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  • Há mais água na Lua do que se pensava; entenda

    Uma nova análise da superfície da Lua revelou que há mais água presente no satélite natural da Terra do que se acreditava anteriormente. Além de estar espalhada por uma variedade maior de terrenos e latitudes, foram encontrados indícios de água até mesmo em áreas mais expostas à luz solar.

    “Futuros astronautas poderão encontrar água em regiões próximas ao equador, explorando áreas ricas nesse recurso. Anteriormente, acreditava-se que apenas os polos, especialmente as crateras permanentemente sombreadas, concentravam grandes quantidades de água”, explicou Roger Clark, cientista planetário do Planetary Science Institute. “Identificar onde a água está localizada não apenas ajuda a entender a história geológica da Lua, mas também orienta onde os astronautas poderão obtê-la no futuro”, acrescentou.

    Segundo o site Science Alert, a análise foi realizada com base em dados coletados pelo instrumento Moon Mineralogy Mapper (M3), a bordo da sonda Chandrayaan-1, que orbitou a Lua entre 2008 e 2009.

    Clark destacou que essas novas descobertas indicam que a superfície lunar possui uma “geologia complexa”, o que contribuirá para entender melhor os processos geológicos envolvidos na formação da Lua.

    Há mais água na Lua do que se pensava; entenda

  • Incidentes assustadores que aconteceram nas gravações de filmes de Hollywood

    Algumas coisas incrivelmente estranhas e infelizes aconteceram nos bastidores de filmes populares. De mortes súbitas a eventos inexplicáveis, acredita-se até que alguns longas sejam amaldiçoados!

    Malditos? Clique para ouvir as histórias perturbadoras e tirar suas próprias conclusões.

    Incidentes assustadores que aconteceram nas gravações de filmes de Hollywood

  • Com nova vocalista e baterista, Linkin Park anuncia show no Brasil

    SÃO PAULO, SP (UOL/REVISTA SIMPLES) – Prestes a iniciar sua turnê mundial de regresso, a banda Linkin Park acaba de incluir o Brasil como um dos destinos de sua nova turnê.

    O conjunto se apresentará no Allianz Parque, de São Paulo (SP), em 15 de novembro. A data é a mesma do lançamento mundial do primeiro álbum de retomada da banda, batizado de “From Zero”, com 11 faixas inéditas.

    Será a primeira performance no país da nova formação do Linkin Park, que contempla Emily Armstrong, 38, como nova vocalista e Colin Brittain, 37, como baterista. Também estão previstos shows em cidades como Nova York, Londres, Hamburgo, Bogotá e Seul.

    A pré-venda oficial dos ingressos acontece em 27 de setembro, pelo site da Ticket Master (a partir das 10h) ou na bilheteria oficial (a partir das 11h). Haverá um dia antes, em 26 de setembro, uma pré-venda exclusiva para clientes do banco Santander, com direito a parcelamento em até cinco vezes sem juros.

    Com nova vocalista e baterista, Linkin Park anuncia show no Brasil

  • “Queremos permitir que qualquer pessoa vá a Marte”

    “Queremos permitir que qualquer pessoa vá a Marte”

    Elon Musk, líder da SpaceX, utilizou a rede social X para compartilhar os planos da empresa para missões a Marte, destacando que uma viagem tripulada ao ‘Planeta Vermelho’ só será possível após a conclusão bem-sucedida de cinco missões não tripuladas.

    “Se todas essas missões pousarem em segurança, as missões tripuladas poderão acontecer em até quatro anos”, explicou Musk. “Caso encontremos obstáculos, as missões com tripulação serão adiadas por mais dois anos”, acrescentou.

    Musk também ressaltou que o fato de as missões para Marte só poderem ser lançadas a cada dois anos — quando a Terra está alinhada com o planeta — torna o desafio ainda maior.

    “Independentemente do resultado das primeiras missões, a SpaceX aumentará exponencialmente o número de naves espaciais enviadas a Marte a cada oportunidade de trânsito”, afirmou o empresário. “Queremos possibilitar que qualquer pessoa que sonhe com uma grande aventura possa ir a Marte — seja você, sua família ou seus amigos.”


    “Queremos permitir que qualquer pessoa vá a Marte”

  • Steam estabelece mais um recorde de jogadores online em simultâneo

    A plataforma Steam atingiu um novo recorde de usuários simultâneos, com um total de 38.377.479 jogadores online ao mesmo tempo.

    De acordo com o site IGN, o marco foi alcançado em 22 de setembro, com títulos populares como ‘Counter-Strike 2’, ‘Dota 2’, ‘Banana’, ‘Deadlock’, ‘Black Myth: Wukong’, ‘Satisfactory 1.0’ e ‘Warhammer 40000: Space Marine 2’ liderando o número de acessos.

    Além disso, jogos que antes eram exclusivos do PlayStation, como ‘God of War Ragnarök’ e ‘Final Fantasy XVI’, foram lançados na Steam durante a semana e também contribuíram para o estabelecimento desse novo recorde na plataforma da Valve.

    Steam estabelece mais um recorde de jogadores online em simultâneo

  • Como usar a função “Amigos Próximos” do Instagram para maior privacidade

    Como usar a função “Amigos Próximos” do Instagram para maior privacidade

    O Instagram, como rede social, permite aos usuários compartilharem suas vidas por meio de fotos, vídeos e transmissões ao vivo para todos os seus seguidores. No entanto, nem sempre queremos que todas as nossas publicações sejam vistas por todas as pessoas, especialmente se entre nossos seguidores estiverem colegas de trabalho, superiores ou parentes com quem não temos tanta proximidade.

    É nesse contexto que entra em cena a funcionalidade “Amigos Próximos” do Instagram. Essa ferramenta permite que você crie um grupo seleto de seguidores, possibilitando a publicação de Stories e conteúdos mais íntimos ou inadequados para um público mais amplo, com maior segurança e privacidade.

    Para configurar o grupo de Amigos Próximos, basta seguir alguns passos simples. Primeiro, abra o aplicativo, acesse o seu perfil e clique no ícone de menu (três barras horizontais) localizado no canto superior direito. Em seguida, vá até “Configurações”, selecione “Privacidade” e, na seção “Quem pode ver seus conteúdos”, escolha a opção “Amigos Próximos”.

    Nessa área, você poderá procurar entre seus seguidores e selecionar aqueles que deseja adicionar ao grupo. Não há um limite de pessoas que podem ser incluídas, então você pode escolher livremente quem considera mais próximo. Após fazer sua seleção, basta clicar no botão “Concluir” para finalizar o processo.

    A partir desse momento, sempre que quiser compartilhar uma Story, Publicação, Reel ou Nota apenas com esse grupo, um ícone verde com uma estrela aparecerá, permitindo que o conteúdo seja exibido exclusivamente para seus Amigos Próximos.
     

    Como usar a função “Amigos Próximos” do Instagram para maior privacidade

  • Satélite europeu capta imagens imperdíveis do festival Burning Man

    A missão Copernicus Sentinel-2 registrou imagens de satélite da última edição do Burning Man, um dos festivais de música mais icônicos do mundo, que acontece no deserto de Black Rock, no estado de Nevada, nos Estados Unidos.

    O evento mais recente ocorreu entre 25 de agosto e 2 de setembro, reunindo mais de 70 mil pessoas. A imagem capturada pela missão da Agência Espacial Europeia revela a tradicional meia-lua do festival, onde ficam as tendas dos campistas, além de veículos e instalações de arte características do Burning Man.

    Vale destacar que, embora tenha registrado o festival, o principal objetivo da missão Copernicus Sentinel-2 é monitorar mudanças ambientais e não especificamente captar imagens de eventos musicais.

    © ESA  

    Satélite europeu capta imagens imperdíveis do festival Burning Man

  • ‘Ainda Estou Aqui’, de Walter Salles, vai representar o Brasil na disputa pelo Oscar

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – A Academia Brasileiro de Cinema anunciou, nesta segunda-feira, que o longa escolhido para representar o Brasil no Oscar 2025 será “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello. A obra foi escolhida por unanimidade pela Comissão de Seleção, com Bárbara Paz como presidente.

    Ele poderá concorrer a uma vaga de melhor filme internacional na 97ª edição do Oscar, prevista para acontecer no dia 2 de março do ano que vem.

    O filme estreou no Festival de Veneza no início do mês de setembro. Ele comoveu as audiências do festival, sendo aplaudido por dez minutos e levando a Osella de Ouro de melhor roteiro.

    Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, publicado em 2015, o longa conta a história de sua mãe, Eunice Paiva, após o desaparecimento do marido nas mãos da ditadura militar.

    “Ainda Estou Aqui” foi selecionado de uma lista de 12 filmes brasileiros inscritos e habilitados para concorrer à vaga no Oscar, e venceu entre os outros cinco pré-selecionados, que foram: “Cidade; Campo”, de Juliana Rojas; “Levante”, de Lillah Halla; “Motel Destino”, de Karim Aïnouz; “Saudade Fez Morada Aqui Dentro”, de Haroldo Borges; e “Sem Coração”, de Nara Normande e Tião.

    ‘Ainda Estou Aqui’, de Walter Salles, vai representar o Brasil na disputa pelo Oscar

  • Teve um Tamagotchi? Brinquedo icônico abre a primeira loja no Reino Unido

    Teve um Tamagotchi? Brinquedo icônico abre a primeira loja no Reino Unido

    O Tamagotchi, o bichinho de estimação virtual que marcou a década de 1990, regressou recentemente, com direito a abertura da primeira loja no Reino Unido. 

    Segundo a BBC, as tentativas para reavivar a marca, pertencente a Bandai Namco, estão funcionando, uma vez que as vendas globais mais do que duplicaram entre 2022 e 2023. 

    O Tamagotchi moderno está diferente e tem muitas melhorias, contudo, tem o mesmo aspecto. Agora pode se ligar a amigos, pode jogar com Wi-Fi e baixar diferentes itens, o que combate a sensação de cansaço que pode ter surgido com alguns modelos anteriores”, disse à BBC Priya Jadeja, gestora da marca Tamagotchi.

    O brinquedo foi oficialmente relançado no Reino Unido em 2019 e, em crescimento contínuo, a Loja Oficial Tamagotchi chegou agora à Bandai Namco Cross Store em Camden, Londres.

    E, ao contrário do esperado, o Tamagotchi também está sendo “abraçado” pelas crianças de hoje, apesar da nostalgia desempenhar um papel importante para a marca. “Quando relançamos, pensamos que seria um relançamento muito focado na geração do milênio”, disse Jadeja. “Mas está sendo apresentado a crianças que nunca tiveram este tipo de dispositivo antes – é realmente emocionante vê-los a abraçá-lo”, completou.




    Teve um Tamagotchi? Brinquedo icônico abre a primeira loja no Reino Unido

  • Como a Índia se tornou uma das potências espaciais em ascensão no mundo

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – O olhar e os investimentos da Índia mirando fora da Terra têm trazido resultados e tornado programa espacial indiano uma força a ser considerada. Mas ainda há uma enorme distância para os líderes da renovada corrida espacial.

    O professor da Escola de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas Pedro Brites avalia que a distância da Índia para os grandes líderes na exploração espacial, Estados Unidos e China, tem diminuído. “Mas ainda há um oceano de diferença”, ressalta.

    Em agosto de 2023, a partir da missão Chandrayaan-3, a Índia entrou para o seleto grupo de programas espaciais que conseguiram pousar na Lua. Até aquele momento, apenas outros três países já tinham realizado esse feito: Estados Unidos, Rússia e China. Em 2024, o Japão se tornou o quinto país a completar a façanha.

    Nove anos antes, a Índia se tornou o primeiro país a colocar com sucesso um satélite na órbita de Marte na primeira tentativa. Na ocasião, o então administrador da Nasa, Charles Bolden, deu boas-vindas à “família de nações estudando outra faceta do Planeta Vermelho.

    Em entrevista ao veículo OPEN Magazine em agosto deste ano, o ministro do Estado para Ciência e Tecnologia da Índia, Jitendra Singh, estimou que a economia relacionada ao espaço irá quintuplicar nos próximos dez anos, o equivalente a cerca de US$ 44 bilhões.

    Ele disse também que a expectativa é enviar o primeiro indiano ao espaço na segunda metade de 2025 e que, talvez, o primeiro indiano poderá pousar na Lua em 2040.

    De acordo com Pedro Brites, a Índia tem avançado em uma estratégia de longo prazo para o espaço e busca se consolidar como grande potência da Ásia. Um plano mais amplo permitiria à Índia melhorar sua representação global em termos econômicos e militares e fazer parte de ciclos econômicos que podem ocorrer nas próximas décadas, como uma possível mineração na Lua.

    Para alcançar os ambiciosos objetivos, a Índia enfrenta desafios de limite de tecnologia e orçamento, apesar da vontade política. Para 2024-2025, o governo separou o equivalente a US$ 1,5 bilhão para o departamento espacial. Em termos de comparação, o orçamento da Nasa de 2025 proposto pela Casa Branca chega a cerca de US$ 25,4 bilhões.

    O professor da FGV acrescenta também que outro fator dificultador para a Índia é manter o cenário de relativa estabilidade. O país é vulnerável a possíveis conflitos com Paquistão e China.

    UM INÍCIO CIVIL

    A agência espacial da Índia chamada Organização de Pesquisa Internacional indiana (ISRO) veio em 1969 e substituiu o Comitê Indiano Nacional para Pesquisa Espacial, de 1962. O contexto mundial era de Guerra Fria e surgiam as agências espaciais ao redor do mundo, conta a professora do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (UFF) Raquel Missagia. A fundação da própria Nasa ocorreu poucos anos antes, em 1958.

    O primeiro líder indiano após a independência da Índia em relação ao Reino Unido, Jawarharlal Nehru, que governou o país de 1947 até sua morte em 1964, trouxe um legado de não-alinhamento e pacifismo ao programa espacial indiano no momento em que o mundo buscava se posicionar no bloco capitalista ou socialista.

    “Como sintoma dessa perspectiva, o Nehru vai fortalecer um programa espacial que dialoga com a premissa de que o desenvolvimento econômico e social do país vinha em primeiro lugar”, explica a professora da UFF.

    O país investiu no envio de satélites para a órbita da Terra que melhorassem comunicação, meteorologia e sensoriamento remoto, enquanto a estratégia militar não era a maior prioridade. As finalidades de combate do programa espacial indiano ganharam maior atenção da Índia à medida que a China se consolidou como grande potência.

    Para Pedro Brites, um marco desse contexto foi a realização de testes de mísseis antissatélites pela China em 2007. “Mostra que a China conseguiu avançar muito tecnologicamente e, mesmo que você tenha capacidade de lançar seu satélite, se não tem capacidade de defendê-los, você pode ficar vulnerável”, diz.

    Índia e China têm tensões por questões fronteiriças e influência na Ásia. Os dois países se enfrentaram no Himalaia em 2022.

    MUNDO MULTIPOLAR

    A ascensão da Índia vem com a mudança de um mundo fragmentado entre duas forças, União Soviética e Estados Unidos, para um multipolar. Nesse contexto, novas forças também querem e podem avançar seu domínio no espaço.

    A partir da década de 90, a Índia passa por grande crescimento econômico, que reflete na vontade e possibilidade de aumentar a capacidade tecnológica e avançar em seu programa espacial.

    A Índia aderiu ao Acordo de Artemis em 2023, dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, jornais indianos indicam que há interesse da Índia e da China de se juntarem à Rússia na construção de uma planta de energia nuclear na Lua.

    “Estamos vivendo em um ambiente tão mais complexo que as disputas ocorrem em conjunto com a cooperação”, explica Raquel Missagia. Ela avalia que a Índia tem um projeto próprio de poder e se alinha com os projetos dos países à medida em que vê vantagens, como transferência de tecnologia e aprendizado.

    HERANÇA NA ASTRONOMIA

    Para o professor de História da Ásia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Emiliano Unzer, o programa espacial indiano representa um retorno à grande herança de matemática, astronomia e filosofia indiana.

    Ao longo da história, indianos acumularam conhecimento de observação dos céus para navegação e agricultura. No século 5, por exemplo, o astrônomo e físico Aryabhata observou que a Terra girava ao redor do Sol e de seu próprio eixo. No sul da Índia, foguetes foram usados como arma de guerra contra britânicos no século 18.

    Mas durante a ocupação britânica houve uma supressão do conhecimento indiano. “Os britânicos não enxergavam os indianos como capazes –nem queriam que fossem capazes– de pensar por si próprios, de terem universidades e cientistas”, avalia Unzer.

    As missões espaciais indianas recebem nomes que retomam à tradição hindu. Chandrayaan, por exemplo que nomeou as missões ao satélite natural da Terra, fazem referência à deusa da Lua hindu, chamada Chandra.

    Como a Índia se tornou uma das potências espaciais em ascensão no mundo