Categoria: Tech

  • Astronauta registra Cairo iluminado antes de voltar à Terra com a Crew-8

    Após sete meses a bordo da Estação Espacial Internacional, o astronauta Matthew Dominick está se preparando para retornar à Terra com a missão Crew-8. Antes de iniciar os procedimentos para o retorno, ele registrou uma última imagem que se soma à coleção de fotos tiradas durante sua estadia no espaço.

    Na foto mais recente, Dominick capturou a cidade do Cairo, no Egito, iluminada à beira do Mediterrâneo em uma noite quase sem nuvens.

    “O luar ilumina o Cairo e o Mediterrâneo em uma noite quase clara”, escreveu o astronauta na rede social X. “Ficamos acordados até tarde ontem à noite, ajustando o sono para nos preparar para o desencaixe e o retorno à Terra nos próximos dias. O Cairo à noite é uma das minhas vistas preferidas, e estou feliz por ter tido a chance de vê-lo mais uma vez antes de partirmos”.

    Segundo o site DigitalTrends, o retorno da missão já foi adiado pela NASA devido às condições climáticas, mas há expectativa de que o regresso ocorra ainda nesta semana.

     


    Astronauta registra Cairo iluminado antes de voltar à Terra com a Crew-8

  • Mira Murati, ex-CTO da OpenAI, planeja lançar nova startup de IA

    Mira Murati, ex-CTO da OpenAI, planeja lançar nova startup de IA

    Foi em setembro que Mira Murati, ex-diretora de tecnologia (CTO) da OpenAI, anunciou sua saída da empresa. Agora, a executiva, que se destacou no campo da Inteligência Artificial (IA), já está planejando seus próximos passos no setor.

    De acordo com a agência Reuters, Murati está em conversas com possíveis investidores para lançar uma nova startup focada em IA. Fontes próximas ao assunto afirmam que a ex-executiva da OpenAI pode levantar mais de 100 milhões de dólares (aproximadamente 570 milhões de reais) para o projeto, graças à sua experiência e notoriedade no setor.

    Apesar das negociações estarem ainda em fase inicial, não há informações concretas sobre qual será o papel de Murati na futura empresa ou se ela assumirá a posição de CEO.

    Mira Murati, ex-CTO da OpenAI, planeja lançar nova startup de IA

  • Eutelsat lança 20 satélites com foguete da SpaceX após fusão com OneWeb

    A Eutelsat utilizou um foguete Falcon 9 da SpaceX, empresa de Elon Musk, para lançar 20 satélites neste domingo, a partir da Base Espacial de Vandenberg, na Califórnia. Esta foi a primeira operação desde a fusão com a OneWeb, que aconteceu no ano passado.

    “Este é o primeiro lançamento de satélites da OneWeb desde a fusão. Planejamos lançar mais satélites nos próximos anos”, afirmou a CEO Eva Berneke, em entrevista à agência Reuters.

    Com sede em Paris, a empresa possui mais de 600 satélites em órbita terrestre baixa, voltados para o atendimento a empresas de radiodifusão, telecomunicações e estações de rádio.

    “Queremos nos integrar ao ecossistema das telecomunicações. Os satélites são um nicho interessante dentro dos ecossistemas globais de conectividade, onde as empresas de telecomunicações são os grandes players, e os satélites sempre terão um papel menor”, acrescentou Berneke.

    A Eutelsat atende operadoras de telecomunicações como a Orange, da França, e a Telstra, da Austrália, e está em negociações com outras, como a AT&T, dos Estados Unidos. A empresa também espera expandir sua atuação para mercados como Índia e Arábia Saudita.

    Eutelsat lança 20 satélites com foguete da SpaceX após fusão com OneWeb

  • Desafios que astronautas enfrentam e ninguém imagina

    Desafios que astronautas enfrentam e ninguém imagina

    Na realidade, o espaço é um lugar extremamente perigoso, onde muitos desafios podem surgir enquanto os astronautas flutuam no vazio. Embora os efeitos colaterais físicos dos voos espaciais sejam amplamente conhecidos e frequentemente discutidos, há também pequenos inconvenientes que tornam a vida na Estação Espacial Internacional menos glamourosa do que se imagina.

    Esse projeto internacional que envolve os Estados Unidos, Rússia, Europa, Japão e Canadá, não só proporciona um lar para os astronautas, mas também serve como um laboratório único. Seu principal objetivo é realizar experimentos em microgravidade e em condições extremas do ambiente espacial, contribuindo para avanços científicos em diversas áreas. No entanto, viver e trabalhar em um ambiente tão desafiador traz uma série de dificuldades para seus habitantes espaciais.

    Curioso para saber mais? Explore esta galeria e descubra alguns dos problemas mais incômodos que os astronautas enfrentam no dia a dia.

    Desafios que astronautas enfrentam e ninguém imagina

  • Como é Marte? Fotos impressionantes do Planeta Vermelho

    O planeta que ganhou seu nome por causa do deus romano da Guerra é o quarto em relação ao Sol e o segundo menor do sistema solar. Sua cor avermelhada se dá pela quantidade de óxido de ferro predominante em sua superfície, o que lhe rendeu o apelido de “Planeta Vermelho”. Muita gente se pergunta se Marte seria uma opção válida para receber humanos, já que nosso vizinho tem muitas características semelhantes à Terra. Por isso, muitas naves espaciais não tripuladas, como sondas orbitais e rovers, foram enviadas para Marte pela União Soviética, Estados Unidos, Europa e Índia, como forma de estudar a superfície, o clima e a geologia do planeta.

    Na galeria, deslumbre-se com as belas paisagens do misterioso Planeta Vermelho.

    Como é Marte? Fotos impressionantes do Planeta Vermelho

  • A nova opção do Instagram foi pensada para apreciadores de música

    A nova opção do Instagram foi pensada para apreciadores de música

    Se costuma andar pelo Instagram e já deu de caras com uma música que gostaria de adicionar à sua biblioteca no Spotify, então vai gostar de saber que as duas empresas vão facilitar este processo.

    Uma nova integração das duas apps permitirá que este processo seja muito mais rápido e não tenha de ser feito de forma manual.

    Ao ver, por exemplo, uma Story que tenha uma música do seu agrado bastará tocar com o dedo, obtendo não só mais informação como também adicionando-a automaticamente ao Spotify nas Músicas apreciadas. Naturalmente, isto exigirá que os utilizadores liguem as respectivas contas na rede social e no serviço de streaming.

    “Sabemos que a música está à sua volta e, por vezes, isso significa que está diretamente no seu ‘feed’ de redes sociais”, pode ler-se no comunicado do Spotify compartilhado com o site 9to5mac. “É por isso que a, partir de hoje, o Spotify está entusiasmado por revelar uma nova integração com o Instagram que torna ainda mais fácil capturar e adicionar instantaneamente música do Instagram ao Spotify com apenas um simples toque”.

    A nova opção do Instagram foi pensada para apreciadores de música

  • Camada de gelo com poeira pode fornecer condições favoráveis para vida em Marte

    ANA BOTTALLO
    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – Camadas de gelo com a presença de até 0,1% de partículas de poeira na superfície de Marte podem fornecer as condições favoráveis para a vida no planeta vermelho, segundo estudo publicado na última quinta (17) na revista Communications Earth & Environment.

    De acordo com a pesquisa, os raios ultravioletas solares que chegam ao solo marciano são até 30% mais radioativos do que na Terra, devido à ausência de uma camada de ozônio, o que faria com que qualquer célula viva se degradasse. Mas parte desses raios pode ser absorvida por partículas maiores de gelo até 50 cm abaixo da superfície.

    Nessas condições, a luz chamada de radiação fotossinteticamente ativa (PAR, na sigla em inglês) pode chegar e, assim, possibilitar atividade fotossintética, isto é, de microrganismos que transformam a luz solar em energia.

    É claro que ainda faltam dois elementos cruciais à vida: a presença de água líquida –no momento, só foram encontrados gelo, poeira e neve– e nutrientes, como moléculas de carboidrato.

    No entanto, segundo Aditya Khuller, pesquisador do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (Agência Espacial Americana) e autor correspondente do estudo, os achados podem possibilitar novas pesquisas em busca de tais condições em solo marciano.

    “Com base em nosso trabalho, acreditamos que as áreas com exposição de poeira nas latitudes médias representam os locais mais facilmente acessíveis para buscar vida marciana atualmente. Portanto, esperamos que nosso estudo possa nos ajudar, e a outros pesquisadores, a planejar e projetar estudos para examinar o solo de Marte com mais detalhes”, disse, à Folha, por email.

    Também colaboraram no estudo cientistas da Universidade do Arizona, do departamento de Ciências Atmosféricas da Universidade de Washington e do Instituto de Pesquisa Ártica e Alpina da Universidade de Boulder em Colorado (EUA).

    O estudo, que não contou com amostras propriamente do solo marciano, fez simulações do espectro de PAR conforme a densidade do solo (até 700 cm, até 40 cm e até 6 cm) e espessura das partículas (neve fina, gelo e neve grossa) e da composição de poeira (0%, 0,01% e 0,1%). O comprimento ideal para a atividade fotossintética de luz foi estimado em 0,7 µm (micrômetros).

    Segundo os modelos, quando havia uma concentração de 0,1% a 0,01% de poeira e gelo na camada de gelo ou neve fina, a chamada zona radioativamente habitável era consideravelmente maior do que quando não havia nenhuma partícula de poeira de gelo (0%).

    Isso ocorre, de acordo com os autores, porque a poeira move essa zona para profundidades mais rasas, devido à maior presença de PAR (a radiação fotossinteticamente ativa). Já com uma concentração de 0,1% essa proporção aumentava em uma ordem de magnitude de até 25 vezes.

    A situação é parecida com estruturas chamadas de “crioconitas” em superfícies congeladas no Alasca, onde existem uma série de bactérias –especialmente cianobactérias– e outros microrganismos fotossintetizantes vivendo em pequenos poços –aonde chega a luz– abaixo de uma tampa de gelo. Uma diferença, porém, é que esses locais possuem água em estado líquido, ainda não encontrada na camada de luz fotossinteticamente ativa em Marte.

    Comparando os dois ambientes, os autores dizem acreditar que pequenas áreas de gelo com poeira abaixo de uma camada congelada são lugares ideais para buscar vida.

    Khuller afirma que é difícil encontrar vida extraterrestre sem visitar esses locais na superfície, assim como também identificar sinais de vida que possam ser diferentes dos existentes na Terra.

    “Tenho colaborado com uma equipe de cientistas para desenvolver simulações aprimoradas de se, onde e quando o gelo empoeirado em Marte pode derreter. Além disso, estamos recriando alguns desses cenários em um ambiente de laboratório para examiná-los com mais detalhes”, diz o pesquisador.

    A professora e chefe do laboratório de Radiações em Biologia do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Claudia Lage, comentou o estudo a pedido da reportagem. Segundo ela, a pesquisa apresenta um novo modelo de avaliação da vida em áreas de gelo no solo marciano.

    O modelo estruturado no artigo é bastante interessante no foco das regiões geladas do planeta, onde a água (sob a forma de neve ou gelo) possui uma efetiva capacidade de absorção da radiação ultravioleta de energia maior, ainda que permita que a luz fotossintetizante possa alcançar regiões logo abaixo da superfície onde poderia haver uma forma de vida”, disse.

    Questionada se mais buscas em regiões semelhantes podem ajudar a elucidar a possibilidade de vida extraterrestre, Lage considera que sim, são regiões de interesse, embora os raios ultravioleta em solos mais expostos no planeta tornem, por ora, a vida impraticável.

    “O melhor análogo terrestre são as regiões geladas da Antártida, onde as camadas de gelo conseguem proteger esse microbioma fotossintetizante dos níveis elevados de radiação no verão daquela região”, acrescenta a docente. “Quando se pensa em vida microbiana, todas as estratégias possíveis de sobrevivência são encontradas neste grupo capaz de habitar os mais impensáveis ambientes terrestres e, por que não, fora da Terra?”

    Camada de gelo com poeira pode fornecer condições favoráveis para vida em Marte

  • NASA compartilha fotografia incrível do cometa C/2023 A3

    NASA compartilha fotografia incrível do cometa C/2023 A3

    No último domingo, dia 13, os aficcionados pela observação do céu noturno tiveram a oportunidade de assistir à passagem pela Terra do C/2023 A3 Tsuchinshan-ATLAS, um cometa que não voltará a passar próximo ao planeta Terra durante centenas de milhares de anos.

    A ocasião serviu para captar várias fotografias memoráveis deste cometa, mas uma das melhores foi agora compartilhada pelo site Astronomy Picture of the Day da NASA e que pode ver abaixo.

    A imagem é uma combinação de duas fotografias e, além do núcleo mais brilhante, também é possível ver o rastro deixado previamente pelo C/2023 A3 Tsuchinshan-ATLAS. A fotografia é da autoria de Adam Block e foi captada no estado do Arizona, nos EUA.

    © APOD / Adam Block  

    NASA compartilha fotografia incrível do cometa C/2023 A3

  • Perdeu a Super Lua? Já se sabe quando poderá ver a última do ano

    Os aficcionados pela observação do céu noturno tiveram esta semana a oportunidade de assistir à Super Lua mais brilhante do ano. No entanto, esta não foi a última Super Lua a que poderá assistir este ano.

    Acontece que a Super Lua desta semana foi apenas a terceira de um total de quatro previstas para este ano. Além de ter sido possível assistir ao fenômeno em agosto, setembro e agora também em outubro, a quarta e última Super Lua de 2024 acontecerá no dia 15 de novembro, diz o EarthSky.

    Vale recordar que a Super Lua acontece quando a Lua Cheia acontece ao mesmo tempo que o satélite natural da Terra se encontra no seu perigeu, isto é, no ponto mais próximo da sua órbita em relação ao nosso planeta.

    Falta então menos de um mês para a próxima Super Lua e, se for tão bonita quanto a deste mês de outubro, haverá bons motivos para olhar para o céu.

    Perdeu a Super Lua? Já se sabe quando poderá ver a última do ano

  • X admite ceder dados de usuários para terceiros treinarem IA

    X admite ceder dados de usuários para terceiros treinarem IA

    O X fez alterações às suas políticas de privacidade que apontam para a possibilidade de a tecnológica de Elon Musk permitir que outras empresas treinem os seus modelos de Inteligência Artificial (IA) com dados recolhidos dos usuários da rede social.

    Na área dedicada ao compartilhamento de informação na Política de Privacidade, o X adicionou um novo parágrafo onde refere que “dependendo das definições escolhidas”, a rede social pode “compartilhar ou revelar informação [dos usuários] com terceiros”.

    “Se não dizer que não quer, em alguns casos, os destinatários da informação poderão utilizá-la para os seus próprios fins independentes, para além dos declarados na Política de Privacidade de X, incluindo, por exemplo, para treinar os seus modelos de inteligência Artificial, sejam eles generativos ou não”, pode-se ler nas novas políticas do X.

    No entanto, nota o site TechCrunch que, atualmente, o X não dá aos usuários a opção de não compartilhar as suas informações. A publicação destaca que esta política de privacidade passará a estar em vigor a partir do dia 15 de novembro, altura em que, é especulado, deverá ser adicionada esta capacidade.

    X admite ceder dados de usuários para terceiros treinarem IA