Autor: LINKSAPP

  • Os 30 filmes mais divertidos de todos os tempos! Quantos você já viu?

    Os 30 filmes mais divertidos de todos os tempos! Quantos você já viu?

    Você é fã de comédias? Então você está com sorte! De clássicos atemporais a joias modernas que redefinem o humor, essa lista promete gargalhadas de sobra. Junte-se a nós em uma jornada pela comédia cinematográfica que abrange várias épocas e estilos. Quem sabe, você até queira rever alguns!

    Então pegue sua pipoca, acomode-se e prepare-se para rir! Clique e conheça os 30 filmes mais engraçados de todos os tempos.

    Os 30 filmes mais divertidos de todos os tempos! Quantos você já viu?

  • WhatsApp pode ganhar ‘voz’ por IA para conversar diretamente com os usuários

    WhatsApp pode ganhar ‘voz’ por IA para conversar diretamente com os usuários

    O WhatsApp poderá ter sua própria voz em breve. De acordo com o site WaBetaInfo, o mensageiro está testando algumas novas funções em sua versão beta, entre elas, a possibilidade de conversar por voz com a Meta AI, plataforma de inteligência artificial da empresa.

    A ideia é simples: o usuário poderá fazer perguntas ao WhatsApp, as quais serão respondidas também por voz. A atualização está disponível para a versão beta para iOS 24.16.10.70, ainda em desenvolvimento para aparelhos Apple.

    Além disso, será possível escolher se a resposta a ser fornecida pela Meta AI será completa e mais longa, com detalhes e complexidade, chamada de full, ou mais curta e resumida, ou brief. De acordo com o site, também haverá a opção de desativar a resposta por voz, escolhendo retornos via texto.

    A ideia é que as respostas dadas pelo WhatsApp sejam faladas de forma natural e veloz. O objetivo é facilitar a interação entre o usuário e a Meta AI.

    Será possível ainda escolher em qual voz a inteligência artificial falará, dentro uma gama de alternativas. A meta é tornar a experiência ainda mais personalizada, afirma o site WABetaInfo, mas não ficou claro como serão as vozes produzidas pela IA.

    No futuro, pode ser possível aproveitar conversas com a IA sem usar as mãos, cumprindo tarefas e tirando dúvidas de modo rápido e versátil por meio do uso da voz.

    A Meta AI vai escutar o usuário de forma contínua quando o chat com o robô for aberto. Sair da conversa significará o fim da troca, a não ser que se opte pelas respostas via texto. Será possível ainda receber uma confirmação de que a inteligência artificial deixou de ouvir o que o usuário diz.

    É importante lembrar que, em lugares como o Brasil e a União Europeia, a Meta tem encontrado problemas para implantar sua IA. Isso se deve a questões legislativas ligadas a assuntos como privacidade e segurança.

    Em solo nacional, a empresa foi forçada a suspender os recursos de inteligência artificial generativa em suas redes sociais como resposta a uma decisão da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Isso porque, de acordo com a autoridade, havia indícios de violação à Lei Geral de Proteção de Dados.

    Assim, pode levar certo tempo até que as novidades ligadas à inteligência artificial generativa sejam implementadas no Brasil, a não ser que as questões com as autoridades nacionais sejam resolvidas em breve.

    WhatsApp pode ganhar ‘voz’ por IA para conversar diretamente com os usuários

  • Os filmes bíblicos mais ofensivos da história! Viu todos?

    Os filmes bíblicos mais ofensivos da história! Viu todos?

    Quando se trata de cinema, há muitos riscos envolvidos, inclusive o fato de poder ofender algumas pessoas. Hollywood tem sua cota de épicos bíblicos, mas, para algumas pessoas e grupos religiosos, a linha tênue entre inspiração e blasfêmia foi ultrapassada em muitos deles. Muitos filmes bíblicos foram fortemente criticados ao longo dos anos: desde imprecisões históricas a acusações de antissemitismo e de heresias.

    Na galeria, conheça os filmes bíblicos mais controversos de todos os tempos!

    Os filmes bíblicos mais ofensivos da história! Viu todos?

  • Robôs humanoides são chatos, e tecnologia deveria ser menos antropocêntrica

    GUSTAVO SOARES
    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – Por que não criar algo diferente? Essa é a pergunta que a especialista em robótica Kate Darling, do MIT Media Lab e do Boston Dynamics AI Institute, se faz quando se depara com robôs humanoides.

    Para ela, programadores, cientistas e empresas deveriam deixar de lado a busca incessante pela reprodução de aspectos humanos nas máquinas e fazê-las serem boas em outras coisas. Afinal de contas, nós já estamos por aqui.

    “Somos fascinados por nós mesmos. Subconscientemente, comparamos robôs a pessoas, e a inteligência artificial, à inteligência humana. É um padrão do qual é preciso esforço para se afastar”, disse.

    Autora do livro “The New Breed”, sobre como a relação histórica da humanidade com os animais pode inspirar nosso entendimento da robótica, ela defende que a tecnologia deve ir além da experiência humana e abraçar outros tipos de inteligência.

    Os animais foram usados ao longo da história para trabalho, para guerras, para companhia, e não porque eles são como nós, mas porque suas habilidades são diferentes das nossas, e isso é útil”, disse ela à Folha em entrevista realizada em São Paulo, onde esteve no fim de julho para participar do evento Flash Humanidades.

    Darling diz que o tamanho do impacto dessas tecnologias sobre o trabalho humano depende das escolhas da sociedade hoje, o que talvez não seja um bom sinal.
    “Estamos tão focados em lucros de curto prazo que vejo muito investimento em tecnologias que são projetadas para substituir pessoas, mas que não vão fazer um bom trabalho substituindo pessoas”, disse.

    Folha – Qual sua história com os robôs? Houve alguma experiência em particular que a colocou nesse caminho?
    Kate Darling – Fiquei muito interessada por robótica quando eu estava em uma universidade de tecnologia em Zurique, onde há muitos cursos na área. Eu comprei um robô chamado Pleo, um brinquedo de 2007 que parece um bebê dinossauro, e fiquei muito ligada emocionalmente a ele. E comecei a notar que todos os meus amigos o tratavam como se estivesse vivo, mesmo sabendo que era uma máquina. Foi aí que comecei a ficar interessada em como e por que fazemos isso com robôs.

    Folha – E por que acha que se apegou a esse robô?
    Kate Darling – As pessoas têm uma tendência a antropomorfizar, a projetar características e comportamentos humanos em não humanos. Os robôs são interessantes porque são objetos que se movem como agentes de si, e isso faz o cérebro projetar intenção nesse movimento.
    Assim, muitas pessoas tratam subconscientemente os robôs como se estivessem vivos, mesmo sabendo que não estão. E nos comportamos ao redor deles como se estivessem vivos. É um viés interessante que temos. E isso se torna cada vez mais interessante à medida que os robôs entram em mais espaços onde interagem diretamente com as pessoas.

    Folha – Houve na robótica alguma grande transformação recente, como a que ocorreu na IA com as redes neurais e o aprendizado de máquina?
    Kate Darling – Eu diria que não. Ainda não vimos esse tipo de avanço. Acho que na robótica provavelmente será um pouco diferente, com pequenos e médios avanços em diferentes áreas que, combinados, levarão a novas capacidades. Mas não sei se será o mesmo tipo de explosão que vimos com a IA generativa.

    Folha – Como viu essa explosão desde o lançamento do ChatGPT?
    Kate Darling – Fiquei muito surpresa, e acho que não fui a única, todo o mundo ficou. Até as pessoas que estão construindo a tecnologia não esperavam ou antecipavam os resultados que estavam obtendo. Eu tenho tentado descobrir o que isso significa para os robôs. Não é só você pegar a IA generativa, colocá-la em um robô e ele passa a conseguir fazer tudo. É mais complicado porque os robôs precisam interagir em espaços físicos, e ainda não temos os dados certos para treiná-los a fazer isso.
    Hoje há muito foco e investimento para tentar descobrir como a IA generativa e esses grandes modelos linguagem podem ser usados para tornar os robôs melhores e mais inteligentes. E também há muito investimento em robôs humanoides, dos quais eu não sou muito fã e não entendo mesmo o motivo de estarmos tentando construí-los.

    Folha – Por quê?
    Kate Darling – Bem, nós já temos os humanos. Por que não criar algo diferente? Eu sempre acho mais emocionante quando olhamos para aplicações ou habilidades de robôs que vão além do que os seres humanos conseguem fazer. É muito mais interessante olhar, por exemplo, para as formas diferentes com as quais os robôs navegam o mundo ou para os padrões que eles reconhecem e as pessoas não.

    Folha – E por que nos apegamos à ideia de que os robôs precisam ser uma cópia nossa?
    Kate Darling – É apenas um padrão, recorremos a isso porque é o que conhecemos. Somos fascinados por nós mesmos. Subconscientemente, comparamos robôs a pessoas, e a inteligência artificial, à inteligência humana. É um padrão do qual é preciso esforço para se afastar. E acredito que há muito potencial e valor em pensar de forma um pouco mais criativa e abrangente.

    Folha – O que falta para os robôs irem além das aplicações industriais e chegarem às nossas casas e se integrarem ao cotidiano?
    Kate Darling – Eles precisam ser muito mais baratos e funcionar melhor, basicamente. É muito difícil construir robôs que funcionem de acordo com as expectativas das pessoas, que são muito altas por causa da ficção científica e da cultura pop. É também muito difícil fazer robôs que sejam robustos e funcionais o suficiente para estar em uma casa, para não quebrar.
    O Roomba [aspirador-robô da iRobot] é basicamente o único robô doméstico bem-sucedido. E isso porque ele realiza uma tarefa única e muito simples. Mas as pessoas querem um robô com funções mais gerais, que consegue desde usar a lava-louças até passear com os pets.
    Eu diria que estamos a 5 ou 10 anos de eles serem capazes de realizar tarefas domésticas específicas bem. Mas um robô de propósito geral que possa fazer coisas como um humano e se adaptar a diferentes tarefas, isso será difícil.

    Folha – Estamos mais perto desse tipo de robô ou de uma AGI, a IA que teoricamente fará tudo melhor que os humanos?
    Kate Darling – Já temos IAs que conseguem fazer muitas coisas melhor do que os humanos. Eu não sei se o objetivo deveria ser esse. Seria muito melhor investir nas coisas que a IA consegue fazer bem e seguir nessa direção. Acho que seria um futuro muito mais frutífero ter dois tipos separados de inteligência.

    Folha – E a robótica também deve seguir o mesmo caminho?
    Kate Darling – Acho que as melhores aplicações para os robôs são aquelas que ajudam as pessoas a fazer um trabalho melhor ou que fazem algo que os humanos não conseguem fazer de jeito nenhum.
    Em vez de apenas tentar substituir os trabalhadores na manufatura, acho que será mais lucrativo se pensarmos mais a longo prazo e readequar nossos locais de trabalho para aproveitar as habilidades dos robôs. Seria um futuro melhor em geral porque não causaria um deslocamento em massa da mão de obra humana. Mas muito poucas empresas ou investidores pensam dessa forma porque tudo está configurado para incentivos de curto prazo.

    Folha – O seu livro “The New Breed” faz um paralelo entre a nossa relação histórica com os animais e o nosso futuro com os robôs. Qual é essa conexão?
    Kate Darling – Sempre achei muito limitante a comparação dos robôs com os humanos porque já lidamos com outros agentes que sentem, pensam, tomam decisões e aprendem. Os animais foram usados ao longo da história para trabalho, para guerras, para companhia, não porque eles são como nós, mas porque suas habilidades são diferentes das nossas, e isso é útil.
    Essa analogia ajusta a ilustrar isso porque amplia nossas perspectivas para pensar nos robôs e na IA como parceiros, não como substitutos.

    Folha – Mas os animais nem sempre têm a ver com obtenção de lucros e coleta de dados.
    Kate Darling – Essa é a grande diferença entre animais e robôs. Claro que não é totalmente verdade porque criamos cães de maneira a torná-los muito atraentes para as pessoas. E há toda uma indústria em torno disso. Mas acho que há maneiras de lidar com isso no design da tecnologia, embora as empresas não tenham incentivo para isso. Penso que vamos precisar de mais legislação de defesa do consumidor para ajudar a estabelecer os incentivos corretos.

    Folha – Quais considerações éticas devem ser levadas em conta?
    Kate Darling – Há muitas áreas diferentes para pensar nas considerações éticas. Existem os sistemas de armas autônomas usados nos exércitos ou nas polícias, questões com desinformação gerada pela IA generativa, questões no contexto médico.
    O que acho que as pessoas estão menos cientes é do tipo de manipulação emocional que pode ocorrer por meio de chatbots avançados e robôs que podem se tornar amigos das pessoas. Acho que precisamos prestar mais atenção nisso.

    Folha – De que forma o trabalho será modificado à medida que esses avanços na robótica e na IA ocorrem?
    Kate Darling – A forma como o futuro do trabalho evolui não tem apenas a ver com a forma como a tecnologia avança. São as escolhas que fazemos nas nossas economias políticas.
    Se você pegar tecnologias automatizadas e as colocar em uma economia sem proteção ao trabalho, com incentivos ao lucro de curto prazo e que basicamente trata as pessoas como commodities substituíveis, você verá a tecnologia sendo usada para tentar substituir funcionários e ganhar dinheiro rapidamente.
    Seria diferente se colocássemos a tecnologia em uma economia com forte proteção ao trabalhador que permita um planejamento a longo prazo. Acho que, nesses contextos, você veria usos mais criativos da automação porque há mais valor a ser obtido a longo prazo.

    Folha – Quais serão as habilidades mais valiosas nesse mercado de trabalho do futuro?
    Kate Darling – Depende das escolhas que fazemos. Deveríamos nos inclinar para o uso do bom senso, do discernimento, da criatividade, da habilidade de entender o contexto de uma situação e de reagir a qualquer coisa inesperada. Os humanos são muito habilidosos nisso, fazemos automaticamente, quase sem pensar. Seria bom manter essas habilidades nas nossas mãos.

    Folha – E acha que estamos fazendo as escolhas certas?
    Kate Darling – Não. Acho que estamos tão focados em lucros de curto prazo que vejo muito investimento em tecnologias que são projetadas para substituir pessoas, mas que não vão fazer um bom trabalho substituindo pessoas.

    Folha – Qual seria a direção certa a seguir?
    Kate Darling – Reconhecer que há coisas que os humanos fazem bem e coisas que a IA faz bem, e tentar combinar essas coisas em vez de primeiro tentar automatizar alguém e depois ter que recontratá-lo.

    Folha – Enquanto isso, o Vale do Silício tem alimentado o entusiasmo em torno da chegada de robôs humanoides e AGI. Como vê esse movimento?
    Kate Darling – Robôs humanoides são muito difíceis de serem feitos, são superestimados, não entendo por que investem nisso. Parece uma visão muito limitante também.
    Entendo que dá para ganhar dinheiro rapidamente colocando um humanoide em um trabalho para fazer o que uma pessoa faz. Pensarmos mais a longo prazo, em realmente mudar os fluxos e a organização do trabalho, exigiria um investimento maior, mas seria um uso melhor do dinheiro do que investir em humanoides.

    Folha – Mesmo assim, várias grandes empresas estão investindo neles.
    Kate Darling – Acho isso tão chato. É tão chato. Por que estamos tentando recriar algo que já temos? Poderíamos criar qualquer coisa. Poderíamos criar algo diferente.

    Folha – Como um robô de estimação?
    Kate Darling – Como um robô de estimação!

    RAIO-X | Kate Darling
    Especialista em robótica, é pesquisadora no Media Lab do MIT (Massachusetts Institute of Technology) e líder de ética e sociedade no Boston Dynamics AI Institute. É autora do livro “The New Breed: What Our History with Animals Reveals about Our Future with Robots” [A nova ninhada: O que nossa história com os animais revela sobre nosso futuro com os robôs], sem publicação no Brasil.

    Robôs humanoides são chatos, e tecnologia deveria ser menos antropocêntrica

  • Turquia volta a bloquear rede social Instagram

    Turquia volta a bloquear rede social Instagram

    Numa breve mensagem publicada no sábado na rede social X (antigo Twitter), o ministro confirmou o bloqueio da plataforma, detido pela tecnológica norte-americana Meta, que até ao momento não reagiu à decisão.

    Horas antes, Uraloglu tinha anunciado o restabelecimento, a partir das 21:30, do acesso ao Instagram, que esteve bloqueado durante nove dias para dezenas de milhões de assinantes na Turquia.

    A decisão foi tomada “na sequência das nossas negociações com os responsáveis do Instagram, (…) depois de eles se terem comprometido a responder aos nossos pedidos”, explicou o ministro.

    A plataforma estava bloqueada desde a manhã de 02 de agosto por razões pouco claras, incluindo “infrações relacionadas com os conteúdos” disponíveis no Instagram e acusações de censura de vozes pró-Palestina.

    Estamos perante um fascismo digital que não consegue sequer tolerar fotografias de mártires palestinos e que os censura imediatamente”, disse o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acrescentando que as empresas de redes sociais “tornaram-se militantes” e são incapazes de “tolerar uma frase simples que critica Israel.

    “Desde o início, quisemos que as plataformas de redes sociais respeitassem as leis da República”, insistiu Uraloglu.

    A decisão de bloquear o Instagram foi questionada pelo Tribunal Constitucional turco, que concluiu que a agência reguladora da Internet do país, a Autoridade para as Comunicações e Tecnologias de Informação, tinha excedido parcialmente os seus poderes.

    Na Turquia, há mais de 50 milhões de pessoas no Instagram (de uma população de 85 milhões), muitas das quais fazem negócios no valor de 57 milhões de dólares por dia, segundo o vice-presidente da Associação de Operadores de Comércio Eletrónico, Emre Ekmekçi.

    O acesso ao popular jogo em linha Roblox, do qual a Turquia é um dos utilizadores mais fervorosos, também permanece bloqueado.

    Turquia volta a bloquear rede social Instagram

  • Astronautas presos no espaço podem voltar à Terra apenas em 2025

    Com a cápsula Starliner ainda acoplada à Estação Espacial Internacional e sem hipótese de regressar à Terra os dois astronautas que seguiram viagem no começo de junho, a NASA agora se vê obrigada a alterar os seus planos para futuras missões e lançamentos.

    A primeira medida anunciada leva a agência espacial norte-americana a adiar a missão Crew-9 da SpaceX do dia 18 de agosto para 25 de agosto. Esta missão levará apenas dois astronautas de forma que, no regresso, haja espaço disponível Barry Wilmore e Sunita Williams da Starliner.

    Porém, este regresso poderá acontecer na Crew Dragon da missão Crew-9 e apenas no começo de 2025 em fevereiro, anunciou a NASA numa coletiva de imprensa.

    Serve lembrar que a Starliner chegou à Estação Espacial no dia 5 de junho, de acordo com os planos originais, Barry Wilmore e Sunita Williams deveriam passar cerca de uma semana a bordo da estrutura. No entanto, com falhas técnicas e vazamentos de hélio verificadas desde então, a NASA e a Boeing decidiram adiar o regresso.

    Neste momento, é informado que a Starliner continua sendo o método preferencial para fazer regressar estes astronautas. Em último caso, os responsáveis pela missão em conjunto com a Boeing tratarão de fazer regressar a cápsula sem qualquer ocupante.

    Astronautas presos no espaço podem voltar à Terra apenas em 2025

  • Atores que participaram de filmes de sucesso e ninguém lembra!

    É engraçado pensar como alguns famosos passaram batido em um dos maiores e mais bem-sucedidos filmes do mundo. Aí você volta a assistir a esse clássico e se choca ao identificar uma estrela em um papel coadjuvante, que nem lembrava mais. Mas, enfim, todos precisam começar em algum lugar. Curiosamente, esses personagens esquecidos acabaram se tornando uma grande oportunidade de trabalho para iniciarem suas carreiras, mesmo que fossem apenas pequenas participações especiais.

    Nesta galeria, confira algumas das maiores estrelas do cinema antes de virarem um nome conhecido!

    Atores que participaram de filmes de sucesso e ninguém lembra!

  • Instagram torna número de visualizações a principal métrica da rede social

    O Instagram anunciou a quarta-feira, 7, que fará das visualizações sua principal ferramenta de métrica em todos os seus formatos, dos Reels até Stories e publicações no feed. A mudança vai ser efetivada nas próximas semanas.

    De acordo com o chefe da rede social, Adam Mosseri, a mudança é para facilitar a perspectiva de popularidade de determinado post, independentemente do formato em que foi publicado. Conforme explica Mosseri, é importante diferenciar visualização de alcance, uma vez que a mesma pessoa pode assistir ao mesmo conteúdo diversas vezes.

    Em outras palavras, hoje, tudo no Instagram gira em torno do alcance. Até a mudança anunciada nesta quarta, a rede social não media se alguém viu certo post, apenas se o recebeu ou quantas foram alcançadas. Agora, será possível contabilizar quantas vezes as publicações foram vistas.

    “Por muito tempo, você conseguia ver quantas reproduções um Reels recebe. Vamos evoluir isso e fazer uma consistência em todos os tipos de conteúdo, como fotos, carrosséis, Stories e Reels”, declarou Adam Mosseri em um vídeo publicado na plataforma da Meta. “Agora, estamos calculando da mesma forma em fotos, carrosséis, Stories e Reels.”

    Isso não significa que o alcance deixará de ter valor, diz o CEO. Afinal, junto com o número de views, é “provavelmente a métrica mais importante” para pessoas que tentam entender quão bem-sucedidas as suas publicações estão sendo na plataforma.

    Essa mudança já havia sido aplicada ao Threads, o app de microblog lançado em 2023 pela Meta para competir com o X. Sob a gestão de Elon Musk, o X já havia implementado a contabilização de visualizações.

    Instagram torna número de visualizações a principal métrica da rede social

  • Fã de IA? A chegada da tecnologia ao iPhone pode ter custos adicionais

    A Apple anunciou em junho durante a sua conferência dedicada a developers a Apple Intelligence, uma série de funcionalidades de Inteligência Artificial (IA) que a empresa acredita que poderão convencer mais pessoas a adquirir um iPhone.

    No entanto, os analistas acreditam que as funcionalidades mais avançadas da Apple Intelligence podem vir a ser pagas e ter um custo mensal entre os 10 e os 20 dólares.

    Neil Shah, da Counterpoint Research, afirmou à CNBC que os custos acrescidos de desenvolver e manter a tecnologia de IA poderá levar a Apple a passar esse valor acrescido aos consumidores. Se este custo será incluído na inscrição da Apple One ou em separado, Shah parece não ter certeza.

    Ben Wood, da CCS Insight, nota ainda que a Apple “é uma das poucas empresas de dispositivos conectados que monetizou com sucesso o valor adicional dos serviços que oferece”.

    “Como resultado, [a Apple] estabeleceu um precedente com os seus utilizadores de que têm de pagar por serviços mais ‘premium’”, continuou Wood. “Com base nisso, não se pode descartar que a Apple possa escolher cobrar por recursos mais avançados dentro da Apple Intelligence”.

    Apesar de ser considerada uma das grandes novidades da atualização iOS 18, a Apple Intelligence deverá levar mais algum tempo para ser lançada e só deverá chegar mais perto do final do ano.

    É provável que a Apple aproveite o seu (ainda por anunciar) evento de setembro, tradicionalmente dedicado à apresentação de novos produtos, para esclarecer de que forma será lançada a Apple Intelligence.

    Fã de IA? A chegada da tecnologia ao iPhone pode ter custos adicionais

  • “Meu pai segue mais vivo que muitos vivos”, diz filha de Raul Seixas

    Outra lembrança marcante é da barba. “Lembro muito da barba dele, que isso é uma coisa que eu não esqueço jamais. Minha mãe dizia que meu pai pegava a minha mãozinha quando eu era pequenininha, botava na barba dele e falava pra minha mãe: ‘pra ela nunca esquecer de mim!’ E eu nunca esqueci, isso me deixa muito emocionada”, contou, em reportagem para a Agência Brasil.

    “Até hoje eu sinto meu pai muito presente. Faz 35 anos que ele se foi, mas não tem um dia que eu passe na minha vida que alguém não fale de Raul, ou que eu não entre num táxi e esteja tocando Raul, ou que eu passe numa banca de jornal e não tenha um adesivo do Raul. Não tem como esquecer, ele está muito vivo dentro de mim”.

    DJ e produtora musical, Vivi Seixas é filha do “maluco beleza”, da “metamorfose ambulante”, do “eu sou”: o poeta, cantor, compositor e pai do rock brasileiro, Raul Seixas (1945-1989). Ele foi o escolhido para ser homenageado na edição deste ano da Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô), que teve início ontem (7) em Salvador.

    Já a filha foi a convidada especial do show que abriu o evento na noite de ontem, em um palco montado no Pelourinho, em frente à Fundação Casa de Jorge Amado, onde imagens do pai foram projetadas, iluminando o casarão.

    “Eu tinha 8 anos de idade quando meu pai faleceu. E gostaria muito de ter convivido mais tempo com ele. Mas eu tenho muitas lembranças de um pai muito carinhoso, muito divertido e que gostava de criar personagens pra mim e contar historinhas. Acabei de tocar [na Flipelô] e estou muito emocionada em prestar essa homenagem a ele, na terra dele”, contou ela.

    Após o show que fez na Flipelô, Vivi acabou se recordando de um show em que ela, ainda pequena, viu seu pai tocar no Maracanã, no Rio de Janeiro.

    “Acho que era Natal, uma festa que tinha o Papai Noel. Lembro que eu era pequenininha gritando, ‘papai!’, quando ele apareceu [no palco]”.

    A homenagem feita a Raul Seixas na Flipelô, evento do qual também participa a mãe de Vivi, Kika Seixas, antecipa as celebrações dos 80 anos de nascimento do músico, em 28 de junho de 1945. Segundo Vivi Seixas, em 2025, a expectativa é de realizar o “maior tributo” já feito a seu pai: o Baú do Raul.

    “O Baú do Raul é um tributo que acontece desde 1993. Minha mãe que começou com esse tributo, onde vários artistas importantíssimos cantam Raul. E queremos fazer o maior de todos, de graça, aberto ao público aqui em Salvador.”

    A ideia é celebrar o legado do pai do rock brasileiro. “Meu pai simplesmente foi um dos maiores compositores e artistas que esse Brasil já teve. Sei que eu sou suspeita pra falar, mas tá pra nascer um cara igual a ele. O que eu acho muito legal de Raul é que ele atinge da criança ao idoso, de todas as classes sociais, de todos os estilos musicais. Quando eu venho aqui pra Salvador, quando eu circulo no meio do hip hop, a galera gosta de Raul. Quando vou no samba, no reggae, todo mundo curte Raul. Ele é muito respeitado por todas as tribos”, disse a DJ.

    Raul Seixas teve uma carreira curta, que durou apenas 26 anos. Neste período, lançou 17 álbuns que definiram o rock nacional. “O Raul aparece ali no final dos anos 60 e se consagra como compositor, cantor e performer. Como ele mesmo falou, ele não se considerava cantor e compositor. Ele dizia que usava a música para dizer o que pensa. Acho que tem uma ironia nisso, né? Os baianos são muito irônicos”, contou o músico Charles Gavin, do Titãs, convidado para mediar uma mesa sobre o Maluco Beleza na Flipelô.

    Em conversa com a reportagem da Agência Brasil durante a abertura da festa literária, Gavin afirmou que uma das grandes heranças de Raul é ter pulsado tanto no rock quanto na música brasileira como um todo.

    “Embora ele usasse o discurso do rock and roll, de toda a idolatria que ele tinha por Elvis e outros nomes dessa geração da música norte-americana, ele nunca tirou o pé da música brasileira, especialmente da música produzida pelo Nordeste. Quando ele se lança como compositor com Let Me Sing My Rock ‘N’ Roll, essa é uma música que é metade rock e metade baião”, conta Gavin.

    “Desde o princípio – e eu acho que até o final da sua carreira – ele sempre se propôs a se colocar dessa forma: ele era uma cria do rock and roll, mas também uma cria da música brasileira. Acho que esse é o grande recado que ele deu e que algumas pessoas até hoje parece que não entenderam.”

    Gavin diz que essa característica de Raul influenciou diversas bandas e músicos brasileiros. “Ele era um cara muito polêmico e contraditório. Ao mesmo tempo em que ele dizia que amava esse período dos Estados Unidos, ele se colocava como um brasileiro e não como uma pessoa que só queria repetir ou reproduzir a linguagem que estava ali. Ele procurou uma linguagem para a música brasileira. Assim como os Novos Baianos também fizeram isso, como os Mutantes fizeram isso e como a minha geração, do rock brasileiro dos anos 80, também procurou fazer isso e de certa forma conseguiu”.

    Raul Seixas morreu em 1989. Mas suas músicas e seu pensamento continuam muito atuais, com plateias de shows clamando, até os dias atuas: “Toca Raul!”

    “Meu pai continua mais vivo do que muitos vivos. As músicas dele continuam muito atuais e eu acho que o segredo é que ele falou de uma forma tão profunda mas, ao mesmo tempo, de uma forma muito simples, que todo mundo consegue entender”, conta Vivi Seixas.

    Para Charles Gavin, o legado do Maluco Beleza ultrapassa as canções que escreveu. “[Ele continua] assustadoramente atual. Se o Raul estivesse aqui hoje, na nossa frente, o que ele diria, por exemplo, das redes sociais, o que ele diria da manipulação digital feita através das fake news? E mais, o que ele diria da chegada da inteligência artificial? Eu acredito que ele já falou sobre isso, a gente que não pescou, que não entendeu”.

    “Raul já falou [na música Metrô Linha 743] que o cérebro é servido num prato, ‘um cérebro vivo à vinagrete’. E o que acontece com essas fake news é exatamente isso, né? Uma manipulação digital de reconfiguração da nossa intelectualidade, da nossa mentalidade. Se a gente pegar os textos dele, você vai ver que ele já estava falando de coisas que viriam anos depois. Mas os futuristas são assim, os profetas são assim. Eles falam de um jeito e 100 anos depois é que você entende. O Raul tinha um pouco isso, de profeta e de futurista”, acrescentou.

    Para os que querem entender o presente ou visualizar o futuro, Gavin deixa o recado. “Esse é um bom momento pra gente analisar os textos do Raul agora e comparar com o que estamos vendo no mundo”.

    A Flipelô é gratuita e ocorre até 11 de agosto.

    “Meu pai segue mais vivo que muitos vivos”, diz filha de Raul Seixas