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  • Guilherme Arantes cancela show de Réveillon em Santos após procedimento médico

    Guilherme Arantes cancela show de Réveillon em Santos após procedimento médico

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – O artista Guilherme Arantes, de 71 anos, cancelou o show que faria em Santos, no Réveillon, após passar por um procedimento não programado no coração nesta quinta-feira (26), em Salvador.

    “O cantor e compositor Guilherme Arantes foi submetido a um cateterismo com angioplastia não programado, realizado com sucesso”, divulgou sua equipe nas redes sociais.
    “Por recomendação médica, Guilherme Arantes precisará cumprir repouso absoluto pelos próximos dez dias. Dessa forma, infelizmente, ele não poderá participar do show de Réveillon em Santos, marcado para o dia 31 de dezembro, nem do navio do Roupa Nova, no dia 3 de janeiro de 2025″, conclui a nota.

    O evento de ano novo também contava com uma apresentação da Orquestra Sinfônica Municipal (OSMS) e um show pirotécnico de fogos de artifício e tem público estimado de 1 milhão de pessoas.

    Guilherme Arantes cancela show de Réveillon em Santos após procedimento médico

  • Atores e atrizes que viveram ícones da música

    Ao longo dos anos, as cinebiografias têm arrebatado a crítica e o público ao retratarem as vidas de estrelas da música. Inclusive, algumas produções foram elogiadas com performances inspiradoras de atores.

    Na galeria, relembre atores brasileiros e internacionais que brilharam na pele de lendários cantores e líderes de bandas. Alguns até impressionaram pela semelhança física. REVISTA SIMPLES!

    Atores e atrizes que viveram ícones da música

  • Avanço do 5G SA no Brasil impulsiona conectividade digital

    Para que a tecnologia 5G pudesse ser viabilizada no Brasil, era necessário realizar a limpeza da faixa da radiofrequência dos 3,5 GHz. As empresas Claro, Tim e Vivo, vencedoras dos lotes nacionais do Edital do 5G, receberam a incumbência de criar uma entidade administrativa que seria responsável por atuar junto às estações satelitais profissionais e fazer a substituição das parabólicas tradicionais pela nova parabólica digital na residência de milhões de brasileiros.

    A Entidade Administradora da Faixa de 3,5 GHz (EAF), que atuou junto ao público final sob a marca Siga Antenado, concluiu essa obrigação com 14 meses de antecedência. A entrega antecipada possibilita que a tecnologia 5G seja disponibilizada em todo território nacional muito antes do prazo previsto. Os avanços possibilitados pela tecnologia ainda são incipientes, mas já vêm provocando grandes mudanças em diversos setores produtivos e de serviços, que extrapolam o uso popular do 5G em aparelhos de uso pessoal, como smartphones.

    Além do impacto direto no cotidiano da população, o 5G SA abre possibilidades para setores industriais e governamentais. A tecnologia é considerada uma evolução para redes de comunicação e promete impactar a forma como as pessoas interagem e utilizam a rede. O 5G SA é visto como importante para a digitalização de serviços como saúde e educação, além de contribuir para o desenvolvimento de cidades inteligentes.

    Entre os parceiros que contribuíram para o sucesso do projeto, está a integradora de tecnologia Asuris. A empresa desempenhou um papel na seleção, fornecimento e implementação de soluções tecnológicas para a EAF.

    Entre as inovações implantadas, está um sistema de CRM próprio baseado em tecnologias avançadas de clusterização, como Kubernetes, que assegura alta disponibilidade e desempenho.

    O sistema, projetado para gerenciar operações críticas, como a integração entre instaladoras e call center, tornou-se um dos pilares do funcionamento da operação. Segundo Adilson Estrela, gerente de TI da entidade, “a contribuição da Asuris foi fundamental para garantir a estabilidade e a escalabilidade da solução”. “Este projeto reforça o compromisso de trazer tecnologias de ponta para uma transformação digital significativa no país”, afirma Adilson.

    Uma medida crucial adotada pela integradora Asuris foi a implementação da solução NG Firewall da Fortinet, apoiado por seus serviços gerenciados que incluem suporte, sustentação e monitoramento, que garantiu uma camada robusta de segurança cibernética para os ambientes on-premises e em nuvem utilizados pela EAF. Adicionalmente, ferramentas de colaboração e infraestrutura em nuvem da Microsoft complementaram o arcabouço tecnológico do projeto, consolidando um ecossistema seguro e eficiente para a gestão da liberação da faixa.

    A expansão do 5G SA é vista como um divisor de águas para a economia digital. Estima-se que, até 2030, a tecnologia possa adicionar bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, promovendo inovação em setores como saúde, educação e mobilidade urbana. Cidades como São Paulo, Brasília e Curitiba já experimentam os benefícios iniciais dessa tecnologia, com aplicações em telemedicina e segurança pública baseadas em 5G.

    A conclusão da liberação da faixa de 3,5 GHz é apontada por especialistas como um passo significativo para a adoção de redes de alta velocidade no Brasil. Essa etapa é vista como parte do processo de preparação do país para os desafios de uma economia mais digitalizada, com potencial para ampliar a conectividade, promover avanços tecnológicos e influenciar o crescimento econômico em diferentes setores.

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  • Ex-participantes do reality BBB ficam de fora de festa e reclamam

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – A reunião para comemorar os 25 anos do BBB contou com nomes marcantes ao longo das edições em uma festa de gala organizada pela Globo.

    O programa, que chega em janeiro à 25ª temporada, ganhou uma festa com o tema “bodas de prata”. O baile teve direito a orquestra, flores e Tadeu Schmidt no papel de celebrante.

    No entanto, nomes de antigas edições reclamaram de não terem sido convidados para a celebração. Ana Carolina Madeira, advogada do BBB 9, relembrou um feito no reality.


    “Não fui convidada. Ser a recordista de paredões por tanto tempo não é importante”, comentou nas redes sociais. Com as notícias sobre a reunião, Hariany, do BBB 19, postou um emoji que representa uma carinha triste.

    Os ex-participantes que estiveram nas gravações e integram as chamadas do programa são: Kleber Bambam (BBB 1), Fani Pacheco (BBBs 7 e 13), Rafinha (BBB 8), Anamara (BBBs 10 e 13), Dicesar (BBB 10), Serginho (BBB 10), Daniel Rolim (BBB 11), Ana Paula Renault (BBB 16), Jéssica Mueller (BBB 18), Kaysar Dadour (BBB 18), Gleici Damasceno (BBB 18), Babu Santana (BBB 20), Ivy Moraes (BBB 20), Thelma Assis (BBB 20), Gil do Vigor (BBB 21), Fiuk (BBB 21), Caio Afiune (BBB 21), Juliette (BBB 21), Arthur Aguiar (BBB 22), Fred Nicácio (BBB 23), Davi Brito (BBB 24), Beatriz Reis (BBB 24) e Fernanda Bande (BBB 24).



    Ex-participantes do reality BBB ficam de fora de festa e reclamam

  • Ex-mulher de Ney Latorraca, Inês Galvão se emociona em velório

    SÃO PAULO, SP (UOL/REVISTA SIMPLES) – Inês Galvão, ex-mulher de Ney Latorraca, se emocionou durante o velório do ator que aconteceu no Theatro Municipal do Rio de Janeiro

    A atriz falou sobre o a importância do artista, com quem foi casada por quase cinco anos -entre 1983 e 1987. “Eu estava dentro do táxi pensando… Eu não estava preparada para isso, nunca imaginei isso na minha vida, que eu viria no velório do Ney! Na minha cabeça, o Ney era imortal. Eu nunca pensei em um dia perder o Ney”, disse ao gshow.

    “O Ney estava sempre na minha vida em um canto especial, em um lugar especial da minha vida sempre. Eu não sei nem o que dizer, porque eu não sabia que ele estava doente”, disse Inês Galvão ao gshow.

    Nos últimos tempos, ela revelou não conseguir falar com ele por ter se isolado. “E eu achava que ele estava brigado comigo. Eu mandava ‘Whats App’ e ele não respondia, eu ligava e ele não atendia. (…) Agora, estou descobrindo que não era isso. Ele não me contou que tinha sido diagnosticado (com câncer), talvez porque quisesse me preservar pelas histórias que eu já passei…

    Inês contou que descobriu que Ney tinha falecido após ver um post de Miguel Falabella se despedindo do amigo. “Fui descobrindo… E passei um dia muito ruim ontem! (…) Tinha que vir dar um beijinho nele de despedida e agradecer tudo que ele foi na minha vida. Ele foi muito importante na minha vida como mulher, como pessoa e como atriz. Aprendi muito. Se sou alguma coisa como atriz, eu devo muito ao Ney”.

    HISTÓRICO DE SAÚDE

    A causa da morte foi uma sepse pulmonar após o agravamento do câncer de próstata, com o qual foi diagnosticado em 2019.

    Ao receber o primeiro diagnóstico, Ney passou por uma cirurgia de remoção da próstata. A doença voltou em agosto deste ano, já com metástase. Houve o tratamento inicial, porém sem sucesso.

    CARREIRA

    Antonio Ney Latorraca nasceu em Santos, São Paulo, no dia 25 de julho de 1944. Era filho de artistas, Alfredo, cantor e crooner de boates, e Tomaza, corista.

    Com apenas 6 anos, fez participações na Rádio Record. Aos 19, passou em seu primeiro teste e fez “Pluft, o Fantasminha”, de Maria Clara Machado.

    Durante a década de 1970, atuou em vários espetáculos, entre eles: “Hair” (1970), “Jesus Cristo Superstar” (1972), “Bodas de Sangue” (1973) e “A Mandrágora” (1975).

    Paralelo à carreira de ator, trabalhou em loja de roupa feminina, foi vendedor de pedras semipreciosas e funcionário de um banco.

    Ney Latorraca passou pela TV Tupi, TV Cultura, depois pela TV Record, onde trabalhou por cinco anos.

    Ex-mulher de Ney Latorraca, Inês Galvão se emociona em velório

  • Filha de Juliano e Letícia Cazarré é internada novamente

    Filha de Juliano e Letícia Cazarré é internada novamente

    SÃO PAULO, SP (UOL/REVISTA SIMPLES) – Maria Guilhermina, 2, filha de Juliano e Letícia Cazarré, voltou a ser internada na noite desta quinta-feira (26). Ela nasceu com anomalia de Ebstein, uma doença rara no coração.

    Sem dar detalhes do que havia acontecido, mulher de Cazarré anunciou que estava levando a filha no hospital. “Rumo ao hospital para investigar o que está deixando nossa princesa dodói dessa vez”, escreveu no Story do Instagram.

    Na sequência, ela mostrou uma refeição, deixando claro que a bebê fora internada. “Na nossa família é assim, o ano só acaba quando termina”, escreveu, acrescentando a música “Dias de Luta”, do Charlie Brown, na publicação.

    Maria Gulhermina teve melhoras na saúde este ano. Ela estava em casa com a família e usando menos o respirador mecânico.

    Filha de Juliano e Letícia Cazarré é internada novamente

  • Quem é Viviane Batidão, a rainha do tecnomelody que quer conquistar o Brasil

    BELÉM, AL (REVISTA SIMPLES) – Por volta de 2017, Viviane Batidão decidiu subir suas músicas no Spotify. Sem saber que poderia ser remunerada pelas reproduções no streaming, ela passou três anos sem ver a cor do dinheiro.

    “Um amigo, que se dizia amigo, subiu as faixas e botou a conta bancária dele. Fui roubada”, diz a rainha do tecnomelody. “Aqui você fazia música, saía soltando, nem em plataforma subia. Quando falo que o Brasil não consome nossa música, é verdade, porque a gente consegue sobreviver do que faz aqui -e vive bem.

    O show que ela fez no festival Psica, em Belém, no sábado (14), não deixa dúvidas. Viviane foi recebida com a pompa de estrela pop que ela tem no norte do país, e apresentou seu repertório de quase 20 anos de tecnomelody com números performáticos e a pirotecnia que o paraense adora, tudo para uma plateia magnetizada.

    Mas ela é uma rainha dentro de um ecossistema musical autossuficiente, com códigos e um modo de funcionamento próprio, que não é feito para ser compreendido no resto do país. Mais que isso, sua obra e persona resultam dessa cultura, que ela agora quer levar ao Brasil sem se vender no meio do caminho.

    “Eu estava muito conformada em fazer o que faço dentro do meu estado, para o meu público”, diz. “Fui muito clara com o escritório [que a contratou para tentar nacionalizar sua música]. Vamos expandir, mas não quero deixar de ser quem eu sou. Não quero me moldar para encaixar num padrão sulista. Minha missão é tentar levar o que de fato a gente consome aqui. Se não der certo, volto feliz. Mas se der, vai ser muito bom.”

    Esse movimento ficou claro no último prêmio Multishow, em que Viviane saiu vencedora da categoria Brasil. Em seu discurso, ela se apresentou como representante “de uma cultura, um gênero e um povo”, posto que ela conquistou a partir de 2007, quando pegou a experiência de cantar na igreja, na escola e em bandas de baile em Santa Isabel do Pará para tentar criar uma música inédita.

    “Mesmo sendo de um interior muito próximo à capital, eu era do interior e pobre. Tinha medo até de escada rolante e elevador”, ela diz. “Com uns 7 anos, eu ouvia muita cumbia, merengue, lambada e os ritmos aqui de cima. É diferente da galera do sul e sudeste. Por causa das aparelhagens, eu dormia e acordava ouvindo brega. Não tem como fugir de algo que está entranhado dentro do meu ser.”

    Viviane, 40, tinha 20 e poucos anos e trabalhava numa loja vendendo lingerie quando um amigo chegou até ela com uma base instrumental. Ela compôs “Vem Meu Amor”, clássico do tecnomelody, sob os olhares da patroa e em poucos meses a música já era febre no norte.

    A cantora estava na loja quando recebeu a ligação de um contratante de Macapá perguntando se ela era a Viviane, e se fazia shows. “Eram três shows por R$ 4 mil. Eu disse sim na hora! Trabalhava um mês para ganhar R$ 350”, afirma. Ela era tão tímida, diz, que contratou um cantor só para fazer a comunicação com o público nesses primeiros shows.

    Contagiante, “Vem Meu Amor” é uma canção que poderia servir de definição do que é o tecnomelody. O estilo surgiu como um desdobramento do tecnobrega, que na virada dos anos 1990 para os 2000 transformou o brega paraense com batidas e um modo de fazer eletrônico.

    Menos acelerado, com arranjos minimalistas de teclado e temas de romances, o tecnomelody já existia antes de Viviane. E encontrou um terreno fértil para se desenvolver na cidade da cantora, de onde vem Betinho Izabelense, DJ e produtor com quem ela trabalha até hoje, e referência no estilo.

    Seu nome artístico veio de uma variante ainda mais específica do tecnomelody feito em Santa Izabel por bandas como AR-15 e Os Brothers, em torno de 2006. “Na época que lançamos essa batida, por ser um pouco mais pesada, os DJs falavam ‘solta o batidão’. Veio daí”, diz.

    Lançando música atrás de música, e inserida no circuito das aparelhagens, Viviane ganhou atenção nacional em programas de auditório. Participou das atrações de Faustão, então na Globo, e do programa de Marcos Mion no SBT, mas nunca explodiu de fato no resto do Brasil.

    Àquela altura, e na verdade até hoje em alguma medida, Viviane sequer se considerava uma grande cantora. “Acho que sou esforçada”, ela ri. “Sou cantora, mas vejo várias outras com muita técnica, e não consigo, tenho minhas limitações. Sou contralto, tenho uma voz mais básica, não consigo brincar muito de melisma.”

    Por volta de 2012, já estabelecida, ela teve uma conversa com o produtor Carlos Eduardo Miranda, morto em 2018, que se tornou uma das pontes da música paraense com o resto do Brasil. O papo foi um divisor de águas para a construção de Viviane enquanto artista.

    “Tem gente que canta muito bem e não consegue ser consumido. O teu problema de desafinar, isso você aprende com aula de canto”, disse Miranda, ela recorda. “Você tem algo que nem gente que canta bem tem, que é estrela. Isso você nasce, não aprende.”

    Depois dessa conversa, Viviane correu para a aula de canto, e hoje é perceptível o domínio que tem dos microfones no palco, ainda que não faça tantas estripulias. Sua dedicação foi direcionada ao desenvolvimento estético de sua música e visual.

    Parte do apelo da cantora é fazer versões em português de sucessos gringos na linguagem do tecnomelody. Viviane nunca faz tradução das músicas, e nem mesmo os arranjos se parecem com os originais. De certa forma, é quase como compor uma canção original, ainda que a partir de um esqueleto melódico já existente.

    “Eu procuro nem ler tradução no Google. Quando fazia versão, queria entender aquela sonoridade, achar algo que se parecesse com uma palavra em português. A partir daquilo eu começava a montar a música. Só descobria a letra da música depois que a minha já estava estourada.”

    Ela diz que sempre deu os créditos aos criadores, que incluem de Rihanna à cantora americana LP -no caso dessa última, transformou “Lost on You” no hit “Olha Bem pra Mim”. Viviane diz que não faz versões das músicas em espanhol que fazem sucesso no norte do país, e nem de músicas nacionais.

    Abriu uma exceção para “Envolver”, de Anitta, que apesar de brasileira é quase toda cantada em espanhol. “Em castelhano, falam muito parecido com a gente, para mim fica muito cópia”, diz. “Já não vou ter muito trabalho, deixa eu pelo menos criar a letra.”

    Ser uma artista pop no estilo de Beyoncé ou Madonna, ela diz, é seguir uma tradição paraense. “Para mim, Joelma é a maior artista pop do Brasil”, afirma. “Sou fã da Ivete, da Anitta, da Ludmilla, mas a Joelma vem do Norte e sabemos que existe um preconceito com o que fazemos aqui. Ela se manteve sendo respeitada, com identidade visual única -cabelo loiro, bota, coreografia, dançarinos. Poderia ter se rendido ao que vem de fora ou está na tendência, mas se manteve firme à identidade dela.”

    A inspiração não está só nas botas gigantes que Viviane usou em seu primeiro show. Quando o tecnomelody entrou num momento de baixa, há cerca de dez anos, ela não abandonou o gênero. “Quase todas as bandas de tecnomelody começaram a gravar arrocha. Ficamos eu e AR-15”, diz. “Os cachês estavam desvalorizados, não tinha show.”

    Ela não só atravessou a maré baixa como renasceu maior. Foi só depois da pandemia que a cantora aceitou a coroa de rainha -que, ela diz, foi dada pelo povo, e não por ela mesma.

    Para ganhar o Brasil, Viviane precisa enfrentar também a maneira de distribuir música. No Pará, entrar no repertório de uma aparelhagem é fundamental para ter sucesso nesse segmento.

    “Quando surgi, era o auge das aparelhagens. Eu e Betinho tínhamos uma demanda de 15 músicas por mês. A gente fazia, o dono da aparelhagem pegava e não subia em nada. Ficou tudo disperso.”

    Hoje, Viviane calcula que possui um terço das cerca de 1.000 músicas que gravou na carreira. Há uns seis anos, ela teve de reaprender a cantar algumas músicas para fazer uma turnê no Mato Grosso. “O pessoal lá consumia as músicas que eu já nem lembrava”, diz.

    A cantora levantou cerca de 70 faixas da época que fazia o batidão, sucessos inacessíveis para quem quer ouvir. Quer lançar essas músicas no streaming, mas teme que elas vão se perder na lógica dos algoritmos.

    De qualquer forma, seu show está pronto para chegar em qualquer praça do país. Nos últimos anos, Viviane aumentou o cachê e passou a investir em estrutura de palco, coreografias e na criação de um espetáculo cênico em que não fica devendo nada para as divas pop do sudeste.

    Mas o segredo para aproveitar esse momento de visibilidade da cultura paraense, próximo da COP30, ela diz, é não chegar sozinha. Se mais artistas da região estiverem fazendo sucesso fora, fica mais fácil para quem chega.

    Mais do que alavancar um nome, o importante é reconhecer toda uma cultura, com suas idiossincrasias e modos particulares de existir.

    “O topo não derruba a base. Mas a base derruba o topo. Se tu chegar sozinha lá, e te derrubarem, a base cai e o topo cai. Agora, se tu chegar lá em cima e levar um movimento junto, mesmo se tu cair, não derruba a base.”O jornalista viajou a convite do festival Psica

    Quem é Viviane Batidão, a rainha do tecnomelody que quer conquistar o Brasil

  • Atriz de Bridgerton revela que a mãe não gostou das suas cenas ‘quentes’

    Atriz de Bridgerton revela que a mãe não gostou das suas cenas ‘quentes’

    O trabalho de Nicola Coughlan não agradou a todos…nem à própria mãe! 

    Segundo a entrevista que a atriz deu ao programa de televisão do apresentador Graham Norton, a sua mãe ficou chateada devido às cenas mais quentes que ela protagonizou em ‘Bridgerton’. 

    “A minha mãe ficou com raiva de mim por causa daquelas cenas – como se a culpa fosse minha. Eu nem fui à sessão de estreia com ela!”

    “Eu tinha 35 anos e percebi que nunca tinha interpretado uma adulta […] Foi tão estranho interpretar uma protagonista romântica e com cenas sexy”, disse a atriz que interpreta a personagem Penelope Featherington na série.

    Nicola revelou ainda que insistiu com os produtores da série para ter cenas de nudez, que no fim de tudo, considerou “empoderadoras”. “Eu senti que seria o maior ‘vá-se f****’ para todas as conversas sobre o meu corpo.” 

    Atriz de Bridgerton revela que a mãe não gostou das suas cenas ‘quentes’

  • Familiares e amigos se despedem de Ney Latorraca

    SÃO PAULO, SP (UOL/REVISTA SIMPLES) – O corpo de Ney Latorraca, que morreu aos 80 anos nesta quinta-feira (26), será velado no Rio de Janeiro nesta sexta-feira (27).

    A cerimônia de despedida no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na Cinelândia, região central da cidade, acontece das 10h30 às 13h30.

    Na sequência, às 15h, o corpo será levado para cremação. Essa etapa será restrita à família.

    HISTÓRICO DE SAÚDE

    A causa da morte foi uma sepse pulmonar após o agravamento do câncer de próstata, com o qual foi diagnosticado em 2019.

    Ao receber o primeiro diagnóstico, Ney passou por uma cirurgia de remoção da próstata. A doença voltou em agosto deste ano, já com metástase. Houve o tratamento inicial, porém sem sucesso.

    CARREIRA

    Antonio Ney Latorraca nasceu em Santos, São Paulo, no dia 25 de julho de 1944. Era filho de artistas, Alfredo, cantor e crooner de boates, e Tomaza, corista.

    Com apenas 6 anos, fez participações na Rádio Record. Aos 19, passou em seu primeiro teste e fez “Pluft, o Fantasminha”, de Maria Clara Machado.

    Durante a década de 1970, atuou em vários espetáculos, entre eles: “Hair” (1970), “Jesus Cristo Superstar” (1972), “Bodas de Sangue” (1973) e “A Mandrágora” (1975).

    Paralelo à carreira de ator, trabalhou em loja de roupa feminina, foi vendedor de pedras semipreciosas e funcionário de um banco.

    Ney Latorraca passou pela TV Tupi, TV Cultura, depois pela TV Record, onde trabalhou por cinco anos.

    IDA PARA A GLOBO

    Sua estreia na TV Globo aconteceu em 1975 na novela “Escalada”, onde interpretou Felipe, que não falava. “Ele só balançava a cabeça. E o que aconteceu? Um mês depois que a novela estreou, o personagem fazia tanto sucesso que todo mundo queria saber quem era aquela pessoa jogada pelos cantos, muda”, disse Ney ao Memória Globo.

    Depois do sucesso como Felipe, Ney assinou um contrato de dois anos com a emissora. Emendou com “Estúpido Cupido” (1976), como Mederiquis. Aos 33 anos, Ney viveu um adolescente de 17, que só se vestia de preto e pilotava a lambreta Brigite.

    Em 1984, atuou em “Anarquistas, Graças a Deus”, uma de suas minisséries preferidas. “Eu fiz um baita sucesso, fui capa de todas as revistas. Todo mundo amava”, disse ele.

    Além das diversas novelas, minisséries e também filmes no cinema, experimentou um exercício diferente com “TV Pirata”, em que encarnava Barbosa.

    Era um velho tarado, de cabeça branca, com um pouco de bico. Mas eu comecei a aumentar o bico, tanto que, meses depois, só dava Barbosa e todo mundo imitava. Foi um baita sucesso.Ney Latorraca ao Memória Globo.

    Familiares e amigos se despedem de Ney Latorraca