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  • Sophie Charlotte sobre licença-maternidade: “Ideal seria 1 ano”

    Sophie Charlotte (Foto: Divulgação / Edison Vara / Pressphoto)Sophie Charlotte (Foto: Divulgação / Edison Vara / Pressphoto)

    Os últimos seis meses da vida de Sophie Charlotte foram inteiramente dedicados ao seu primeiro filho, Otto, nascido em março deste ano do casamento com Daniel de Oliveira. Durante este tempo, a atriz fez uma pausa na carreira como parte de sua licença-maternidade. Agora, ela retoma aos poucos seus compromissos profissionais, defendendo o direito da mulher de destinar os 180 dias do pós-parto ao filho.


    “Não é fácil para nenhuma mãe de bebê pequeno voltar ao trabalho. Acho que tem que ser logo homologada a licença-maternidade de 6 meses [para todas as mães]. É o mínimo, até por conta do aleitamento materno”, contou à Marie Claire.


    A legislação brasileira garante apenas 120 dias (4 meses) para funcionários de empresas privadas que não fizeram a adesão ao Programa Empresa Cidadã do Governo Federal. A atriz acredita que este prazo poderia ser estendido. “Acho realmente muito difícil uma mãe com quatro meses voltar a trabalhar”, contou. “O ideal seria 1 ano”, disse.

    Sophie Charlote, Daniel de Oliveira e o filho (Foto: Reprodução/Instagram)Sophie Charlote, Daniel de Oliveira e o filho (Foto: Reprodução/Instagram)

    Nas poucas vezes em que saiu sem o filho, como quando compareceu no lançamento da linha de uma marca de sorvetes nesta semana, Sophie, no entanto, falou que a breve separação tem um lado positivo. “Tem mãe que no sexto mês dá uma escapada para ir ao cinema com o marido ou jantar com as amigas. No meu caso, saí a trabalho”, afirmou. “Nunca é uma decisão fácil, mas é realmente importante para ele entender que ele é um indivíduo e eu sou outro”.


    Ao longo deste ano, Sophie deixará Otto em casa mais algumas vezes. A atriz irá participar do lançamento dos filmes Tamu Junto e BR 716, que gravou antes de engravidar. “É meio que colher o fruto que plantei lá atrás”. Em fevereiro do ano que vem o público poderá vê-la na nova novela das 21h ‘Jogo da Memória’.

    Sophie Charlotte (Foto: Leo Franco / AGNEWS)Sophie Charlotte (Foto: Leo Franco / AGNEWS)

    EXPERIÊNCIA COMO MÃE
    Embora tenha se tornado mãe há pouco tempo, Sophie revelou ter tido o desejo de aumentar a família logo após dar à luz. “A vontade veio rápido, com uns três meses”, disse. “Só que preciso trabalhar e dar uma atenção ao Otto”, disse.


    Muitas mulheres relatam acontecer mudanças emocionais profundas após o nascimento do filho. Com Sophie não foi diferente. “A questão do amor é além do que poderia imaginar, é demais. É um amor muito louco que vem e toma conta de você.

    Sophie Charlotte (Foto: Agnews)Sophie Charlotte (Foto: Agnews)


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  • Mini bags roubam a cena na MFW e se destacam como tendência da temporada

    Fendi - Verão 2017 (Foto: Imaxtree)Fendi – Verão 2017 (Foto: Imaxtree)

    Elas já haviam dado as caras na última temporada de calor, mas é no próximo verão que as mini bags prometem dominar os looks das fashionistas. A confirmação vem direto das passarelas de Milão, onde grifes como Moschino, Fendi e Diesel Black Gold apresentaram suas versões de bolsas em tamanho petit.


    Com espaço suficiente para carregar o essencial, elas reafirmam a máxima de que “menos é mais”. Dos modelos tiracolo às mochilas, a versão mini é o acessório que não pode faltar no seu armário da próxima temporada.

    Giorgio Armani - Verão 2017 (Foto: Imaxtree)Giorgio Armani – Verão 2017 (Foto: Imaxtree)

    Na passarela da Giorgio Armani, foram os modelos inusitados que chamaram atenção. Os formatos envelope e saco estruturado com alça individual arremataram os looks festivos. Na Diesel Black Gold, as bolsas-saco reinaram oram com franjas, ora com detalhes entrelaçados.

    Diesel Black Gold - Verão 2017 (Foto: Imaxtree)Diesel Black Gold – Verão 2017 (Foto: Imaxtree)

    A Fendi, que já vinha reduzindo o tamanho de suas it bags mais clássicas, voltou a fazer suas apostas. A “Peekaboo” surgiu delicada com bordado floral e aplicações coloridas, dispensando o uso de qualquer acessório extra nas mãos.

    Fendi - Verão 2017 (Foto: Imaxtree)Fendi – Verão 2017 (Foto: Imaxtree)Fendi - Verão 2017 (Foto: Imaxtree)Fendi – Verão 2017 (Foto: Imaxtree)

    A Moschino, famosa pelos modelos de pegada fun, reduziram a bolsa-carteira e a sacola de compras para um charme na medida.

    Moschino - Verão 2017 (Foto: Imaxtree)Moschino – Verão 2017 (Foto: Imaxtree)

    Por fim, as mochilas também diminuíram. Tanto a Fendi, como a Moschino, resgataram o acessório de ares colegial para fazer valer a ideia de que a tendência das mini bags é para todas!

    Fendi e Moschino - Verão 2017 (Foto: Imaxtree)Fendi e Moschino – Verão 2017 (Foto: Imaxtree)


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  • Sem pressão: o desabafo de dez famosas sobre a silhueta pós-gravidez

    Famosas não deram trela para os padrões de beleza (Foto: Getty Images)Famosas não deram trela para os padrões de beleza (Foto: Getty Images)

    O corpo pós-gravidez é como uma entidade: quem não alcançou o peso desejado sente os efeitos da baixa-autoestima e diz muito sobre a importância do corpo perfeito de uma mulher (e como ele define o gênero diante da sociedade).


    Normalmente, o termo ‘corpo pós-gravidez’ é usado como uma ferramenta para reforçar os padrões de beleza e, principalmente, para celebrar as mulheres que recuperaram a boa forma depois de ter um bebê. Porém, nem todas as celebridades estão de acordo com esse padrão. Para combatê-lo, têm se manifestado publicamente contra a pressão da boa forma pós das à luz. Confira quem são elas:


    Kerry Washington
    Quando a sua agente comentou que ela tinha conseguido voltar ao corpo que tinha antes da gravidez, a atriz de “Scandal” não perdeu tempo em corrigir o equívoco: “Ela quis me elogiar, mas nós tivemos essa longa conversa em que eu falei ‘Sabe de uma coisa? Eu tento não usar esse termo, porque o objetivo não é andar para trás na vida. Eu não estou focada em ‘voltar’ para nada, mas ser a melhor versão de mim mesma agora. O meu corpo é o lugar em que um milagre aconteceu. Eu não quero voltar a ser quem era antes do milagre”, disse para a revista Self.


    Blake Lively
    A atriz de “Gossip Girl” comentou em uma entrevista no programa de televisão australiano “Sunrise” que esse tipo de comentário sobre o corpo é ‘injusto’. “É muito injusto. É como se dissessem: é assim que você pode ficar depois de ter um bebê. Eu acho que o corpo de uma mulher após dar à luz é bem incrível. Você não precisa estar pronta para a desfilar pela Victoria’s Secret logo em seguida porque você acabou de fazer o maior milagre que a vida pode oferecer. Quero dizer, você deu à luz um ser humano! Eu gostaria de ver isso ser celebrado”.


    Chrissy Teigen
    “Eu acho que algumas pessoas estranham muito se você recupera o corpo rápido demais, porque, na verdade, você deveria estar em casa com esta coisinha, cuidando dela, e não se preocupar tanto com isso. Mas você nunca vai ter o direito de resposta e você nunca vai estar certa para todo mundo, então apenas viva e faça o que você faz de melhor”, disse para a People.


    Olivia Wilde
    “Eu acredito em um mundo em que as mães não precisam compartilhar qualquer evidência física da sua experiência como grávida. Nesse mesmo mundo, eu acredito que existe espaço para os exercícios físicos serem uma dádiva tanto para a mente quanto para o corpo. Eu não quero perder o meu tempo correndo atrás de uma definição subjetiva de perfeição”, explicou para a revista Shape.


    Jennifer Love Hewitt
    “Eu pensei que seria consumida tentando fazer o meu corpo voltar a ser o que era, mas agora que sou mãe eu não quero mais ser essa garota. Porque essa garota não tinha um bebê e um marido incrível ou essa experiência maravilhosa que eu estou tendo agora”, disse para a Us Weekly.


    Jennifer Garner
    Durante o programa de Ellen DeGeneres, a atriz explicou que, provavelmente, sempre terá uma barriguinha de gravidez, e que isso não é um problema. “Eu não estou grávida, mas eu tive três filhos e existe uma barriguinha. Eu recebo os parabéns das pessoas que conheço direto… De agora em diante, meninas, eu terei uma barriguinha, e é a minha barriguinha de grávida. Ela não vai a lugar algum. O seu nome é Violet, Sam e Sera [nome dos seus filhos]”.


    Anne Hathaway
    Em sua página no Instagram, a estrela do cinema explicou que não existe problema em ganhar peso durante a gravidez, ou em qualquer momento da vida, diga-se de passagem. “Não existe vergonha em ganhar peso quando você está grávida (ou em qualquer outro momento). Também não existe vergonha se você demorou mais do que esperava para perder esse peso (se você quiser perdê-lo). Não existe vergonha em começar a chorar e fazer os seus próprios shorts porque os do verão passado são curtos demais para as coxas desse verão. Corpos mudam. Corpos crescem. Corpos diminuem. É tudo amor (não deixe ninguém te dizer o contrário)”.


    Liv Tyler
    “Seja gentil consigo mesma. Todo mundo é diferente. O corpo de todo mundo é diferente, assim como é a experiência de dar à luz de cada uma”, disse para a People.


    Adele
    A cantora britânica contou em um show alguns dos efeitos da gestação que, muitas vezes, ficam escondidos por conta dos padrões irreais impostos às gestantes: “Quando eu fiquei grávida, eu tinha tanta testosterona em mim que eu cresci uma barba. Eu a tirei na noite passada. Isso é verdade. Eu não estou brincando. Eu tenho uma barba e eu tenho orgulho dela. Eu a chamo de Larry”.


    Kate Winslet
    “Eu tenho uma barriga de gravidez amassada, os seios não vestem bem depois de duas crianças… Eu estou bem. Eu tenho 33 anos. Eu não olho no espelho e digo ‘Ah, eu estou fantástica!’. É claro que não. Ninguém é perfeito. Eu só não acredito na perfeição. Mas eu acredito em dizer ‘É assim que eu sou e olhem para mim não sendo perfeita! Eu tenho orgulho disso’.”



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  • O desfile de lingerie que roubou a cena na NYFW

    Ashley Graham no desfile de sua linha de lingerie no NYFW (Foto: Getty Images)Ashley Graham no desfile de sua linha de lingerie no NYFW (Foto: Getty Images)

    Esqueça os desfiles de lingerie à la Victoria’s Secret, foram as modelos plus size que roubaram a cena na NYFW durante a apresentação da marca Addition Elle, nesta quarta (15).  A grife da top Ashley Graham exaltou as curvas femininas de maneira poderosa.


    Além da própria norte-americana, uma série de outras tops curvilíneas, como Jordyn Woods, Precious Lee e Tara Lynn, subiram às passarelas celebrando a diversidade.


    No Instagram, Ashley celebrou a repercussão: “Orgulhosa de quão longe  minha linha chegou”. Além de calcinha e sutiã, foram desfilados bodies com detalhes rendados e recortes.


    Ser sexy é PARA TODAS!

    Modelos plus size no desfile da NYFW (Foto: Getty Images)Modelos plus size no desfile da NYFW (Foto: Getty Images)Modelos no desfile da Ashley Graham (Foto: Getty Images)Modelos no desfile da Ashley Graham (Foto: Getty Images)


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  • Pele perfeita sem maquiagem? Especialistas entregam todas as dicas!

    Alicia Keys, no VMA 2016 (Foto: Getty Images)

    A decisão recente da cantora Alicia Keys de abrir mão da maquiagem para se sentir “livre e honestamente bonita” ganhou as redes sociais como uma atitude poderosa e inspiradora. Determinada, ela chegou a cruzar o red carpet do VMA 2016, no último dia 28, de cara lavada, sem se importar com as tais regras estabelecidas pelos eventos de gala.


    A atitude não passou despercebida e foi bastante elogiada. Mesmo sem qualquer vestígio de make, a cantora exibiu uma beleza radiante que chamou atenção e levantou a discussão sobre a importância dos cuidados com a pele para que ela seja naturalmente perfeita.


    Na última semana, a blogueira nigeriana Bisola Umoren também viu a sua história viralizar ao dispensar o make até no dia de seu casamento. “Me vi no espelho [sem maquiagem], e estava tão natural e bonita. Realmente gostei do que vi”, relatou nas redes sociais.


    De olho nisso, consultamos alguns especialistas para descobrir os principais segredos de uma cútis impecável sem nenhuma maquiagem. A dermatologista Claudia Marçal alerta que o processo é diário e exige alguns passos básicos. Confira a seguir e comece já a sua busca pela pele perfeita.


    PASSO A PASSO BÁSICO


    1. LAVE… rosto, pescoço e região do colo duas vezes ao dia – pela manhã e à noite. Isso ajuda no controle da oleosidade e elimina qualquer impureza. Prefira sabonetes que contenham na formulação extratos puros naturais, como hamamélis, camomila, calêndula, aveia…


    2. ESFOLIE… a pele com um esfoliante de esferas homogêneas e com ativos calmantes e anti-inflamatórios, que são menos agressivos, e aplique o produto com movimentos circulares sobre a pele ainda úmida. Use duas vezes na semana.


    3. TONIFIQUE… a cútis para complementar o efeito demaquilante necessário à limpeza. Procure um tônico calmante, hidratante, antioxidante ou adstringente, de acordo com a necessidade de cada pele.


    4. Nesta etapa, lance mão de um sérum tensor com efeito lifting, que promove ação antioxidante e proteção da barreira cutânea.


    5. PROTEJA… com um fotoprotetor de FPS acima de 30.


    No inverno, a dermatologista aconselha ainda o uso durante a noite de compostos à base de vitamina A ácida, alfa-hidroxiácidos e derivados associados a clareadores como hidroquinona, alfa arbutin, lignina peroxidase, decapeptideo e antioxidantes como o resveratrol a vitamina E e C, as antocianinas presentes nos frutos vermelhos, fatores de crescimento, dentre outras formulações específicas para cada caso, tipo de pele e idade. O ideal é consultar um dermatologista para saber quais são os produtos mais indicados para o seu tipo de pele.


    5 ERROS QUE DEVEM SER EVITADOS


    – Não passar fotoprotetor ou em quantidade insuficiente pode causa problemas estéticos de manchas, envelhecimento precoce e aumentar o grau de cancerização, tendo em vista que a incidência dos raios UV é cada vez maior. Meia colher de chá é a quantidade ideal para rosto e pescoço.


    – Abusar dos retinóides ou usar ácido retinoico/retinol/retinóides sem indicação dermatológica (e por longos períodos) pode causar irritabilidade, hipersensibilidade e manchas.


    – Lavar excessivamente a pele oleosa na expectativa de retirar a oleosidade pode causar efeito rebote, ou seja, o corpo vai produzir mais gordura para repor o que foi tirado. Então, essa pele precisa ser lavada e imediatamente hidratada.


    – Usar produtos inadequados ao tipo de pele pode causar problemas como aumento de oleosidade e acne.


    – Usar produtos na ordem incorreta, o que minimiza a eficácia na medida em que diminui o potencial de penetração do tratamento. Protetor solar é sempre último produto da lista, é ele o responsável pela barreira final.


    DE OLHO NAS TECNOLOGIAS


    Para resultados a curto prazo, a sugestão do dermatologista Jardis Volpe é recorrer a procedimentos estéticos. “O Fotona Insite-Out é a grande novidade da vez. Trata-se de um método não muito agressivo, que estimula a produção de colágeno e atua ajudando na firmeza muscular. Ele pode ser feito por qualquer tipo de pele e em qualquer idade e pode ser usado como prevenção ou reparo de rugas e flacidez”, explicou.


    Com relação às manchas e olheiras, o especialista indica o SPECTRA Lumina. “Ele ainda age na luminosidade da pele e redução dos poros”, conta. “O equipamento emite lasers ultrarrápidos e de baixa energia que atinge os melanócitos cutâneos (a origem do pigmento), promovendo além disso um processo global de melhora do aspecto da pele. São indicadas seis visitas ao consultório, de 15 em 15 dias.”


     


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  • Saiba por que ser mulher custa mais caro

    Todas as brasileiras pagam, em média, 10% a mais do que homens por produtos idênticos ou similares (Foto: Marcel Valvassori)Todas as brasileiras pagam, em média, 10% a mais do que homens por produtos idênticos ou similares (Foto: Marcel Valvassori)

    Você sabia que uma calça jeans custa R$ 30 a mais para uma mulher do que para um homem? Que o modelo feminino de uma lâmina de barbear pode ser R$ 4 mais caro do que o masculino? E que um corte de cabelo pode sair quase 1/3 acima do preço só porque a cliente é menina? A prática de cobrar preços mais altos para consumidoras incomoda feministas e estudiosos do mundo todo, que passaram a chamá-la de taxa rosa.


    Raul e Teresa são irmãos gêmeos, têm 1 ano, mas desde o nascimento Raul tem chances de ser mais rico do que a irmã. Logo após o parto, os pais de Teresa começaram a pagar mais caro pelas roupinhas dela do que pelas dele. Uma camiseta de manga comprida para meninos saía por R$ 69 no e­-commerce da loja infantil Green em junho. As opções do mesmo produto para Teresa variavam de R$ 76 a R$ 89. O banho de Teresa também é mais salgado do que o do irmão. Um frasco de xampu com embalagem do filme Carros, com 300 ml, da marca Biotropic, na farmácia Netfarma, custava R$ 3,99 em uma promoção em agosto. Já o da Barbie, feito pelo mesmo fabricante, era vendido por R$ 9,40 na mesma ocasião. Se fossem adolescentes, a matemática não seria diferente. Raul pagaria R$ 379 por sua primeira calça Levi’s 501. Teresa desembolsaria R$ 30 reais a mais. Na vida adulta, tampouco a equação seria equilibrada. Se fossem cortar os cabelos juntos no Studio W, no Shopping Iguatemi, em São Paulo, Teresa desembolsaria R$ 308 e Raul, R$ 240.


    Ao longo da vida, Teresa e todas as brasileiras pagam, em média, 10% a mais do que homens por produtos idênticos ou similares. Esses são os dados preliminares da primeira pesquisa que avalia preços e gênero do país, feita pelo professor de cultura e consumo da Escola Superior de Propaganda e Marketing Fabio Mariano Borges, de São Paulo, que será lançada no mês que vem. “A indústria e o varejo não sabem justificar”, afirma o pesquisador. “É um viés de mercado, um vício. Já trabalhei em muitas empresas e nunca ouvi ninguém dizendo que se deve cobrar mais por um produto só porque ele é voltado para o público feminino. É uma opressão, uma discriminação de gênero que se repete sem nos darmos conta. Por isso, é tão importante chamar atenção para a questão”, completa Borges.

    É um vício de mercado, uma opressão, uma discriminação de gênero”Fabio Borges, professor da ESPM

    Marie Claire vasculhou shopping centers, farmácias, lavanderias, cabeleireiros em São Paulo, além de lojas virtuais que atendem todo o país. Encontrou discrepâncias como as que estão no quadro no fim da matéria. “A taxa rosa, como é chamada essa cobrança abusiva de produtos para as mulheres, já é debatida há alguns anos no exterior, mas está sendo pensada há pouco tempo no Brasil. As marcas se aproveitam do desconhecimento das consumidoras para cobrar mais delas” afirma Nana Lima, da consultoria em mercado feminino Think Eva. “As consequências são terríveis porque as mulheres ganham menos e têm de pagar mais.” Dados da Organização Internacional do Trabalho mostram que as brasileiras recebem, em média, 22% menos do que os brasileiros para desempenhar a mesma função. Se, hoje, Teresa e Raul fossem adultos, trabalhassem no mesmo lugar e com o mesmo cargo e ela recebesse R$ 12 mil, é bem provável que Raul ganhasse R$ 14.640. Se Teresa gastasse 5% da renda com produtos de consumo pessoal, como mandam os manuais de finanças pessoais, desembolsaria R$ 600 por mês. Se o irmão comprasse exatamente os mesmos itens que ela, gastaria R$ 545. Se todos os outros gastos de ambos fossem equivalentes, Raul ficaria R$ 31.740 mais rico do que ela a cada ano. Em 20 anos, compraria um apartamento de dois quartos em um bairro de alto padrão em São Paulo. Já Teresa…

    As consequências são terríveis, as mulheres já ganham menos”Nana Lima, consultora da Think Eva

    As primeiras a atacar a taxa rosa foram as americanas. Em 1998, a cidade de Nova York criou uma lei que proibia os estabelecimentos de cobrar preços diferentes para homens e mulheres pelo mesmo serviço. Os alvos eram cabeleireiros e lavanderias. A regra não incluía produtos. Há dois anos, o coletivo feminista francês Georgette Sand decidiu se debruçar sobre os preços nas gôndolas de Paris. Criou um tumblr, o womentax.tumblr.com, para postar flagrantes. Uma mochila feminina, por exemplo, custava 6 euros a mais do que a versão idêntica masculina. Além do site, fizeram barulho com petições online e hashtags. A campanha chamou atenção das autoridades, que trataram de investigar o comércio. O governo francês criou, então, um Conselho de Consumidores para debater a questão.

    Para o professor Fabio Mariano Borges, da ESPM, há uma motivação histórica para a taxa (Foto: Marcel Valvassori)Para o professor Fabio Mariano Borges, da ESPM, há uma motivação histórica para a taxa (Foto: Marcel Valvassori)

    Graças a esse combustível, outros países decidiram olhar para o tema. Em abril de 2015, o coletivo australiano Get Up lançou uma campanha convocando os consumidores a denunciar lojistas que cobram a taxa rosa. Ação parecida fez o Departamento de Relações de Consumo (Departament Consumer Affairs, o DCA) da prefeitura de Nova York. Compararam as versões femininas e masculinas de 800 produtos em cinco indústrias, 24 lojas, 91 marcas e 35 categorias. Analisaram brinquedos, acessórios e roupas de crianças e adultos, produtos de cuidados pessoais e para a casa. Constataram que, em média, os direcionados ao público feminino custam 7% mais que os masculinos. O próprio DCA incentivou as consumidoras a denunciar abusos nas redes sociais.


    O QUE ESTÁ POR TRÁS DA COBRANÇA?
    Para o professor Fabio Mariano Borges, da ESPM, há uma motivação histórica para a taxa. “A partir do século 18, as lojas e o ambiente de consumo se tornaram espaços predominantemente femininos porque as mulheres eram – e são até hoje – as responsáveis pelo abastecimento da casa. Pegava mal, por exemplo, para um homem ser frequentador assíduo de uma loja. Hoje, elas são o maior grupo entre os consumidores e o varejo se adaptou a isso. Uma hipótese é a de que os preços mais baixos sejam um atrativo para os homens irem às lojas”, afirma.


    Procuradas as empresas Gillette, Levi’s, Green, Track & Field afirmam que os produtos para o público feminino destacados pela reportagem têm particularidades que os tornam mais caros. No caso das lâminas de bar­bear, por exemplo, a Gillette diz que: “Venus é diferente de uma lâmina masculina porque os aparelhos […] apresentam cabo ergonômico e cartucho oval flexível que se adapta ao corpo feminino”. A Green atribuiu a diferença às estampas aplicadas sobre as camisetas. “Na nossa loja, a menina não procura coisas simples”, diz Márcia Naas, coordenadora de produto da marca. A Levi’s afirma que os produtos femininos possuem materiais, lavagens, customizações e aplicações diferenciadas. “A pirâmide de preços estende-se comparada ao masculino, por causa [dos] produtos e do comportamento da consumidora mulher, que não considera o preço um fator tão determinante para a compra”, disse a empresa por meio de sua assessoria de imprensa. A Track and Field  segue no mesmo tom. “A diferença de preço depende de fatores que vão da negociação do tecido […] ao tempo de produção do produto […]. Se levar em consideração dois produtos com as mesmas especificações, o preço não varia.” A Biotropic, fabricante dos xampus infantis, disse que não tem preços diferentes por gênero, mas que os varejistas têm liberdade de não utilizar as tabelas recomendadas. O cabeleireiro Studio W diz que a diferença se dá pelo tempo de manutenção dos cortes. “O homem, normalmente, corta o cabelo a cada 20-30 dias e a mulher a cada 40-90 dias ou mais”, afirmou a empresa, também por meio da assessoria.


    Agora, cabe a nós, brasileiras, fazer barulho para revolucionar o mercado nacional. Encontrou preços diferentes para os mesmos itens dirigidos a homens e mulheres? Poste os flagrantes que encontrar e marque #pelofimdataxarosa.

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  • Alicia Kuczman: “Voltei a ser modelo após ser excluída por um problema de saúde”

    Alicia Kuczman, 23 anos (Foto: Divulgação)Alicia Kuczman, 23 anos (Foto: Divulgação)

    “Nasci em Cascavel, cidade de 300 mil habitantes no Paraná. Minhas lembranças do passado não se parecem nada com as típicas de quem cresce no interior. Apesar de adorar estudar, detestava ir ao colégio. Só tirava notas altas, mas não tinha amigos. Andava pelos corredores com um livro aberto cobrindo o rosto. Eu era diferente e sofria agressões por causa disso. O auge foi a comunidade dedicada a mim no Orkut. ‘O que você faria se a Alicia estivesse se afogando?’ era a pergunta de uma enquete. As opções eram ‘Cuspia nela’, ‘Chutava’, e por aí vai. A última alternativa era de longe a mais clicada: ‘Todas as anteriores’.


    Chorava para não ir ao colégio, mas minha mãe trabalhava num hospital, como assistente social, e ficar em casa com meu pai, Osvaldo, 57, era outro pesadelo. Ele é um engenheiro inteligentíssimo, porém bipolar. Minha memória mais longínqua é de ele me batendo sem motivo. Tinha só 3 anos e sabia que não havia feito nada para merecer aquela surra. A cena se repetia a cada vez que ele mudava de humor com ataques físicos ou verbais. Ele me chamava de burra, dizia que eu não ia dar em nada, me mandava parar de importuná-lo com a minha ‘voz de taquara rachada’. Minha mãe, Herta, 54, passava a maior parte do dia fora e, na maioria das vezes, não presenciava nada. Quando meu irmão, Vinícius, três anos mais novo, e eu contávamos a ela o que havia acontecido, ela explicava que aquilo era reflexo da doença psicológica de meu pai. Mas, para mim, não era desculpa. Só eu sabia o que passava.


    A forma que encontrei de me proteger foi criar meu próprio mundo. Minha diversão era costurar e bordar as roupas que inventava. Aos 11 anos, comprei uma pilha de revistas de moda num sebo e forrei as paredes do meu quarto com minhas preferidas. Sonhava um dia me ver estampada em uma página daquelas, embora não me achasse bonita o suficiente para estar ali. Mesmo com pouco mais de 50 quilos distribuí­dos em 1,77 metro de altura, cabelos louros levemente ondulados e olhos azuis.


    Aos 12, me matriculei num curso de corte e costura para fazer peças mais elaboradas, como a calça de cintura alta que ainda não havia chegado à cidade. Cheguei a pensar que poderia ter uma marca. Assim, entraria no fascinante mundo da moda. De tanto falar no assunto, convenci minha mãe a me acompanhar em pequenos testes de modelo que apareciam em Cascavel. ‘Você é muito pequena’, diziam. ‘Ainda não está na idade.’ Eu insistia, insistia, e ela acabava me levando de novo e de novo ouvindo que ainda não estava pronta para ‘modelar’.


    Em uma tarde de 2009, descobri que estavam convocando meninas em Cascavel para uma seleção. As escolhidas iriam a Florianópolis se apresentar para agências de São Paulo em busca de new faces. Minha mãe conseguiu uma brecha no trabalho e me acompanhou no teste. Fiquei eufórica quando o booker nos chamou de canto. ‘Essa menina tem tudo para acontecer’, disse a ela. ‘Precisa ir para Florianópolis.’ Pela primeira vez, achei que meu sonho poderia virar realidade. A coisa que mais queria na vida era sair daquela cidade. Mas ainda havia um problema: não tínhamos dinheiro para viajar. Apesar de nunca ter faltado nada em nossa casa, vivíamos com tudo muito contado. Mas o pessoal da agência queria tanto que eu participasse daquela seleção que conseguiu um desconto e nós fomos.

    Aos 3 anos, meu pai me espancava sem motivo”


    Embarquei com minha mãe para Santa Catarina num ônibus lotado de meninas altas, bonitas e cheias de sonhos. Ficamos hospedadas no mesmo hotel onde o teste aconteceu. No grande dia, conversei com cada um dos agentes, enfileirados atrás de uma mesa comprida. Eram muitos, algum haveria de me escolher. Levei um susto quando soube que quase todos queriam trabalhar comigo, a dificuldade agora era decidir por um só. Três meses depois, com 16 anos, estava trabalhando na extinta Lumière, morando em São Paulo num apartamento da agência com outras 11 garotas – nenhuma das que foram comigo para Florianópolis. Durante um ano e meio, participei de castings e mais castings, mas pouca coisa acontecia. Sem dinheiro, me alimentava de bolachas e croissant de pacote, até papel higiênico tive de pedir emprestado. Já estava com tudo pronto para pegar o caminho de Cascavel e abandonar a (tentativa de) carreira, quando fui fazer meu último trabalho, um lookbook de uma marca de roupas.


    Durante o shooting, o maquiador e o fotógrafo me chamaram para conversar. ‘Você tem de mudar de agência’, disseram. Ligaram para a Way (a mesma de Carol Trentini e Alessandra Ambrósio) e me indicaram. Desde a semana em que pisei ali, nunca mais parei de trabalhar. Um mês depois, fui a recordista de desfiles do Fashion Rio e segui para as semanas de moda de Nova York, Milão e Paris. Minha vida agora era pelo mundo. Foi durante um ensaio de moda que conheci o diretor de cinema Marcos Mello, 35. No último dia de trabalho, ele, que estava capturando imagens em vídeo, me pediu para dançar em frente à câmera. ‘Tu acabas de ganhar um marido’, disse no fim. Saímos dois dias depois e, desde então, não desgrudamos mais. Isso já faz quatro anos e meio. A vida parecia muito melhor do que eu havia imaginado.

    Alicia Kuczman (Foto: Reprodução/Instagram)Alicia Kuczman (Foto: Reprodução/Instagram)

    Nas poucas vezes que voltava a Cascavel, duas por ano, olhava aqueles paredes cobertas por revistas e achava graça. ‘Trabalhei com aquela ali’, dizia para minha mãe. ‘Essa que está perto da porta ficou minha amiga’, mostrava outra. Ela vibrava com minha felicidade. Diferentemente do meu pai, que continuava me atacando nas crises e não se conformava de eu ter parado de estudar no fim do ensino fundamental.

    Não tinha dinheiro. Me alimentava de bolachas”


    Nos dois anos seguintes, fiz sucesso, ganhei dinheiro. Morava em um apartamento alugado em Nova York, vivia para lá e para cá. Trabalhava até 36 horas seguidas com a maior disposição. Fiz campanhas para Osklen e Alexandre Herchcovitch, posei para as principais revistas do mercado – Marie Claire entre elas. Era uma vida cansativa, mas eu não tinha do que reclamar. Em meados de 2013, me percebi inchada pela primeira vez. No corpo e principalmente no rosto. Mas não liguei. Como tomava um remédio regular para meu hipotireoidismo [inflamação da tireoide, glândula que, entre outras coisas, controla o metabolismo] desde os 11 anos, achei que era uma disfunção passageira. Mas um dia, aterrissando em Nova York, comecei a sentir dores absurdas do lado direito da barriga. Por sorte, Marcos estava comigo e me levou correndo para o hospital. Fizeram milhões de exames e não descobriram nada. Tomei uma, duas, cinco doses de morfina e continuava urrando, com o corpo contorcido e vomitando bílis sem parar. Horas depois, descobriram: estava com um cisto de 6 centímetros no ovário, que gerou um deslocamento do órgão – até hoje não confirmaram se a doença tem relação com a tireoide, mas acredito que sim. Os médicos disseram que precisavam operar às pressas e não podiam garantir que o ovário seria salvo.

    Me achavam magra demais. Perdi trabalhos”


    A cirurgia foi um sucesso, mas minha barriga ficou inchada por duas semanas. Tinha vários contratos fechados no Brasil e todos foram cancelados. Ninguém podia esperar por mim. A dor passou, mas fiquei oito meses sem menstruar. Mesmo assim, não voltei logo ao médico. Displicência minha que teve graves consequências. Em abril de 2014, fui passar dois meses na Austrália a trabalho. Apesar de feliz, me sentia fisicamente esquisita. Vivia com fome, comia loucamente e emagrecia sem parar. Minha calma habitual foi substituída por acessos de irritação incontroláveis. Durante esse período, não fiz nenhum trabalho. Meu agente dizia que o mercado estava me achando magra demais. Havia acabado de acontecer um caso de anorexia na Semana de Moda de Sydney que ganhou repercussão na imprensa e, definitivamente, eu estava fora dos padrões. Na mesma época, comecei a adoecer por qualquer coisinha. Tomava um vento, tinha sinusite. Esfriava, ficava gripada. Ainda comia um quilo de castanhas por dia e raramente dormia mais de três horas por noite. Só apagava quando meu corpo não aguentava mais de exaustão.


    De volta ao Brasil, tive um ataque de pânico no meio de uma sessão de fotos. Os termômetros cariocas marcavam 30 graus e eu tremia de frio no estúdio. Pedi uma pausa, mas a situação só piorava. Os músculos do meu corpo começaram a ter contrações involuntárias. A stylist conseguiu uma bacia de água quente e mandou que botasse os pés lá dentro. No mesmo minuto, meu corpo desarmou, como se derretesse. Era só o primeiro de outros tantos ataques de pânico que viriam em seguida. Nem sei de onde tirei forças, mas consegui terminar o trabalho. O cliente era antigo e pareceu compreender a situação. Mas nunca mais me chamou para nada.


    Finalmente marquei um médico, que pediu exames de sangue. O resultado foi alarmante: meu TSH [hormônio que estimula a tireoide] estava tão baixo que era indetectável. Estava com hipertireoidismo, disfunção na tireoide oposta à que tinha antes que, em vez de desacelerar o metabolismo, deixa-o extremamente acelerado. Os sintomas já sabia de cor: perda de peso, sudorese, depressão, pele ressecada, unhas e cabelos fracos, que caíam em tufos cada vez que me penteava. Desesperada, passei por oito endocrinologistas em um intervalo de um ano e meio. Os primeiros me mandaram tomar Rivotril ‘para não incomodar ninguém’. Outros, dependendo do dia em que ia visitá-los, receitavam remédios para perder ou aumentar o apetite. Em uma semana, chorava sem parar e não conseguia pregar o olho. Na seguinte, ficava absolutamente apática. Nesse perío­do, meu peso chegou a ter variações de 7 quilos em sete dias. ‘Alicia embuchou’, diziam pelas costas. ‘Cresceu e ficou gorda.’ Ninguém me chamava mais para nada.

    Meu corpo parecia derreter. Era um ataque de pânico”


    Sozinha, observei meu corpo e descobri que o inchaço ficava controlado se alternasse a dose do remédio. Até que finalmente encontrei uma médica que me ouviu com paciência e decidiu aprofundar o tratamento. Foram oito meses em que continuei engordando e emagrecendo rapidamente – sem contar outros efeitos horríveis, como taquicardia (não podia andar depressa nem fazer sexo) –, mas a doutora Carolina Mergulhão finalmente conseguiu ajustar a dosagem do medicamento. Numa ida a Cascavel, tive uma crise de ansiedade e corri para a sala em busca de ajuda. Meu pai estava lá sozinho e não tive outro jeito a não ser pedir socorro a ele. ‘Acho que vou morrer’, disse. ‘Posso deitar no seu colo?’ Ele fez um sinal positivo com a cabeça e me aconcheguei em suas pernas. Ninguém disse nada. Não precisava. Dias depois, ele falou pela primeira vez que me amava. Aos poucos, voltei a dormir, trabalhar, viver. Hoje, reconheço
    minha força e o poder de transformação que carrego em mim. E quando me dizem: ‘Como você está magra, ‘Como está linda’, respondo prontamente: ‘Regulei a tireoide’. Simples assim.”


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  • No ar em “Justiça”, Jéssica Ellen diz que chora assistindo à série

    “Às vezes, tento twittar durante a série, mas é difícil porque eu me emociono muito”, disse Jéssica Ellen (Foto: Divulgação)

    Aos 13 anos, Jéssica Ellen começou a fazer teatro no projeto social Revivarte. Foi quando se apaixonou pela profissão de atriz e decidiu que gostaria de seguir carreira. “Achei muito mágico poder ser outra pessoa completamente diferente de mim. Isso me encantou muito. Decidi que queria ser atriz e fiquei com isso na cabeça”, contou.


    Foi então que decidiu cursar faculdade de teatro, onde uma amiga sugeriu que ela tentasse trabalhar na TV Globo. “Eu nem sabia como funcionava. Ela passou o meu contato pra uma produtora de elenco que me chamou pra ir no Projac bater um papo, fazer o cadastro”. Seu primeiro papel na TV foi em “Malhação”. “Depois, ela fez as novelas “Geração Brasil” e “Totalmente Demais”.


    Agora, aos 24, ela vive o papel de mais destaque na sua carreira: a Rose de “Justiça”. Na trama, a personagem de Jéssica passa por situações de preconceito descarado. Numa delas, ela e sua amiga Débora [Luisa Arraes] vão a um restaurante e, quando Rose pede uma mesa, a recepcionista mente e diz que estão todas ocupadas. Na história principal da personagem, elas vão a um luau comemorar que foram aprovados no vestibular de jornalismo e compram drogas. As duas são surpreendidas por policial que libera sua colega, que é branca, mas revista Rose. A droga que estava escondida acaba caindo e ela é detida e fica presa por sete anos.

    EmEm “Justiça”, Jéssica vive Rose e Luisa Arraes é Débora (Foto: Divulgação/TVGlobo)

    A atriz disse que nunca sofreu racismo como a personagem. “Diferente dos Estados Unidos, o racismo no Brasil é meio gelado, meio entre as coxas, então tem situações que eu falo: ‘será que foi?’ Mas ai já passou, eu não percebo muito. Da forma que acontece aqui no país acho que acaba te deixando meio na dúvida. Eu, por exemplo, nunca passei por uma situação como a da Rose de chegar num lugar e ser barrada. Isso nunca. Mas na escola eu era zoada pelo meu cabelo, fui a última a namorar… Eu era sempre a menina legal, mas nunca considerada a bonita. Esse tipo de coisa que hoje eu entendo que sofri racismo.”


    Rose também se sente traída pela amiga, que acaba não ajudando ela durante a situação. Jéssica contou que nunca sofreu decepção com amizades. “Eu me dou muito com meu amigos. Os próximos sabem que eu tiro a roupa do corpo pra dar pra eles.” Ao sair da prisão, ela perdoa Débora. A atriz, porém, acredita que não agiria da mesma forma. “Sou geminiana, sou legal, mas meu ascendente é escorpião [risos]. Então não pisa no meu calo, sabe? Acho que não perdoaria, não. Não conseguia ver um amigo passando por alguma dificuldade ou fazendo alguma besteira e não ajudar”, disse. “Mas ao mesmo tempo, a Rose estava consumindo droga, então acho que ela também carrega essa responsabilidade de estar fazendo alguma coisa errada.”


    EMOÇÃO DENTRO E FORA DE CENA
    As cenas de Jéssica têm grande carga emocional e atriz disse que se entregou totalmente ao papel. “O Chico Accioly [preparador de elenco] e os diretores falam que eu sou muito entregue. Acho que existe um momento que o ator transcende, atravessa a televisão e toca as pessoas. Pra mim foi superemocionante. Na cena em que a Rose é presa, teve um momento que eu tive que parar pra repor mais água porque chorei tanto que estava desidratada já”, contou. “Nesse processo todo de Justiça, eu saí muito pouco pra curtir com meus amigos porque você doa muita energia, então precisa recarregá-las, ficar quietinha no seu canto.”


    O choro, porém, não é só quando Jéssica está em cena. A atriz afirma que não consegue se conter quando assiste aos espisódios “Às vezes, tento twittar durante a série, mas é difícil porque me emociono muito. É uma mão limpando o choro e a outra tentando escrever [risos].


    Jéssica acredita que as pessoas a enxergarão como uma pessoa e atriz mais madura depois desse papel. “A Rose foi um grande presente pra eu mostrar um lado mais mulher da Jéssica, porque até então ela era uma menina bonita, feliz e alegre. E a Rose está mostrando outros lados, até do meu trabalho.”


    1ª CENA DE NUDEZ
    Na série Rose protagonizou uma cena de sexo com Celso, personagem de Vladimir Brichta. Foi a primeira vez que a atriz fez uma cena de nudez. Ela contou que estava mais nervosa antes do que  a gravação. “Estava supernervosa porque a gente tem medo do novo, né, todo mundo tem medo de algo que não conhece”, afirmou. “O set fica reduzido pra não ter nenhum tipo de desconforto. E eu fiquei muito impressionada de como é técnico. O diretor falava: ‘Jéssica, com a mão direita arranha o ombro esquerdo do Vladimir. Agora levanta o pescoço e abre a boca.’ Tudo foi muito coreografado, então durante a cena foi supertranquilo, rápido, e o Vladimir é um ótimo parceiro de cena. O resultado ficou superbonito.”

    Jéssica protagonizou sua primeira cena nu com Vladimir Brichta (Foto: Reprodução/GShow)Jéssica protagonizou sua primeira cena nu com Vladimir Brichta (Foto: Reprodução/GShow)

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  • Tops posam nuas para novo livro de Mariano Vivanco

    alessandra-ambrosio-mariano-vivancoA modelo Alessandra Ambrosio posa para o livor “Portraits Nude Flowers” (Foto: Mariano Vivanco / Reprodução)

    Um dos mais conceituados fotógrafos de moda do mundo, Mariano Vivanco reúne uma série de retratos de modelos e personalidades nuas em seu mais novo livro, Portraits Nudes Flowers.

    Mesclando fotos de seu arquivo pessoal com imagens inéditas, a publicação traz cliques de mulheres como as modelos Alessandra Ambrosio, Sara Sampaio e Stella Maxwell, além de supermodels como Irina Shayk, Naomi Campbell e Cindy Crawford – todas completamente sem roupa. Rihanna, Lady Gaga e Emma Watson também surgem nuas nas páginas do coffee table book.  Uma prévia você confere ao longo desta página.

     

    pnf-cover-scan-v3Capa do novo livro de Mariano Vivanco (Foto: Reprodução)

    Apesar de extremamente sexy, as fotografias das beldades sem roupa são elegantes e de extremo bom gosto, como sempre é o trabalho de Vivanco.

    Gostou? O livro de nudes já pode ser adquirido pelo site da Amazon com preços a partir de U$ 50 (cerca de R$ 162,63).

     

    sara-sampaio-3Sara Sampaio posa para o livro “Portraits Nude Flowers” (Foto: Mariano Vivanco / Reprodução)

     

    stella-maxwell-2Stella Maxwell posa para o livro “Portraits Nude Flowers” (Foto: Mariano Vivanco / Reprodução)

     

    capturar_4Irina Shayk posa para o livro “Portraits Nude Flowers” (Foto: Mariano Vivanco / Reprodução)Sara Sampaio posa para o livro

    sara-sampaio-2Sara Sampaio posa para o livro “Portraits Nude Flowers” (Foto: Mariano Vivanco / Reprodução)

     

    stella-maxwell-1Stella Maxwell posa para o livro “Portraits Nude Flowers” (Foto: Mariano Vivanco / Reprodução)

     

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  • Lilás é a cor desejo do inverno 2016

    rita-oraRita Ora (Foto: AKM-GSI)

    Lilás é uma das cores mais quentes do inverno fashion 2016 no hemisfério norte. Pelo menos é o que confirma Rita Ora, Solange Knowles e Sofia Richie, e quem vai duvidar delas, né? Sem contar que o tom bombou no desfile de alta-costura da Versace.

     

    sofia-richieSofia Richie (Foto: AKM-GSI)

    Onde, quando e como usar a cor desejo? Não tem tempo ruim, pode ser durante o dia ou à noite, no trabalho ou em momentos de lazer. Pra deixar mais diurno, misture com peças básicas como calça jeans. Já pra deixar com ar mais sofisticado, acessórios em prata ficam puro glamour.

     

    semana-de-moda-de-parisStreet style em Paris (Foto: Imaxtree)

    Outro conselho fashion ótimo é combinar tons análogos (aka que ficam lado a lado na roda de cores), como vermelho e roxo. Vide a fashionista acima.

     

    solange-knowles-lilasSolange Knowles (Foto: Reprodução/ Instagram)

    E, claro, não tem como errar com casaco de tricô. Pode usar em, basicamente, todas as cores.

     

    atelier-versaceAtelier Versace Couture 2016 (Foto: Pascal Le Segretain / Getty Images)

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