Categoria: Lifestyle

  • Atores que foram pagos por filmes em que nem aparecem

    Atores que foram pagos por filmes em que nem aparecem

    Atores recebem milhões por seu trabalho em Hollywood. Afinal, eles são os astros e estrelas cuja imagem sozinha pode vender os filmes e levar milhões de pessoas aos cinemas. Mas, às vezes, seja porque suas cenas foram cortadas na pós-produção, porque foram substituídos por outros atores, ou por outras razões, alguns artistas foram pagos por filmes em que não apareceram!

    Na galeria, descubra quais atores ganharam um dinheirão por produções em que nem aparecem em cena!

    Atores que foram pagos por filmes em que nem aparecem

  • Com novo álbum, Sia não muda a vida das pessoas, mas alivia suas jornadas

    Com novo álbum, Sia não muda a vida das pessoas, mas alivia suas jornadas

    THALES DE MENEZES
    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – Pessoas que acompanham a carreira da cantora e compositora australiana Sia podem ter avaliações bem distintas de seu trabalho. Para os fãs, ela é uma espécie de versão feminina de David Bowie, uma camaleoa capaz de mudar sua música totalmente de um álbum para outro. Já quem não curte muito diz que a moça às vezes não sabe direito para onde ir.

    Nem genial como Bowie, nem perdida como alguém à procura de um estilo. Aos 48 anos, Sia é uma artista inquieta sem medo de experimentar. Quando acerta, cria um som muito particular e envolvente. Mas pode decepcionar logo na faixa seguinte. É impossível dizer que ela faz concessões ao sucesso pop, Sia grava o que der na telha.

    E o sucesso veio várias vezes, desde seu segundo álbum, “Healing Is Difficult”, de 2001, passando depois por altos e baixos até o estouro electropop de “1.000 Forms of Fear” (2014) e “This Is Acting” (2016), o seu melhor trabalho, curiosamente feito a partir de canções que ela escreveu para outros artistas que, por motivos variados, se recusaram a gravá-las.

    Para muita gente, o álbum que ela acaba de lançar, “Reasonable Woman”, poderia ser uma sequência natural de “This Is Acting”, formando então uma trilogia de ótimos lançamentos. Mas, no meio do caminho, Sia decepcionou com dois discos nem um pouco adorados, até por seus seguidores mais radicais.

    Ela lançou em 2017 um disco de canções natalinas, “Everyday Is Christmas”, que fracassou nas paradas, e, em 2021, em meio ao isolamento da pandemia e inegáveis crises de saúde mental, gravou a fraca trilha sonora de “Music”, um de seus projetos de cinema que alterna com os discos e as turnês.

    Assim, “Reasonable Woman”, que teve cinco singles antecipando parte de seu conteúdo, está sendo tratado como um “retorno” de Sia. Não chega a tanto, mas certamente flagra a artista com a carreira de volta aos trilhos. O que, no caso dela, significa fazer um pop sofisticado, dançante e muito difícil de classificar.

    São 15 faixas, que, se submetidas a uma comparação direta com o repertório de “This Is Acting”, ficam alguns pontos abaixo, mas certamente cumprem uma missão: entregar a ela canções que permitam exibir sua força vocal incontestável. Em “Gimme Love”, primeiro single, Sia quebra tudo com sua maneira de cantar que intercala trechos harmoniosos com gritos cortantes.

    As letras continuam inusitadas e intrigantes. Logo na faixa que abre o disco, “Little Wing”, ela estabelece um diálogo como uma versão mais nova de si mesma, com muito carinho. A Sia madura canta: “Não desista, continue tentando, eu sei que em breve você estará voando / Eu sei que você não consegue parar de chorar, mas as lágrimas secam quando você está voando”.

    Sia consegue colocar lado a lado um chiclete musical bem bobo, como “One Night”, e canções intensas que destacam a resiliência como única opção para quem chega ao fundo do poço. Caso de “Towards the Sun”, sobre superação pessoal, e a emotiva “I Forgive You”, irresistível no econômico formato de voz e piano. E que voz! A melhor performance do álbum, sem dúvida.

    E, claro, há mais demonstrações de como Sia, quando quer fazer uma pista ferver, sabe muito desse negócio. Por coincidência, ou não, duas parcerias no álbum são bombas de dança. Uma delas é “Immortal Queen”, divididas com as veteranas Chaka Khan e Missy Elliott. Uma faixa matadora, praticamente um hino atemporal de dance music.

    Depois, vale destacar a faixa que é uma verdadeira celebração de duas gerações diferentes da canção pop australiana. “Dance Alone” é outro pandemônio, desta vez com a diva Kylie Minogue. Como se essas parcerias não fossem suficientes, sobra espaço para Paris Hilton enviar alguns versos em “Fame Won’t Love You”: “Porque a fama não vai te amar como uma mãe, como um pai deveria… / E você pode desejar Oscars, Grammys e blockbusters… / A fama não vai te amar como um irmão, como um amante deveria”.

    Como nos outros trabalhos em que Sia acertou a mão, esse tem muitas surpresas e sutilezas a serem descobertas. Com “Reasonable Woman”, seu décimo álbum, a camaleoa australiana nascida Sia Kate Isobelle Furler não muda a vida das pessoas, como David Bowie fez com muitas gerações, mas certamente produz músicas para aliviar a jornada de muita gente.

    REASONABLE WOMAN
    Quando: Disponível
    Onde: Nas plataformas digitais
    Autoria: Sia
    Gravadora: Warner Music
    Avaliação: Muito bom

    Com novo álbum, Sia não muda a vida das pessoas, mas alivia suas jornadas

  • Filmes que foram subestimados, mas valem muito a pena ver!

    Todos os anos, Hollywood faz centenas de filmes. São tantas histórias que podemos perder algumas joias escondidas que são ofuscadas por blockbusters e filmes premiados. Sejam dramas ou comédias românticas, muitos desses filmes injustamente subestimados nunca receberam o crédito que mereciam. Alguns até sofreram uma série de críticas negativas, mas, sem dúvida, merecem uma segunda chance. Outros foram bem recebidos pelos críticos e telespectadores, mas nunca encontraram uma grande audiência.

    Vontade de assistir um bom filme? Então, clique na galeria a seguir para descobrir os melhores filmes subestimados de Hollywood!

    Filmes que foram subestimados, mas valem muito a pena ver!

  • Bruno Mars fará quatro shows no Brasil, dois deles em São Paulo, em outubro

    Bruno Mars fará quatro shows no Brasil, dois deles em São Paulo, em outubro

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – Bruno Mars fará quatro shows no Brasil durante o próximo mês de outubro, sendo dois deles em São Paulo. A turnê do cantor americano pelo país foi anunciada nesta quinta-feira (2).

    Além da capital paulista, Mars vai passar por Rio de Janeiro e Brasília. Em São Paulo, ele vai cantar duas vezes no estádio do Morumbi, nos dias 8 e 9. Na capital carioca, o show está marcado para o dia 4, no estádio Nilton Santos, e na capital federal, no Mané Garrincha, dia 17.

    Esta será a quarta vinda do cantor ao Brasil para shows. A mais recente delas aconteceu no segundo semestre do ano passado, quando ele foi a principal atração do festival The Town, realizado em São Paulo, onde Mars se apresentou duas vezes.

    A pré-venda dos ingressos começa na próxima segunda-feira (6) no site da Ticketmaster e é destinada apenas para clientes do banco Santander. Já a venda geral abre dois dias depois, na quarta (8), para clientes de outros bancos.

    Bruno Mars fará quatro shows no Brasil, dois deles em São Paulo, em outubro

  • Pedro Sampaio vai comandar o after oficial do show de Madonna em Copacabana

    Pedro Sampaio vai comandar o after oficial do show de Madonna em Copacabana

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – O DJ Pedro Sampaio vai comandar o after oficial do show de Madonna em Copacabanna. A festa vai acontecer por volta de meia-noite, logo após o fim da apresentação da cantora na praia de Copacabana neste sábado (4), no palco Leme, em frente ao principal, entre a rua Prado Júnior e a avenida Princesa Isabel, no Rio de Janeiro, e também será gratuita.

    “Estou muito honrado em fazer parte desse momento. Vamos fazer história em Copacabana no sábado!”, escreveu o artista, ao anunciar o evento em seu Instagram.

    O show de Madonna na praia de Copacabana deve ter mais de 30 canções e cerca de duas horas de duração. A sequência tenta contar uma história dos anos 1980 até o momento atual da cantora.

    Pedro Sampaio vai comandar o after oficial do show de Madonna em Copacabana

  • Globo fecha contrato e vai transmitir Festival de Parintins 2024 para todo o Brasil

    Globo fecha contrato e vai transmitir Festival de Parintins 2024 para todo o Brasil

    ARACAJU, SE (REVISTA SIMPLES) – A Globo acertou contrato nesta quinta-feira (2) para a exibição do Festival de Parintins 2024. O evento será exibido pela Rede Amazônica, parceira da Globo na região Norte, e em TV aberta para todo o Brasil.

    Exibições no Multishow e no Globoplay também serão feitas. Esta edição do evento, que traz a disputa dos bois Garantido e Caprichoso, na Ilha Tupinambarana, vai ser realizado nos dias 28, 29 e 30 de junho. A Folha de S.Paulo havia antecipado as negociações em fevereiro.

    O acordo foi confirmado pelo governador do Amazonas, Wilson Lima. É um desafio fazer essa transmissão, a Globo é a segunda maior emissora do planeta e ela poderia estar cobrindo qualquer outro festival, mas escolheu estar em Parintins. Isso é importante para o estado”, disse.

    A princípio, segundo apurou a reportagem, o acordo da Globo para a transmissão de Parintins é apenas para este ano. Para os anos seguintes, a experiência de 2024 será levada em consideração para uma renovação.

    A Globo decidiu ir atrás dos direitos do Festival de Parintins após o sucesso de Isabelle Nogueira, terceira colocada no BBB 24 e cunhã-poranga do Boi Garantido.

    Com Isabelle Nogueira, o BBB 24 chegou a marcar médias acima dos 40 pontos de audiência em Manaus (AM). Foi a cidade que mais assistiu ao reality show no Brasil.

    Não será a primeira vez que Parintins terá transmissão nacional. Entre o fim dos anos 2000 e início dos anos 2010, o festival teve exibição para todo o Brasil pela Band, mas sem muito sucesso junto ao público.

    Globo fecha contrato e vai transmitir Festival de Parintins 2024 para todo o Brasil

  • Meryl Streep receberá a Palma de Ouro honorária no Festival de Cannes

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – Meryl Streep será homenageada na noite de abertura da 77ª edição do Festival de Cannes, que acontece entre 14 e 25 de maio, na França. Segundo a Variety, a atriz de 74 anos, três vezes vencedora do Oscar, vai receber uma Palma de Ouro honorária.

    “Estou imensamente honrada em receber a notícia deste prestigioso prêmio”, disse Streep em comunicado. Ganhar um prêmio em Cannes, para a comunidade internacional de artistas, sempre representou o mais alto feito na arte cinematográfica.

    O prêmio honorário dado a Streep vai marcar o retorno da atriz a Cannes após décadas. Sua última ida ao festival, diz a Variety, aconteceu em 1989, quando ela foi premiada como melhor atriz pelo trabalho no filme “Um Grito no Escuro”, de Fred Schepisi.

    “Estou ansiosa para ir à França para agradecer a todos pessoalmente em maio”, ela afirmou no comunicado.

    A presidente do Festival de Cinema de Cannes, Iris Knobloch, e o diretor Thierry Frémaux disseram, também em comunicado, que “todos nós temos algo de Meryl Streep”. “Todos temos algo de ‘Kramer vs. Kramer’, ‘A Escolha de Sofia’, ‘Entre Dois Amores’, ‘As Pontes de Madison’, ‘O Diabo Veste Prada’ e ‘Mamma Mia!’.”

    “Ela abrange quase 50 anos de cinema e incorporou inúmeras obras-primas. Meryl Streep faz parte de nossa imaginação coletiva, de nosso amor compartilhado pelo cinema”, afirmou a dupla.

    Segundo o site americano, homenagear Streep era um desejo antigo de Frémaux. Agora, ela vai engrossar uma lista que inclui Michael Douglas, Jeanne Moreau, Marco Bellocchio, Catherine Deneuve, Jean-Pierre Léaud, Jane Fonda, Agnès Varda, Forest Whitaker e Jodie Foster, detentores do prêmio honorário.

    Além dela, a premiação já havia anunciado que o diretor, roteirista e produtor George Lucas, criador das franquias de “Star Wars” e “Indiana Jones”, também vai receber uma Palma de Ouro honorária. No caso dele, a homenagem será feita durante a cerimônia de encerramento do evento.

    Streep coleciona 21 indicações ao Oscar. Ela venceu o prêmio três vezes -por “Kramer vs. Kramer”, “A Escolha de Sofia” e “A Dama de Ferro”.

    Meryl Streep receberá a Palma de Ouro honorária no Festival de Cannes

  • Jerry Seinfeld diz que não podemos ser ultrassensíveis no humor e lança novo filme

    Jerry Seinfeld diz que não podemos ser ultrassensíveis no humor e lança novo filme

    (REVISTA SIMPLES) – Foi rindo, com certa altivez, que Jerry Seinfeld apareceu na tela do computador para falar do filme que lança nesta semana pela Netflix, que teve piadas concebidas com a ajuda dos “deuses da comédia”, como disse, sem muito empenho.

    Notoriamente avesso a jornalistas -ficou famosa sua irritação com uma pergunta de Larry King na TV americana, há duas décadas, na qual botou panos quentes nas próprias páginas deste jornal-, a mente por trás do hit “Seinfeld” não tinha como fugir, porém.

    Além de ter escrito o roteiro de “A Batalha do Biscoito Pop-Tart”, ou “Unfrosted”, no mais contido título original, ele ainda dirigiu, produziu e protagonizou o longa, um projeto que orbita, portanto, a sua própria figura.

    “Se você fizer o seu trabalho bem e sem prepotência, os deuses vão te favorecer e o público vai rir. Mas você precisa pensar como um servo, não como um recipiente de glória”, afirmou, ao ser questionado sobre as raízes de seu humor e sobre como concebeu as piadas da trama, uma empreitada que causou uma briga de lances de várias plataformas de streaming que a queriam em seu catálogo.

    Tudo começou com uma piada contada ao se lançar na noite de stand-up nova-iorquina, após as nove temporadas de “Seinfeld”. Ele tirou sarro de uma parte importante do café da manhã de seus compatriotas, as tortinhas pré-assadas recheadas de geleia que dão nome ao filme -“tão nutritivas quanto as caixas de papel nas quais as embalam”, dizia no número.

    Distante da mesa dos brasileiros, as Pop-Tarts começaram a ser produzidas pela Kellogg’s, gigante do setor alimentício, em 1964. A empresa precisava variar seu catálogo de cereais matinais e, após anos de pesquisa, conseguiu enfiar um recheio de frutas não perecível numa massa pensada para as torradeiras.

    É o primeiro grande projeto de Seinfeld em anos. Desde o sucesso arrebatador de sua série, ele colecionou créditos de maneira espaçada, sem abandonar os clubes de comédia de Nova York. Apareceu como convidado especial em programas como “30 Rock”, “Inside Amy Schumer” e “Segura a Onda” -ou “Curb Your Enthusiasm”.

    Assinou, ainda, sucessos de menor ambição para alguém com seu histórico, como o talk show “Comedians in Cars Getting Coffee” e o stand-up “23 Hours to Kill”. Lançado em 2020, foi seu primeiro trabalho do tipo em duas décadas, parte de um acordo com a Netflix, com quem parece viver uma lua de mel.

    No terreno da ficção, porém, o americano se limitou, depois de “Seinfeld”, a escrever o filme de animação “Bee Movie: A História de uma Abelha”, numa empreitada pouco convencional sobre uma abelha que processa seres humanos por consumirem seu mel.

    É um tipo de humor nonsense que corre nas veias de Seinfeld e se repete em “A Batalha do Biscoito Pop-Tart”. Mas muita coisa mudou no jeito de fazer comédia desde então, o que não o preocupa tanto. É o que ele diz, meio a contragosto, ao ser confrontado com as ameaças da patrulha cibernética e da cultura do cancelamento.

    “Comediantes não controlam para onde a cultura vai, nós estamos lá apenas para refleti-la de alguma forma”, diz.

    “Você não pode ser ultrassensível enquanto comediante. Se não quer rir de algumas questões culturais e estereótipos, tudo bem. Mas precisamos saber, na comédia, onde está o limite [do que é ofensivo ou não] e como brincar com ele.”

    É uma declaração que custou a sair de sua boca. Seinfeld reclamou que a reportagem estaria supostamente tentando politizar a entrevista, apesar de ele não ser do tipo que se esquiva de assuntos políticos -recentemente, viajou a Israel e reiterou seu apoio ao país em meio à espinhosa guerra travada com o Hamas.

    Ele não viu problema, no entanto, em abordar o assunto com um podcast da revista americana The New Yorker, ao qual disse ver a “extrema esquerda”, “o lixo do politicamente correto” e “as pessoas se preocupando demais em não ofender os outros” como ameaças à comédia.

    Assim, há em “A Batalha do Biscoito Pop-Tart” cenas que podem incomodar a turba da internet, como um latino-americano que é traficante de “açúcar”, numa alu são à cocaína, e dois homens afetadíssimos que até o final da trama vão se descobrir gays e criar um filho juntos.

    “A cultura nos fornece uma estrutura na qual podemos trabalhar, enquanto humoristas. Sempre foi assim, desde o final dos anos 1980, pelo menos”, diz Spike Feresten, corroteirista de “A Batalha do Biscoito Pop-Tart” e também de “Seinfeld”, mais amigável após ouvir o questionamento.

    “Em outras palavras, o que é socialmente aceitável está sempre mudando, mas é nosso trabalho decidir como surfar nessa onda, pensando sempre em fazer rir. Se há algo novo que as pessoas consideram ofensivo, nada muda para nós. Essa conversa sempre existiu.”

    Outra face sensível de “A Batalha do Biscoito Pop-Tart” é sua relação com a realidade. Há muita liberdade artística no roteiro, e não houve envolvimento da Kellogg’s na produção, como foi o caso da Mattel com “Barbie”.

    Isso exigiu do departamento jurídico da Netflix atenção especial às frases e imagens que poderiam incomodar a fabricante dos Sucrilhos do Tigre Tony -a mascote, interpretada por um Hugh Grant abobalhado, precisou de um visual levemente diferente daquele que tinha nos anos 1960, já distante dos dias de hoje.

    Seinfeld é o chamariz do elenco, dando vida ao responsável pelo setor de inovação e novos produtos da empresa. No comando dela está Jim Gaffigan, que vive um romance secreto, à la “Romeu e Julieta”, com a chefona da concorrente Post, interpretada por Amy Schumer.

    As duas companhias tentam criar um produto nos moldes do Pop-Tart e, por isso, dão início a uma guerra que envolve espionagem e sabotagem, sempre de forma exagerada e absurda. No elenco também estão Melissa McCarthy, Christian Slater, Bobby Moynihan e James Marsden.

    “A ideia de que duas empresas estavam batalhando para criar um café da manhã retangular nos fez rir. Acho que o filme vai acabar gerando publicidade, mas isso nunca foi algo em que pensamos”, diz Feresten. “O que queríamos era reunir pessoas engraçadas e contar uma história boba. O filme, para mim, é como um episódio de ‘Seinfeld’, mas com um orçamento muito maior.”

    A BATALHO DO BISCOITO POP-TART
    Quando: Estreia nesta sexta (3), na Netflix
    Classificação: 12 anos
    Elenco: Jerry Seinfeld, Melissa McCarthy e Amy Schumer
    Produção: EUA, 2023
    Direção: Jerry Seinfeld

    Jerry Seinfeld diz que não podemos ser ultrassensíveis no humor e lança novo filme

  • Wagner Moura vai estrelar ‘O Agente Secreto’, novo filme de Kleber Mendonça Filho

    Wagner Moura vai estrelar ‘O Agente Secreto’, novo filme de Kleber Mendonça Filho

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – O ator Wagner Moura será uma das estrelas de “O Agente Secreto”, o novo filme do diretor Kleber Mendonça Filho, de “Bacurau” e “O Som ao Redor”. A obra será um thriller político ambientando no Brasil da ditadura militar, em 1977, que terá ainda Maria Fernanda Cândido no elenco.

    A parceria entre os dois era pública desde o final do ano passado, quando Mendonça Filho publicou fotos ao lado do ator, durante uma primeira leitura do roteiro. Agora, o projeto ganha mais projeção internacional após o sucesso de “Guerra Civil”, protagonizado por Moura, nas bilheterias americanas.

    Ainda em pré-produção, com filmagens agendadas para esse ano e lançamento em 2025, o filme da Cinemascópio será apresentado a executivos no Mercado do Filme em Cannes pela MK2 Filmes, empresa internacional que representa, por exemplo, o vencedor da Palma de Ouro “Anatomia de uma Queda”, de Justine Triet.

    Moura será Marcelo, um professor universitário na casa dos 40 anos que sai de São Paulo para o Recife durante a semana de Carnaval, tentando se reunir com seu filho. Logo, porém, ele descobre que está sendo seguido e espionado pelos vizinhos em seu novo refúgio.

    Este é o primeiro grande projeto ficcional de Mendonça Filho desde “Bacurau”, de 2019, que levou o prêmio do júri em Cannes. Nesse meio-tempo, lançou ainda o documentário “Retratos Fantasmas”, sobre Recife, sua casa, memórias pessoais e os cinemas da cidade.

    Wagner Moura vai estrelar ‘O Agente Secreto’, novo filme de Kleber Mendonça Filho

  • Morre Paul Auster, estrela literária americana, voz de Nova York para o mundo

    CADÃO VOLPATO
    NOVA YORK, EUA (REVISTA SIMPLES) – Morreu nesta terça-feira Paul Auster, um dos mais conhecidos escritores do nosso tempo, aos 77 anos, de complicações de um câncer de pulmão.

    Auster tinha um estilo que seus leitores conseguiam identificar com grande facilidade. A forma de seus livros era simples, direta, envolvente, e seus temas variavam dentro de um mesmo universo.

    Ele costumava falar da força do acaso, das fatalidades e das coincidências; também do fracasso e da sombra de desastres iminentes; da vida de escritor, dos acontecimentos banais e extraordinários, da ausência da figura paterna e de Nova York -especificamente do distrito do Brooklyn, onde morou durante décadas com a escritora Siri Hustvedt, em seu segundo casamento.

    Tudo com um estilo límpido, incrementado pelo suspense característico dos romances policiais e pelas influências de outros escritores como Franz Kafka, Edgar Allan Poe e Samuel Beckett.

    O autor nasceu em Newark, a cidade mais populosa de Nova Jersey, no dia 3 de fevereiro de 1947. Seus pais eram judeus de classe média, de origem austríaca. O pai, Samuel, era uma figura enigmática, que Auster perseguiria em sua literatura, em particular no memorialístico “A Invenção da Solidão”, de 1982, obra que o consagraria e também conteria seus principais temas.

    Dividido em duas partes, “Retrato de um Homem Invisível” e “O Livro da Memória”, “A Invenção da Solidão” parte da morte súbita do pai, aos 66 anos, para investigar seu passado misterioso e também as aflições da própria paternidade.

    Casado com a escritora Lydia Davis no início dos anos 1970, Auster viveu alguns anos com ela na França. Lá, o casal escreveu seus primeiros livros e traduziu poetas e intelectuais locais. De volta aos Estados Unidos, tiveram um filho, Daniel, em 1977. Separado de Davis no final da década, Auster se casaria com Hustvedt em 1982.

    A carreira do escritor progrediu ao longo de décadas com altos e baixos em termos de público e crítica, mas foi a “Trilogia de Nova York”, composta por três livros lançados em 1985 e 1986, que consolidou as qualidades e os atrativos que se repetiriam nos anos seguintes. Seus originais, no entanto, foram rejeitados por 17 editoras antes da publicação.

    No País das Últimas Coisas”, “A Música do Acaso”, “Palácio da Lua” e “Mr. Vertigo”, lançados nos anos 1990, fariam de Auster um dos nomes mais reconhecidos da literatura contemporânea.

    Em 1995, o escritor dirigiu, com Wayne Wang, o filme independente “Cortina de Fumaça”, inspirado num conto de Natal que ele havia publicado na revista The New Yorker. O filme acompanha múltiplos personagens gravitando em torno de uma tabacaria no Brooklyn, com William Hurt no papel de Paul Benjamin, um escritor que usa o nome do meio de Auster.

    “Cortina de Fumaça” conseguiu transferir para o cinema, com humor e humanidade, seu estilo narrativo. Outros três filmes vieram, mas eles não se sairiam tão bem quanto o primeiro.

    Auster contaria a vida de um cachorro em “Timbuktu” e a história da própria máquina de escrever, ilustrada com desenhos do pintor Sam Messer. Falaria do cinema mudo em “O Livro das Ilusões”, encararia o desastre financeiro de 2008 em “Sunset Park”, publicaria poemas enigmáticos escritos em sua temporada europeia e ainda emplacaria, em 2017, uma obra-prima tardia, o caudaloso “4 3 2 1”, indicado ao prêmio Booker daquele ano.

    O romance destrincha a existência de Archie Ferguson em quatro versões, e muitos de seus acontecimentos têm fundo autobiográfico. Também percorre os anos conturbados da história americana que Auster testemunhara ao vivo. Está entre os melhores livros do escritor.

    Depois de publicar uma alentada biografia de um colega do século 19, Stephen Crane, Auster ainda escreveria um último romance, “Baumgartner”, em que o personagem septuagenário do título contempla a mortalidade e se vê assombrado pela memória da mulher morta.

    “Baumgartner” continuou ecoando a prosa límpida e as qualidades da ficção de Auster, bem como os defeitos que a repetição costuma trazer.

    Em dezembro de 2022, o escritor recebeu o diagnóstico de um câncer, que depois seria divulgado ao público, nas redes sociais, por sua mulher. Apesar da exposição, os detalhes eram discretos, e Auster simplesmente mergulhou no tratamento da doença.

    Sua última aparição se deu em agosto daquele ano, nas escadarias da Biblioteca Pública de Nova York, ao lado de outros escritores, durante o ato público em homenagem a Salman Rushdie, o amigo que sofrera um atentado quase mortal.

    Mas dois outros grandes desastres já haviam acontecido naquele ano. Em abril, Daniel Auster foi condenado pela morte da filha de apenas dez meses de idade, por overdose acidental. O bebê dormia ao seu lado, depois que ele consumiu as drogas.

    Horas depois da condenação, seu filho Daniel foi encontrado morto nas escadas da estação de metrô próxima de sua casa no Brooklyn, não muito distante do endereço do pai. Ele tinha 44 anos.

    Daniel tinha sido um garoto problema. Aos 18, se viu envolvido num crime que sacudiu Nova York. Ele estava presente no assassinato de um traficante por um casal de clubbers, que esquartejaram o corpo e jogaram o tronco no rio Hudson.

    O filho de Auster ficou com o dinheiro do homem assassinado, mas a influência do pai junto ao promotor do caso e a colaboração com a polícia conseguiram livrar o herdeiro da cadeia. O menino desapareceu de vista, mas o vício e os problemas continuaram até o fim.

    Ele deixa a mulher, a autora Siri Hustvedt, e a filha Sophie, atriz e cantora.

    Morre Paul Auster, estrela literária americana, voz de Nova York para o mundo