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  • Pedro Sampaio vai comandar o after oficial do show de Madonna em Copacabana

    Pedro Sampaio vai comandar o after oficial do show de Madonna em Copacabana

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – O DJ Pedro Sampaio vai comandar o after oficial do show de Madonna em Copacabanna. A festa vai acontecer por volta de meia-noite, logo após o fim da apresentação da cantora na praia de Copacabana neste sábado (4), no palco Leme, em frente ao principal, entre a rua Prado Júnior e a avenida Princesa Isabel, no Rio de Janeiro, e também será gratuita.

    “Estou muito honrado em fazer parte desse momento. Vamos fazer história em Copacabana no sábado!”, escreveu o artista, ao anunciar o evento em seu Instagram.

    O show de Madonna na praia de Copacabana deve ter mais de 30 canções e cerca de duas horas de duração. A sequência tenta contar uma história dos anos 1980 até o momento atual da cantora.

    Pedro Sampaio vai comandar o after oficial do show de Madonna em Copacabana

  • Globo fecha contrato e vai transmitir Festival de Parintins 2024 para todo o Brasil

    Globo fecha contrato e vai transmitir Festival de Parintins 2024 para todo o Brasil

    ARACAJU, SE (REVISTA SIMPLES) – A Globo acertou contrato nesta quinta-feira (2) para a exibição do Festival de Parintins 2024. O evento será exibido pela Rede Amazônica, parceira da Globo na região Norte, e em TV aberta para todo o Brasil.

    Exibições no Multishow e no Globoplay também serão feitas. Esta edição do evento, que traz a disputa dos bois Garantido e Caprichoso, na Ilha Tupinambarana, vai ser realizado nos dias 28, 29 e 30 de junho. A Folha de S.Paulo havia antecipado as negociações em fevereiro.

    O acordo foi confirmado pelo governador do Amazonas, Wilson Lima. É um desafio fazer essa transmissão, a Globo é a segunda maior emissora do planeta e ela poderia estar cobrindo qualquer outro festival, mas escolheu estar em Parintins. Isso é importante para o estado”, disse.

    A princípio, segundo apurou a reportagem, o acordo da Globo para a transmissão de Parintins é apenas para este ano. Para os anos seguintes, a experiência de 2024 será levada em consideração para uma renovação.

    A Globo decidiu ir atrás dos direitos do Festival de Parintins após o sucesso de Isabelle Nogueira, terceira colocada no BBB 24 e cunhã-poranga do Boi Garantido.

    Com Isabelle Nogueira, o BBB 24 chegou a marcar médias acima dos 40 pontos de audiência em Manaus (AM). Foi a cidade que mais assistiu ao reality show no Brasil.

    Não será a primeira vez que Parintins terá transmissão nacional. Entre o fim dos anos 2000 e início dos anos 2010, o festival teve exibição para todo o Brasil pela Band, mas sem muito sucesso junto ao público.

    Globo fecha contrato e vai transmitir Festival de Parintins 2024 para todo o Brasil

  • Meryl Streep receberá a Palma de Ouro honorária no Festival de Cannes

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – Meryl Streep será homenageada na noite de abertura da 77ª edição do Festival de Cannes, que acontece entre 14 e 25 de maio, na França. Segundo a Variety, a atriz de 74 anos, três vezes vencedora do Oscar, vai receber uma Palma de Ouro honorária.

    “Estou imensamente honrada em receber a notícia deste prestigioso prêmio”, disse Streep em comunicado. Ganhar um prêmio em Cannes, para a comunidade internacional de artistas, sempre representou o mais alto feito na arte cinematográfica.

    O prêmio honorário dado a Streep vai marcar o retorno da atriz a Cannes após décadas. Sua última ida ao festival, diz a Variety, aconteceu em 1989, quando ela foi premiada como melhor atriz pelo trabalho no filme “Um Grito no Escuro”, de Fred Schepisi.

    “Estou ansiosa para ir à França para agradecer a todos pessoalmente em maio”, ela afirmou no comunicado.

    A presidente do Festival de Cinema de Cannes, Iris Knobloch, e o diretor Thierry Frémaux disseram, também em comunicado, que “todos nós temos algo de Meryl Streep”. “Todos temos algo de ‘Kramer vs. Kramer’, ‘A Escolha de Sofia’, ‘Entre Dois Amores’, ‘As Pontes de Madison’, ‘O Diabo Veste Prada’ e ‘Mamma Mia!’.”

    “Ela abrange quase 50 anos de cinema e incorporou inúmeras obras-primas. Meryl Streep faz parte de nossa imaginação coletiva, de nosso amor compartilhado pelo cinema”, afirmou a dupla.

    Segundo o site americano, homenagear Streep era um desejo antigo de Frémaux. Agora, ela vai engrossar uma lista que inclui Michael Douglas, Jeanne Moreau, Marco Bellocchio, Catherine Deneuve, Jean-Pierre Léaud, Jane Fonda, Agnès Varda, Forest Whitaker e Jodie Foster, detentores do prêmio honorário.

    Além dela, a premiação já havia anunciado que o diretor, roteirista e produtor George Lucas, criador das franquias de “Star Wars” e “Indiana Jones”, também vai receber uma Palma de Ouro honorária. No caso dele, a homenagem será feita durante a cerimônia de encerramento do evento.

    Streep coleciona 21 indicações ao Oscar. Ela venceu o prêmio três vezes -por “Kramer vs. Kramer”, “A Escolha de Sofia” e “A Dama de Ferro”.

    Meryl Streep receberá a Palma de Ouro honorária no Festival de Cannes

  • Jerry Seinfeld diz que não podemos ser ultrassensíveis no humor e lança novo filme

    Jerry Seinfeld diz que não podemos ser ultrassensíveis no humor e lança novo filme

    (REVISTA SIMPLES) – Foi rindo, com certa altivez, que Jerry Seinfeld apareceu na tela do computador para falar do filme que lança nesta semana pela Netflix, que teve piadas concebidas com a ajuda dos “deuses da comédia”, como disse, sem muito empenho.

    Notoriamente avesso a jornalistas -ficou famosa sua irritação com uma pergunta de Larry King na TV americana, há duas décadas, na qual botou panos quentes nas próprias páginas deste jornal-, a mente por trás do hit “Seinfeld” não tinha como fugir, porém.

    Além de ter escrito o roteiro de “A Batalha do Biscoito Pop-Tart”, ou “Unfrosted”, no mais contido título original, ele ainda dirigiu, produziu e protagonizou o longa, um projeto que orbita, portanto, a sua própria figura.

    “Se você fizer o seu trabalho bem e sem prepotência, os deuses vão te favorecer e o público vai rir. Mas você precisa pensar como um servo, não como um recipiente de glória”, afirmou, ao ser questionado sobre as raízes de seu humor e sobre como concebeu as piadas da trama, uma empreitada que causou uma briga de lances de várias plataformas de streaming que a queriam em seu catálogo.

    Tudo começou com uma piada contada ao se lançar na noite de stand-up nova-iorquina, após as nove temporadas de “Seinfeld”. Ele tirou sarro de uma parte importante do café da manhã de seus compatriotas, as tortinhas pré-assadas recheadas de geleia que dão nome ao filme -“tão nutritivas quanto as caixas de papel nas quais as embalam”, dizia no número.

    Distante da mesa dos brasileiros, as Pop-Tarts começaram a ser produzidas pela Kellogg’s, gigante do setor alimentício, em 1964. A empresa precisava variar seu catálogo de cereais matinais e, após anos de pesquisa, conseguiu enfiar um recheio de frutas não perecível numa massa pensada para as torradeiras.

    É o primeiro grande projeto de Seinfeld em anos. Desde o sucesso arrebatador de sua série, ele colecionou créditos de maneira espaçada, sem abandonar os clubes de comédia de Nova York. Apareceu como convidado especial em programas como “30 Rock”, “Inside Amy Schumer” e “Segura a Onda” -ou “Curb Your Enthusiasm”.

    Assinou, ainda, sucessos de menor ambição para alguém com seu histórico, como o talk show “Comedians in Cars Getting Coffee” e o stand-up “23 Hours to Kill”. Lançado em 2020, foi seu primeiro trabalho do tipo em duas décadas, parte de um acordo com a Netflix, com quem parece viver uma lua de mel.

    No terreno da ficção, porém, o americano se limitou, depois de “Seinfeld”, a escrever o filme de animação “Bee Movie: A História de uma Abelha”, numa empreitada pouco convencional sobre uma abelha que processa seres humanos por consumirem seu mel.

    É um tipo de humor nonsense que corre nas veias de Seinfeld e se repete em “A Batalha do Biscoito Pop-Tart”. Mas muita coisa mudou no jeito de fazer comédia desde então, o que não o preocupa tanto. É o que ele diz, meio a contragosto, ao ser confrontado com as ameaças da patrulha cibernética e da cultura do cancelamento.

    “Comediantes não controlam para onde a cultura vai, nós estamos lá apenas para refleti-la de alguma forma”, diz.

    “Você não pode ser ultrassensível enquanto comediante. Se não quer rir de algumas questões culturais e estereótipos, tudo bem. Mas precisamos saber, na comédia, onde está o limite [do que é ofensivo ou não] e como brincar com ele.”

    É uma declaração que custou a sair de sua boca. Seinfeld reclamou que a reportagem estaria supostamente tentando politizar a entrevista, apesar de ele não ser do tipo que se esquiva de assuntos políticos -recentemente, viajou a Israel e reiterou seu apoio ao país em meio à espinhosa guerra travada com o Hamas.

    Ele não viu problema, no entanto, em abordar o assunto com um podcast da revista americana The New Yorker, ao qual disse ver a “extrema esquerda”, “o lixo do politicamente correto” e “as pessoas se preocupando demais em não ofender os outros” como ameaças à comédia.

    Assim, há em “A Batalha do Biscoito Pop-Tart” cenas que podem incomodar a turba da internet, como um latino-americano que é traficante de “açúcar”, numa alu são à cocaína, e dois homens afetadíssimos que até o final da trama vão se descobrir gays e criar um filho juntos.

    “A cultura nos fornece uma estrutura na qual podemos trabalhar, enquanto humoristas. Sempre foi assim, desde o final dos anos 1980, pelo menos”, diz Spike Feresten, corroteirista de “A Batalha do Biscoito Pop-Tart” e também de “Seinfeld”, mais amigável após ouvir o questionamento.

    “Em outras palavras, o que é socialmente aceitável está sempre mudando, mas é nosso trabalho decidir como surfar nessa onda, pensando sempre em fazer rir. Se há algo novo que as pessoas consideram ofensivo, nada muda para nós. Essa conversa sempre existiu.”

    Outra face sensível de “A Batalha do Biscoito Pop-Tart” é sua relação com a realidade. Há muita liberdade artística no roteiro, e não houve envolvimento da Kellogg’s na produção, como foi o caso da Mattel com “Barbie”.

    Isso exigiu do departamento jurídico da Netflix atenção especial às frases e imagens que poderiam incomodar a fabricante dos Sucrilhos do Tigre Tony -a mascote, interpretada por um Hugh Grant abobalhado, precisou de um visual levemente diferente daquele que tinha nos anos 1960, já distante dos dias de hoje.

    Seinfeld é o chamariz do elenco, dando vida ao responsável pelo setor de inovação e novos produtos da empresa. No comando dela está Jim Gaffigan, que vive um romance secreto, à la “Romeu e Julieta”, com a chefona da concorrente Post, interpretada por Amy Schumer.

    As duas companhias tentam criar um produto nos moldes do Pop-Tart e, por isso, dão início a uma guerra que envolve espionagem e sabotagem, sempre de forma exagerada e absurda. No elenco também estão Melissa McCarthy, Christian Slater, Bobby Moynihan e James Marsden.

    “A ideia de que duas empresas estavam batalhando para criar um café da manhã retangular nos fez rir. Acho que o filme vai acabar gerando publicidade, mas isso nunca foi algo em que pensamos”, diz Feresten. “O que queríamos era reunir pessoas engraçadas e contar uma história boba. O filme, para mim, é como um episódio de ‘Seinfeld’, mas com um orçamento muito maior.”

    A BATALHO DO BISCOITO POP-TART
    Quando: Estreia nesta sexta (3), na Netflix
    Classificação: 12 anos
    Elenco: Jerry Seinfeld, Melissa McCarthy e Amy Schumer
    Produção: EUA, 2023
    Direção: Jerry Seinfeld

    Jerry Seinfeld diz que não podemos ser ultrassensíveis no humor e lança novo filme

  • Wagner Moura vai estrelar ‘O Agente Secreto’, novo filme de Kleber Mendonça Filho

    Wagner Moura vai estrelar ‘O Agente Secreto’, novo filme de Kleber Mendonça Filho

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – O ator Wagner Moura será uma das estrelas de “O Agente Secreto”, o novo filme do diretor Kleber Mendonça Filho, de “Bacurau” e “O Som ao Redor”. A obra será um thriller político ambientando no Brasil da ditadura militar, em 1977, que terá ainda Maria Fernanda Cândido no elenco.

    A parceria entre os dois era pública desde o final do ano passado, quando Mendonça Filho publicou fotos ao lado do ator, durante uma primeira leitura do roteiro. Agora, o projeto ganha mais projeção internacional após o sucesso de “Guerra Civil”, protagonizado por Moura, nas bilheterias americanas.

    Ainda em pré-produção, com filmagens agendadas para esse ano e lançamento em 2025, o filme da Cinemascópio será apresentado a executivos no Mercado do Filme em Cannes pela MK2 Filmes, empresa internacional que representa, por exemplo, o vencedor da Palma de Ouro “Anatomia de uma Queda”, de Justine Triet.

    Moura será Marcelo, um professor universitário na casa dos 40 anos que sai de São Paulo para o Recife durante a semana de Carnaval, tentando se reunir com seu filho. Logo, porém, ele descobre que está sendo seguido e espionado pelos vizinhos em seu novo refúgio.

    Este é o primeiro grande projeto ficcional de Mendonça Filho desde “Bacurau”, de 2019, que levou o prêmio do júri em Cannes. Nesse meio-tempo, lançou ainda o documentário “Retratos Fantasmas”, sobre Recife, sua casa, memórias pessoais e os cinemas da cidade.

    Wagner Moura vai estrelar ‘O Agente Secreto’, novo filme de Kleber Mendonça Filho

  • Morre Paul Auster, estrela literária americana, voz de Nova York para o mundo

    CADÃO VOLPATO
    NOVA YORK, EUA (REVISTA SIMPLES) – Morreu nesta terça-feira Paul Auster, um dos mais conhecidos escritores do nosso tempo, aos 77 anos, de complicações de um câncer de pulmão.

    Auster tinha um estilo que seus leitores conseguiam identificar com grande facilidade. A forma de seus livros era simples, direta, envolvente, e seus temas variavam dentro de um mesmo universo.

    Ele costumava falar da força do acaso, das fatalidades e das coincidências; também do fracasso e da sombra de desastres iminentes; da vida de escritor, dos acontecimentos banais e extraordinários, da ausência da figura paterna e de Nova York -especificamente do distrito do Brooklyn, onde morou durante décadas com a escritora Siri Hustvedt, em seu segundo casamento.

    Tudo com um estilo límpido, incrementado pelo suspense característico dos romances policiais e pelas influências de outros escritores como Franz Kafka, Edgar Allan Poe e Samuel Beckett.

    O autor nasceu em Newark, a cidade mais populosa de Nova Jersey, no dia 3 de fevereiro de 1947. Seus pais eram judeus de classe média, de origem austríaca. O pai, Samuel, era uma figura enigmática, que Auster perseguiria em sua literatura, em particular no memorialístico “A Invenção da Solidão”, de 1982, obra que o consagraria e também conteria seus principais temas.

    Dividido em duas partes, “Retrato de um Homem Invisível” e “O Livro da Memória”, “A Invenção da Solidão” parte da morte súbita do pai, aos 66 anos, para investigar seu passado misterioso e também as aflições da própria paternidade.

    Casado com a escritora Lydia Davis no início dos anos 1970, Auster viveu alguns anos com ela na França. Lá, o casal escreveu seus primeiros livros e traduziu poetas e intelectuais locais. De volta aos Estados Unidos, tiveram um filho, Daniel, em 1977. Separado de Davis no final da década, Auster se casaria com Hustvedt em 1982.

    A carreira do escritor progrediu ao longo de décadas com altos e baixos em termos de público e crítica, mas foi a “Trilogia de Nova York”, composta por três livros lançados em 1985 e 1986, que consolidou as qualidades e os atrativos que se repetiriam nos anos seguintes. Seus originais, no entanto, foram rejeitados por 17 editoras antes da publicação.

    No País das Últimas Coisas”, “A Música do Acaso”, “Palácio da Lua” e “Mr. Vertigo”, lançados nos anos 1990, fariam de Auster um dos nomes mais reconhecidos da literatura contemporânea.

    Em 1995, o escritor dirigiu, com Wayne Wang, o filme independente “Cortina de Fumaça”, inspirado num conto de Natal que ele havia publicado na revista The New Yorker. O filme acompanha múltiplos personagens gravitando em torno de uma tabacaria no Brooklyn, com William Hurt no papel de Paul Benjamin, um escritor que usa o nome do meio de Auster.

    “Cortina de Fumaça” conseguiu transferir para o cinema, com humor e humanidade, seu estilo narrativo. Outros três filmes vieram, mas eles não se sairiam tão bem quanto o primeiro.

    Auster contaria a vida de um cachorro em “Timbuktu” e a história da própria máquina de escrever, ilustrada com desenhos do pintor Sam Messer. Falaria do cinema mudo em “O Livro das Ilusões”, encararia o desastre financeiro de 2008 em “Sunset Park”, publicaria poemas enigmáticos escritos em sua temporada europeia e ainda emplacaria, em 2017, uma obra-prima tardia, o caudaloso “4 3 2 1”, indicado ao prêmio Booker daquele ano.

    O romance destrincha a existência de Archie Ferguson em quatro versões, e muitos de seus acontecimentos têm fundo autobiográfico. Também percorre os anos conturbados da história americana que Auster testemunhara ao vivo. Está entre os melhores livros do escritor.

    Depois de publicar uma alentada biografia de um colega do século 19, Stephen Crane, Auster ainda escreveria um último romance, “Baumgartner”, em que o personagem septuagenário do título contempla a mortalidade e se vê assombrado pela memória da mulher morta.

    “Baumgartner” continuou ecoando a prosa límpida e as qualidades da ficção de Auster, bem como os defeitos que a repetição costuma trazer.

    Em dezembro de 2022, o escritor recebeu o diagnóstico de um câncer, que depois seria divulgado ao público, nas redes sociais, por sua mulher. Apesar da exposição, os detalhes eram discretos, e Auster simplesmente mergulhou no tratamento da doença.

    Sua última aparição se deu em agosto daquele ano, nas escadarias da Biblioteca Pública de Nova York, ao lado de outros escritores, durante o ato público em homenagem a Salman Rushdie, o amigo que sofrera um atentado quase mortal.

    Mas dois outros grandes desastres já haviam acontecido naquele ano. Em abril, Daniel Auster foi condenado pela morte da filha de apenas dez meses de idade, por overdose acidental. O bebê dormia ao seu lado, depois que ele consumiu as drogas.

    Horas depois da condenação, seu filho Daniel foi encontrado morto nas escadas da estação de metrô próxima de sua casa no Brooklyn, não muito distante do endereço do pai. Ele tinha 44 anos.

    Daniel tinha sido um garoto problema. Aos 18, se viu envolvido num crime que sacudiu Nova York. Ele estava presente no assassinato de um traficante por um casal de clubbers, que esquartejaram o corpo e jogaram o tronco no rio Hudson.

    O filho de Auster ficou com o dinheiro do homem assassinado, mas a influência do pai junto ao promotor do caso e a colaboração com a polícia conseguiram livrar o herdeiro da cadeia. O menino desapareceu de vista, mas o vício e os problemas continuaram até o fim.

    Ele deixa a mulher, a autora Siri Hustvedt, e a filha Sophie, atriz e cantora.

    Morre Paul Auster, estrela literária americana, voz de Nova York para o mundo

  • ‘Love Lies Bleeding’, com Kristen Stewart, estreia nos cinemas de São Paulo

    ‘Love Lies Bleeding’, com Kristen Stewart, estreia nos cinemas de São Paulo

    NATALIA NORA
    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – Nesta quinta-feira (2), as salas de cinema de São Paulo recebem nove estreias, com destaque para o aguardado “Love Lies Bleeding”. O longa é protagonizado por Kristen Stewart e Katy M. O’Brian, que vivem um relacionamento permeado por violências.

    Também estreiam nesta semana “O Dublê”, com Ryan Gosling no papel principal, o filme de investigação “A Teia” e o nacional “Férias Trocadas”.
    Veja a lista completa de estreias de cinema em São Paulo.

    CLUB ZERO
    Miss Novak dá aulas em uma escola de elite e tem um forte vínculo com os alunos. Baseada num conceito inovador, ela introduz mudanças alimentares na escola. Com o passar do tempo, a influência que a professora exerce sobre os alunos eventualmente toma um rumo perigoso.

    CONDUZINDO MADELEINE
    Madeleine é uma mulher de 92 anos chama um táxi para levá-la à instituição de repouso onde irá morar. O motorista Charles concorda em dirigir pelos lugares que marcaram a vida da idosa, que revela seu passado durante o passeio pelas ruas de Paris.
    Une Belle Course. França, 2022. Dir.: Christian Carion. Com: Line Renaud, Dany Boon e Alice Isaaz. Livre

    O DUBLÊ
    Após um acidente que quase acabou com sua carreira, um dublê precisa descobrir o paradeiro de um astro de cinema desaparecido, desmascarar uma conspiração e tentar reconquistar o amor de sua vida enquanto ainda faz seu trabalho diário.
    The Fall Guy. EUA, 2024. Dir.: David Leitch. Com: Ryan Gosling, Emily Blunt e Aaron Taylor-Johnson. 14 anos

    FÉRIAS TROCADAS
    Dois homens com o mesmo nome, José Eduardo, vão passar férias no mesmo destino ao mesmo tempo. Zé é dono de uma escola de futebol para crianças e ganhou a viagem em uma rifa, enquanto Edu é um bem-sucedido empresário que planejou e pagou o passeio. Por um engano, as acomodações dos dois são trocadas e Zé vai para o hotel de luxo e Edu para a pousada simples.
    Brasil, 2024. Dir.: Bruno Barreto. Com: Carol Castro, Klara Castanho e Edmilson Filho. 12 anos

    GARFIELD: FORA DE CASA
    Na animação, Garfield e Odie, seu fiel companheiro canino, vivem em paz na casa do tutor humano quando descobrem que o pai do gato se meteu em uma enrascada. Então a dupla se vê no meio de uma aventura selvagem para salvar o felino.
    The Garfield Movie. EUA, 2024. Dir.: Mark Dindal. Livre

    LOVE LIES BLEEDING – O AMOR SANGRA
    Lou, a reclusa gerente de uma academia, se apaixona por Jackie, uma ambiciosa fisiculturista que viaja até Las Vegas em busca de seu sonho. Mas o amor delas desencadeia violência, ao serem atraídas para a teia de crimes da família de Lou.
    Love is bleeding. EUA, 2024. Dir.: Rose Glass. Com: Kristen Stewart, Katy M. O’Brian e Ed Harris. 18 anos

    A TEIA
    O ex-detetive de homicídios Roy Freeman está passando por um tratamento revolucionário para Alzheimer quando é chamado para reexaminar um caso de seu passado. Intrigado e lutando para recuperar sua memória, pede a ajuda de seu ex-parceiro para retomar a investigação.
    Sleeping Dogs. EUA, 2024. Dir.: Adam Cooper. Com: Russell Crowe, Karen Gillan e Tommy Flanagan. 16 anos

    TRANSE
    A mistura de ficção e documentário acompanha Luisa, uma jovem atriz que vive com seu namorado músico, Ravel. Ela conhece Johnny e os três vivem um relacionamento baseado no amor livre.
    Dir.: Carolina Jabor e Anne Pinheiro Guimarães. Com: Elenco: Luisa Arraes, Johnny Massaro e Ravel Andrade. 16 anos

    VERÍSSIMO
    O documentário acompanha o escritor gaúcho Luis Fernando Verissimo durante 15 dias às vésperas de completar 80 anos, em 2016. O cineasta Angelo Defanti entrou no cotidiano da casa e registrou o autor e sua família.
    Brasil, 2024. Dir.: Angelo Defanti. Livre

    ‘Love Lies Bleeding’, com Kristen Stewart, estreia nos cinemas de São Paulo

  • Musical sobre Alicia Keys lidera indicações ao Tony, o Oscar das artes cênicas

    Musical sobre Alicia Keys lidera indicações ao Tony, o Oscar das artes cênicas

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – “Hell’s Kitchen”, um musical inspirado na adolescência de Alicia Keys em Nova York, e “Stereophonic”, a história de um grupo de rock em vias de se separar, dominam as indicações ao Tony Awards de 2024, a principal premiação das artes cênicas americanas, incluindo teatro e musical.

    Os dois espetáculos, um sobre uma celebridade pop antes de descobrir o seu talento e outro examinando um lado mais sombrio da indústria musical, obtiveram juntos 13 indicações. Os nomeados foram divulgados nesta terça-feira.

    Em seguida, com 12 indicações, está “The Outsiders”, uma adaptação musical do romance de S.E. Hinton e do filme de Francis Ford Coppola de mesmo nome -traduzido no Brasil como “Vidas Sem Rumo.

    Várias estrelas de Hollywood estão entre os indicados. Daniel Radcliffe recebeu sua primeira nomeação, por ator coadjuvante em “Merrily We Roll Along”, enquanto Eddie Redmayne, que já ganhou um Oscar e um Tony, foi indicado por sua atuação em “Cabaret at the Kit Kat Club”, musical que tem nove indicações.

    A entrega dos prêmios será dia 16 de junho, em Nova York.

    VEJA OS INDICADOS NAS PRINCIPAIS CATEGORIAS

    MELHOR PEÇA DE TEATRO
    – “Jaja’s African Hair Braiding”
    – “Mary Jane”
    – “Mother Play
    – “Prayer for the French Republic”
    – “Stereophonic”

    MELHOR MUSICAL
    – “Hell’s Kitchen”
    – “Illinoise”
    – “The Outsiders”
    – “Suffs”
    – “Water for Elephants”

    MELHOR REVIVAL DE TEATRO
    – “Appropriate”
    – “An Enemy of the People”
    – “Purlie Victorious: A Non-Confederate Romp Through the Cotton Patch”

    MELHOR REVIVAL DE MUSICAL
    – “Cabaret at the Kit Kat Club”
    – “Gutenberg! The Musical!”
    – “Merrily We Roll Along”
    – “The Who’s Tommy”

    MELHOR ATOR DE TEATRO
    – William Jackson Harper, “Uncle Vanya”
    – Leslie Odom, Jr., “Purlie Victorious: A Non-Confederate Romp Through the Cotton Patch”
    – Liev Schreiber, “Doubt: A Parable”
    – Jeremy Strong, “An Enemy of the People”
    – Michael Stuhlbarg, “Patriots”

    MELHOR ATRIZ DE TEATRO
    – Betsy Aidem, “Prayer for the French Republic”
    – Jessica Lange, “Mother Play”
    – Rachel McAdams, “Mary Jane”
    – Sarah Paulson, “Appropriate”
    – Amy Ryan, “Doubt: A Parable”

    MELHOR ATOR DE MUSICAL
    – Brody Grant, “The Outsiders”
    – Jonathan Groff, “Merrily We Roll Along”
    – Dorian Harewood, “The Notebook”
    – Brian d’Arcy James, “Days of Wine and Roses”
    – Eddie Redmayne, “Cabaret at the Kit Kat Club”

    MELHOR ATRIZ DE MUSICAL
    – Eden Espinosa, “Lempicka”
    – Maleah Joi Moon, “Hell’s Kitchen”
    – Kelli O’Hara, “Days of Wine and Roses”
    – Maryann Plunkett, “The Notebook”
    – Gayle Rankin, “Cabaret at the Kit Kat Club”

    MELHOR ATOR COADJUVANTE EM TEATRO
    – Will Brill, “Stereophonic”
    – Eli Gelb, “Stereophonic”
    – Jim Parsons, “Mother Play”
    – Tom Pecinka, “Stereophonic”
    – Corey Stoll, “Appropriate”

    MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM TEATRO
    – Quincy Tyler Bernstine, “Doubt: A Parable”
    – Juliana Canfield, “Stereophonic”
    – Celia Keenan-Bolger, “Mother Play”
    – Sarah Pidgeon, “Stereophonic”
    – Kara Young, “Purlie Victorious: A Non-Confederate Romp Through the Cotton Patch”

    MELHOR ATOR COADJUVANTE EM MUSICAL
    – Roger Bart, “Back To The Future: The Musical”
    – Joshua Boone, “The Outsiders”
    – Brandon Victor Dixon, “Hell’s Kitchen”
    – Sky Lakota-Lynch, “The Outsiders”
    – Daniel Radcliffe, “Merrily We Roll Along”
    – Steven Skybell, “Cabaret at the Kit Kat Club”

    MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM MUSICAL
    – Shoshana Bean, “Hell’s Kitchen”
    – Amber Iman, “Lempicka”
    – Nikki M. James, “Suffs”
    – Leslie Rodriguez Kritzer, “Monty Python’s Spamalot”
    – Kecia Lewis, “Hell’s Kitchen”
    – Lindsay Mendez, “Merrily We Roll Along”
    – Bebe Neuwirth, “Cabaret at the Kit Kat Club”

    MELHOR DIREÇÃO DE TEATRO
    – Daniel Aukin, “Stereophonic”
    – Anne Kauffman, “Mary Jane”
    – Kenny Leon, “Purlie Victorious: A Non-Confederate Romp Through the Cotton Patch”
    – Lila Neugebauer, “Appropriate”
    – Whitney White, “Jaja’s African Hair Braiding”

    MELHOR DIREÇÃO DE MUSICAL
    – Maria Friedman, “Merrily We Roll Along”
    – Michael Greif, “Hell’s Kitchen”
    – Leigh Silverman, “Suffs”
    – Jessica Stone, “Water for Elephants”
    – Danya Taymor, “The Outsiders”

    Musical sobre Alicia Keys lidera indicações ao Tony, o Oscar das artes cênicas

  • Rock in Rio terá pela 1ª vez dia sertanejo com Luan e Chitãozinho e Xororó

    O Rock in Rio terá pela primeira vez um dia dedicado ao sertanejo. Splash apurou que Luan Santana, Chitãozinho e Xororó e Ana Castela se apresentam no dia 21 de setembro no festival.

    A reportagem tentou contato com a organização do evento, que ainda não retornou. Mais nomes ainda serão divulgados em breve.
    Essa é a primeira vez que o gênero sertanejo, um dos mais ouvidos no Brasil, ganhará os palcos do Rock in Rio, criado em 1985 e que teve Queen e Iron Maiden como algumas das atrações principais.

    Essa mistura de estilos musicais, que já virou uma das marcas do evento, garantiu um dos momentos mais marcantes: em 2001, Carlinhos Brown recebeu uma “chuva” de garrafas atiradas pelo público ao se apresentar no dia do metal.

    Rock in Rio terá pela 1ª vez dia sertanejo com Luan e Chitãozinho e Xororó

  • Rock in Rio anuncia dia só de brasileiros, de Ana Castela a Zeca Pagodinho

    Rock in Rio anuncia dia só de brasileiros, de Ana Castela a Zeca Pagodinho

    RIO DE JANEIRO, RJ (REVISTA SIMPLES) – O Rock in Rio anunciou na tarde desta segunda-feira, ao reunir a imprensa na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, um dia com um line-up formado apenas por artistas brasileiros. O Dia Brasil, como o projeto foi batizado, será no penúltimo dia do festival, em 21 de setembro.

    Dessa forma, o evento, que comemora 40 anos, vai abrir espaço pela primeira vez para o sertanejo, gênero que será representado por Chitãozinho & Xororó, uma das duplas formadoras do countru no Brasil, Luan Santana, que comemora 15 anos de carreira, Ana Castela, a precursora do subgênero chamado agronejo, e Simone Mendes.

    O line-up deve ser dividido por gêneros, e durante os shows, com duração média de uma hora e meia, cada artista, dupla ou banda vai cantar uma seleção de músicas que representa o que consideram essencial de sua carreira. Assim, haverá ainda a estreia de artistas que nunca pisaram na Cidade do Rock, como Zeca Pagodinho.

    Parte dos artistas escalados para o Dia Brasil ainda farão parte de um projeto do Rock in Rio que reúne nesta segunda-feira cerca de 60 artistas para a gravação de uma canção e um clipe que pregam a união ante a polarização, notadamente política, que divide a sociedade brasileira.

    Aos moldes de “We Are the World”, gravada em 1985 nos Estados Unidos para arrecadar doações contra a fome na África, a composição é assinada por Zé Ricardo, vice-presidente artístico e curador do Rock in Rio e do The Town.

    VEJA O LINE-UP DO DIA BRASIL

    – Alcione
    – Ana Castela
    – Antônio Adolpho
    – Capital Inicial
    – Claudio Zoli
    – Criolo, Djonga
    – Daniela Mercury
    – Filipe Ret
    – Gloria Groove
    – Hyldon
    – Jão
    – Jonathan Ferr
    – Kevin O Chris
    – Leila Pinheiro
    – Luan Santana
    – MC Carol
    – MC Dricka
    – MC Livinho
    – MC Ryan SP
    – Mochakk
    – Nathan Amaral
    – Ney Matogrosso
    – Orquestra Jovem da Sinfônica Brasileira
    – Pitty
    – Wanda Sá
    – Zeca Pagodinho

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