Categoria: Lifestyle

  • Morre o escritor Márcio Souza, aos 78 anos

    Morre o escritor Márcio Souza, aos 78 anos

    SÃO PAULO, SP (UOL/REVISTA SIMPLES) – O escritor Márcio Souza morreu nesta segunda-feira (12), aos 78 anos. A informação foi confirmada a Splash pelo governo do Amazonas.

    Márcio morreu após sofrer um infarto, segundo o jornal amazonense A Crítica. O veículo afirma ainda que o escritor tinha diabetes.

    Morre o escritor Márcio Souza, aos 78 anos

  • ‘Deadpool & Wolverine’ ultrapassa US$ 1 bilhão de bilheteria em três semanas

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – “Deadpool & Wolverine”, terceiro filme do anti-herói intepretado por Ryan Reynolds, terminou seu terceiro fim de semana com uma bilheteria mundial de mais de US$ 1 bilhão, o equivalente a quase de R$ 5,7 bilhões. O filme é o segundo do ano a alcançar a casa dos bilhões de dólares, sendo superado apenas por “Divertida Mente 2”, que acumulou quase R$ 8,6 bilhões.

    Em breve, o filme superará a bilheteria de “Coringa”, de 2019, que até então era o único filme classificado como “adulto” nos Estados Unidos a ultrapassar US$ 1 bilhão de bilheteria, e se tornará o filme para maiores mais bem-sucedido da história do cinema.

    De acordo com informações do portal Variety, “Deadpool & Wolverine” é o 11º longa bilionário do Universo Cinematográfico Marvel, o MCU, e o 31º da Disney. A marca não era ultrapassada por um filme do MCU desde 2021, quando “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” alcançou US$ 1,9 bilhão.

    ‘Deadpool & Wolverine’ ultrapassa US$ 1 bilhão de bilheteria em três semanas

  • Péssimos exemplos? Os piores pais e mães das séries e filmes!

    Péssimos exemplos? Os piores pais e mães das séries e filmes!

    Ser pai não é fácil e, de fato, a relação entre pais e filhos pode ser muito complexa. É verdade que as famílias podem ser disfuncionais, mas isso não significa que a negligência e o abuso devam ser tolerados. Infelizmente, alguns pais fazem mais mal do que bem aos seus filhos e muitos filmes e programas de TV retratam isso muito bem.

    REVISTA SIMPLES a seguir e conheça os piores pais e mães de todos os tempos na tela.

    Péssimos exemplos? Os piores pais e mães das séries e filmes!

  • As mortes em séries que mais nos fizeram sofrer! Esquecemos alguém?

    Quem nunca jurou parar de ver aquela série favorita porque um personagem querido morreu? É muito difícil se desapegar de alguns personagens, especialmente, os coadjuvantes das tramas. A gente realmente se sente de luto quando eles partem para nunca mais voltar. ‘Grey’s Anatomy’ e ‘The Walking Dead’, só para citar algumas séries, não nos deixam mentir – e nem parar de sofrer! Mas já teve caso até de protagonista dando adeus às atrações…

    Pensando nisso, relembramos a seguir algumas das mortes mais dolorosas da TV. Na galeria, veja os finados que nunca superamos!

    As mortes em séries que mais nos fizeram sofrer! Esquecemos alguém?

  • Banksy monta rinoceronte sobre carro velho em oitavo grafite de animal em Londres

    Banksy monta rinoceronte sobre carro velho em oitavo grafite de animal em Londres

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – Banksy estampou um oitavo animal nas ruas de Londres, um rinoceronte, surpreendendo quem pensava que sua série de grafites de animais estaria encerrada com o de domingo (11), quando o artista adicionou peixes que parecem piranhas a uma cabine policial da capital britânica.

    O novo bicho apareceu em Charlton, no sudoeste de Londres, montando um carro Nissan Micra que parece ter sido abandonado por lá, com um cone de trânsito sobre seu capô.

    O misterioso artista britânico postou cada uma das obras em sua conta no Instagram, gerando suposições sobre os significados das intervenções e uma corrida para ver quem seria o primeiro a encontrar a próxima. A agência de notícias britânica PA testemunhou os policiais tirando fotos das obras e um deles explicou que estavam esperando para saber o que fazer com ela.

    O frenesi animal começou na última segunda-feira, com a aparição de uma cabra no alto da saliência de uma fachada no bairro de Richmond, no oeste de Londres. Na terça-feira, foram dois elefantes que colocaram suas cabeças para fora de duas janelas fechadas no bairro de Chelsea.

    No dia seguinte, foi a vez de macacos aparecerem balançando em uma ponte ferroviária em Shoreditch, no leste. Já na quinta-feira, um lobo uivando em uma antena parabólica acima de uma loja em Peckham e, na sexta, pelicanos comendo peixes sobre uma barraca de “fish and chips” (peixe com fritas, em tradução livre), tradicional petisco inglês, em Walthamstow.

    No sábado, foi a vez de um gato se espreguiçar em um outdoor vazio no noroeste da capital.

    Neste domingo, o artista transformou uma cabine policial de Londres em um aquário com peixes que parecem piranhas, fechando o que parecia ser uma semana de intervenções com ilustrações diárias de animais nas ruas da capital britânica.

    A antena com o lobo foi rapidamente removida por três homens mascarados e o outdoor com o gato foi retirado em meio a vaias das pessoas. A polícia informou que solicitou a remoção da obra, devido à grande quantidade de pessoas na região.

    A aparição diária desses animais gerou diversas especulações sobre o significado deles, com perguntas sobre se Banksy estaria enviando uma mensagem sobre os tumultos de extrema direita que abalam o Reino Unido, o conflito em Gaza, a crise climática ou até mesmo os Jogos Olímpicos.

    Para o jornal dominical The Observer, o objetivo é mais prosaico: surpreender e divertir, para elevar o ânimo das pessoas em um momento sombrio.

    Banksy monta rinoceronte sobre carro velho em oitavo grafite de animal em Londres

  • Nando Reis diz que renasceu com sobriedade ao lançar seu 1º disco feito sem drogas

    LUCAS BRÊDA
    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – Em 2016, Nando Reis chegou ao fundo do poço. Estava em Seattle para mixar seu álbum “Jardim Pomar”, lançado naquele ano. Distante da então ex, agora atual mulher, Vânia, e dos filhos, e sem cocaína, ele se afundou no álcool -eram esses seus dois principais vícios- e planejou tirar a própria vida. No meio do processo, desistiu.

    Baixista e vocalista na fase clássica dos Titãs, autor de dezenas de sucessos já incrustados no cancioneiro popular brasileiro, ele ligou para o psiquiatra e pediu para ser internado. Passou a frequentar uma unidade dos Alcoólicos Anônimos, retomou o contato com Vânia e os shows e entrou num processo de sobriedade que dura até hoje.

    O novo projeto de Reis, “Uma Estrela Misteriosa”, que inclui quatro álbuns de músicas inéditas, lançado a conta-gotas desde o mês passado, é resultado dessas experiências. “Foi ali que me deparei com um esgotamento daquela vida de antes”, ele diz. “Essa mudança de hábitos, quando parei de beber e de usar [drogas], tem uma conotação muito forte para mim, como um renascimento, uma opção pela vida.”

    No ano passado, em especial no podcast “Lugar de Sonho” e numa matéria publicada pela revista Piauí, ambos em primeira pessoa, Reis falou abertamente sobre sua relação com as drogas -descrevendo, inclusive, como elas acompanhavam seu processo de criação. Em “Uma Estrela Misteriosa”, ele viveu uma situação que desconhecia, a de criar um álbum estando sóbrio, após 30 ou 40 anos .

    “É comum, entre quem é adicto, e usa a substância com essa finalidade, acreditar que sem isso não se dá [para compor], e isso é uma mentira”, ele diz. “A criação tem um lado que parece meio mágico, você é cooptado por um estado de transcendência que é semelhante à embriaguez ou de viagem. Mas, por mais desinibidor que qualquer fagulha fosse, o resultado final era submetido a uma avaliação crítica e rigorosa que sempre tive.

    Reis diz que não faz crônica nem autobiografia, e que seu método de composição se dá em torno da organização dos próprios pensamentos e emoções -em suas palavras, a “acumulação de tudo que vem na minha própria história”. No novo álbum, ele faz uma declaração singela e testemunhal a Vânia em “Estuário”, caso de amor que começou na escola e, entre idas e vindas, dura até hoje.

    Os ouvidos mais atentos vão pescar referências à dependência em drogas e o processo de sobriedade, mas há canções explícitas sobre isso. Uma delas é “Des-mente”, em que diz “quero cheirar, quero fumar, quero beber”, antes de a letra dar uma reviravolta -“não quero usar, não quero voltar, não quero morrer”.

    Em “Daqui Por Diante”, música que fez de maneira despretensiosa para cantar no Natal para a família, Reis celebra a nova fase e pede desculpas falando diretamente à mulher, filhos e neto. Diz que “dói demais me lembrar da insânia” e “certas coisas eu não posso consertar”, mas “depois do horror do tsunami vem a bonança”.

    Mesmo para Nando Reis, um dos autores mais relevantes da música contemporânea brasileira, compositor de sucessos em sua voz ou nas de Cássia Eller, Samuel Rosa, Marisa Monte e tantos outros, criar não é algo simples. Ele diz que precisa atravessar um período de insegurança antes de conseguir ordenar os sons e palavras que se tornarão canção.

    “É uma angústia por temer não só não conseguir compor, mas fazer algo relevante, que me agrade. É algo existencial, me acompanha a vida inteira”, diz. “E depende de uma disposição de conviver com isso, enfrentar e ultrapassar. Num mar cheio de ondas, para pegar um jacaré, você tem que passar a rebentação -ela dá medo, te afoga, mas se você não passar, não sabe se vai ter uma onda boa para pegar.”

    Em “Uma Estrela Misteriosa”, ele enfrentou as rebentações quando Barrett Martin, ex-baterista do Screaming Trees, pediu que ele fizesse duas músicas para serem trilha de um documentário. A coisa fluiu tão bem que o ex-Titãs não parou mais de compor e gravar sob produção do americano -entre novas criações e o resgate de rascunhos e esboços antigos, ele foi criando até chegar nas 26 inéditas que integram o novo trabalho.

    Sonoramente, o disco traz arranjos de orquestra e de sopro, cavaquinho e cuíca, mas se encaixa na estética desenvolvida pelo músico em sua carreira solo desde os anos 1990 -uma mistura peculiar de rock e MPB, de Neil Young a Gilberto Gil. A principal novidade é a contribuição do americano Peter Buck, do R.E.M., cuja guitarra se soma a de Reis, num encontro que estimulou ainda mais o brasileiro a escrever.

    “É a minha linguagem”, ele diz. “Acho que são as canções que definem meu conceito, aquilo que busco como originalidade. O que me interessa é a singularidade de cada canção. O que as faz únicas é a forma de organização, as melodias e acordes. Em termos de harmonia, sou um compositor rudimentar, não tem sofisticação. É em outro lugar que se dá a minha sofisticação.”

    Na feitura do disco quádruplo, além da banda base com Barett na bateria e Buck na guitarra, ele também utilizou bases gravadas com diferentes propósitos por ícones da cena roqueira de Seattle. São eles Mike McCready, guitarrista, e Matt Cameron, baterista, ambos do Pearl Jam, Duff McKagan, baixista do Guns N’ Roses, e Krist Novoselic, ex-baixista do Nirvana.

    A relação com a cidade americana, conhecida como a capital do grunge, vem de 1993, quando os Titãs gravaram o álbum “Titanomaquia”. Desde então, Reis foi desenvolvendo uma amizade com Barrett, Buck e Jack Endino -este, produtor do primeiro álbum do Nirvana, além do trabalho com o brasileiro e sua ex-banda.

    Reis lembra que fazer aquele disco há mais de 30 anos foi um tanto frustrante. “Eu estava muito presente, mas quase nenhuma das minhas ideias foi usada”, diz. “O trabalho nesse álbum foi muito intenso, houve muita conversa na recusa dessas ideias. Inclusive, acho que foi nessa minha argumentação que se estabeleceu uma relação com o Jack Endino.”

    Ele cita outros dois discos -“Õ Blésq Blom”, de 1989, e “Volume Dois”, de 1998- como obras da banda que o frustraram. “Isso tem um grau de subjetividade, de gosto”, diz. “Talvez tenha a ver com uma dificuldade no embate pessoal, de me sentir muito contrariado e contestado. Uma batalha, um sofrimento, que não me agrada.”

    Por outro lado, Reis enumera álbuns feitos em ambientes de maior fluência, uma “magia perceptível para quem esteve no estúdio”. Entre eles estão “Jesus Não Tem Dentes”, dos Titãs, de 1987, “Com Você…”, que ele produziu para Cássia Eller em 1999, e outros três discos solo -“Para Quando o Arco Íris”, de 1995, “A Letra A”, de 2003, e “Sei”, de 2012. A essa lista, acrescenta o novo “Uma Estrela Misteriosa”.

    Reis saiu dos Titãs em 2002, depois de “As Dez Mais”, de 1999, que hoje chama de “meio irrelevante”, e “A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana”, de 2001. Àquela altura, ele já tinha iniciado a carreira solo e havia acabado de perder dois grandes amigos -o guitarrista Marcelo Fromer, dos Titãs, e Cássia Eller, sua grande parceira.

    Dali em diante, viveu um período de sete anos em que “despirocou”. “Saí da banda, onde havia uma espécie de amarra, e me separei, estava solto e era jovem”, afirma. “Usei muita droga. Estava feliz e excitado com a possibilidade de me dedicar ao meu trabalho, à liberdade. Vivi com o pé no acelerador.”
    O compositor diz que não foi desleixado na produção dos discos dessa fase, na maioria cheios de sucessos, mas não se orgulha do desempenho no palco. “Fui muito relapso nas minhas apresentações ao vivo, tem uma parte que é muito ruim. Acho isso horrível, certo? Prefiro nem falar.”

    No ano passado, ele voltou aos Titãs com outros ex-integrantes para uma extensa turnê de reunião que lotou estádios e festivais ao redor do país. O repertório concentrou a fase clássica do grupo, entre os anos 1980 e 1990, esteticamente diversa, com influências que iam da new wave ao reggae, e uma veia punk antiautoridade e socialmente consciente.

    “Aquelas músicas nunca deixaram de fazer sentido”, diz. “Independente do contexto em que elas estavam inseridas, há um grau de abertura na interpretação -tanto que algumas foram usadas pela extrema-direita. Por exemplo, ‘Bichos Escrotos’ na época da Lava Jato, e ‘Desordem’, em vídeos bolsonaristas.”

    A turnê, no pós-Bolsonaro, ele diz, foi permeada por uma espécie de desafogo. “Fui muito atacado, caluniado, vítima de fake news. Mas a gente se manteve coerente. Foi a oportunidade de reiterar o que sempre fomos, e delinear as semelhanças dos momentos políticos e sociais -o pós-ditadura e o pós-Bolsonaro. Essa direita quer achatar as liberdades individuais e a diversidade e, nesse sentido, pensamos o oposto, defendemos a real liberdade.”

    Reis lembra que a consciência política vem desde a formação da banda, no começo dos anos 1980, no colégio Equipe, onde os integrantes se conheceram. A escola de classe média de São Paulo, ele diz, era formada por “professores de esquerda, que lutaram, foram perseguidos e torturados.

    Mas era só ver ao redor para perceber as coisas inaceitáveis que aconteciam no Brasil e no mundo”, diz. “E falo isso porque sempre me mantive distante de uma certa militância, de movimentos estudantis. Sempre fui artista. É engraçado porque no Equipe a gente era chamado de alienado, porra-louca, bicho grilo. Sempre tive interesse por pessoas com pensamento próprio. Nunca fui de partido, não sou petista.”

    Nos shows de reunião dos Titãs, Reis incluiu o nome de Bolsonaro na música “Nome aos Bois”, em que cita pelo nome ditadores, tiranos e personalidades que desaprova. É uma lista que vai de Hitler a Borba Gato, e inclui gente de esquerda como Josef Stálin.

    E, para ele, a longevidade desse repertório dos Titãs transcende questões sociais. “Se não houvesse os quatro anos daquele desastre, as músicas teriam seu lugar e sua força. Há uma qualidade estética e musical indiscutível. Os arranjos são criativos, originais e poderosos. Éramos oito, e tem a ver com o jeito cada um, com as suas predileções e influências impactando de formas diferentes. E daí o resultado é caleidoscópico.”

    Com “Uma Estrela Misteriosa”, Nando Reis fará uma turnê com 25 datas -outras devem ser anunciadas nos próximos meses. A série de shows começa em 20 de setembro, em Macapá, e vai até 22 de dezembro, em Campinas. Os ingressos já estão à venda no seu site.

    UMA ESTRELA MISTERIOSA
    – Onde Nas plataformas digitais
    – Autoria Nando Reis
    – Produção Barrett Martin
    – Gravadora Relicário

    Nando Reis diz que renasceu com sobriedade ao lançar seu 1º disco feito sem drogas

  • Os 30 filmes mais divertidos de todos os tempos! Quantos você já viu?

    Os 30 filmes mais divertidos de todos os tempos! Quantos você já viu?

    Você é fã de comédias? Então você está com sorte! De clássicos atemporais a joias modernas que redefinem o humor, essa lista promete gargalhadas de sobra. Junte-se a nós em uma jornada pela comédia cinematográfica que abrange várias épocas e estilos. Quem sabe, você até queira rever alguns!

    Então pegue sua pipoca, acomode-se e prepare-se para rir! Clique e conheça os 30 filmes mais engraçados de todos os tempos.

    Os 30 filmes mais divertidos de todos os tempos! Quantos você já viu?

  • Os filmes bíblicos mais ofensivos da história! Viu todos?

    Os filmes bíblicos mais ofensivos da história! Viu todos?

    Quando se trata de cinema, há muitos riscos envolvidos, inclusive o fato de poder ofender algumas pessoas. Hollywood tem sua cota de épicos bíblicos, mas, para algumas pessoas e grupos religiosos, a linha tênue entre inspiração e blasfêmia foi ultrapassada em muitos deles. Muitos filmes bíblicos foram fortemente criticados ao longo dos anos: desde imprecisões históricas a acusações de antissemitismo e de heresias.

    Na galeria, conheça os filmes bíblicos mais controversos de todos os tempos!

    Os filmes bíblicos mais ofensivos da história! Viu todos?

  • Atores que participaram de filmes de sucesso e ninguém lembra!

    É engraçado pensar como alguns famosos passaram batido em um dos maiores e mais bem-sucedidos filmes do mundo. Aí você volta a assistir a esse clássico e se choca ao identificar uma estrela em um papel coadjuvante, que nem lembrava mais. Mas, enfim, todos precisam começar em algum lugar. Curiosamente, esses personagens esquecidos acabaram se tornando uma grande oportunidade de trabalho para iniciarem suas carreiras, mesmo que fossem apenas pequenas participações especiais.

    Nesta galeria, confira algumas das maiores estrelas do cinema antes de virarem um nome conhecido!

    Atores que participaram de filmes de sucesso e ninguém lembra!

  • “Meu pai segue mais vivo que muitos vivos”, diz filha de Raul Seixas

    Outra lembrança marcante é da barba. “Lembro muito da barba dele, que isso é uma coisa que eu não esqueço jamais. Minha mãe dizia que meu pai pegava a minha mãozinha quando eu era pequenininha, botava na barba dele e falava pra minha mãe: ‘pra ela nunca esquecer de mim!’ E eu nunca esqueci, isso me deixa muito emocionada”, contou, em reportagem para a Agência Brasil.

    “Até hoje eu sinto meu pai muito presente. Faz 35 anos que ele se foi, mas não tem um dia que eu passe na minha vida que alguém não fale de Raul, ou que eu não entre num táxi e esteja tocando Raul, ou que eu passe numa banca de jornal e não tenha um adesivo do Raul. Não tem como esquecer, ele está muito vivo dentro de mim”.

    DJ e produtora musical, Vivi Seixas é filha do “maluco beleza”, da “metamorfose ambulante”, do “eu sou”: o poeta, cantor, compositor e pai do rock brasileiro, Raul Seixas (1945-1989). Ele foi o escolhido para ser homenageado na edição deste ano da Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô), que teve início ontem (7) em Salvador.

    Já a filha foi a convidada especial do show que abriu o evento na noite de ontem, em um palco montado no Pelourinho, em frente à Fundação Casa de Jorge Amado, onde imagens do pai foram projetadas, iluminando o casarão.

    “Eu tinha 8 anos de idade quando meu pai faleceu. E gostaria muito de ter convivido mais tempo com ele. Mas eu tenho muitas lembranças de um pai muito carinhoso, muito divertido e que gostava de criar personagens pra mim e contar historinhas. Acabei de tocar [na Flipelô] e estou muito emocionada em prestar essa homenagem a ele, na terra dele”, contou ela.

    Após o show que fez na Flipelô, Vivi acabou se recordando de um show em que ela, ainda pequena, viu seu pai tocar no Maracanã, no Rio de Janeiro.

    “Acho que era Natal, uma festa que tinha o Papai Noel. Lembro que eu era pequenininha gritando, ‘papai!’, quando ele apareceu [no palco]”.

    A homenagem feita a Raul Seixas na Flipelô, evento do qual também participa a mãe de Vivi, Kika Seixas, antecipa as celebrações dos 80 anos de nascimento do músico, em 28 de junho de 1945. Segundo Vivi Seixas, em 2025, a expectativa é de realizar o “maior tributo” já feito a seu pai: o Baú do Raul.

    “O Baú do Raul é um tributo que acontece desde 1993. Minha mãe que começou com esse tributo, onde vários artistas importantíssimos cantam Raul. E queremos fazer o maior de todos, de graça, aberto ao público aqui em Salvador.”

    A ideia é celebrar o legado do pai do rock brasileiro. “Meu pai simplesmente foi um dos maiores compositores e artistas que esse Brasil já teve. Sei que eu sou suspeita pra falar, mas tá pra nascer um cara igual a ele. O que eu acho muito legal de Raul é que ele atinge da criança ao idoso, de todas as classes sociais, de todos os estilos musicais. Quando eu venho aqui pra Salvador, quando eu circulo no meio do hip hop, a galera gosta de Raul. Quando vou no samba, no reggae, todo mundo curte Raul. Ele é muito respeitado por todas as tribos”, disse a DJ.

    Raul Seixas teve uma carreira curta, que durou apenas 26 anos. Neste período, lançou 17 álbuns que definiram o rock nacional. “O Raul aparece ali no final dos anos 60 e se consagra como compositor, cantor e performer. Como ele mesmo falou, ele não se considerava cantor e compositor. Ele dizia que usava a música para dizer o que pensa. Acho que tem uma ironia nisso, né? Os baianos são muito irônicos”, contou o músico Charles Gavin, do Titãs, convidado para mediar uma mesa sobre o Maluco Beleza na Flipelô.

    Em conversa com a reportagem da Agência Brasil durante a abertura da festa literária, Gavin afirmou que uma das grandes heranças de Raul é ter pulsado tanto no rock quanto na música brasileira como um todo.

    “Embora ele usasse o discurso do rock and roll, de toda a idolatria que ele tinha por Elvis e outros nomes dessa geração da música norte-americana, ele nunca tirou o pé da música brasileira, especialmente da música produzida pelo Nordeste. Quando ele se lança como compositor com Let Me Sing My Rock ‘N’ Roll, essa é uma música que é metade rock e metade baião”, conta Gavin.

    “Desde o princípio – e eu acho que até o final da sua carreira – ele sempre se propôs a se colocar dessa forma: ele era uma cria do rock and roll, mas também uma cria da música brasileira. Acho que esse é o grande recado que ele deu e que algumas pessoas até hoje parece que não entenderam.”

    Gavin diz que essa característica de Raul influenciou diversas bandas e músicos brasileiros. “Ele era um cara muito polêmico e contraditório. Ao mesmo tempo em que ele dizia que amava esse período dos Estados Unidos, ele se colocava como um brasileiro e não como uma pessoa que só queria repetir ou reproduzir a linguagem que estava ali. Ele procurou uma linguagem para a música brasileira. Assim como os Novos Baianos também fizeram isso, como os Mutantes fizeram isso e como a minha geração, do rock brasileiro dos anos 80, também procurou fazer isso e de certa forma conseguiu”.

    Raul Seixas morreu em 1989. Mas suas músicas e seu pensamento continuam muito atuais, com plateias de shows clamando, até os dias atuas: “Toca Raul!”

    “Meu pai continua mais vivo do que muitos vivos. As músicas dele continuam muito atuais e eu acho que o segredo é que ele falou de uma forma tão profunda mas, ao mesmo tempo, de uma forma muito simples, que todo mundo consegue entender”, conta Vivi Seixas.

    Para Charles Gavin, o legado do Maluco Beleza ultrapassa as canções que escreveu. “[Ele continua] assustadoramente atual. Se o Raul estivesse aqui hoje, na nossa frente, o que ele diria, por exemplo, das redes sociais, o que ele diria da manipulação digital feita através das fake news? E mais, o que ele diria da chegada da inteligência artificial? Eu acredito que ele já falou sobre isso, a gente que não pescou, que não entendeu”.

    “Raul já falou [na música Metrô Linha 743] que o cérebro é servido num prato, ‘um cérebro vivo à vinagrete’. E o que acontece com essas fake news é exatamente isso, né? Uma manipulação digital de reconfiguração da nossa intelectualidade, da nossa mentalidade. Se a gente pegar os textos dele, você vai ver que ele já estava falando de coisas que viriam anos depois. Mas os futuristas são assim, os profetas são assim. Eles falam de um jeito e 100 anos depois é que você entende. O Raul tinha um pouco isso, de profeta e de futurista”, acrescentou.

    Para os que querem entender o presente ou visualizar o futuro, Gavin deixa o recado. “Esse é um bom momento pra gente analisar os textos do Raul agora e comparar com o que estamos vendo no mundo”.

    A Flipelô é gratuita e ocorre até 11 de agosto.

    “Meu pai segue mais vivo que muitos vivos”, diz filha de Raul Seixas