Categoria: Tech

  • ‘Chips’ nos cérebros? “Vamos dar super-poderes às pessoas”, diz Musk

    O empresário multimilionário Elon Musk participou recentemente no podcast de Lex Friedman e afirmou que os chips da Neuralink serão a melhor forma de os humanos competirem com sistemas de Inteligência Artificial (IA) no futuro.

    Musk, que também é líder da Tesla, SpaceX e X, acredita que esses chips, criados para serem implantados no cérebro de pacientes, podem solucionar problemas neurológicos e melhorar os sentidos naturais, como a visão.

    “Vamos dar superpoderes às pessoas”, afirmou Musk, destacando que essas capacidades podem evitar que os humanos se tornem obsoletos.

    “É uma ideia que pode ajudar com a segurança da IA. Poderíamos alinhar melhor a vontade coletiva dos humanos com a da IA se a taxa de produção aumentasse de forma dramática. Acho que há potencial para aumentar a taxa de produção em três, seis, ou mais ordens de magnitude. É uma situação melhor do que a atual”, explicou Musk.

    ‘Chips’ nos cérebros? “Vamos dar super-poderes às pessoas”, diz Musk

  • ChatGPT sabe contar em voz alta e até faz compasso para respirar

    A OpenAI começou a disponibilizar nesta semana o Advanced Voice Mode para o ChatGPT, que, na prática, permite aos usuários dessa ferramenta de Inteligência Artificial (IA) contarem com um assistente digital.

    Um novo vídeo compartilhado pela página de Cristiano Giardina na rede social X (antigo Twitter) mostra um pouco das capacidades desse novo modo do ChatGPT. No entanto, o mais surpreendente é a forma como o ChatGPT é capaz de emular características humanas, como a necessidade de respirar.

    No vídeo, é possível ver o usuário pedindo ao ChatGPT para contar, em voz alta e o mais rápido possível, até dez. A IA cumpre a tarefa duas vezes e, quando lhe é pedido para contar até 50, é possível notar que a voz faz uma pequena pausa para ‘respirar’.

    Embora seja apenas um detalhe, isso é um sinal de que a OpenAI está tentando tornar a interação com a IA o mais natural possível.
     
     

    ChatGPT sabe contar em voz alta e até faz compasso para respirar

  • Suposto OVNI filmado em Curitiba intriga moradores

    Um suposto OVNI (Objeto Voador Não Identificado) foi flagrado em vídeo sobrevoando o céu de Curitiba, capital do Paraná. O registro viralizou nas redes sociais. As imagens foram feitas por uma câmera que fez alguns zooms para capturar o objeto.

    “Ao voltar de uma panificadora no domingo, dia 21/07/2024, vi um objeto no céu que não consegui entender o que era. Tenho uma Nikon B 700 com 60x de zoom e parei o carro e comecei a gravar. Depois fui com o carro mais para a frente até o final da rua e gravei mais um pouco até onde foi possível. Não estou afirmando nada! Também estou curioso para saber do que se trata”, escreve o autor do registro.

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    Suposto OVNI filmado em Curitiba intriga moradores

  • Apple está concentrando cada vez mais recursos no desenvolvimento de IA

    Além do lançamento da (habitual) nova geração de iPhones, o final de 2024 também ficará marcado pela chegada da Apple Intelligence – uma série de funcionalidades de Inteligência Artificial (IA) que estarão incluídas com a atualização iOS 18 e iPadOS 18.

    Na verdade, o CEO Tim Cook adiantou em entrevista à CNBC que este é apenas o início dos esforços da Apple na área da IA e que tem alocado cada vez mais recursos e investido mais dinheiro no desenvolvimento desta tecnologia para os seus produtos.

    “O que fizemos foi realocar muitas pessoas para IA que estavam trabalhando em outras coisas”, disse Cook. “Nos nossos resultados deste [segundo] trimestre está um aumento anual no valor que estamos gastando em IA”.

    O líder da Apple afirmou ainda, no âmbito da apresentação dos mais recentes resultados financeiros da empresa, que a Apple Intelligence será lançado também na Europa – esclarecendo assim a incerteza em torno da aprovação das entidades reguladoras.

    Apple está concentrando cada vez mais recursos no desenvolvimento de IA

  • EUA processam TikTok sob acusação de violação de lei de privacidade infantil

    O governo dos Estados Unidos abriu um processo contra a TikTok nesta sexta-feira, 2, alegando que a empresa de mídia social chinesa falhou, consciente e repetidamente, em proteger a privacidade das crianças.

    A denúncia, apresentada pelo Departamento de Justiça em conjunto com a Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês), acusou o TikTok de não cumprir a Lei de Proteção à Privacidade Online das crianças. Essa lei de 1998 exige que as empresas de internet forneçam notificação aos pais e obtenham o consentimento paterno antes de recolherem informações pessoais de crianças com menos de 13 anos.

    A ação, movida no tribunal federal de Los Angeles, soma-se aos crescentes desafios legais que o TikTok enfrenta em um de seus mercados mais relevantes. Em abril, o presidente dos EUA, Joe Biden, assinou uma lei que forçará a venda ou proibição do TikTok. A controladora chinesa da TikTok, ByteDance, contesta essa lei em tribunal.

    A presidente da FTC, Lina Khan, disse que o TikTok ameaçou a segurança de milhões de crianças nos EUA. Empresas como a TikTok estão implantando “ferramentas digitais cada vez mais sofisticadas para vigiar crianças e lucrar com seus dados”, disse Khan. O TikTok não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

    O processo desta sexta-feira busca uma punição em dinheiro, mas não forneceu uma estimativa dos danos solicitados. A ByteDance também foi citada como réu no caso.

    O antecessor do TikTok, Musical.ly, pagou US$ 5,7 milhões em um acordo com o governo dos EUA em 2019. Como parte do acordo, o TikTok foi obrigado a excluir informações pessoais coletadas de crianças a pedido de seus pais, de acordo com a denúncia.

    O processo aberto agora alega que a TikTok não atendeu às solicitações dos pais e obstruiu a capacidade dos pais de fazer tais solicitações em muitos casos.

    EUA processam TikTok sob acusação de violação de lei de privacidade infantil

  • IA do Google ganharia medalha em competição de matemática, afirma empresa

    O Google DeepMind, laboratório especializado em inteligência artificial, acaba de anunciar um marco para sua inteligência artificial (IA). Seu modelo de linguagem conseguiu resolver questões apresentadas na Olimpíada Internacional de Matemática deste ano, obtendo uma pontuação equivalente àquela necessária para sair com a medalha de prata.

    Na semana passada, dois modelos do Google DeepMind foram aplicados na resolução de problemas de geometria, de aritmética e de álgebra. Foi a primeira vez em que uma inteligência artificial foi capaz de solucionar questões com uma performance digna de medalha em Olimpíadas do tipo.

    Dois especialistas independentes julgaram o trabalho feito pela IA: um matemático da Universidade de Cambridge e um desenvolvedor de software. Os dois são medalhistas das Olimpíadas de Matemática.

    Em uma entrevista, o vice-presidente de pesquisa do Google DeepMind, Pushmeet Kohli, afirmou ao jornal americano The New York Times, que os modelos de IA ainda não são livres de falhas, e que nem tudo foi resolvido. “Queremos ser perfeitos”, declarou.

    Já o líder da iniciativa de matemática do laboratório, Alex Davies, disse se tratar de um “avanço massivo em termos de raciocínio matemático”.

    Nem sempre foi fácil garantir um bom desempenho no âmbito da matemática por inteligências artificiais. Embora consigam facilmente criar histórias, responder a perguntas e resumir textos, as IAs frequentemente cometem erros quando o assunto é problemas matemáticos.

    Uma vez que trabalham predominantemente com probabilidade, as inteligências artificiais muitas vezes abordam as questões matemáticas sem a precisão necessária para se chegar à resposta certa.

    Assim, ainda que se deseje que a IA seja uma espécie de pau-para-toda-obra, sempre haverá uma ou outra falha a ser aperfeiçoada. Até hoje, uma dessas falhas tem sido justamente o raciocínio matemático.

    De qualquer forma, a performance da inteligência artificial do Google DeepMind em relação às questões das Olimpíadas do assunto pode ser bastante promissora. Ao menos para os esperançosos, pode se tratar de um bom sinal em direção a melhorias importantes nos modelos de IA.

    “Esses resultados abrem novas perspectivas no campo do raciocínio matemático e têm o potencial de abrir novas fronteiras para a ciência e a tecnologia”, afirmou o Google.

    IA do Google ganharia medalha em competição de matemática, afirma empresa

  • YouTube abriga 3.500 vídeos de propaganda enganosa de ‘tigrinho’ e caça-níqueis online

    YouTube abriga 3.500 vídeos de propaganda enganosa de ‘tigrinho’ e caça-níqueis online

    (REVISTA SIMPLES) – A portaria da Fazenda desta quinta-feira (1º), que aumentará responsabilidade dos envolvidos em propaganda de jogos de azar, vem a público depois de redes sociais já estarem infestadas de vídeos divulgando as apostas.

    Novo levantamento da Folha de S.Paulo mostra milhares de vídeos no YouTube com roteiros parecidos que fazem propagandas positivas para jogos de cassino online.

    Supostos robôs que usam IA para prever resultados, plataformas “bugadas” que dão mais chances ao apostador, horários secretos para melhores lances e dicas de inteligência emocional para gerir bancas são repetidos à exaustão em mais de 3.500 vídeos encontrados pela reportagem.

    Eles foram publicados nos sete primeiros meses deste ano, após a aprovação da lei que abriu caminho para a regularização dos caça-níqueis virtuais.

    Os dados foram extraídos com auxílio de automação e depois passaram por uma análise amostral, feita com inteligência artificial. Os resultados tiveram revisão e checagem humana.

    Especialistas alertam que, em jogos de cassino online, não existem estratégias ou sistemas que comprovadamente as chances de ganho.

    Os vídeos muitas vezes são pano de fundo para a divulgação de links de programas de afiliados. Neste negócio, a pessoa que publica o endereço de determinada casa de apostas recebe uma parte do dinheiro perdido pelos apostadores.

    Os vídeos analisados violam as regras de jogo responsável publicadas nesta quinta-feira. Associam sucesso no jogo a habilidade, fazem propaganda enganosa de ganhos, promovem o “jogo do tigrinho” e semelhantes como alternativa de investimento e não trazem os alertas de que apostas são vedadas para menores de idade.

    Além disso, o marketing de afiliados é o ramo da publicidade que, hoje, concentra o maior número de queixas no Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária).

    O YouTube proíbe em suas normas a divulgação de apostas sem autorização prévia, embora existam milhares de links de afiliados circulando nos vídeos encontrados.

    “Todas as grandes mudanças no ritmo de moderação que vimos se deu por questões políticas ou de regulamentação. Se somos capazes de encontrar vídeos que ferem a legislação com tanta facilidade, então o [dono do YouTube] Google, uma das maiores empresas do mundo, que emprega milhares dos melhores programadores, também consegue”, diz Guilherme Felitti, sócio da Novelo Data.

    Procurado, o YouTube afirmou que usa uma combinação de pessoas e aprendizado de máquina para identificar e remover em escala conteúdo que viole regras da rede.

    “Somente de janeiro a março de 2024 foram removidos 8.295.304 vídeos da plataforma. A detecção automatizada de conteúdo em desacordo com as diretrizes foi de 96%, com 6.861.224 dos vídeos removidos atingindo 10 ou menos visualizações”, diz a rede.

    De acordo com a norma do governo que passa a valer em 2025, empresas que ofereçam serviço de publicidade na internet -como as redes sociais, plataformas de streaming e buscadores- terão de excluir anúncios, após notificação de irregularidade pela Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA). Provedores de internet também deverão bloquear sites ou excluir aplicativos, mediante notificação.

    Será a obrigação da secretaria manter um canal de denúncias e promover fiscalizações ativas, com auxílio das autoridades, se for necessário.

    No mercado regulado, as casas de apostas terão responsabilidade jurídica pelo cumprimento das regras e estarão sob fiscalização da SPA, ligada à Fazenda. Responderão legalmente também pela mensagem de seus afiliados -espécie de revendedores terceirizados da marca.

    Influenciadores que divulgarem as casas de apostas compartilharão da responsabilidade.

    A Fazenda espera coibir a propaganda agressiva ao responsabilizar os diferentes atores na cadeia de publicidade.

    Segundo as novas regras, toda publicidade sobre apostas deverá seguir as normas de jogo responsável e adotar linguagem clara, que destaque a proteção dos menores de idade.

    Também ficará proibida a sugestão de obtenção de lucro fácil, frases convocatórias, estabeleça elo entre sucesso pessoal e financeiro e associadas a informações enganosas.

    Embora o MCI (Marco Civil da Internet) determine a obrigatoriedade de remoção de conteúdo apenas em caso de decisão judicial, o advogado André Santa Ritta, sócio do escritório Pinheiro Neto, considera que a possibilidade de remoção via ato administrativo criada na regulação das apostas é legal.

    “As normas do Ministério da Fazenda devem prevalecer sobre uma norma genérica do Marco Civil”, diz.

    A concentração das decisões de notificação da SPA dá mais segurança às plataformas, segundo Paulo Rená da Silva Santarém, pesquisador do IRIS (Instituto de Referência em Internet e Sociedade).

    “É uma decisão administrativa de origem bastante concentrada, e não uma notificação de usuário, empresa concorrente, Ministério Público ou delegado”, diz.

    Em julho, a Folha de S.Paulo mostrou que 2.217 anúncios pagos circularam em Instagram, Facebook e WhatsApp com menções às palavras “tigrinho” e “Fortune Tiger” nos 20 primeiros dias de junho. Parte das campanhas era recorrente e estava no ar desde o início do ano. Os dados constavam na biblioteca e anúncios da Meta.

    Além de links de afiliados, havia endereços de grupos de promoção de apostas no Telegram e no WhatsApp e contas de mais afiliados no Instagram. O padrão caracteriza “comportamento coordenado inautêntico” -quando um grupo de contas se mobiliza para manipular o algoritmo e impulsionar a atenção a determinado tema-, o que é proibido pela Meta.

    Procurada, a Meta afirmou que não iria comentar a Portaria do Ministério da Fazenda. Em seus termos de uso, a Meta afirma exigir que os anunciantes solicitem autorização para fazer propaganda de jogos de azar.

    Questionada, em junho, sobre possíveis furos na moderação, a Meta disse trabalhar “muito” para limitar a disseminação de spam no Facebook e no Instagram, porque não permite conteúdos que possam enganar os usuários.

    O TikTok também não quis comentar a medida da Fazenda, mas proíbe que o acesso e a promoção a jogos de azar sejam estimulados dentro da plataforma.

    Na plataforma, porém, é fácil encontrar vídeos que ensinam supostas estratégias de vitória garantida no caça-níqueis.

    O Google, que também trabalha com anúncios, também não quis comentar. O buscador, assim como sua subsidiária YouTube, proíbe a divulgação de links de plataformas de aposta não autorizadas.

    A popularização dos jogos e riscos correlatos a isso criam necessidade de uma tutela jurídica especial, como a para idosos, crianças e pessoas em situação de superendividamento, de acordo com Alexandre Jabra, advogado especialista em direito do consumidor do escritório Trench Rossi Watanabe.

    “A legislação vai na mesma linha do que alguns pontos já previstos no Código de Defesa do Consumidor”, diz.

    Rená, do IRIS, também mostra preocupação.

    “O vício pode levar a problemas individuais e coletivos, de saúde pública. A percepção de que, pelo menos no papel, a regulamentação se mostra suficiente para imaginar que a sociedade brasileira lidará com essa modalidade de jogos online de forma responsável. Resta ver na prática”, diz.

    YouTube abriga 3.500 vídeos de propaganda enganosa de ‘tigrinho’ e caça-níqueis online

  • Rival do ChatGPT, Claude chega ao Brasil com promessa de texto menos robótico e ‘visão’

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – O principal concorrente do ChatGPT, Claude, passa a estar disponível no Brasil a partir desta quinta-feira (1º). A inteligência artificial desenvolvida pela Anthropic se destaca por sua habilidade textual, menos restrita a estruturas textuais padrões, que às vezes engessam o chatbot da OpenAI.

    A Anthropic iniciou sua expansão global em maio, depois de mais de um ano de experiência nos Estados Unidos. Especialistas consultados pela reportagem disseram que o Claude não tinha a mesma desenvoltura demonstrada em inglês em português.

    Um último avanço técnico da empresa teria resolvido o problema, segundo o diretor de produto da empresa, o brasileiro Mike Krieger, mais conhecido por ser cofundador do Instagram. A plataforma está neste site.

    O chatbot já funcionava em 175 países. Chegou em maio, por exemplo, a Portugal, onde os locais testaram a performance do modelo com o idioma nativo. O consultor português Rafael Estrela elogia o desempenho do chatbot como redator, com destaque para a menção de fontes confiáveis e as “explicações claras”.

    A versão gratuita do Claude oferece acesso limitado ao modelo de inteligência artificial mais recente da Anthropic, o Claude 3.5 Sonnet -que, segundo anúncio da própria empresa, superaria o GPT-4o, da OpenAI, em testes de linguagem e raciocínio, embora perca em alguns desafios de matemática. Os planos pagos custam a partir de R$ 110.

    Krieger cita “a personalidade do Claude” como o principal diferencial em relação às IAs generativas da concorrência. “Para a Anthropic, não se trata só de ter a resposta correta, queremos dar uma experiência interativa e humana.”
    A maior naturalidade da escrita do Claude é chancelada por um estudo independente de pesquisadores da Universidade de Columbia e da gigante da tecnologia Salesforce que comparou o desempenho de IAs com o de escritores. Os textos de humanos profissionais eram aprovados em 84,7% das simulações, os do ChatGPT, em 9%, e os do Claude, em 30%.

    O professor da PUC-SP Diogo Cortiz, que pesquisa sobre modelos de IA generativa, diz que usa o Claude como auxiliar na escrita. “Não repete estrutura, não fica enfiando adjetivos e advérbios”, descreve.

    A Anthropic divulgou em artigo de maio sobre o funcionamento de sua tecnologia, como conseguiu detectar padrões que tornavam a IA “bajuladora”, para, depois, suprimi-los.

    Outro diferencial do Claude é a aba de criação de conteúdo “Artifacts”, na qual o usuário pode juntar imagens e textos de forma mais livre.
    O recurso está disponível também na versão gratuita.

    A IA da Anthropic já chega ao Brasil com aplicativos prontos para smartphones Android e iPhones.

    “O Brasil pode nos dar uma boa amostra do uso de inteligência artificial na web e no celular”, diz Krieger, destacando o apego do brasileiro à navegação via smartphone. “Isso pode até mudar nosso planejamento de investimento em cada meio, a depender do sucesso da plataforma nas operações internacionais.”

    O aplicativo tem integrações com câmera, para reconhecer imagens, e aceita comandos via voz e os responde também em áudio. “Devemos nos aprofundar nessa interatividade ainda mais nos próximos meses.”

    A habilidade de “visão” do Claude funciona com textos manuscritos, esquemas mentais e fotografias.

    Outro modo exclusivo do Claude é a plataforma de equipes, vendida por R$ 165 por integrante do time, que precisa ter mais de cinco pessoas. “A ideia é que os usuários consigam ter uma interação conjunta com o modelo de IA, para que os mais experientes possam ajudar quem ainda está começando.”

    Os serviços do Claude também poderão ser contratados nas nuvens da Amazon e do Google.

    A criadora do Claude surgiu de um racha de 2021 na criadora do ChatGPT, OpenAI, por discordâncias sobre práticas de segurança no desenvolvimento de modelos de IA. O chefe-executivo da Anthropic, Dario Amodei, defende com frequência em entrevistas a necessidade de definir salvaguardas na tecnologia como crucial para um avanço seguro.

    Avaliadores independentes mencionam o Claude, como a plataforma de IA menos vulnerável a “jailbreaks” -táticas para fazer as inteligências artificiais desrespeitarem os próprios limites éticos.

    Essa segurança reforçada, porém, é criticada por parte da comunidade da tecnologia por limitar os usos do modelo de IA.

    No Claude, seria mais difícil, por exemplo, hackear a IA para que ela se tornasse um namorado virtual ideal, como fizeram jovens chinesas com o ChatGPT.

    Krieger diz à Folha de S.Paulo que os riscos agora ainda são moderados. “Investimos nisso agora para estarmos preparados para as superinteligências artificiais do futuro.”

    Rival do ChatGPT, Claude chega ao Brasil com promessa de texto menos robótico e ‘visão’

  • TikTok cresce e se torna ferramenta de marketing digital

    Pequenos negócios ainda são parcela pequena na plafatorma, que tem grande potencial na divulgação de serviços e produtos. Os empresários e empreendedores não precisam fazer dancinhas no TikTok, mas podem acabar “dançando” na disputa pela atenção (e conversão) de consumidores se não incluírem a plataforma na sua estratégia de marketing digital.

    Em 2024, os vídeos on-line seguem firmes no gosto do público. Como mostra o estudo Inside Video, da Kantar Ibope Media, 41% dos brasileiros conectados prestam mais atenção aos anúncios em vídeo que em outros tipos de anúncios on-line.

    O formato também tem se provado eficaz tanto para atrair tráfego como para criar conexão com o público. Outro estudo, desta vez da americana Wyzowl, aponta que 91% dos entrevistados preferem assistir um vídeo para aprender mais sobre um produto ou serviço e que 82% já foram convencidos a fazer uma compra por conta de um vídeo.Plataformas como TikTok, Instagram e YouTube explicam o crescimento consistente do vídeo marketing. Cada uma delas tem suas próprias características e audiências. Para pequenos negócios, no entanto, existe uma variável importante que costuma passar despercebida na hora de investir em marketing digital.

    Segundo a pesquisa “Transformação Digital nos Pequenos Negócios”, realizada pelo Sebrae, 64% dos empreendedores brasileiros têm perfil no Instagram, mas apenas 3% estão apresentando seus produtos e serviços no TikTok. “É essencial que empresários e empreendedores fiquem atentos às novas tendências. Chegar primeiro ou produzir conteúdo autêntico são diferenciais competitivos em qualquer área no mercado hoje em dia”, diz Tiago Tessmann, especialista em marketing digital, sócio da agência Blueberry e criador do método Conversão Extrema.

    Vídeos curtos são mais recomendados e visualizados

    O YouTube continua como uma plataforma essencial para conteúdos mais longos e informativos. Já o TikTok se destaca pela sua capacidade de viralização rápida e pelos vídeos curtos, que busca uma interação mais direta e criativa com o público.

    Com duração média de 15 a 60 segundos, os vídeos curtos são apontados pela Hubspot como o formato mais popular hoje no marketing digital. Além de ser utilizado por mais de 44% dos profissionais da área, é o que oferece o maior retorno sobre o investimento. Não é à toa que 56% dos profissionais na plataforma TikTok pretendem elevar os investimentos na área, mais do que qualquer outra plataforma. “O formato é perfeito para o consumo em celulares e para a atenção cada vez mais curta dos usuários”, ressalta Tessmann.

    O especialista lembra que muitos empresários e empreendedores perdem oportunidades porque esperam condições perfeitas para começar a investir em vídeos.

    Neste contexto, “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”, a famosa frase do cineasta brasileiro Glauber Rocha encaixa-se perfeitamente no dinâmico universo das vendas on-line.

    O TikTok é uma ótima ferramenta para demonstrar como um produto pode resolver um problema comum. Dicas rápidas, vídeos explicativos e depoimentos também são formatos importantes para construir credibilidade e influenciar na decisão de compra.

    Outro ponto importante é que vídeos ajudam a humanizar a marca e a criar uma conexão emocional com o público, o que traz resultados no longo prazo. “Como benefício adicional, as plataformas estão priorizando cada vez mais o conteúdo de vídeo, o que traz maior alcance e engajamento orgânico”, afirma o especialista.

    Comportamento no TikTok

    Pelo ponto de vista dos empresários e empreendedores, faz sentido investir num perfil do TikTok. Mas como os usuários brasileiros do TikTok enxergam a presença das marcas na plataforma?

    A pesquisa TikTok no Brasil, realizada em março de 2024 pelo Opinion Box, ajuda a responder a esta dúvida: 68% dos usuários ouvidos acreditam que o TikTok pode aproximar pessoas e empresas.

    Outro dado interessante é que 37% deles gostam de utilizar o TikTok para assistir vídeos de marcas e empresas. A pesquisa também revela que conteúdo informativo tem espaço na plataforma: 31% dos entrevistados gostam de assistir reviews de produtos, sendo que um de cada três usuários revelou já ter comprado um produto ou serviço que conheceu ali. “A plataforma desponta pelo enorme potencial como vitrine on-line. Se a estratégia de marketing digital for bem feita, o resultado é certo”, conclui Tiago Tessmann.

    Dicas de Tiago Tessmann, especialista em Marketing digital, para a criação de vídeos curtos envolventes

    1. Priorizar a gravação no formato vertical que é o mais adequado para celulares;

    2. Ser criativo, autêntico e direto;

    3. Inserir legendas para garantir que a mensagem seja entendida mesmo sem som;

    4.Não ter medo de experimentar com humor, música e efeitos visuais.

    TikTok cresce e se torna ferramenta de marketing digital

  • Estudar 'super-Terras' continuará sendo difícil; astrônomo revela motivo

    Os exoplanetas têm captado cada vez mais a atenção dos astrônomos e investigadores e, entre eles, encontramos os chamados ‘super-Terras’ – planetas que são entre 30 a 70% maiores do que a Terra e que podem oferecer as condições certas para serem habitáveis.

     

    Instrumentos como os telescópios espaciais James Webb ou TESS têm ajudado a comunidade científica a saber mais sobre este tipo particular de exoplaneta, permitindo recolher informações mais detalhadas sobre as respectivas composições.

    No entanto, há um fato que promete continuar dificultando o estudo das ‘super-Terras’ e que não será fácil de contornar pela comunidade científica.

    “Não sabemos muito sobre ‘super-Terras’ porque não temos uma no nosso Sistema Solar”, conta um professor de Astronomia na Universidade do Arizona, Chris Impey, em conversa com o Mashable.

    Ainda assim, Impey está entusiasmado com as possibilidades de encontrar água nestas ‘super-Terras’ e nota que este elemento “não é um ingrediente raro” no cosmos. Acredita-se que, reunidas as condições certas, haverá uma forte probabilidade de que, mesmo que não tenham vida, estas ‘super-Terras’ proporcionem as condições certas para serem habitadas no futuro.

    Leia Também: Entrada (brilhante) de meteorito na atmosfera é avistada no Brasil

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