Categoria: Tech

  • CEO do Telegram é preso na França

    O fundador e CEO da rede social Telegram, Pavel Durov, foi preso neste último sábado (26), ao pousar no Aeroporto de Paris-Le Bourget, na França, vindo do Afeganistão.

    Ele tinha um mandado de detenção emitido no âmbito de uma investigação preliminar.

    A justiça francesa considerou que a falta de cooperação com as autoridades e a ausência de moderação da plataforma tornam o cidadão franco-russo de 39 anos cúmplice de crimes como tráfico de droga, fraude e distribuição de pornografia infantil.

    O bilionário, que aterrou no seu jato privado acompanhado pelo seu guarda-costas e por uma mulher, mantinha-se afastado da Europa por ser persona non grata na França, mas “cometeu um erro esta noite”, disse uma pessoa próxima da investigação à TF1/LCI.

    O magnata deverá ser presente a tribunal ainda esta noite, podendo vir a ser acusado de crimes como terrorismo, lavagem de dinheiro, receptação de artigos roubados, entre outros.

    CEO do Telegram é preso na França

  • NASA já decidiu sobre astronautas ‘presos’ no Espaço

    A NASA anunciou que os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams, ‘presos’ no espaço desde o início de junho, só voltarão à Terra em fevereiro de 2025, numa nave da SpaceX. A nave Starliner da Boeing regressará, assim, sem a tripulação.

    “Os voos espaciais são arriscados, mesmo nos mais seguros e rotineiros. Um voo de teste, por natureza, não é seguro nem rotineiro. A decisão de manter Butch e Suni a bordo da Estação Espacial Internacional e de trazer a Starliner da Boeing para casa sem tripulação é o resultado do nosso compromisso com a segurança”, justificou o administrador da NASA, Bill Nelson, em comunicado.

    Os astronautas, que “regressarão a casa a bordo de uma nave espacial Dragon com dois outros membros da tripulação ligados à missão SpaceX Crew-9”, darão continuidade ao trabalho da Expedição 71/72 até fevereiro de 2025, oito meses depois de terem chegado à Estação Espacial Internacional para uma missão de oito dias. 

    “Espera-se que a Starliner se afaste da estação espacial e faça uma reentrada e aterrissagem autônoma, segura e controlada, no início de setembro”, contou a entidade.

    A nave, que “foi concebida para funcionar de forma autônoma e já realizou dois voos sem tripulação”, terá de regressar à Terra antes do lançamento da missão Crew-9, como forma a “garantir a disponibilidade de uma porta de acoplagem na estação”.

    Vale lembrar que a NASA e a Boeing identificaram vazamento de hélio e problemas com os propulsores de controle de reação da nave espacial, em 6 de junho, quando a Starliner se aproximava da estação espacial. Tendo em conta a “incerteza” e a “falta de consenso dos peritos”, foi decidido que a cápsula não cumpre “os requisitos de segurança e desempenho da agência para os voos espaciais tripulados”, tendo levado a direção da NASA “a transferir os astronautas para a missão Crew-9.

    A nave da SpaceX, na qual deveriam seguir quatro tripulantes, só deverá ser lançada após o dia 24 de setembro. Para o efeito, serão usadas as novas instalações do Complexo de Lançamento Espacial-40 na Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Florida, “o que proporciona uma maior flexibilidade operacional em torno do lançamento planejado pela NASA da Europa Clipper”.

    “A NASA e a SpaceX estão atualmente trabalhando em vários aspectos antes do lançamento, incluindo a reconfiguração dos assentos da Crew-9 Dragon e o ajuste do manifesto para transportar carga adicional, objetos pessoais e fatos espaciais da Dragon para Wilmore e Williams”, lê-se no comunicado.

    NASA já decidiu sobre astronautas ‘presos’ no Espaço

  • Rússia pede acesso e garantia de direitos a CEO do Telegram preso na França

    SÃO PAULO, SP (UOL/REVISTA SIMPLES) – A Rússia entrou com pedido de acesso a Pavel Durov, CEO do Telegram preso na França na noite deste sábado (24). A informação é da agência de notícias russa Tass.

    O pedido é da embaixada da Rússia em Paris e foi enviado ao Ministério de Relações Exteriores da França.

    “Imediatamente após tomar conhecimento de sua prisão, nossa embaixada em Paris entrou em contato com a parte local e enviou uma nota ao Ministério das Relações Exteriores francês exigindo acesso a ele [Pavel Durov]”, disse a porta-voz da chancelaria russa, Maria Zakharova.

    A Rússia também quer que Durov tenha seus direitos garantidos. As autoridades russas pedem que a França explique os motivos pelos quais o CEO do Telegram foi preso. “Até agora, as autoridades francesas têm evitado cooperar sobre o assunto”, diz um comunicado do Ministério das Relações Exteriores russo. A imprensa local da França diz que Durov é acusado de terrorismo, tráfico de drogas, fraude, lavagem de dinheiro e pornografia infantil.

    Durov foi preso por volta das 20h (15h, no horário de Brasília) no aeroporto de Bourget, em Paris. Segundo emissoras franceses, ele foi alvo de um mandado de prisão como parte de uma investigação policial preliminar sobre a falta de moderação de conteúdo no Telegram.

    O Telegram, com sede em Dubai, foi fundado por Durov, que nasceu na Rússia. Ele deixou o país em 2014 após se recusar a cumprir exigências para fechar comunidades de oposição na sua plataforma de mídia social VK, que ele vendeu.

    Durov tem fortuna estimada pela Forbes em US$ 15,5 bilhões. O fundador do Telegram diz que governos tentam pressioná-lo, mas que o aplicativo, que tem 900 milhões de usuários ativos, deve permanecer uma “plataforma neutra” e não um “jogador na geopolítica”.

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  • SpaceX se prepara para realizar 1ª caminhada espacial privada da história

    SpaceX se prepara para realizar 1ª caminhada espacial privada da história

    SALVADOR NOGUEIRA
    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – Na madrugada da próxima segunda-feira (26), se as condições técnicas e meteorológicas permitirem, deve começar a missão Polaris Dawn, destinada a realizar a primeira caminhada espacial privada.

    O pai do projeto é o bilionário americano Jared Isaacman, fundador da empresa digital de pagamentos Shift4, e também responsável pela missão Inspiration4, que se tornou o primeiro voo tripulado 100% comercial à órbita terrestre, em setembro de 2021.

    A exemplo daquele voo inaugural, Isaacman (que é piloto com qualificação em jatos militares) ocupará mais uma vez a posição de comandante, em uma missão para a qual contrataram a SpaceX.

    De novo, serão quatro tripulantes a bordo da cápsula Crew Dragon: além de Isaacman, participam do voo Scott Poteet, vice-presidente de estratégia da Shift4, também com formação de pilotagem militar, Sarah Gillis e Anna Menon, engenheiras da SpaceX.

    Para o trio, será o primeiro voo espacial. O comandante Isaacman já vai para sua segunda missão autofinanciada. E, a exemplo da primeira, ele quer que o voo seja mais do que uma versão vitaminada de turismo espacial.

    O programa Polaris, do qual a Polaris Dawn será a primeira missão, tem por objetivos expandir os limites dos voos espaciais comerciais.

    É verdade que a Inspiration4, de saída, trouxe inovações, voando mais alto que uma missão tripulada típica à órbita terrestre baixa, com apogeu (ponto mais distante da superfície) de 585 km, atingindo a maior altitude desde uma visita do ônibus espacial Discovery, da Nasa, ao Telescópio Espacial Hubble, em 1999. Para efeito de comparação, a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) orbita a cerca de 400 km do chão.

    Naquela ocasião, a Crew Dragon Resilience passou quase três dias no espaço, e o plano de voo levou a SpaceX a desenvolver uma cúpula para observação do espaço a ser instalada na cápsula em lugar do sistema de acoplagem, sem utilidade já que o veículo não iria atracar na estação espacial.

    Para a Polaris Dawn, o plano é ainda mais ousado: ao longo de cinco dias, a mesma Resilience (que voou em 2021 e, antes disso, foi responsável pelo primeiro voo regular de transporte de tripulações à ISS da SpaceX para a Nasa, em novembro de 2020) usará toda a potência do foguete Falcon 9 para se colocar numa órbita elíptica com apogeu de 1.400 km e perigeu (ponto mais próximo da superfície) de 190 km.

    Caso isso se confirme, será a missão em órbita terrestre a se afastar mais do nosso planeta, batendo a americana Gemini 11, de setembro de 1966, que teve um apogeu de 1.369 km. Nunca ninguém esteve mais longe da Terra, exceto pelos que participaram das missões lunares Apollo, entre 1968 e 1972. (A Lua fica a cerca de 384 mil km da Terra.)

    CAMINHADA ESPACIAL
    O aspecto mais arrojado da missão, contudo, é o da caminhada espacial. A exemplo da antiga cápsula Gemini, ela será feita sem uma comporta de ar, o que significa que a própria nave será despressurizada enquanto os tripulantes ficam expostos ao vácuo do espaço, algo que Isaacman se refere como a estar “cercado pela morte”.

    “A única coisa que se aproxima disso é uma câmara a vácuo, e é lá que que você sente como é estar nas condições do espaço”, disse o bilionário em entrevista à CNBC, mencionando os treinamentos pelo que passaram para estarem prontos para a EVA (atividade extraveicular, na sigla inglesa, jargão técnico para descrever uma caminhada espacial).

    Ela deve acontecer no terceiro dia de voo, a uma altitude de cerca de 700 km. Isaacman e Gillis sairão da cápsula, com cordões umbilicais, para uma voltinha pelo vazio, enquanto Poteet e Menon ficarão a bordo para dar suporte técnico. Mas, todos, na prática, expostos ao vácuo. O procedimento todo deve durar cerca de duas horas -um teste importante para o novo traje espacial desenvolvido pela SpaceX especificamente para a missão.

    Até então, a empresa de Elon Musk havia criado apenas trajes de IVA (atividade intraveicular), basicamente roupas pressurizadas que protegem os astronautas em uma emergência que leve à perda de atmosfera na cápsula. Muita pesquisa foi feita para convertê-las em trajes de EVA, que receberão seu primeiro teste prático em condições espaciais durante essa missão.

    A ideia casa bem com o plano de Isaacman de não apenas satisfazer seu gosto pelo turismo de aventura como sobretudo permitir que essa realização produza avanços que ampliem o alcance da ocupação do espaço.

    “É tudo sobre construir a próxima geração. Continuamos a mexer no design do traje para que a SpaceX um dia possa ter centenas ou milhares para a Lua, para Marte, para trabalhar [em órbita terrestre], o que for”, diz o empresário.

    EXPERIMENTOS E EXPERIÊNCIAS
    Os cinco dias de missão serão bastante agitados. O primeiro estará dedicado à checagem de sistemas e à manobra que elevará o apogeu da órbita até 1.400 km. O segundo envolverá a realização de cerca de 40 experimentos a bordo, além da preparação dos trajes para a caminhada espacial, a ser conduzida no dia seguinte.

    Em meio a tudo isso, um experimento passivo, mas planejado, será conduzido em razão da órbita escolhida, que fará com que a cápsula periodicamente cruze o mais baixo dos cinturões de radiação que existem em torno da Terra, em razão de sua magnetosfera. Especialmente crítico é o voo por sobre a Anomalia do Atlântico Sul, uma região em que o campo magnético terrestre é menos intenso e, por conta disso, o cinturão desce a altitudes mais baixas.

    “Nossas duas ou três passagens de alta altitude pela Anomalia do Atlântico Sul serão quase a totalidade da carga de radiação da missão e o equivalente a três meses na Estação Espacial Internacional”, conta Isaacman. Os efeitos dessa rápida e intensa exposição serão medidos nos tripulantes, oferecendo resultados de interesse para futuras missões tripuladas ao espaço profundo.

    A missão também testará a comunicação a laser entre a cápsula e os satélites Starlink, o que pode viabilizar transmissões de alta resolução sem interrupções durante o voo.

    A exemplo do que foi feito na Inspiration4, a Polaris Dawn também arrecadará fundos para o Hospital Infantil de Pesquisa St. Jude, nos Estados Unidos, dedicado a tratamentos de câncer. A primeira missão arrecadou US$ 243 milhões (R$ 1,3 bilhão).

    Caso tudo corra bem, este será apenas o primeiro voo do programa Polaris. Outros dois já estão contratados. O segundo também será com um Falcon 9 e uma Crew Dragon, e aventou-se a possibilidade de uma visita ao Telescópio Espacial Hubble, para elevar sua órbita e evitar que ele reentre na atmosfera nos próximos anos, mas a Nasa descartou a oferta. Já o último deles envolverá o veículo Starship, superfoguete atualmente em fase de desenvolvimento pela SpaceX.

    SpaceX se prepara para realizar 1ª caminhada espacial privada da história

  • IA antirracista tira dúvidas que usuários têm receio de perguntar em público

    Uma inteligência artificial que consegue discutir cotas raciais, cuidados com cabelos crespos e indica obras feitas por pessoas negras. Essa é a Deb, a IA criada pelo Instituto Identidades do Brasil (ID_BR), entidade com programas de diversidade, inclusão, educação e qualificação profissional que busca reduzir as desigualdades no mercado de trabalho e na sociedade.

    A ideia é que a ferramenta seja um “amiga virtual” para tirar as dúvidas sobre questões de inclusão que as pessoas não sabem a quem perguntar, ou não têm coragem de falar em público.

    “As pautas de diversidade ainda não alcançam todas as pessoas com um vocabulário fácil e acolhedor”, afirma a escritora e apresentadora Luana Genót, também fundadora e diretora executiva do ID_BR.

    Ela idealizou a Deb para resolver esse problema. “A gente pensa que a inteligência artificial é um mecanismo que pode nos ajudar a potencializar, a pulverizar essa conversa de uma forma muito mais rápida e mais facilitada para diversos públicos.”

    Para Genót, assuntos raciais ficam “em alta” apenas em momentos em que há casos que viralizam: “Mas, quando não existem casos midiáticos o suficiente, a pauta baixa”. Por isso, ela decidiu aproveitar a tendência do momento, que são as inteligências artificiais, para fazer com que a pauta racial esteja sempre sendo debatida, mesmo entre pessoas que não estão diretamente envolvidas no assunto.

    “Porque também é muito legal você bater papo com uma inteligência artificial, há pessoas que fazem isso só para passar tempo. E aí a gente também consegue penetrar outras bolhas que, mesmo que não estejam falando sobre o assunto, vão ter a curiosidade de falar com uma inteligência artificial que vai poder trazer insight sobre a pauta”, diz.

    Justamente para cumprir o objetivo de democratizar o assunto, a versão “Para Todos” (gratuita) da Deb é acessada pelo Instagram – uma forma diferente da maioria das plataformas de IAs, que contam com um site próprio.

    Para usar a ferramenta, basta seguir o perfil @chamaadeb na rede e iniciar uma conversa privada mandando uma mensagem.

    Com dois meses desde o seu lançamento, o perfil já tem mais de 15 mil seguidores e a Deb já realiza cerca de 3 mil conversas diárias.

    Nessa etapa inicial, a IA responde apenas por texto, mas a proposta é que ela ganhe outras funcionalidades à medida que o projeto receba novos investimentos.

    A principal diferença da Deb para outras IAs do mercado é o seu repertório, que conta com várias temáticas de inclusão e diversidade. Para isso, o ID_BR abasteceu a base de dados da ferramenta com conteúdos – livros, artigos, filmes e conceitos – que falam sobre igualdade racial e inclusão de outras minorias.

    Na prática, ao pedir para a Deb referências de livros, por exemplo, é muito mais provável que ela indique obras de autores negros ou indígenas. “É muito mais fácil que ela te dê referência da Conceição Evaristo como uma primeira resposta do que um mecanismo convencional, em que o livro só vai ser da Conceição Evaristo se você citar que você quer uma autora negra”, exemplifica Genót. “Na Deb é mais comum que ela já te dê essa referência de antemão, mesmo se você não mencionar autora negra”.

    A IA também é programada para estabelecer diálogos, em vez de simplesmente responder as perguntas. Ela geralmente termina sua resposta devolvendo outras perguntas ao interlocutor ou mesmo questionando se ficou alguma dúvida sobre o assunto.

    “A Deb vai dizer: ‘Você está me perguntando sobre cotas, você tem dúvidas sobre programas de ações afirmativas ou tentou se inscrever em algum programa?’, porque no fim do dia a gente quer que as pessoas se envolvam mais com essa pauta, especialmente aquelas pessoas que não têm o hábito de se envolver, porque talvez não se sentiam convidadas para o assunto”, explica a idealizadora da tecnologia.

    “A Deb responde aquela pergunta que você tem muita dificuldade de trazer a público”, diz a idealizadora da IA

    A ferramenta possui ainda uma versão paga: um plug-in destinado a empresas personalizado para cada cliente com a linguagem adaptada ao ambiente corporativo. A necessidade surgiu em conversas com as quais a ID_BR já atua dando palestras sobre diversidade e inclusão corporativa.

    “Muitas empresas traziam uma necessidade de oferecermos o treinamento, mas surgem dúvidas fora do horário comercial, dentro de uma esfera pessoal dos colaboradores. A Deb vem nesse sentido. Ela consegue ser integrada ao sistema que a empresa usa e treinada trazendo a linguagem daquela empresa, ou seja, não é a linguagem geral do Instagram”, conta Genót.

    A iniciativa surge em um momento em que muitas inteligências artificiais são criticadas por terem um viés racista, dando respostas que incorporam os preconceitos da sociedade. Para Martin Luther Cândido e Silva, membro do AfroCubo e CEO da Biti9, a Deb pode não combater a raiz desse problema, que precisa ser atacado em sua “base”, mas faz com que o assunto seja, ao menos, debatido pela sociedade.

    “A gente tem uma grande oportunidade para debater esse tema. E, em um cenário de briga de quem tem a melhor e mais potente IA, temos oportunidade no Brasil, um país tão diverso, com tantas etnias e origens diferentes, de popularizar IAs com vieses não preconceituosos e mais diversos”, afirma Silva.

    Ele ressalta ainda a importância da Deb para o letramento racial, já que “muitas vezes as pessoas têm receio de perguntar [assuntos sobre diversidade] as outras”.

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  • Quando os astronautas da Nasa ‘presos no espaço’ voltarão à Terra?

    A Nasa emitiu um comunicado na quinta-feira, 23, afirmando que a decisão sobre a forma como os astronautas “presos no espaço” voltarão não deve ocorrer antes de sábado, 24. Até lá, uma revisão interna da prontidão de voo será feita para analisar as possibilidades de retorno.

    Os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams foram enviados para um teste de voo no dia 5 de junho, a bordo da Boeing Starliner. Durante a ida, alguns problemas foram identificados, como mau funcionamento em propulsores e vazamentos no sistema de hélio. Assim, a forma como os astronautas devem voltar para casa está sendo questionada.

    A Nasa afirma que, desde o início do mês, está fazendo várias análises de dados e testes de propulsores com os engenheiros para entender melhor a aeronave. Com isso, será possível pensar na maneira mais segura de trazer os astronautas para casa.

    Enquanto isso, a volta tem sido adiada. A agência já avisou que é possível que os tripulantes fiquem no espaço até o início do ano que vem, à espera de uma carona na próxima missão da SpaceX, a Crew-9. Outra possibilidade de retorno seria na própria Boeing, caso os engenheiros percebam que há capacidade para isso. No entanto, a Nasa afirma que uma decisão ainda não foi tomada.

    A ideia inicial era de que a missão durasse apenas uma semana, mas a Nasa adverte que os astronautas estão preparados para eventos extraordinários como esse, e têm suprimentos para ficar durante o tempo necessário. Além disso, recursos como acesso à internet estão disponíveis para Wilmore e Williams.

    As duas principais opções estudadas para retorno dos astronautas são a utilização da própria Starliner após análises de segurança, e, em caso de isso não ser viável, a aeronave voltaria sozinha para a Terra. Nessa possibilidade, os dois tripulantes aguardariam a realização da SpaceX Crew-9, e retornariam de carona em fevereiro de 2025. Para isso, a próxima aeronave teria de ir com tripulação reduzida: em vez de quatro aeronautas, enviaria apenas dois.

    A Nasa afirma que todas as possibilidades possuem riscos, e que análises minuciosas estão sendo feitas para decidir qual é a melhor saída.

    Quando os astronautas da Nasa ‘presos no espaço’ voltarão à Terra?

  • Uber receberá carros autônomos da Cruise em 2025

    Uber receberá carros autônomos da Cruise em 2025

    A Uber e a subsidiária da General Motors dedicada aos carros autônomos, a Cruise, assinaram uma parceria que levará estes veículos ao serviço de transporte.

    As primeiras viagens em carros autônomos estão previstas para 2025, mas não foi especificada a data em que tal novidade chegará aos utilizadores da Uber. Um porta-voz da Cruise adiantou ao site TechCrunch que planeja voltar a lançar o seu próprio serviço de transporte com carros equipados com condução autônoma.

    Vale recordar que a Cruise decidiu retirar os seus veículos das vias públicas depois de um pedestre ter sido atropelado em outubro do ano passado.

    Uber receberá carros autônomos da Cruise em 2025

  • O ‘truque’ desconhecido que o vai ajudar a ter mais espaço no iPhone

    O ‘truque’ desconhecido que o vai ajudar a ter mais espaço no iPhone

    Se o armazenamento interno do iPhone é um problema recorrente e tem de estar constantemente avaliando quais as fotografias e vídeos que tem de apagar, então vai gostar de saber de um pequeno ‘truque’ que o ajudará a ter um pouco mais de espaço disponível.

    Este truque, compartilhado pelo site BGR, diz respeito aos aplicativos no seu iPhone que não usa e que estão ocupando espaço útil. Ao invés de ver manualmente todos os apps que pode apagar, pode usar a App Store para fazer esse trabalho por você.

    Basta pressionar por algum tempo o ícone da App Store e selecione o menu dedicado a Atualizações e será levado para uma nova página onde verá todos os aplicativos que tem por atualizar.

    Encontrar aqui um aplicativo significa que não o usa com tanta frequência como pode estar à espera e, caso decida apagar algum, poderá simplesmente arrastá-la para o lado esquerdo da tela para ver surgir a opção de o Apagar.

    O ‘truque’ desconhecido que o vai ajudar a ter mais espaço no iPhone

  • Segunda cirurgia de implante de chip cerebral ‘correu bem’, diz empresa

    A Neuralink, empresa de Elon Musk especializada na implantação de chips cerebrais, afirmou nesta semana que a cirurgia do segundo implante do seu dispositivo em um humano “correu bem”. De acordo com a companhia, o paciente agora é capaz de jogar videogames como Counter-Strike 2.

    Uma das preocupações para o implante está ligada a uma falha que ocorreu no primeiro paciente a passar pela cirurgia, Noland Arbaugh. Após sofrer um acidente de mergulho, Arbaugh ficou tetraplégico.

    Após a cirurgia, alguns vídeos foram publicados mostrando Arbaugh controlando um cursor e até mesmo jogando xadrez em uma tela. No entanto, certo tempo depois da realização do experimento, grande parte dos fios que ligavam o implante ao seu cérebro se soltaram.

    Em uma publicação, a Neuralink afirmou que, para evitar a retração dos fios, desta vez, diversos fatores mitigantes foram implementados. Entre eles, está a redução do espaço entre o implante e a superfície do cérebro.

    O post revela o primeiro nome do segundo paciente, Alex, e informa que ele era um técnico automotivo e sofreu uma lesão na medula espinhal. Agora, Alex consegue usar o computador para ganhar mais liberdade e utilizar softwares de design de objetos em 3D, conforme aponta a Neuralink.

    Ainda, de acordo com a empresa, no futuro, o dispositivo responsável pela interface com o cérebro, chamado de Link, será capaz de captar múltiplas tentativas de movimento simultâneas e reconhecer a intenção de escrever à mão.

    “Essas capacidades não só ajudariam a restaurar a autonomia digital para aqueles que são incapazes de usar seus membros, mas também restaurar a habilidade de comunicar para aqueles que são incapazes de falar, como pessoas com problemas neurológicos”, declara a companhia de Elon Musk.

    O bilionário já chegou a afirmar que os implantes da Neuralink poderão, eventualmente, ajudar a aprimorar habilidades de pessoas saudáveis. As expectativas de Musk são de que a empresa implante mais diversos pacientes com lesões até o final do ano.

    Segunda cirurgia de implante de chip cerebral ‘correu bem’, diz empresa

  • SpaceX vai lançar primeira missão com astronautas caminhando no espaço; veja data

    A SpaceX, empresa do bilionário sul-africano Elon Musk, está preparando a sua próxima missão, que levará astronautas para andar no espaço. A viagem acaba de ser oficialmente marcada, e deve ser realizada no dia 26 de agosto.

    É a primeira tentativa da SpaceX de enviar astronautas para caminhar no espaço – e a primeira empreitada do tipo no setor de exploração espacial privada. A missão, chamada de Polaris Dawn, representa o primeiro de três voos comprados pelo também bilionário Jared Isaacman. Conforme afirmou Isaacman à CNBC, o voo deve ter seu lançamento nas primeiras horas do próximo dia 26, na Flórida.

    A tripulação é composta por quatro pessoas: o próprio Jared Isaacman, que será o comandante; Scott Poteet, o piloto; Sarah Gillis, a especialista; e Anna Menon, também especialista e oficial médica. Ambas são funcionárias da SpaceX.

    Diferentemente de outras missões, não há um destino certo para o voo. O empreendimento visa levar os astronautas a altitudes não alcançadas por seres humanos há mais de 50 anos, diz Isaacman.

    Sobre a caminhada no espaço, o bilionário declarou à CNBC que ele e sua equipe estarão “cercados pela morte”. Para evitar contratempos, todos os quatro estão passando por treinamentos intensos.

    A missão durará até cinco dias. Isaacman e Gillis andarão pelo espaço, enquanto Poteet e Menon ficam dentro da nave como forma de suporte. Espera-se que a caminhada dure cerca de duas horas. Há planos de transmitir esses momentos ao vivo, com “muitas câmeras” distribuídas dentro e fora da cápsula.

    O voo marcará a primeira vez em que haverá a chamada atividade comercial extraveicular com trajes especiais para esse fim desenhados pela própria SpaceX. A altitude nesse momento será de aproximadamente 700 quilômetros acima da Terra.

    Segundo a SpaceX, o desenvolvimento do traje e a execução da caminhada serão passos importantes em direção a missões de longa duração, que terão como destino a Lua ou Marte.

    A ideia por trás da Polaris Dawn é, no final das contas, quebrar recordes e ultrapassar limites em relação a voos espaciais privados. Para Isaacman, qualquer coisa diferente do que vimos nos últimos 20 ou 30 anos faz as pessoas pensarem.

    SpaceX vai lançar primeira missão com astronautas caminhando no espaço; veja data