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  • Meteoro ilumina o céu de Braga durante o pico da chuva de Gemínidas; veja

    Na noite de sábado, um “grande meteoro” iluminou o céu da cidade de Braga, em Portugal. O fenômeno ocorreu às 23h27 (20h27 no horário de Brasília) e foi registrado pela estação AMS211 do Observatório Astronômico de Braga.

    De acordo com o Planetário – Casa da Ciência de Braga, o “grande meteoro” foi observado precisamente no pico da chuva de meteoros conhecida como “Gemínidas”.

    As Gemínidas, ou Geminídeos, são chuvas de meteoros causadas pelo asteroide “3200 Faetonte”, que se acredita ser um asteroide da família Palas com uma órbita de “cometa rochoso”. A informação foi compartilhada pelo Planetário em sua página no Facebook.

    Os meteoros dessa chuva são mais lentos e, geralmente, podem ser observados em dezembro, com o pico ocorrendo em torno dos dias 13 ou 14, como foi o caso em Braga.

    A intensidade das Gemínidas tem aumentado a cada ano, e, em condições ideais de céu limpo e escuro, pode-se observar entre 120 a 160 meteoros por hora, segundo registros dos últimos anos.

    Pode ver, na galeria acima, um vídeo da passagem do meteoro.

    Meteoro ilumina o céu de Braga durante o pico da chuva de Gemínidas; veja

  • Justiça manda streaming suspender música de Adele por suposto plágio

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – A Justiça do Rio de Janeiro determinou que a música “Million Years Ago”, de Adele, não poderá mais ser reproduzida e comercializada, tanto no Brasil quanto no exterior, sem a autorização do compositor brasileiro Toninho Geraes, sob a pena de multa de R$ 50 mil. Cabe recurso.

    A determinação deve ser acatada pelas plataformas digitais, que deverão retirar a música imediatamente de seus catálogos. A medida, no entanto, só tem validade depois que os serviços foram notificados oficialmente, em um prazo que a decisão judicial não deixa claro.

    A Sony Music, gravadora que representa a artista, não comentou o caso até a publicação desta reportagem. Um posicionamento será acrescentado ao texto caso seja enviado à Folha.

    Na sentença, o juiz Victor Agustin Cunha, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, afirmou que “Million Years Ago”, lançada pela cantora britânica em 2015, tem forte indício “da quase integral consonância melódica” com “Mulheres”, composta por Geraes e famosa na voz de Martinho da Vila.

    Para embasar a decisão, o magistrado recorreu a análises de especialistas e à sobreposição das duas melodias, que evidenciou “indisfarçável simetria” entre as faixas, em suas palavras.

    Em fevereiro, o compositor protocolou um processo contra a cantora. Ele pede R$ 1 milhão de indenização a ela, Greg Kurstin, o produtor da faixa, e a três gravadoras que representam a obra da artista, entre as quais Sony e Universal, que têm sedes no Brasil.

    No processo, ele também pede os direitos autorais da música, com juros e correção monetária. Mas o valor ainda é incalculável, por depender de dados sigilosos de vendas e audiência, aos quais a defesa só terá acesso mediante a um mandado judicial.

    Advogado do compositor, Fredímio Trotta disse em junho à Folha que, antes de processar Adele, tentou um acordo extrajudicial, mas a artista não se manifestou, e suas gravadoras disseram não ter responsabilidade sobre a composição da obra, apenas sobre sua distribuição.

    Segundo o advogado, no entanto, as empresas têm de ser responsabilizadas porque também lucraram com o suposto plágio, ainda que possam não ter tido essa intenção.

    Justiça manda streaming suspender música de Adele por suposto plágio

  • ‘Astro Bot’ conquista título de Jogo do Ano no The Game Awards

    ‘Astro Bot’ conquista título de Jogo do Ano no The Game Awards

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – “Astro Bot”, da Sony, foi eleito o jogo do ano pelo The Game Awards 2024 na madrugada desta sexta-feira (13). O prêmio é considerado o Oscar dos games e premia títulos de gêneros variados.

    No game, exclusivo do PlayStation 5, o protagonista tem a missão de resgatar companheiros de viagem e pedaços de sua nave espacial, atacada por um alienígena e que caiu em um planeta deserto. A nave tem o formato de um PS5 e as partes são componentes do console.

    O The Game Awards, apresentado por Geoff Keighley anualmente em Los Angeles, nos Estados Unidos, comemora dez anos.

    “Astro Bot”, desenvolvido pelo estúdio japonês Team Asobi, venceu também como melhor jogo de ação/aventura, melhor direção e melhor jogo para a família. O game é uma homenagem aos 30 anos do Playstation, com referências a várias sagas da história do console.

    O game superou rivais como “Final Fantasy 7 Rebirth”, “Metaphor: ReFantazio”, “Balatro”, “Elden Ring: Shadow of the Erdtree” e “Black Myth Wukong”.

    Veja abaixo a lista de vencedores.
    *
    JOGO DO ANO
    “Astro Bot” (VENCEDOR)
    “Balatro”
    “Black Myth: Wukong”
    “Elden Ring Shadow of the Erdtree”
    “Final Fantasy 7 Rebirth”
    “Metaphor: ReFantazio”

    MELHOR NARRATIVA
    “Final Fantasy 7 Rebirth”
    “Like a Dragon: Infinite Wealth”
    “Metaphor: ReFantanzio” (VENCEDOR)
    “Senua’s Saga: Hellblade II”
    “Silent Hill 2”

    MELHOR DIREÇÃO
    “Astro Bot” (VENCEDOR)
    “Balatro”
    “Black Myth: Wukong”
    “Elden Ring Shadow of the Erdtree”
    “Final Fantasy 7 Rebirth”
    “Metaphor: ReFantazio”

    VOZ DOS JOGADORES
    “Black Myth: Wukong” (VENCEDOR)
    “Genshin Impact”
    “Elden Ring Shadow of the Erdtree”
    “Wuthering Waves”
    “Zenless Zone Zero”

    MELHOR MULTIPLAYER
    “Call of Duty: Black Ops 6”
    “Helldivers 2” (VENCEDOR)
    “Super Mario Party Jamboree”
    “Tekken 8
    “Warhammer 40,000: Space Marine 2”

    MELHOR JOGO DE ESPORTE/CORRIDA
    “F1 24”
    “EA Sports FC 25” (VENCEDOR)
    “NBA 2K25”
    “Top Spin 2K25”
    “WWE 2K24”

    MELHOR JOGO DE SIMULAÇÃO/ESTRATÉGIA
    “Age of Mythology: Retold”
    “Frostpunk 2” (VENCEDOR)
    “Kunitsu-Gami: Path of the Goddess”
    “Manor Lords”
    “Unicorn Overlord”

    MELHOR JOGO DE AÇÃO AVENTURA
    “Astro Bot” (VENCEDOR)
    “Prince of Persia: The Lost Crown”
    “Silent Hill 2”
    “Star Wars Outlaws”
    “The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom”

    MELHOR JOGO PARA A FAMÍLIA
    “Astro Bot” (VENCEDOR)
    “Princess Peach: Showtime!”
    “Super Mario Party Jamboree”
    “The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom”
    “The Plucky Squire”

    MELHOR ADAPTAÇÃO
    “Arcane”
    “‘Fallout” (VENCEDOR)
    “Knuckles”
    “Like a Dragon: Yakuza”
    “Tomb Raider: The Legend of Lara Croft”

    MELHOR GAME EM ATUALIZAÇÃO
    “Destiny 2”
    “Diablo IV’”
    “Final Fantasy XIV”
    “Fortnite”
    “Helldivers 2” (VENCEDOR)

    JOGO MAIS ANTECIPADO
    “Death Stranding 2: On the beach”
    “Ghost of Yotei”
    “Grand theft auto 6” (VENCEDOR)
    “Metroid Prime 4: Beyond”
    “Monster Hunter Wilds”

    MELHOR JOGO DE LUTA
    “Dragon Ball: Sparking! ZERO”
    “Granblue Fantasy Versus: Rising”
    “Marvel vs Capcom Fighting Collection: Arcade Classics”
    “MultiVersus”
    “Tekken 8” (VENCEDOR)

    MELHOR SUPORTE À COMUNIDADE
    “Baldur’s Gate 3” (VENCEDOR)
    “Final Fantasy XIV”
    “Fortnite”
    “Helldivers 2”
    “No Man’s Sky”

    MELHOR JOGO INDEPENDENTE
    “Animal Well”
    “Balatro” (VENCEDOR)
    “Lorelei and the Laser Eyes”
    “Neva”
    “UFO 50″MELHOR TRILHA E MÚSICA
    “Astro Bot”
    “Final Fantasy 7 Rebirth” (VENCEDOR)
    “Metaphor: ReFantazio”
    “Silent Hill 2”
    “Stellar Blade”GAMES FOR IMPACT
    “Closer the distance’”
    “Indika”
    “Neva” (VENCEDOR)
    “Life is strange: Doule exposure”
    “Senua’s Saga: Hellblade 2”
    “Tales of Kenzera: Zau”

    MELHOR DESIGN DE ÁUDIO
    “Astro Bot”
    “Call of Duty: Black Ops 6”
    “Final Fantasy 7 Rebirth”
    “Senua’s Saga: Hellblade 2” (VENCEDOR)
    “Silent Hill 2”

    MELHOR JOGO PARA DISPOSITIVOS MÓVEIS
    “AFK Journey”
    ‘Balatro’ (VENCEDOR)
    “Pokémon Trading Card Game Pocket”
    “Wuthering Waves”
    “Zenless Zone Zero”

    MELHOR JOGO DE REALIDADE VIRTUAL/REALIDADE AUMENTADA
    “Arizona Sunshine Remake”
    “Asgard’s Wrath 2”
    “Batman: Arkham Shadow” (VENCEDOR)
    “Metal: Hellsinger VR”
    “Metro Awakening”

    MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
    “Astro Bot”
    “Black Myth: Wukong”
    “Elden Ring Shadow of the Erdtree”
    “Metaphor: ReFantazio” (VENCEDOR)
    “Neva”

    MELHOR ATUAÇÃO
    Briana White (“Final Fantasy 7 Rebirth”)
    Hannah Telle (“Life is Strange: Double Exposure”)
    Humberly Gonzalez (“Star Wars Outlaws”)
    Like Roberts (“Silent Hill 2”)
    Melina Juergens (“Senua’s Saga: Hellblade 2”) (VENCEDOR)

    CRIADOR DE CONTEÚDO DO ANO
    CaseOh (VENCEDOR)
    IlloJuan
    Techno Gamerz
    TypicalGamer
    Usada Pekora

    MELHOR JOGO DE ESPORTS
    “Counter-Strike 2”
    “Dota 2”
    “League of Legends” (VENCEDOR)
    “Mobile Legends: Bang Bang”
    “Valorant”

    MELHOR TIME DE ESPORTS
    Bilibili Gaming (“League of Legends”)
    Gen.G (“League of Legends”)
    NAVI (“Counter-Strike”)
    T1 (“League of Legends”) (VENCEDOR)
    Team Liquid (“Dota 2”)

    INOVAÇÃO EM ACESSIBILIDADE
    “Call of Duty: Black Ops 6”
    “Diablo 4”
    “Dragon Age: The Veilguard”
    “Prince of Persia: The lost crown” (VENCEDOR)
    “Star Wars Outlaws”

    ‘Astro Bot’ conquista título de Jogo do Ano no The Game Awards

  • Filmes que amamos e as péssimas lições de moral que eles ensinam

    Roteiro é a arte de contar histórias, mas às vezes a história não é bem o que parece. Muitas grandes lições podem ser aprendidas com os filmes, mas, no outro lado da mesma moeda, péssimas lições também são projetadas na telona – e muita gente nem percebe. Se prestarmos bastante atenção, vamos descobrir que alguns filmes têm lições de moral terríveis e, mesmo que muitas não sejam tão óbvias, ainda estão lá, não importa o quão bem o filme nos faça sentir no final.

    Na galeria, conheça os filmes que têm péssimas morais da história e você nem percebeu.

    Filmes que amamos e as péssimas lições de moral que eles ensinam

  • O Retorno dos Mortos: Personagens que Ressuscitaram

    O Retorno dos Mortos: Personagens que Ressuscitaram

    Tudo pode acontecer no mundo da ficção… Inclusive, morrer e ressuscitar! Há alguns exemplos de personagens de filmes e séries que voltaram misteriosamente às sagas cheios de vida e histórias para contar.

    Seja por milagres, alguma espécie de feitiço ou parte de um plano secreto mirabolante, relembre alguns casos famosos de mocinhos e vilões que tiveram retornos inesperados do mundo dos mortos. Veja na galeria a seguir.

    O Retorno dos Mortos: Personagens que Ressuscitaram

  • Atores que quase arruinaram suas carreiras em filmes de super-heróis: Por onde andam?

    Atores que quase arruinaram suas carreiras em filmes de super-heróis: Por onde andam?

    Dominando as bilheterias em todo o mundo, os filmes de super-heróis são extremamente populares. E embora seu sucesso tenha lançado muitos atores ao estrelato, alguns papéis infelizmente arruinaram a carreira de outros. Não importa muito se o filme foi bom ou ruim, certos personagens simplesmente não foram bem recebidos pelo público e pela crítica.

    Curioso? Na galeria, conheça os atores que arruinaram suas carreiras depois que estrelaram filmes de super-heróis.

    Atores que quase arruinaram suas carreiras em filmes de super-heróis: Por onde andam?

  • Os mais famosos casos de avistamentos de OVNIs no Brasil e no mundo

    Os mais famosos casos de avistamentos de OVNIs no Brasil e no mundo

    Existe vida fora da Terra? Esse é um mistério que intriga todos nós. Mesmo com todos os avanços tecnológicos e espaciais das últimas décadas, ainda não existem provas concretas de que espécies desconhecidas habitam outros planetas. Contudo, o avistamento de OVNIs (objetos voadores não identificados) é algo que acontece em todo o mundo.

    Na galeria, reunimos alguns dos casos mais icônicos de avistamentos de OVNIs, incluindo um no Brasil, para você tirar as suas próprias conclusões. Será que existe alguma coisa lá fora?

    Os mais famosos casos de avistamentos de OVNIs no Brasil e no mundo

  • Corte de apelação rejeita pedido do TikTok para suspender banimento nos EUA

    Corte de apelação rejeita pedido do TikTok para suspender banimento nos EUA

    Um tribunal federal de apelações dos Estados Unidos rejeitou um pedido feito pelo TikTok para suspender a ordem da Suprema Corte americana que exige a venda ou proibição da plataforma no país.

    Segundo o tribunal, o pedido foi “injustificado”, tendo em vista que nada impede que a proibição do aplicativo enquanto a rede social busca uma revisão da Suprema Corte.

    A decisão divulgada na sexta-feira, 13, deixa em vigor o prazo de 19 de janeiro para que a plataforma adapte-se às exigências judiciais. Os advogados do TikTok e de sua controladora sediada na China, ByteDance, devem apelar novamente à Suprema Corte e solicitar uma nova liminar.

    Não está claro se a mais alta corte do país aceitará o caso, embora alguns especialistas jurídicos tenham dito que esperam que os juízes opinem devido aos tipos de novas questões levantadas sobre mídia social, segurança nacional e a Primeira Emenda. O TikTok também está procurando uma possível tábua de salvação com o presidente eleito Donald Trump, que prometeu “salvar” a plataforma de vídeos curtos durante a campanha presidencial.

    (Com AP)

    Corte de apelação rejeita pedido do TikTok para suspender banimento nos EUA

  • Brasileiros recebem prêmio inédito da Apple por app de IA para músicos

    PEDRO S. TEIXEIRA
    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – A inteligência artificial para músicos Moises foi eleita melhor app para iPad de 2024, pela Apple. Foi a primeira vez que um produto brasileiro recebeu o prêmio em uma das 19 categorias do App Store Awards.

    O Moises nasceu da vontade dos músicos amadores desde a infância Geraldo Ramos, 39, e Eddie Hsu, 38, de isolar o som de um instrumento de uma música para facilitar os estudos. A eles se somou o designer gráfico Jardson Almeida, 35, cuja missão foi tornar a tecnologia mais acessível ao grande público.

    Os três fundadores ainda foram convidados para participar de um evento inédito na loja do gigante da tecnologia no bairro nova-iorquino de Soho. Na ocasião, eram apenas quatro dos premiados, um deles o aplicativo de jogos do jornal The New York Times.

    A ferramenta brasileira, hoje, vai além da proposta inicial e é usada também por produtores profissionais, como o ganhador do Grammy Latino Felipe Vassão, por trás do rapper Emicida e da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó.
    São 50 milhões de usuários no mundo, segundo a desenvolvedora da plataforma. As pessoas acessam o Moises em 40 diferentes idiomas, de 175 países. Os três fundadores do app se dividem entre escritórios em Salt Lake City, nos Estados Unidos, Madri e Recife.

    Durante a premiação, a Apple destacou a experiência do baterista brasileiro Eloy Casagrande, da banda de heavy metal Slipknot com o aplicativo. Casagrande relatou, em vídeo, que usou o Moises para isolar a bateria e alterar a velocidade das 32 músicas que teria de tocar na seletiva para entrar no grupo.

    “Eu vinha deixando as faixas mais lentas para facilitar e dar precisão ao processo de aprendizado, de modo que eu estava verdadeiramente preparado para tocar com eles”, diz Casagrande.
    Outros usuários ilustres são o tecladista da banda Dream Theater, Jordan Rudess, e o professor de guitarra Marty Music, seguido por 4,4 milhões de pessoas no YouTube.

    Antes do avanço da inteligência artificial e das técnicas de aprendizado de máquina, era um desafio encontrar gravações de instrumentos isolados de uma música, diz o fundador do Moises, Ramos, que também é baterista.
    O nome do aplicativo é uma referência ao episódio bíblico em que Moisés separou o mar Vermelho, permitindo a fuga dos judeus do Egito. “A gente separa a música, são coisas sobrenaturais”, diz Ramos.

    Ramos e Hsu, que já haviam aberto um estúdio de música em Recife nos anos 2000, decidiram investir do próprio bolso no aplicativo em 2019, quando viram um modelo de inteligência artificial do app Deezer que isolava os instrumentos gravados nas músicas. “Era algo ainda muito experimental, tinha que saber programar para usar”, recorda Ramos.

    Eles chamaram Almeida, que é designer, com o objetivo de fazer a interface para o usuário. Era algo bem simples, um botão para a pessoa subir a música, escolher o instrumento que ele queria separar e um player de música”, diz Ramos, um publicitário de formação, embora programe desde os 16 anos.
    O aplicativo desenvolvido pela então startup de três pessoas deu certo e começou a ganhar projeção na comunidade musical. “DJs, por exemplo, também usam a ferramenta para separar os vocais à capela na composição das próprias faixas.”

    Em 2020, a empresa começou a trabalhar nos próprios modelos de inteligência artificial e substituiu a inteligência artificial da Deezer por tecnologia proprietária. “Tivemos um trabalho de licenciamento com vários estúdios, porque a gente precisava das gravações dos instrumentos separados”, afirma Ramos.

    Para funcionar, os algoritmos de aprendizado de máquina precisam receber dados de referência, que orientam as futuras respostas às tarefas pedidas.
    Hoje, o Moises, além de isolar os instrumentos e alterar a velocidade, faz transcrições dos acordes das músicas, tem um metrônomo (aparelho que indica ritmos) inteligente que se adapta às mudanças de tempo indicadas pelo usuário, corta trechos de músicas, muda o tom de canções e permite trabalho colaborativo.

    A melhoria foi possível graças à expansão da equipe, hoje com 90 pessoas, e à captação de recursos junto a investidores. Já foram duas rodadas de investimentos que levantaram US$ 10,2 milhões (R$ 61,6 milhões).

    A empresa agora pretende captar mais recursos e lançar no início do ano que vem uma inteligência artificial generativa capaz de criar sons de um instrumento. “Nossa proposta é bem diferente de outras plataformas do mercado que querem criar músicas do zero, nossa intenção é impulsionar a criatividade do produtor no estúdio com um assistente de IA”, diz o fundador da empresa.

    O Moises também está disponível para aparelhos com sistema operacional Android, computadores e plugins de gravação usados nos estúdios. Em 2021, a ferramenta já havia sido reconhecida pelo Google como melhor app para crescimento pessoal.

    VEJA OS GANHADORES DAS PRINCIPAIS CATEGORIAS DO APP STORE AWARDS
    App do Ano para iPhone: Kino
    Aplicativo permite adicionar filtros feitos por profissionais do cinema a gravações caseiras
    App do ano para iPad: Moises
    App, entre outras funções, isola instrumentos de músicas para ajudar no estudo e na composição
    App do ano para Mac: Adobe Lightroom
    Programa de edição de fotos
    App do ano para Apple Watch
    App para acompanhar a luz do sol e programar atividades do dia
    Impacto cultural: NYT Games
    Aplicativo de jogos do jornal New York Times

    Brasileiros recebem prêmio inédito da Apple por app de IA para músicos