Nacional teve acesso com exclusividade à gravação em que o delator explica como os bandidos faziam para comprar imóveis de luxo:

    “Comprar um apartamento de R$ 5 milhões. Só que está em espécie. Eu acredito que ele não vai conseguir comprar em lugar nenhum. Ele manda para fintech, a fintech bancariza e deposita na conta que ele indicar”.

    Exclusivo: JN tem acesso à gravação em que delator do PCC explica como bandidos compravam imóveis de luxo — Foto: Reprodução/TV Globo

    Gritzbach foi assassinado em novembro de 2024. As pistas fornecidas por ele no depoimento ajudaram os investigadores a desvendar o esquema. Nesta terça-feira (25) de manhã, policiais federais e promotores de justiça cumpriram dez mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva. O alvo principal da Operação Hydra era o agente da Polícia Civil de São Paulo Cyllas Salerno Elia Junior, criador e dono do 2GO Bank, uma das instituições financeiras citadas por Gritzbach.

    Cyllas já tinha sido preso em novembro de 2024 pela Polícia Federal, suspeito de movimentar R$ 6 bilhões para contrabandistas internacionais. Saiu da prisão em dezembro, beneficiado por um habeas corpus, e voltou a trabalhar como policial civil em janeiro de 2025.

    Agente da Polícia Civil de São Paulo Cyllas Salerno Elia Junior, criador e dono do 2GO Bank, uma das instituições financeiras citadas por Gritzbach — Foto: Reprodução/TV Globo

    Os investigadores também fizeram buscas na sede do InvBank, na Grande São Paulo. Segundo os promotores, dois traficantes de drogas ligados ao PCC eram sócios ocultos da instituição. Só o traficante Anselmo Santa Fausta, assassinado em 2021, movimentou mais de R$ 11 milhões no InvBank.

    “O que se fazia nessas instituições por parte de alguns criminosos, inclusive ligados ao PCC, era o aporte de crédito em nome de laranjas, de pessoas fictícias, a fim de mascarar e velar a origem e a identidade dos verdadeiros beneficiários desses recursos” diz, o promotor de justiça Lincoln Gakiya.

    O esquema funcionava assim: o dinheiro que o PCC arrecadava com o tráfico de drogas era transferido para o 2GO Bank e para o InvBank por meio de empresas de fachada. Em seguida, essas instituições mandavam os valores para contas de “laranjas”, que muitas vezes nem sabiam que seus nomes estavam sendo usados pelos bandidos. Toda essa operação financeira servia para lavar o dinheiro ilícito, que depois era usado pelos traficantes para comprar imóveis.

    Dinheiro que o PCC arrecadava com o tráfico de drogas era transferido para o 2GO Bank e para o InvBank — Foto: Reprodução/TV Globo

    A Justiça acolheu o pedido do Ministério Público e suspendeu o funcionamento do 2GO Bank e do InvBank. Na mesma decisão, o juiz determinou o bloqueio e o sequestro de até R$ 28 milhões das pessoas e das empresas investigadas.

    A defesa de Cyllas Salerno Elia Junior declarou que vai provar a inocência dele.

    A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo disse que colabora com as investigações.

    A Febraban declarou que os bancos atuam em parceria com os órgãos oficiais para monitorar as transações financeiras.

    O Banco Central afirmou que está fortalecendo a regulação das empresas que prestam serviços financeiros, principalmente em ambientes digitais.

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  • Organizadores do RIR e The Town preparam shows com grandes artistas em Belém, sede da COP 30

    Organizadores do RIR e The Town preparam shows com grandes artistas em Belém, sede da COP 30


    Ivete Sangalo e Mariah Carey vão se apresentar em Belém

    Ivete Sangalo e Mariah Carey vão se apresentar em Belém

    Os organizadores dos festivais Rock in Rio e The Town estão preparando shows com grandes artistas em Belém que vai sediar a COP 30.

    Eles anunciaram nesta segunda-feira (24), que Ivete Sangalo vai fazer um show gratuito para 50 mil pessoas no estádio Mangueirão no dia 20 de setembro.

    “Estou aqui muito feliz, imensamente honrada em ser uma das vozes para esse tema de extrema importância e para falar com o mundo inteiro de um assunto muito urgente”, diz a cantora Ivete Sangalo.

    O espetáculo “Amazônia Para Sempre” defende a preservação das flores. No dia 17 de setembro, a cantora americana Mariah Carey vai se apresentar em um palco flutuante sobre o Rio Guamá, sem público. E as plataformas Globo vão transmitir ao vivo.

    “É algo que eu estou empolgada para fazer”, disse Mariah Carey em entrevista ao Fantástico.

    Organizadores do RIR e The Town preparam shows com grandes artistas em Belém, sede da COP 30 — Foto: Reprodução/TV Globo

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  • Equipe do Ministério das Mulheres vai acompanhar apuração de feminicídio de jornalista em Campo Grande

    Equipe do Ministério das Mulheres vai acompanhar apuração de feminicídio de jornalista em Campo Grande


    Ministério das Mulheres vai acompanhar investigação sobre morte de jornalista

    Ministério das Mulheres vai acompanhar investigação sobre morte de jornalista

    Uma equipe do Ministério das Mulheres vai acompanhar em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a apuração de um caso de feminicídio.

    Vanessa Ricarte, de 42 anos, foi esfaqueada, em casa, pelo ex-noivo, Caio Nascimento, na quarta-feira (12).

    Neste sábado (15), colegas de profissão fizeram uma homenagem à jornalista e reivindicaram melhorias no combate à violência contra a mulher.

    Neste sábado (15), colegas de profissão fizeram uma homenagem à jornalista — Foto: Reprodução/TV Globo

    A família acusa a polícia de não ter feito o atendimento adequado e pede a condenação de Caio Nascimento, que está preso preventivamente.

    Caio já tinha outras seis medidas protetivas de ex-companheiras e respondia a 13 processos de violência contra a mulher.

    Caio Nascimento está preso preventivamente — Foto: Reprodução/TV Globo

    Pouco antes de ser assassinada, Vanessa enviou áudios a uma amiga, questionando a forma como tinha sido atendida na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.

    “Eu fui falar com a delegada, tentar explicar toda a situação. O jeito que ela me tratou foi bem prolixo, sabe? Bem fria, seca. E ela toda hora me cortava. Eu falei assim: não, eu queria entender quem que é essa pessoa, ver o histórico dela. Ela pegou e falou para mim que não podia passar o histórico dele, mas que eu já sabia, porque ele mesmo tinha falado de agressões. Eu não posso te passar isso aí, é sigiloso… Sigilo. Assim, parece que tudo protege o cara, né? O agressor”, conta Vanessa em áudio.

    A jornalista afirma que chegou a ser orientada a voltar pra casa em que morava com o ex-noivo, mesmo depois de registrar um boletim de ocorrência contra ele.

    “Eu falei, mas eu preciso ir para minha casa, preciso tomar banho, faz dois dias que eu não tomo banho, que eu não troco de roupa. Aí ela: então vai para sua casa. Você já avisou ele? Manda uma mensagem falando para ele deixar a casa. Então, assim, eles não entendem, né, a dimensão do negócio”, diz.

    Pouco antes de ser assassinada, Vanessa enviou áudios questionando a forma como tinha sido atendida na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher. — Foto: Reprodução/TV Globo

    Depois da divulgação dos áudios da jornalista, a Associação dos Delegados de Polícia de Mato Grosso do Sul afirmou que “a polícia ofereceu todas as orientações e medidas existentes para a tutela da segurança e a vida da vítima. Que seguiu o protocolo operacional, inclusive, com a orientação de não voltar para casa e permanecer no alojamento da Casa da Mulher Brasileira, sugestão que não foi aceita pela vítima e não pode ser coercitiva”.

    O governo de Mato Grosso do Sul disse que a Corregedoria da Polícia Civil está investigando o atendimento. E que é preciso identificar erros e planejar mudanças para por fim à morte de mulheres.

    Uma equipe do Ministério das Mulheres chega ainda neste sábado (15) a Campo Grande para acompanhar as investigações. A nota do ministério afirma que Vanessa não poderia ter voltado para casa “sem a escolta da Patrulha Maria da Penha, de acordo com o protocolo de avaliação de risco para mulheres em situação de violência e que orienta o atendimento na Casa da Mulher Brasileira.”

    Vanessa foi sepultada na sexta-feira (14), em Três Lagoas, cidade onde nasceu.

    “Eu quero justiça sobre esse caso, que não fique sepultado como ela está lá agora”, diz Agmar Jacinto Ricarte, pai de Vanessa.

    Vanessa Ricarte, de 42 anos, foi esfaqueada, em casa, pelo ex-noivo — Foto: Reprodução/TV Globo

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