Filha de Monique Evans, que fez muito sucesso como modelo nos anos 80, Bárbara Evans, de 26 anos, cresceu em meio aos holofotes. Hoje, também trabalha modelando e as comparações físicas com a sua mãe são inevitáveis. Mas isso não a incomoda. “Muito pelo contrário!’, diz a modelo. “É um honra ser comparada a uma mulher tão maravilhosa quanto a minha mãe, mas somos pessoas muito diferentes.”
Além de modelar e fazer presenças VIP, Bárbara entrou para o mundo da TV e fez seu primeiro trabalho como atriz em janeiro deste ano na minissérie “Dois Irmãos”, em que interpretou a namorada do personagem de Cauã Reymond. Depois da atuação, ela conta que fez testes e recebeu um convite para um filme, mas ainda está avaliando a proposta. “Fiz 2 cursos de teatro e quero fazer mais papéis, mas sem deixar os outros trabalhos de lado.”
CORPÃO Bárbara é sempre muito elogiada pela sua boa forma, principalmente nas redes sociais, em que posta cliques de biquíni exibindo o shape. O segredo, segundo a modelo, é ter uma alimentação saudável. “Isso não é um problema para mim porque gosto de comer saudável. Como tudo sem óleo, sem gordura e evito carboidrato. Também não sou muito fã de doces. Mas, claro, tenho dias que como o que tenho vontade.” A malhação completa seus cuidados com o corpo. “Me exercito 4 vezes por semana. Me faz bem”.
RECÉM-SOLTEIRA Bárbara terminou o relacionamento com o deputado federal pelo PSD/TO Irajá Abreu, de 34 anos, recentemente. O motivo? “Distância e agendas”, comenta. Agora, Bárbara garante que está solteira. “Solteira, saindo, mas focada no meu trabalho!”
E o que um pretedente precisa ter para atrair a atenção de Bárbara? “Cada homem tem seus defeitos e qualidades, então não sou muito de rotular o que precisa, pois às vezes ele pode não ter, mas substituir com outra qualidade”.
Segundo a modelo, que já teve namoros de longa data, o segredo para um relacionamento duradouro é a confiança e companheirismo. “É essencial. Sempre digo: ‘Meu melhor amigo é o meu amor’. Num relacionamento é importante ter abertura, união e não dar importância a pequenas coisas.”
A atriz Carolina Ferraz está em Paris como convidada da grife francesa Christian Dior para assistir ao desfile da maison, no segundo dia da Semana de Moda na capital francesa – a Paris Fashion Week, que segue até terça (3 de outubro). Acompanhamos durante os preparativos para o evento, desde o hotel até a fila A, a mais nobre, onde ela foi instalada, e conversou sobre moda, beleza, culinária, ativismo, corpo e, claro, Paris.
A cidade luz é uma das preferidas de Carolina, que costuma visitá-la com a família e procura sempre alugar um apartamento para passar alguns dias vivendo como os parisienses, ou seja, fazendo compras nos charmosos mercadinhos e passando horas em cafés e restaurantes, além de cumprir uma intensa programação cultural. Nesta temporada, ela, que é amante e colecionadora de fotografias, pretende visitar a exposição que comemora os 70 anos da maison Christian Dior, em cartaz até novembro no museu Arts Decoratifs, e também deve visitar o Grand Palais, um dos mais grandiosos espaços de exposição parisienses.
Mesmo em meio a essa programação intensa, aos 49 anos, Carolina não descuida de alguns rituais de beleza: Acho fundamental a pele estar sempre limpa. Faço isso religiosamente, todos os dias, de manhã e à noite”. O processo, diz ela, começa com uma limpeza feita com uma musse da Avène; depois, ela usa um tônico e termina com um hidratante à base de água da Lancôme. Também tomo muita água o dia todo”, completa.
Referência em elegância e estilo, Carolina revela que o gosto pela moda “nasceu com ela”: Adoro Yves Saint Laurent e uma das minhas musas atuais é a Sonia Rykiel. Ela era genial!”, diz ela, sobre a estilista francesa morta em 2016. “Estudo muito moda: tenho livros de Dior, Chanel e sei tudo sobre a moda antes e depois das guerras e o papel de todos esses criadores. Por meio deles, podemos perceber coisas interessantes e lindas”, acredita.
Enquanto conversava conosco, Carolina se preparava para assistir ao desfile de Christian Dior, no emblemático museu Rodin. Para o evento, ela escolheu a já icônica camiseta com o print “We Should All Be Feminists” (devemos todos ser feministas). “Moda e elegância caminham juntas. E não é preciso gastar fortunas para estar na moda”, afirma a atriz.
Depois do desfile, o plano de Carolina era comer em algum dos deliciosos restôs no bairro de Saint-Germain-des-Près. Ela, que publicou seu primeiro livro de culinária Na Cozinha com Carolina(2010), e comandou um programa dedicado ao tema no GNT, Receitas de Carolina, conta que sempre foi apaixonada por gastronomia. Semper cozinhei para os meus amigos.”
Entre seus chefs preferidos, estão Virgìlio, do Central Restaurante, no Peru, as brasileiras Helena Rizo e Morena Leite, e o italiano Massimo Bottura. A paixão terá frutos: em março de 2018, ela lança o segundo livro de receitas, além de um aplicativo. No segundo semestre do mesmo ano, Carolina estreia um documentário culinário. Muitas novidades por aí!
Panqueca de Nutella com banana é atração do Formidable Bistrot (Foto: Divulgação)
Fim de semana já é uma delícia, imagina então comerçar o sábado em um dos melhores restaurantes do Rio? Comandado pelo chef Pedro de Artagão, o Formidable Bistrot tem agora um menu especial de café da manhã. Entre as opções servidas diariamente, entre 8h e 18h, ovos beneditinos, omelete de cogumelos e croque monsieur. A estonteante panqueca de Nutella com banana você aprende a seguir.
Panqueca de Nutella com banana (3 porções)
235 g de farinha de trigo 70 g de açúcar 13 g de fermento 4 g de sal 45 g de manteiga 118 ml de creme de leite 235 ml de leite Calda 200 g de Nutella 100 ml de creme de leite Finalização 3 bananas Avelãs tostadas a gosto
Modo de preparo: Prepare a massa: no liquidificador, bata os líquidos. Quando estiverem bem homogêneos, misture os secos. Divida em porções de acordo com o diâmetro da frigideira. Aqueça uma frigideira anti-aderente, e vá selando as porções da massa até que formem bolhas. Vire de lado, espere soltar do fundo e tire da frigideira. Prepare a calda: misrtura o creme à Nutela e aqueça em banho-maria. Finalização: Ponha por cima da panqueca com uma banana prata crua fatiada e avelãs tostadas. Sirva.
Gisele Bündchen discursou na cúpula na da 72ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (19.09), em Nova York.
A modelo, que é Embaixadora da Boa Vontade do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, recebeu o convite do presidente da França Emmanuel Macron para participar do lançamento do Pacto Global para o Meio Ambiente. Gisele se pronunciou sobre a urgência da adoção de novas medidas para preservação da natureza e a importância deste pacto de proteção ambiental unificado para dar legitimidade aos direitos ambientais.
Hoje mais cedo, o presidente Michel Temer discursou na assembleia e disse que houve uma redução de mais de 20% no desmatamento da Amazônia no último ano.
Emocionada, Gisele disse: “Tenho a honra de estar aqui hoje para falar sobre a Mãe Terra. Desde criança, sempre amei a natureza. Cresci em uma pequena cidade no sul do Brasil, correndo livre e subindo em árvores. Achava que a natureza era indestrutível. Mas em uma viagem à Amazônia em 2004, aprendi a dura verdade sobre a destruição maciça que nós humanos estamos causando.” (Leia o discurso na íntegra no fim da matéria)
O presidente Emmanuel Macron, por sua vez, propôs um pacto mundial pelo meio-ambiente, sugerindo que, nas próximas semanas, seja fixado um objetivo para que o pacto seja adotado até, no máximo, 2020. O francês chamou a atenção para a necessidade de que todos os países se engajem nas conversações para colocar em prática medidas de proteção do meio-ambiente.
Na última sexta-feira, 15 de setembro, Gisele foi a responsável pela abertura do festival Rock in Rio e fez um discurso comovente sobre sonhos, mudança de comportamento e esperanças em um futuro melhor, anunciando a criação do Believe.Earth, um movimento que propõe a conexão e amplificação de iniciativas imediatas de quem já está, na prática, construindo um futuro melhor.
Após o encontro com Macron, a übermodel escreveu uma mensagem para o presidente francês em seu perfil no Instagram.
Obrigada presidente @EmmanuelMacron por liderar o Pacto Global para o meio ambiente. Devemos parar de viver com a ideia de que “o que não é visto, não é lembrado” – se não estamos vendo, não nos afetará. Porque irá afetar, já que tudo neste mundo está conectado. O lixo, por exemplo, que desaparece magicamente de nossas casas todos os dias, vai parar em algum lugar: em aterros sanitários, em rios e oceanos, contaminando peixes, e em fontes de água, voltando direto para nossa mesa. Precisamos acordar – Repensar a forma como vivemos, a maneira como produzimos, como consumimos e mudar nossos hábitos antes que seja tarde demais”, concluiu.
Confira o discurso na íntegra abaixo:
“Excelentíssimos Chefes de Estado, sua Excelência Sr. Presidente Macron da França, Secretário-Geral da ONU, Presidente da Assembleia Geral da ONU, distintos convidados, senhoras e senhores, boa tarde. Tenho a honra de estar aqui hoje para falar sobre a Mãe Terra. Desde criança, sempre amei a natureza. Cresci em uma pequena cidade no sul do Brasil, correndo livre e subindo em árvores. Achava que a natureza era indestrutível. Mas em uma viagem à Amazônia em 2004, aprendi a dura verdade sobre a destruição maciça que nós humanos estamos causando. Depois dessa experiência, tudo mudou para mim. Decidi que faria tudo o que estivesse ao meu alcance para dividir com todos o que presenciei. Desde aquele dia, tenho sido uma defensora ferrenha da natureza.
No ano passado, voltei para a Amazônia com uma equipe para criar um documentário sobre a devastação da floresta amazônica e sobre ideias do que poderia ser feito para protegê-la em benefício de todo o mundo. Quando voltei para casa, meu filho de seis anos, curioso, quis saber tudo sobre minha viagem. Depois que contei a ele sobre a beleza da floresta e sobre a enorme destruição que vi, ele ficou angustiado e me perguntou: ‘Por que estão destruindo a floresta? E todos os animais?’ Com lágrimas nos olhos ele me disse: ‘- Mãe, eles precisam parar. Por favor, precisamos fazer algo!’ Eu prometi a ele que eu faria. E é por isso que estou aqui hoje. Estou aqui como mãe, filha, irmã, esposa e como Embaixadora da Boa Vontade da ONU para o meio ambiente. Estou aqui pela natureza, pelos meus filhos e pelas futuras gerações, porque acredito que cada voz conta.
Há mais de 20 anos, quando tinha apenas 14 anos, estava em um longo voo para o Japão, sentada entre dois fumantes e a todo tempo pensava: como é possível que as pessoas possam fumar aqui? A fumaça do cigarro afeta não só as pessoas que escolheram fumar, mas também os que as cercam. Naquela época, a publicidade de cigarros estava em toda parte e era mostrada de forma glamourosa. Hoje, é claro, todos sabemos sobre o efeito que os cigarros têm em nossa saúde, a publicidade de cigarros foi restringida e, em alguns lugares, os fumantes são multados. No entanto, empresas de vários setores ainda continuam ignorando o impacto de suas ações, contaminando nosso solo, despejando toxinas em nossos rios e oceanos e poluindo nosso ar, enquanto suas publicidades anunciam imagem diversa, e elas não sofrem qualquer consequência em relação a isso. O dano que estamos causando ao meio ambiente não afeta apenas a nós, mas gera danos irreversíveis ao nosso planeta e às futuras gerações.
Devemos parar de viver com a ideia de que ‘o que não é visto, não é lembrado’ – se não estamos vendo, não nos afetará. Porque irá afetar, já que tudo neste mundo está conectado. O lixo, por exemplo, que desaparece magicamente de nossas casas todos os dias, vai parar em algum lugar: em aterros sanitários, em rios e oceanos, contaminando peixes, e em fontes de água, voltando direto para nossa mesa.
Meu pai uma vez me disse: ‘Tenha certeza de que planta o que quer colher, porque a vida lhe dá de volta o que você semeia’. É o ciclo da vida. É assim que a natureza funciona. Precisamos entender que nossos recursos naturais são finitos. Se continuarmos a poluir nossos solos, nossos rios, nossos oceanos, nosso ar e a desmatar nossas florestas em nome do “desenvolvimento”, teremos consequências catastróficas. Nossa existência depende da saúde do nosso planeta. Quando curamos a Terra, curamos a nós mesmos. Não importa onde você mora – França, Canadá, Brasil, Índia, México, Estados Unidos ou qualquer outro país, todos nós compartilhamos esta Terra. Um desastre natural que afeta uma área ou uma região do nosso planeta, a longo prazo, afetará a todos nós.
Um homem sábio uma vez disse: ‘Que não esperemos até que a última árvore tenha morrido e o último rio seja envenenado e o último peixe pescado para percebermos que não podemos comer dinheiro.’ Precisamos acordar – Repensar a forma como vivemos, a maneira como produzimos, como consumimos e mudar nossos hábitos antes que seja tarde demais.
Com o Pacto Global do Meio Ambiente, podemos criar uma proteção ambiental unificada para garantir que os direitos ambientais tenham a mesma força legal que os direitos humanos. Quero convidar aqueles com coragem para dar um passo a frente, para que nossos filhos, netos e futuras gerações possam continuar a prosperar, e a Terra possa continuar nos dando todas as suas bênçãos. Com a sua participação, podemos fazer isso acontecer. Não em vinte anos. Não em dez anos. Mas AGORA, juntos e unidos podemos fazer parte da solução. Podemos criar um mundo melhor!
Onde estão as modelos de terceira idade? E modelos de diferentes tamanhos, raças e religiões? A indústria da moda está se tornando mais inclusiva, mas ainda tem um caminho a percorrer
modelos jovens, super magras, com pele de porcelana, cabelos lustrosos e muitas qualidades que – vamos encarar – a maioria das mulheres não tem (às vezes, mesmo aquelas modelos, cujas vidas giram em torno de manter a imagem, na verdade, não têm isso).
Durante décadas, essa fórmula funcionou… provavelmente porque desejamos olhar dessa maneira, ou por padrões sociais que internalizamos ou que nos foram impostos. Mas, nos últimos anos, as mulheres estão se rebelando contra esses modelos de perfeição, buscando algo mais genuíno e mais próximo da nossa realidade. Embora ainda haja um longo caminho a percorrer, há um desejo de se identificar mais com as modelos em termos de idade, forma do corpo, raça e até religião e cultura.
Alguns chamam de modelos “reais”, mas eu confesso que não gosto desse termo, porque as modelos típicas não são exatamente extraterrestres. Não é culpa delas ganharem a loteria genética.
Onde está o meio?
Tendemos a falar mais do tipo de corpo. Hoje, a maioria das modelos precisa ter um peso saudável (o que, embora longe da média, ainda é um passo importante e o desejado pelas agências de modelos). E agora também há muitas modelos de tamanho maior conhecidas como modelos plus size que estão revolucionando a indústria da moda.
O caso mais emblemático é Ashley Graham, que é o rosto de várias marcas, foi co-anfitriã do concurso Miss Universo e até mesmo escreveu um livro no qual ela fala precisamente sobre como nós mulheres devemos nos amar como somos, com ou sem celulite (o que, a propósito, não tem medo de mostrar em seu Instagram).
No entanto, acho que ainda é uma questão muito polarizada: há moda para pessoas magras e moda para pessoas maiores. Mas e os que têm um peso médio ou regular? Em muitos países, somos a maioria. Onde estão as modelos de tamanho M?
Existe uma distribuição igualmente desigual quando se trata de idade. Por um lado, há meninas de 15 anos que promovem cremes hidratantes e, por outro lado, algumas (muito poucas) mulheres com mais de 60 anos comercializam cremes antirrugas. É ótimo que finalmente possamos superar as meninas de 20 anos que promovem produtos para combater sinais de idade que nunca tiveram, mas as mulheres de 30 a 50 ainda estão sub-representadas. E, ironicamente, somos nós que investimos mais em produtos de moda e beleza.
É quase como se o mundo do marketing estivesse sofrendo algum tipo de crise no meio da vida. Os comerciantes querem evitar essas décadas de “meia-idade” a todo custo em vez de olhar para os aspectos maravilhosos de uma época em que as mulheres ainda podem desfrutar de coisas que são típicas da juventude, mas de forma mais madura e na plenitude de sua independência econômica.
O que esta acontecendo aqui? Vários estudos sugerem que isso tem a ver com o fato de que as empresas de relações públicas e marketing são cada vez mais equipadas por executivos com idades compreendidas entre os 25 e os 28 anos, onde a diferença entre ser jovem e velho é parte de sua experiência e isso é levado ao extremo.
A favor da diversidade
Quanto à raça, não é nenhum segredo que a maioria das modelos é de cor branca. E nem todas as marcas fazem o que Benetton faz. Embora tenha havido um aumento nas modelos negras, a verdade é que elas ainda estão sub-representadas, assim como as latinas, as asiáticas e outras etnias. Elas tendem a ser segmentadas por países, mesmo em um mundo teoricamente globalizado.
É preciso fazer uma exceção com a Ásia, porque, neste continente, estudos mostram que as pessoas compram menos se houver modelos ocidentais na publicidade.
Quanto à religião, ainda um assunto tabu, ainda menos progressos foram feitos. No entanto, está começando a mudar. Na década de 1990, ninguém se perguntou se Naomi Campbell era judia ou se Cindy Crawford era católica. A fé das modelos pouco importava e não era algo que elas professassem. Mas, atualmente, as modelos muçulmanas, por exemplo, estão tomando seu lugar na moda e fizeram manchetes para aparecer nas passarelas com seus véus.
Isso porque é o estilo de vida que está marcando o tom, especialmente nas redes sociais, e isso também inclui crenças, os alimentos que as pessoas comem, como elas viajam, e até mesmo os tipos de pessoas com quem passam o tempo.
Trabalhando o interior
Definitivamente, há uma tendência crescente de aprender a apreciar a forma como olhamos e experimentamos isso. O conceito de beleza mudou em um movimento que se concentra em trabalhar seu interior e ser feliz com quem você mesmo para projetar um exterior “melhor”.
As mulheres chegam em todos os tamanhos, idades, tons de pele, origens culturais e religiões, então queremos ampliar o espectro e ver imagens de mulheres que refletem essa diversidade, mulheres com quem podemos identificar. Obviamente, a parte inspiradora continuará a desempenhar um papel fundamental (todas nós gostamos dessa auréola criativa e glamorosa de editores de revistas) e não há nada de errado com isso, mas ver mais rugas, curvas e cores de pele não seria ruim. Afinal, é o que vemos no espelho e, queridos designers de moda, estamos aprendendo a ser felizes com isso.
Comecei a trabalhar como modelo com 13 anos. Aos 15, já morava em Nova York e viajava o mundo fotografando. Sempre fui muito magra, cheguei a sofrer bullying por isso na escola. Tenho 1,76 m de altura e, nessa época, pesava 48 kg. Comia muito e não engordava. Malhar? Nem pensar.
Mas quando completei 21 anos comecei a engordar e resolvi fazer uma lipoescultura. Pouco tempo depois, conheci o Ralph, meu marido, que é nova-iorquino, e passamos a namorar a distância.
Nessa época, eu estava bem profissionalmente, trabalhando como apresentadora do Interligado Games e do Superpop, na Rede TV. Com o tempo, fama e dinheiro começaram a perder valor, porque sentia muita falta dele. Em 2002, o amor falou mais alto: larguei tudo para viver com ele em Nova York. Deu certo! Estamos juntos há 15 anos e casados há 12.
Meu marido é judeu, sou kardecista, minhas filhas frequentam uma escola quaker (grupo religioso surgido na Inglaterra no século 17, mas hoje mais concentrado nos Estados Unidos), a gente medita.
Converti-me ao judaísmo para casar e participamos de todos os feriados. Não somos quaker, mas escolhemos essa escola porque eles se preocupam em criar seres humanos íntegros e conscientes. As filhas do Obama estudavam num colégio similar em Washington. O que eu mais quero é criar um mundo bom para os meus filhos e criar bons filhos para o mundo.
Com Gisele Bündchen em um editorial da Vogue em 1995 (Foto: Arquivo Vogue)
Falando em filhos, foi quando engravidei que engordei de vez. Foram 30 quilos na gravidez de Victoria, que hoje tem 9 anos, e 25 na de Rebecca, de 6. E eu não sabia emagrecer porque nunca tinha precisado fazer dieta.
Depois que as minhas filhas nasceram, já emagreci e engordei de novo muitas vezes, mas nunca cheguei perto de voltar a ter as medidas da época de modelo e apresentadora. Em termos de saúde, quando eu era magra comia muito mais besteiras, muito açúcar, não tinha massa muscular. Acho que peso mais de 70 kg agora, mas nunca mais subi numa balança. Números para mim não existem! Só sei que usava 34 e agora, 44. E é o que é.
Mas nem sempre foi assim. Só a partir do ano passado comecei a aceitar meu corpo e ver beleza fora do que é considerado padrão. Teve uma época em que não me sentia mais bonita para trabalhar, parecia que estava invisível. Muita gente vinha me perguntar: “Nossa, você está com o rosto lindo, por que deixou isso acontecer com o seu corpo?”. Ficava mal e comia mais.
Comecei a perceber que, se estivesse num resort, por exemplo, e encontrasse algum conhecido, não entrava na piscina com a minha filha por vergonha de mostrar meu corpo. Achava que meu marido me dava indiretas porque eu tinha engordado e ficava superbrava.
Quando me aceitei, percebi que era coisa da minha cabeça. Ficava mal-humorada, porque pensava que ele estava me olhando diferente. Às vezes não queria sair com o Ralph, não me sentia bem em nenhuma roupa e na minha cabeça ele concordava com isso.
Na verdade, meu marido só reclamou comigo porque estava preocupado com a minha saúde, já que tive pré-diabetes. Ele, por sua vez, se alimenta bem, corre todo dia. Está melhor agora do que há 20 anos quando nos conhecemos. É um tapa na cara!
No ano passado, comecei a postar fotos e textos mais reais no meu Instagram sobre meu cotidiano, minhas angústias, meus defeitos, e senti uma resposta muito positiva das mulheres que me seguiam. Isso ajudou a dar força para recuperar minha autoestima.
Acho que hoje as pessoas cansaram da perfeição, de um mundo que você não consegue alcançar porque, na verdade, ele não existe. Nessa mesma época, minha filha mais nova passou a estudar em período integral. E, pela primeira vez, senti vontade de voltar a trabalhar depois de todos esses anos sendo mãe 24 horas.
Foi quando uma amiga que trabalha nos EUA como modelo curvy (uma categoria abaixo do plus size) me convidou para ir até a agência dela. Na mesma hora eles me contrataram e, aos poucos, estou voltando a trabalhar.
Quando trabalhava como modelo no Brasil, não precisava mais fazer casting. E agora estou aqui, no começo, com meninas de 16 anos. E vou fazer 40 este ano. É difícil começar de novo. Meu marido tem me apoiado muito. Nunca me arrependi de ter largado tudo. Fiz isso não porque ele não queria que eu trabalhasse, e sim porque estávamos em países separados.
Com o Instagram e os primeiros trabalhos, senti uma resposta do Brasil que eu não esperava. Pelo contrário, achei que sofreria muitas críticas, estava preparada para elas, mas fui recebida de braços abertos. O que prova o quanto as pessoas estão preparadas para a diversidade de corpos.
Este novo momento me levou a criar, em março passado, junto com a minha amiga e modelo curvy Natalia Novaes e a também modelo Luma Grothe, o Todas Juntas, programa de empoderamento feminino no YouTube, feito parte no Brasil, parte nos EUA.
Feminismo é ter liberdade de escolha, e é isso que tentamos mostrar. A mulher que quer ser só mãe não tem que julgar a que não quer ter filhos, e assim por diante. Depois de nove anos, usei biquíni – e postei –- pela primeira vez no verão passado. Fiz as pazes com o espelho. Amo comer. Sou feliz comendo e tudo bem.
Não tenho vontade de emagrecer, só tenho vontade de ficar durinha. Não quero ter celulite, ficar flácida. Até estou me animando mais para malhar. Esse mundo de modelos plus tem mulheres maravilhosas. Se você tem que se matar para ter um peso, isso não é saudável.
A Rainha Elizabeth II é uma mulher que gosta de rotina. Segundo informações recentes divulgadas pelo jornal britânico The Independent, a Rainha, aos 91 anos, toma quatro drinques alcoólicos por dia. Antes do almoço, é a hora do gim e Dubonnet com uma rodela de limão e bastante gelo. Já durante a refeição, Elizabeth não dispensa uma taça de vinho. A noite, a Rainha toma uma taça de dry martini e mais tarde, para fechar o dia, outra de champanhe. O relato do jornal – que teria como fonte a prima da Rainha, Margaret Rhodes – ainda diz que o consumo e a rotina da Rainha “nunca varia”.
A monarca britânica é conhecida também por manter outras manias e vontades como comer um biscoito de chocolate junto com seu chá da tarde, pedir sanduíches de atum no pão sem casca ou comer cereal direto de um tupperware.
A notícia causou certa polêmica já que segundo recomendações da saúde pública do Reino Unido, o consumo de álcool não deveria passar de duas dose por dia. Uma taça de vinho tem em média 2,3 doses, o que já excederia o limite diário recomendado.
A Rainha ainda tem seu marido, Príncipe Phillipe, também de 91 anos, para beber com ela. Mas enquanto a Rainha prefere coquetéis, o Duque de Edimburgo prefere cerveja – segundo o jornal The Telegraph, a preferida do monarca é a inglesa Boddington’s Bitter.
Raj Simons estreia como diretor criativo da Calvin Klein (Foto: Getty Images)
Não sei ainda se sou pé quente ou frio entre as estreias de Raf Simons, o belga ex-Dior e agora o mais novo diretor criativo da Calvin Klein, cargo antes desempenhado por quase quinze anos pelo brasileiro Francisco Costa. Isso somente as vendas dirão e bem rapidamente, ainda neste outono americano.
Fato é que assisti de perto as duas aguardadíssimas apresentações de Raf e, fazendo uma analogia aqui, talvez ele seja mesmo “o” homem certo para mudar caminhos. Ou mehor dizendo, recuperar raízes e traduzí-las para códigos atuais. Sejam elas quais forem.
Em sua estreia na Dior, ainda em 2014, cabia a ele livrar a maison dos excessos da era Galliano e recuperar os códigos do mestre couture Christian Dior. Claro, acrescentando o fato de que estávamos no século 21. O fez. E com maestria. O tailleur bar mostrou seu poder nos modelos entre cinturas e ancas das mais variadas peças, virou mania, ação de marketing. Nascia, finalmente, a nova mulher Dior: livre de excessos, mais glam e refinada.
Calvin Klein (Foto: Getty Images)
Mas agora a missão é outra: recuperar origens de uma marca que tem os Estados Unidos e seus principais códigos – sejam elas a cultura apache, o ode à bandeira e o Art Décor de seus anos dourados – como norte. E disso trazer para a passarela e para a vida de toda nação, peças comerciais que se tornem desejo. Talvez os vestidos e casacos com cobertura plástica, a saia assimétrica de lã que deixa escapar as cores do país, a alfaiataria discreta para as executivas de Wallstreet, as botas cowboy e os looks total indigo blue recuperem o proud to be american. Algo atualmente tão difícil de sentir pelas ruas gélidas de Manhattan, principalmente em tempos de Donald Trump.
A top model canandense Coco Rocha nos bastidores do desfile da Le Lis Blanc (Foto: divulgação)
Ela foi descoberta aos 14 anos e convidada a ingressar no mundo das modelos. Por um olheiro e durante uma apresentação de dança irlandesa. Dança, por sinal, desde a infância e até hoje uma de suas maiores paixões e a maneira mais prazerosa que encontra para se exercitar e manter a forma. A outra é correr atrás da filha Iori, de dois anos e três meses e que a acompanha por boa parte das viagens que faz ao redor do mundo. Conheça um pouco da vida da top canadense Coco Rocha, 28 anos, queridinha de fotógrafos como Steven Meisel e estilistas como Stella McCartney e Christian Lacroix, Emanuel Ungaro e Marc Jacobs.
Essa é sua primeira vez no Brasil? COCO ROCHA Não, deve ser a quarta ou quinta, mas conheço pouquíssimo do país. É sempre do aeroporto para alguma sessão de fotos ou desfile. Depois, hotel e aeroporto de novo. Já cheguei a ficar menos de 24 horas por aqui! Mas morro de vontade de vir e passar férias mais longas com a minha família.
Como definiria seu estilo? CR Não tenho um estilo, na verdade sou avessa a qualquer rótulo. Um dia, como hoje, por exemplo, posso estar mais casual punk e toda de preto. Amanhã posso levantar romântica e querer usar um vestido. Se vestir sempre do mesmo jeito ou colocar o guarda-roupa abaixo só porque agora a onda são os anos 80 não faz minha cabeça. Acho que a única coisa que nunca abro mão no meu look é meu iPhone. Ele é minha peça coringa.
Tem algum hobbie? CR Cozinhar. Se fosse estudar algo, certamente faria uma faculdade para me tornar chef. Sou totalmente apaixonada pelo ofício. Adoro fazer lasanhas, batatas assadas, frangos com especiarias. E também amo comer, claro. A culinária tailandesa e indiana estão entre as minhas favoritas.
Você tem uma filha de dois anos. Como concilia a maternidade com sua rotina frenética de modelo? CR Sou uma felizarda e, sempre que viajo, carrego meu bebê comigo. Tenho a sorte também do meu marido [Jamen Conran] ser um dos meus managers então vivo a vida em família por onde quer que eu vá. Gosto muito de mostrar o mundo para a minha filha, dividir experiências, estar sempre presente. Poucas mulheres no planeta têm um privilégio desses.
Você sempre levantou bandeiras contra a ditadura sobre o peso das modelos e no combate a anorexia. Já sofreu com isso também? CR Não gosto de usar essa expressão contra a anorexia e nem colocar este termo no meu discurso. O que prezo é que as garotas devem ser saudáveis e respeitar seu corpo. Você simplesmente não pode dizer para uma menina que praticamente acaba de sair da infância e que é magra que deve comer hambúrguer para ganhar curvas e trabalhar mais. E muito menos para uma que não seja magérima que ela deva fazer dietas e exercícios até a exaustão para se encaixar em outro determinado perfil. Se você faz isso com uma garota que está na escola, já é errado. Com uma modelo então, que tenta ganhar sua vida com isso, pode ser ainda mais trágico. Algumas pessoas são magras e ponto. Eu sou assim e não posso fazer nada para mudar meu corpo, mesmo que o padrão do que é considerado bonito mude daqui a pouco. E, se você é modelo e te obrigam a fazer algo parecido, realmente o melhor a fazer é abandonar este ofício.
Como você lidava com as críticas no início de carreira e como reage a elas hoje em dia, se é que elas ainda acontecem? CR Aprendi com o tempo que há pessoas más. Outras que simplesmente não sabem o que dizem e por isso falam qualquer coisa sem pensar que podem te machucar. Há ainda algumas no nosso meio que, por falarem outros idiomas, simplesmente não sabem como se expressar e acabam dizendo coisas complicadas de maneiras nada construtivas. Leva-se muito tempo para notar essa diferença. Quando comecei, com 14, me abalava e muito. Hoje, saio dando risada.
Você também já declarou ser contra o photoshop e ao excesso de retoques das imagens de moda, certo? CR Não sou contra. O photoshop é um valioso aliado para retocar a pele cansada, tirar as olheiras de noites mal dormidas em vôos intermináveis e também para apagar uma pinta aqui outra ali. Mas mudar um nariz, trocar uma parte do corpo de uma mulher pela parte do corpo de outra, isso sim me parece construir uma sociedade insana. A modelo se fere com isso. O público enxerga algo mentiroso e inatingível. Ninguém ganha com isso.
Como é sua rotina e como lida com a maternidade? CR Nada me faria mais feliz do que viver sendo exclusivamente mãe. Me levanto às 5h30 para ficar com minha filha. Faço café da manhã para ela, brincamos, dançamos juntas ao som de Barbara Streisand, Liza Minelli e Beyonce. Depois comemos, brincamos e começamos tudo de novo. Não há nada mais mágico na minha vida do que isso. Além disso, cuidar dela é uma ótima maneira de manter a forma. São 12kg de peso que levanto a cada minuto!
Você planeja ter mais filhos? Sim, quero, mas ainda não sei quando. Acho que essas coisas não se planejam, simplesmente acontecem.
Se você imaginar sua vida daqui dez anos, o que gostaria de estar fazendo? CR Quero estar cercada da minha família e seguindo com minha agência própria de modelos, incentivando e apoiando outras meninas a terem sucesso e a construir carreiras felizes.
Jennifer Lopez e seu namorado, Alex Rodriguez (Foto: Reprodução Instagram)
Dá para acreditar que Jennifer Lopez fez 48 anos no último dia 24? A cantora comemorou seu aniversário com o namorado Alex Rodriguez, ex-jogador profissional de beisebol, que também completou 42 no dia 27.
Mas o que chamou a atenção não foi o tamanho do bolo, cheio de andares: JLo quebrou a internet com seu vestido preto, justinho e curto, com direito a costas nuas e muita transparência. Com parte dos seios à mostra e pernas torneadas, dá pra perceber que está tudo em cima.
Os internautas foram à loucura, é claro, e, além de darem parabéns, elogiaram muito sua forma física. Haja malhação, hein JLo?
Jennifer Lopez: com este corpo, dá para comer bolo? (Foto: Reprodução/ Instagram)Sensualizando para a foto (Foto: Reprodução Instagram)Jennifer Lopez com o namorado (Foto: Reprodução Instagram)Jennifer Lopez (Foto: Reprodução Instagram)Jennifer Lopez fez um repost do namorado (Foto: Reprodução Instagram)