Formato arredondado, couro marrom escuro, estrutura de madeira e uma cabeça de dração em cada braço. Altura de 61 centímetros de altura, 91 de largura e 67 de profundidade. Produzida em 1917 pela designer irlandesa Eileen Gray (1878-1976), a Dragon’s Chair ou Fauteuil aux Dragons foi leiloada em 2009 pela bagatela de US$ 27.8 milhões (no câmbio atual, R$ 87. 78 milhões).
Recorde mundial de trabalho de arte decorativa do século XX em leilão, a peça que pertenceu ao estilistaYves Saint Laurent (motivo pelo qual foi supervalorizada) foi vendida junto com outros itens de sua coleção particular – entre eles, obras de Matisse, Picasso e Duchamps Quem a arrematou, evidentemente, não quis se identificar. Mas boatos dão conta de que trata-se de seu antigo dono, de quem o estilista a teria comprado.
Uma das tops mais disputadas da última temporada de desfiles, a inglesa Adwoa Aboah, de 24 anos, comanda há um ano e meio o Gurls Talk, plataforma digital fundada por ela para promover a discussão entre mulheres sobre autoimagem, saúde mental e sexualidade.
A ideia surgiu depois de Adwoa tentar suicídio, em 2015, após anos lutando contra as drogas e a depressão. “Comecei a trabalhar como modelo aos 12 anos, mas não me sentia confortável em meu próprio corpo”, diz ela.
Em março passado, ela gravou um vídeo para a instituição Heads Together (encabeçada por Kate Middleton e os príncipes Harry e William), no qual conta, em um papo com a própria mãe – Camilla Lowther, dona de uma das agências mais influentes da indústria da moda, que representa profissionais como Tim Walker e Katie Grand – como venceu a batalha contra o vício.
O primeiro final de semana do Rock in Rio não teve Lady Gaga, mas o pop não ficou sem uma representante à altura. Pabllo Vittar foi convidada a fazer um pocket show e levou uma multidão ao palco montado por um banco. Lá, provou ser a maior cantora em ascenção do país.
“Não imaginava que haveria essa comoção toda”, disse a cantora à Marie Claire. “Não esperava ver todo mundo cantando minhas músicas no Rock in Rio”.
2017 foi o ano em que a drag queen conquistou as paradas brasileiras. Após viralizar na web com “Open bar”, cover da música “Lean On”, ela ganhou visibilidade no Carnaval por conta do hit “Todo Dia”. Meses depois, lançou a parceria “Sua Cara”, com Anitta e Major Lazer. E neste mês dividiu o palco com a americana Fergie.
“Nesse ano aconteceram muitas coisas boas comigo. Elas me fizeram acreditar ainda mais na minha caminhada e no carinho dos meus fãs. Estou muito feliz”, afirmou. “Se eu não acreditava que poderia cantar Rock in Rio, imagine ao lado uma artista internacional. Sou fã da Fergie há muito tempo; e depois de conhecê-la fiquei mais ainda. Ela é uma pessoa maravilhosa, humilde. Ela me ensinou muita coisa. Fiquei muito feliz”.
Pabllo não irá parar por aqui. A cantora já tem planos para trabalhar muito no próximo Carnaval. “Tudo está sendo desenhado pela minha equipe, mas ainda estamos acertando algumas coisas. Estou ansiosa, porque trabalho e me divirto muito. Ano que vem talvez esteja no Galo da Madrugada. Eu amo Recife”, adiantou.
Gisele Bündchen discursou na cúpula na da 72ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (19.09), em Nova York.
A modelo, que é Embaixadora da Boa Vontade do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, recebeu o convite do presidente da França Emmanuel Macron para participar do lançamento do Pacto Global para o Meio Ambiente. Gisele se pronunciou sobre a urgência da adoção de novas medidas para preservação da natureza e a importância deste pacto de proteção ambiental unificado para dar legitimidade aos direitos ambientais.
Hoje mais cedo, o presidente Michel Temer discursou na assembleia e disse que houve uma redução de mais de 20% no desmatamento da Amazônia no último ano.
Emocionada, Gisele disse: “Tenho a honra de estar aqui hoje para falar sobre a Mãe Terra. Desde criança, sempre amei a natureza. Cresci em uma pequena cidade no sul do Brasil, correndo livre e subindo em árvores. Achava que a natureza era indestrutível. Mas em uma viagem à Amazônia em 2004, aprendi a dura verdade sobre a destruição maciça que nós humanos estamos causando.” (Leia o discurso na íntegra no fim da matéria)
O presidente Emmanuel Macron, por sua vez, propôs um pacto mundial pelo meio-ambiente, sugerindo que, nas próximas semanas, seja fixado um objetivo para que o pacto seja adotado até, no máximo, 2020. O francês chamou a atenção para a necessidade de que todos os países se engajem nas conversações para colocar em prática medidas de proteção do meio-ambiente.
Na última sexta-feira, 15 de setembro, Gisele foi a responsável pela abertura do festival Rock in Rio e fez um discurso comovente sobre sonhos, mudança de comportamento e esperanças em um futuro melhor, anunciando a criação do Believe.Earth, um movimento que propõe a conexão e amplificação de iniciativas imediatas de quem já está, na prática, construindo um futuro melhor.
Após o encontro com Macron, a übermodel escreveu uma mensagem para o presidente francês em seu perfil no Instagram.
Obrigada presidente @EmmanuelMacron por liderar o Pacto Global para o meio ambiente. Devemos parar de viver com a ideia de que “o que não é visto, não é lembrado” – se não estamos vendo, não nos afetará. Porque irá afetar, já que tudo neste mundo está conectado. O lixo, por exemplo, que desaparece magicamente de nossas casas todos os dias, vai parar em algum lugar: em aterros sanitários, em rios e oceanos, contaminando peixes, e em fontes de água, voltando direto para nossa mesa. Precisamos acordar – Repensar a forma como vivemos, a maneira como produzimos, como consumimos e mudar nossos hábitos antes que seja tarde demais”, concluiu.
Confira o discurso na íntegra abaixo:
“Excelentíssimos Chefes de Estado, sua Excelência Sr. Presidente Macron da França, Secretário-Geral da ONU, Presidente da Assembleia Geral da ONU, distintos convidados, senhoras e senhores, boa tarde. Tenho a honra de estar aqui hoje para falar sobre a Mãe Terra. Desde criança, sempre amei a natureza. Cresci em uma pequena cidade no sul do Brasil, correndo livre e subindo em árvores. Achava que a natureza era indestrutível. Mas em uma viagem à Amazônia em 2004, aprendi a dura verdade sobre a destruição maciça que nós humanos estamos causando. Depois dessa experiência, tudo mudou para mim. Decidi que faria tudo o que estivesse ao meu alcance para dividir com todos o que presenciei. Desde aquele dia, tenho sido uma defensora ferrenha da natureza.
No ano passado, voltei para a Amazônia com uma equipe para criar um documentário sobre a devastação da floresta amazônica e sobre ideias do que poderia ser feito para protegê-la em benefício de todo o mundo. Quando voltei para casa, meu filho de seis anos, curioso, quis saber tudo sobre minha viagem. Depois que contei a ele sobre a beleza da floresta e sobre a enorme destruição que vi, ele ficou angustiado e me perguntou: ‘Por que estão destruindo a floresta? E todos os animais?’ Com lágrimas nos olhos ele me disse: ‘- Mãe, eles precisam parar. Por favor, precisamos fazer algo!’ Eu prometi a ele que eu faria. E é por isso que estou aqui hoje. Estou aqui como mãe, filha, irmã, esposa e como Embaixadora da Boa Vontade da ONU para o meio ambiente. Estou aqui pela natureza, pelos meus filhos e pelas futuras gerações, porque acredito que cada voz conta.
Há mais de 20 anos, quando tinha apenas 14 anos, estava em um longo voo para o Japão, sentada entre dois fumantes e a todo tempo pensava: como é possível que as pessoas possam fumar aqui? A fumaça do cigarro afeta não só as pessoas que escolheram fumar, mas também os que as cercam. Naquela época, a publicidade de cigarros estava em toda parte e era mostrada de forma glamourosa. Hoje, é claro, todos sabemos sobre o efeito que os cigarros têm em nossa saúde, a publicidade de cigarros foi restringida e, em alguns lugares, os fumantes são multados. No entanto, empresas de vários setores ainda continuam ignorando o impacto de suas ações, contaminando nosso solo, despejando toxinas em nossos rios e oceanos e poluindo nosso ar, enquanto suas publicidades anunciam imagem diversa, e elas não sofrem qualquer consequência em relação a isso. O dano que estamos causando ao meio ambiente não afeta apenas a nós, mas gera danos irreversíveis ao nosso planeta e às futuras gerações.
Devemos parar de viver com a ideia de que ‘o que não é visto, não é lembrado’ – se não estamos vendo, não nos afetará. Porque irá afetar, já que tudo neste mundo está conectado. O lixo, por exemplo, que desaparece magicamente de nossas casas todos os dias, vai parar em algum lugar: em aterros sanitários, em rios e oceanos, contaminando peixes, e em fontes de água, voltando direto para nossa mesa.
Meu pai uma vez me disse: ‘Tenha certeza de que planta o que quer colher, porque a vida lhe dá de volta o que você semeia’. É o ciclo da vida. É assim que a natureza funciona. Precisamos entender que nossos recursos naturais são finitos. Se continuarmos a poluir nossos solos, nossos rios, nossos oceanos, nosso ar e a desmatar nossas florestas em nome do “desenvolvimento”, teremos consequências catastróficas. Nossa existência depende da saúde do nosso planeta. Quando curamos a Terra, curamos a nós mesmos. Não importa onde você mora – França, Canadá, Brasil, Índia, México, Estados Unidos ou qualquer outro país, todos nós compartilhamos esta Terra. Um desastre natural que afeta uma área ou uma região do nosso planeta, a longo prazo, afetará a todos nós.
Um homem sábio uma vez disse: ‘Que não esperemos até que a última árvore tenha morrido e o último rio seja envenenado e o último peixe pescado para percebermos que não podemos comer dinheiro.’ Precisamos acordar – Repensar a forma como vivemos, a maneira como produzimos, como consumimos e mudar nossos hábitos antes que seja tarde demais.
Com o Pacto Global do Meio Ambiente, podemos criar uma proteção ambiental unificada para garantir que os direitos ambientais tenham a mesma força legal que os direitos humanos. Quero convidar aqueles com coragem para dar um passo a frente, para que nossos filhos, netos e futuras gerações possam continuar a prosperar, e a Terra possa continuar nos dando todas as suas bênçãos. Com a sua participação, podemos fazer isso acontecer. Não em vinte anos. Não em dez anos. Mas AGORA, juntos e unidos podemos fazer parte da solução. Podemos criar um mundo melhor!
Taís Araújo fala dos ataques racistas à Miss Brasil 2017 (Foto: Reprodução Instagram)
Desdesábado, quando a piauiense Monalysa Alcântara, de 18 anos, foi anunciada como vencedora do Miss Brasil 2017, as redes sociais se dividiram entre pessoas comemorando e outras realizando ataques racistas contra a segunda mulher negra a vencer consecutivamente o concurso, após Raissa Santana ser coroada no concurso em 2016. Críticas ao seu tipo físico se espalharam, chocando a família. “Não nos posicionamos nem vamos fazer isso, porque, racism, a Mona combate diariamente”, afirmou Elza Ancântara, mãe da moça. “Monalysa ganhou por mérito dela e isso ninguém tira. Quem não gostou da escolha, tem direito de opinar desde que não nos ofenda.”
Conversamos com Taís Araújo nos bastidores da nova campanha da L’Oréal Paris, da coloração Casting Creme Gloss, sobre o assunto. A atriz, que já foi alvo de ataques racistas, afirmou: “Isso vai continuar acontecendo enquanto existir desigualdade social e racial”, diz. “Mas é bom as pessoas ficarem incomodas. O incômodo causa mudanças. Ninguém muda no conforto.”
Monalysa Alcântara, Miss Piauí, vence Miss Brasil 2017 (Foto: Band/Divulgação)
Tais elogiou a beleza de Monalysa e falou sobre a importância de, pelo segundo ano consecutivo, uma mulher negra receber o título. “Ela [Monalysa] é linda. Que ótimo que ganhou e espero que, no ano que vem, ganhe outra. Somos um País mestiço, com maioria negra. É natural ter uma miss negra dois anos consecutivos. Aliás, até três, até dez, 20 ou 30!”, falou Taís. “Durante 30 anos, só brancas ganharam o concurso. Se nos próximos 30 forem negras, está tudo certo.”
Pela primeira vez, um grupo de tops decidiu se rebelar contra as regras estabelecidas pela indústria da moda. A poucos dias do início da Semana de Moda de Nova York, 35 modelos, entre elas Iskra Lawrence, Ashley Chew e Carré Otis, escreveram uma honesta e necessária carta aberta.
O texto foi uma resposta a um estudo sobre a prevalência dos transtornos alimentares entre as modelos e joga luz sobre a necessidade de olhar mais pela saúde das meninas, assim como por uma maior diversidade racial, de idade e silhuetas. Seus esforços tem como objetivo a criação de uma petição online que incite as consumidoras a usarem o seu poder de compra como reflexo desses valores.
Na carta publicada no National Eating Disorders Association (NEDA), elas começam dizendo: “Como modelos, nos preocupamos com a saúde e o bem-estar das outras. A medida que nos aproximamos do NYFW, convidamos vocês a priorizarem a saúde e a celebrarem na passarela desta temporada.”
E acrescentam: “Preocupações sobre a promoção da extrema magreza por parte da indústria da moda não são novas, mas um estudo recente publicado no International Journal of Eating Disorders confirmou que a prática insalubre de controle de peso é o grande problema da indústria. Com frequência, modelos são pressionadas a colocarem sua saúde e segurança em risco como pré-requisito para conseguir o emprego. Distúrbios alimentares têm a mais alta de mortalidade que qualquer outro problema mental e sobreviventes às vezes sofrem com danos irreversíveis à sua saúde. É por isso que nos juntamos ao Model Alliance e à National Eating Disorders Association para endereçar esta questão.”
Em seguida, se comprometeram a ficarem atentas à mudança: “Juntas, estamos desafiando vocês a selarem um compromisso sério para promover a saúde e diversidade nas passarelas. Por meio das nossas redes sociais, que atingem milhões de pessoas, vamos reconhecer os líderes da indústria que avançam para este desafio. Especificamente, ficaremos atentas à diversidade racial, de tamanho, idade e gênero e esperamos vê-las dentro e através de todas as categorias. Agora, mais do que nunca, temos a oportunidade de enviar de que é a diversidade o que nos torna fortes. Esperamos que todos vocês – dos estilistas aos editores, passando pelos agentes e diretores de casting – façam valer coletivamente o poder criativo da indústria para serem inovadores, inclusivos e fazerem a coisa certa.”
Iskra Lawrence, uma das tops que encabeçam a campanha, tem sido há tempos defensora da beleza real. “Quando vi minha primeira campanha [para a Aerie] sem retoque, não vou mentir que fiquei chocada. Mas isso rapidamente se transformou em alegria, porque eles me fizeram sentir bem o suficiente com as minhas ‘imperfeições’. E isso foi empoderador”, declarou.
Ao lado dela, assinaram o documento Yomi Abiola, Olesia Anisimovich, Afiya Bennett, Yaris Cedano, Ashley Chew, Ashley Chew, Lisa Davies, Nikki Dubose, Emme, Kenza Fourati, Miranda Frum, Marianne Garces, Alessandra Garcia-Lorido, Lily Goodman, Meredith Hattam, Madeline Hill, Sabina Karlsson, Amy Lemons, Jessica Lewis, Carré Otis, Shivani Persad, Renee Peters, Missy Rayder, Madisyn Ritland, Geena Rocero, Jennie Runk, Madison Schill, Ingrid Sophie Schram, Alyona Shishmareva, Alise Shoemaker, Straight/Curve, Jennie Thwaites , Bree Warren, Monica Watkins e Elettra Wiedemann.
Alô, noivinhas de plantão! Entre 18 e 28 de agosto, acontece um leilão online de mais de 22 mil garrafas de vinho com descontos de 50% promovido pelo site Winebid, especializado em leilões de vinho. A venda conta com rótulos de alta qualidade de vinhos tintos, brancos, rosés, champagnes e espumantes – apenas franceses, italianos e chilenos.
O valor dos produtos (vendidos em lotes), que estão armazenados em um depósito climatizado, varia entre R$ 29 a R$ 3,1 mil a unidade.
Vinho tinto bom e barato? Alô, oportunidade! (Foto: Thinkstock)
Com lotes com lances iniciais entre R$ 151 e R$ 3,1 mil, qualquer pessoa (incluindo aquelas que estão planejando uma festa) terá a chance de pagar a metade do preço em rótuloscomo o Prèmiere Bulle Fushia no1 Brut, considerado o primeiro espumante do mundo.
No caso, uma garrafa de 375 ml tem o valor de prateleira de R$ 86. No leilão, com o desconto máximo, poderá ser comprada por R$ 43.
Veja a nossa seleção especial:
Os vinhos Toques et Clochers – de qualidade excepcional- são vendidos uma vez por ano no famoso leilão francês promovido pelos produtores da região Limoux e patrocinado por Sieur d’Arques para a restauração de igrejas da região. Serão vendidas 130 garrafas desses vinhos. Os lances iniciais, com 50% de desconto, são de R$ 72 a R$ 84 a unidade.
Destacam-se também os lotes de garrafas magnum (1500 ml) do Chateau d’Armailhac 1993 e do Chateau d’Armailhac 1994. O valor de prateleira de cada garrafa é de R$ 1.600, sendo seu lance inicial com o desconto de 50%, R$ 800.
Mais de 200 garrafas do champanhe Castelnau Reserve Brut, da região francesa de Champagne, que costuma custar R$ 339 será vendido R$ 169,50.
Um espetáculo no qual as roupas são quase coadjuvantes. Assim foi o desfile da LAB, grife dos irmãos Fioti e Emicida que, há três edições, traz frescor à grade de desfiles da São Paulo Fashion Week, incrementando sua participação a cada temporada. Desta vez, os dois cantores transformaram a passarela num palco onde, acompanhados pelos MCs Drik Barbosa, Rael, Kamau e Coruja BC1, eles rimaram, enquanto os modelos circulavam entre as estreitas fileiras de fãs e fashionistas alvoraçados, sem saber se ficavam atentos ao show ou ao momento em que um novo artista surgiria com o microfone em mãos.
Desfile da LAB no São Paulo Fashion Week (Foto: Thibé)
Uma projeção com pássaros voando contra um céu muito azul foi o prenúncio do que a LAB pensou para o seu verão, cuja coleção, batizada de Avuá, quer levar as pessoas a “tocarem o céu, estar perto dele… voar como um pássaro”, segundo Emicida. Na prática, os looks street style que são a marca registrada da grife agora também em cores claras – antes, havia uma predominância do preto/branco/vermelho -, com destaque para um azul, que passa por diversos tons, do clássico “bebê” ao marinho. Outras tonalidades que aparecem são o cinza e o alaranjado (em referência ao entardecer), além, é claro, do clássico P/B, colorindo bermudas, moletons, vestidos, saias, jaquetas e camisetas feitos de moletom, nylon, sarja e malha.
As estampas, por sua vez, interpretam o conceito por trás da coleção, “escrita, canto e voo”, com pássaros – como no colorido terno azul bebê usado por Fióti durante a performance – e em penas, letreiros e logos, elementos fundamentais também da cultura hip-hop da qual a marca faz parte.
Desfile da LAB no São Paulo Fashion Week (Foto: Thibé)
Como nas outras SPFW, a passarela (e o público) foi marcada pela diversidade, com uma maioria de modelos negros – ao contrário do que ocorre em outros desfiles -, e famosos do universo pop, como a cantora Iza e os MCs Carol, Thaíde e BNegão (os dois últimos, ícones do rap nacional).
Dos acessórios, destaque para a parceria com a Nike, com modelos clássicos como o Air Max 97 Ultra e o Air Force 1, além de carteiras, brincos e colares da grife Dryca Ryzzo Design e pochetes Agora Que Sou Rica.
Ao final, a LAB mais uma vez eles emocionaram a plateia ao fazer uma homenagem ao músico carioca Wilson das Neves, morto no último domingo, que fez uma participação no desfile da grife na edição anterior da SPFW.
Osklen: a grife apostou num make bem leve, quase cara lavada (Foto: Thibé)
Uma dos mais importantes expoentes do modernismo e da arte brasileira, a pintora paulista Tarsila do Amaral inspirou a nova coleção Osklen, que foi exibida nesta segunda (28), na São Paulo Fashion Week.Oskar Metsavah, diretor criativo da marca e sempre acostumado a trazer para passarela referências dos esportes de ação e até temas predominantemente masculinos, pela primeira vez transformou uma mulher em seu ponto de partida.
A coleção passeia pelas mais diversas fases do trabalho da artista, começando com o criações em linho e que fazem alusão às suas telas em branco. Recupera também, numa das mais belas partes do show, os maiores sucessos sua autoria, em estampas com referências às obras Abaporu e o Manteau Rouge.
Osklen: Levou à passarela estampas inspiradas em obras clássicas de Tarsila do Amaral (Foto: Thibé)
Além do linho, a seda surge como a outra matéria-prima em destaque. O algodão reciclado, o couro de pirarucu e de salmão, materiais sempre presentes entre as coleções da grife, também marcam presença.
Entre os acessórios, destaque para lindos sapatos flat que lembram telas e os maxibrincos de metal, que remetem aos contornos dos desenhos de Tarsila.
Look all jeans em ensaio de Marie Claire (Foto: Rafael Pavarotti (SD MGMT))
Ojeans com patchwork pede espaço no guarda-roupa em calças, jaquetas, vestidos e até sapatos. Abuse de peças oversized de lavagens diferentes na mesma produção e deixe o look contemporâneo. Abaixo, sugestões de peças que farão a diferença no seu dia a dia – dá para misturá-las entre si, num estilo total jeans, ou combiná-las com peças leves e fluidas.
O vestido com recortes tem duas cores de jeans (Foto: IMAXTREE)Capa jeans com jeans em padões diferentes Saint Laurent na Farfetch, R$ 5.790 (Foto: Divulgação)Calça Levi´s com patchwork no joelho, R$ 280 (Foto: Divulgação)Jaqueta jeans estilo bomber Damyller, R$ 389 (Foto: Divulgação)Óculos com metais Versace para arrematar o look azul, R$ 940 (Foto: Divulgação)Saia Florinda R$ 263 (Foto: Divulgação)O jeans também invadiu a paleta 5 Coulers 277 Dior, R$ 299 (Foto: Divulgação)Sandália de tecido azul Schutz, R$ 222 (Foto: Divulgação)