Autor: LINKSAPP

  • X, de Musk, diz que Moraes removeu contas sem motivo, mas atingidos receberam justificativa

    X, de Musk, diz que Moraes removeu contas sem motivo, mas atingidos receberam justificativa

    A rede social X (antigo Twitter), controlada pelo bilionário Elon Musk, divulgou nesta terça-feira, 3, uma nova decisão sigilosa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com ordens de remoção de perfis. A plataforma acusou o magistrado de violar a liberdade de expressão dos usuários e se queixou do fato de não ter tido acesso à integra da fundamentação jurídica que embasou os despachos. Porém, diferentemente do que o X leva a crer, a rede não é obrigada a ter acesso aos argumentos de Moraes para bloquear as contas.

    “A determinação encaminhada não foi acompanhada de uma decisão judicial proferida de maneira fundamentada. Tal circunstância viola o art. 5º, LV, da Constituição Federal, que garante aos jurisdicionados o devido processo legal e, consequentemente, o direito ao recurso. Desta forma, o X não sabe sequer a razão pela qual as contas foram bloqueadas, prejudicando sobremaneira o direito ao recurso”, afirmou a rede social X por meio do perfil Alexandre Files, criado para divulgar decisões sigilosas de Moraes após a decisão de bloquear o acesso da rede social no País.

    O X não figura como “jurisdicionado” nas decisões do ministro, ou seja não é parte do processo. Nos casos divulgados pela rede social nesta terça-feira, os atingidos pela decisão de Moraes são o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), o senador Alan Rick (União Brasil-AC), o influenciador Monark e outras personalidades bolsonaristas. Somente as pessoas que tiveram as redes removidas por decisão judicial têm acesso à argumentação do ministro para removê-las. Já a rede social é apenas comunicada e recebe a lista das contas que devem ser bloqueadas, como consta na ordem divulgada pelo X.

    Musk e os canais oficiais do X já haviam utilizado o argumento de que Moraes os impede de acessar a fundamentação jurídica das decisões durante o chamado ‘Twitter Files’, quando a comissão de Judiciário da Câmara dos Estados Unidos divulgou dezenas de ordens do STF e do Tribunal Super Eleitoral (TST) – enviadas ao X – de remoção de perfis e conteúdos.

    Na publicação realizada nesta terça-feira, o X ainda acusa Moraes de violar o foro parlamentar, que garante a senadores e deputados imunidade por opiniões emitidas, por causa das decisões contra Nikolas e Alan Rick. A rede social de Musk também alegou que o ministro do STF infringiu a “autodeterminação informativa”, ou seja, o “direito que os indivíduos têm de controlar e proteger seus próprios dados pessoais”. Ao ordenar o bloqueio das contas, o ministro privou seus titulares do direito de controlar e até mesmo acessar uma série de dados pessoais”, argumentou.

    X, de Musk, diz que Moraes removeu contas sem motivo, mas atingidos receberam justificativa

  • “Tomei algumas das piores decisões”, admite líder da Xbox

    “Tomei algumas das piores decisões”, admite líder da Xbox

    O chefe da Xbox, Phil Spencer, admitiu em uma entrevista ao site Eurogamer que tomou “algumas das piores decisões” relacionadas a videogames.

    Spencer mencionou que uma dessas decisões envolveu o primeiro jogo ‘Destiny’, desenvolvido pela Bungie e lançado em 2014.

    “Para ser honesto, quando o primeiro ‘Destiny’ foi lançado, joguei algumas versões ‘preview’ que tínhamos na Xbox e não me conectei com o jogo. Não sou um grande jogador de PvP [Jogador contra Jogador]. Se você olhar meu histórico como jogador, verá que não faço muito disso. E eu estava preocupado que o jogo fosse focado em PvP, mas, na verdade, não era isso”, explicou Spencer.

    Durante a entrevista, Spencer também sugeriu que teve a oportunidade de garantir vários jogos como exclusivos para a Xbox, incluindo ‘Guitar Hero’.

    “Não sou uma pessoa que vive de arrependimentos – talvez isso seja uma falha minha – mas deixei passar tantos jogos que, quando olho para trás… Mas tento focar no futuro e ser positivo sobre o que estamos fazendo”, acrescentou Spencer.

     

    “Tomei algumas das piores decisões”, admite líder da Xbox

  • VPN tem uso disseminado na China, mas ainda causa riscos a internauta

    VPN tem uso disseminado na China, mas ainda causa riscos a internauta

    (REVISTA SIMPLES) – As VPNs (redes privadas virtuais), levadas ao centro do debate envolvendo o bloqueio do X no Brasil, têm uso disseminado na China, apesar de alguns obstáculos. O ministro Alexandre de Moraes determinou multa de R$ 50 mil a quem tentar acessar a rede social por meio dessa tecnologia, em uma medida que especialistas consideram de fiscalização impossível.

    Na China, em princípio, não há impedimento para usar esse tipo de sistema, que criptografa acessos e muda o registro de localização do usuário, embora não exista regulação clara.

    Pouco antes da pandemia, foram impostas limitações, com a derrubada de VPNs locais não autorizadas e a retirada de VPNs internacionais das lojas de aplicativo. Mas seu uso é permitido pelas empresas estatais de telecomunicações.

    Registros não oficiais apontam cerca de 30 milhões de usuários na China. As VPNs seriam usadas sobretudo para streaming de vídeo e games. Algumas marcas prometem acesso à Netflix, por exemplo, embora nem sempre entreguem.

    As principais, consideradas melhores em algumas listas de internet, seriam Astrill, sediada nas Ilhas Seychelles, ExpressVPN, sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, mas baseada em Hong Kong, e NordVPN, sediada na Lituânia.

    São também uma maneira de acessar aplicativos populares dos gigantes americanos Meta, como Instagram, e Alphabet, como a busca do Google. Em versão mais controlada, a Microsoft segue na China, sem exigir VPN, com ferramentas como a busca do Bing.

    O quadro até aí é mais ou menos estável, em parte porque as plataformas chinesas de tecnologia cresceram além das concorrentes americanas. O atrito maior é em relação ao jornalismo, principalmente de língua inglesa.

    Diversos veículos de países emergentes, como esta Folha de S.Paulo, são acessíveis sem VPN na China. The New York Times e BBC, não. A disseminação permitida torna o ligar e desligar da ferramenta um incômodo menor, assimilado ao cotidiano.

    Um mês e meio atrás, porém, um acontecimento se espalhou como um arrepio por redes sociais como Weibo. Sites e jornais regionais noticiaram a “punição administrativa” de um usuário de Ningde, da província de Fujian, que visitou redes sociais e sites estrangeiros usando “software para contornar o muro” digital que barra o acesso.

    Gong, citado apenas pelo sobrenome, foi detido e admitiu, mas não ficou clara qual seria a pena ou se incluiria tempo na prisão. Os primeiros relatos indicavam que estaria sujeito a uma multa de 15 mil yuans (R$ 12 mil).

    Jornais chineses registram punições para casos semelhantes no final de 2022, em meio aos protestos contra a política de Covid Zero, mas elas se limitaram a “avisos”. Houve multas maiores que as de Gong, mas para os empreendedores que lançaram VPNs locais sem autorização.

    A notícia de Fujian, que foi logo retirada dos sites e jornais do país, segue no ar no Weibo, inclusive foto. Também comentários dizendo que era só pornografia ou que o jornalista Hu Xijin, celebridade e alvo constante na mídia social chinesa, está sempre citando sites estrangeiros e usando o X.

    Comentários menos ferinos questionam a decisão por ser algo acontecido há distantes quatro anos, em 2020. Seja como for, o acontecimento e sua publicidade -e permanência dela em rede social- servem para resgatar o temor em torno do uso de VPN na China.

    É um ruído que se soma a outro, do usuário constante desse tipo de sistema no país. Por vezes, como nas últimas semanas, o tráfego se torna moroso e irregular. Segundo a GreatFire, organização que monitora a internet chinesa, com financiamento de Washington, nos últimos dois meses Astril, ExpressVPN e outras ficaram mais lentas.

    VPN tem uso disseminado na China, mas ainda causa riscos a internauta

  • Starlink volta atrás e diz que vai bloquear o x no Brasil

    A Starlink, empresa de internet via satélite do bilionário Elon Musk, disse que vai cumprir a ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para bloquear o acesso ao X (antigo Twitter). A decisão foi anunciada pela plataforma, que também pertence a Musk, nesta terça-feira, 3.

    No domingo, 1º, a Starlink havia informado ao presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, que não cumpriria a determinação enquanto o ministro do Supremo não desbloqueasse as contas bancárias da empresa. No sábado, 31, o Estadão mostrou que os usuários da Starlink estavam conseguindo acessar a rede social em todo o País.

    De acordo com a Starlink, ordem de Moraes será cumprida independentemente da impossibilidade de a empresa realizar transações financeiras no País. Na última quinta-feira, 29, o ministro do STF bloqueou as contas bancárias da empresa até que Musk quite as dívidas do X com a Justiça brasileira.

    Após a ordem da semana passada de Alexandre de Moraes que congelou as finanças da Starlink e impede a Starlink de conduzir transações financeiras no Brasil, imediatamente iniciamos procedimentos legais no Supremo Tribunal Federal brasileiro explicando a ilegalidade grosseira desta ordem e solicitando ao Tribunal que descongele nossos ativos. Independentemente do tratamento ilegal da Starlink no congelamento de nossos ativos, estamos cumprindo a ordem de bloquear o acesso a X no Brasil“, afirmou.

    Na sexta-feira, 30, Moraes determinou a suspensão do X em todo o País, após Musk ignorar uma intimação do ministro que exigiu que a rede social indicasse um representante legal no País. A determinação de Moraes foi repassada para a Anatel, responsável por encaminhar a ordem para provedores de internet.

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  • Esqueceu a senha do Wi-Fi? Veja como encontrar no android e no iPhone

    Todos nós já passamos pela situação de esquecer a senha de uma rede Wi-Fi e, ao trocar de celular ou tentar compartilhar a senha com um familiar, amigo ou colega, não conseguimos ajudar.

    Felizmente, há uma maneira de acessar as senhas de todas as redes Wi-Fi às quais você se conectou no passado, uma funcionalidade disponível tanto em dispositivos Android quanto em iPhones.

    Vamos começar com o Android. Em um dispositivo Android, basta ir em Configurações e acessar Rede e Internet. Se você estiver conectado a uma rede Wi-Fi, verá o nome da rede em Internet. Clique nesse nome e depois no ícone de engrenagem ao lado.

    Abaixo do nome da rede Wi-Fi, aparecerão três opções. Toque na terceira opção, Compartilhar, e um código QR será exibido. Esse código QR pode ser escaneado por outra pessoa para obter acesso imediato à rede. Se precisar enviar a senha a alguém, ela será exibida logo abaixo do código QR.

    Para iPhones, o processo também é simples. Vá até Ajustes, depois Wi-Fi, encontre a rede à qual você está conectado no momento e toque no ícone azul com um pequeno “i” dentro de um círculo. Na nova tela, toque no campo Senha. Após autenticar sua identidade, você poderá visualizar a senha da rede que deseja compartilhar.
     
     

    Esqueceu a senha do Wi-Fi? Veja como encontrar no android e no iPhone

  • Youtuber IShowSpeed é ‘atacado’ por cão robô equipado com lança-chamas

    Youtuber IShowSpeed é ‘atacado’ por cão robô equipado com lança-chamas

    Após uma série de eventos inusitados durante a Eurocopa, o youtuber Darren Watkins Jr., conhecido como IShowSpeed, compartilhou um novo vídeo em que é “atacado” por um cão robô equipado com um lança-chamas.

    Durante uma transmissão recente em seu canal no YouTube, IShowSpeed apresentou o robô, explicando que a compra foi feita de uma empresa na China e custou cerca de 100 mil dólares, aproximadamente 500 mil reais.

    No vídeo, que você pode assistir acima, o youtuber testa o robô em um “ambiente controlado” ao ar livre. Embora o objetivo fosse apenas avaliar as capacidades do robô, a situação rapidamente saiu de controle, e o robô começou a expelir fogo.

    Em um momento tenso, as calças de IShowSpeed pegam fogo, mas por serem feitas de um material mais resistente, o youtuber não parece ter sofrido ferimentos. Surpreso, ele imediatamente se jogou na piscina e pediu para sua equipe desligar o robô.
     

     

    Youtuber IShowSpeed é ‘atacado’ por cão robô equipado com lança-chamas

  • Filmes que fazem 50 anos em 2024! Já viu todos?

    Filmes que fazem 50 anos em 2024! Já viu todos?

    O ano de 1974 foi ótimo para o cinema. Diretores influentes como Martin Scorsese, Francis Ford Coppola e Steven Spielberg, entre outros, fizeram filmes que chegaram às telonas. Também tivemos algumas performances lendárias dos melhores atores de Hollywood. Embora esses filmes tenham sido lançados há cinquenta anos, alguns permanecem tão novos e relevantes quanto naquela época. Quantos desses clássicos você ainda não viu?

    REVISTA SIMPLES para descobrir ou revisitar alguns dos maiores filmes lançados em 1974!

    Filmes que fazem 50 anos em 2024! Já viu todos?

  • Filmes de Walter Salles e Karim Aïnouz podem concorrer ao Oscar; veja lista

    Filmes de Walter Salles e Karim Aïnouz podem concorrer ao Oscar; veja lista

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – Nesta segunda-feira (2), a Academia Brasileira de Cinema anunciou uma lista de 12 filmes brasileiros que estão aptos a concorrer na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025, que está programado para acontecer no dia 2 de março do próximo ano.

    Entre eles, está “Ainda Estou Aqui” de Walter Salles, que foi recentemente aplaudido por 10 minutos após sua exibição no Festival de Cinema de Veneza. Outro indicado é “Motel Destino”, de Karim Aïnouz, que foi apresentado em Cannes no mês passado.

    O restante dos longas habilitados a concorrer são: “A Metade de Nós”, de Flávio Botelho; “Cidade Campo”, de Juliana Rojas; “Estômago 2 – O Poderoso Chef”, de Marcos Jorge; “Levante”, de Lillah Halla; “Ninguém Sai Vivo Daqui”, de André Ristum; “O Sequestro do Voo 375”, de Marcus Baldini; “Saudade Fez Morada Aqui Dentro”, de Haroldo Borges; “Sem Coração”, de Nara Normande e Tião; “Vermelho Monet”, de Halder Gomes; e “Votos”, de Ângela Patrícia Reiniger.

    A Comissão de Seleção da Academia Brasileira de Cinema se reunirá mais duas vezes neste mês para definir o filme que representará o Brasil na premiação. No dia 16 de setembro, serão selecionados seis títulos entre os escritos, e no dia 23, um só longa será escolhido.

    Filmes de Walter Salles e Karim Aïnouz podem concorrer ao Oscar; veja lista

  • Tribunal suspende liminar que proibia Meta de usar dados do WhatsApp para anúncios

    SÃO PAULO, SP (REVISTA SIMPLES) – O TRF-3 (Tribunal Federal da Terceira Região) suspendeu a liminar que proibia o WhatsApp de compartilhar dados de usuários brasileiros com outras empresas da Meta para finalidades próprias das companhias, como anúncios, segundo decisão judicial vista pela Reuters.

    No texto, o desembargador Luiz Alberto de Souza Ribeiro disse que a matéria em análise é de densa e alta complexidade, sem ter havido a manifestação da ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados). O magistrado destacou ainda que órgãos reguladores debateram e orientaram quanto ao termo de privacidade de compartilhamento de dados há mais de três anos.

    “Nada nos autos justifica, pois, que a questão, complexa como é por sua natureza, seja decidida em sede de tutela antecipatória, sem estudos técnicos e debates amplos sobre os diversos aspectos que possam envolver a solução da controvérsia, o que deve ser reservado para a sentença definitiva, após a devida instrução processual e, até mesmo, tentativa de solução consensual entre as partes”, afirmou.

    À Reuters, um porta-voz do WhatsApp disse ter recebido com satisfação a decisão de suspender a liminar anterior, que, em sua avaliação, havia sido baseada em alegações errôneas e infundadas sobre a atualização da política de privacidade em 2021.

    “A atualização foi cuidadosamente avaliada e considerada lícita pelas autoridades brasileiras competentes em maio de 2022, e continuaremos a fornecer mais informações no processo judicial. Estamos ansiosos para continuar apoiando pessoas e empresas em todo o Brasil que optam por enviar mensagens no WhatsApp diariamente”, destacou.

    A liminar havia sido concedida para atender à ação civil pública (ACP) de R$ 1,7 bilhão ajuizada pelo MPF (Ministério Público Federal) e pelo Idec (Instituto de Defesa de Consumidores).

    A ACP trata da política de privacidade adotada pelo aplicativo em 2021, que intensificou o compartilhamento de dados com outras empresas, e ainda está em vigor.

    As entidades acusam o WhatsApp de ter confundido as pessoas para conseguir consentimento para compartilhar dados entre suas plataformas. O MPF diz que a conduta da Meta foi ilegal ao ferir os direitos a ampla informação e proteção de coação durante a manifestação de consentimento para o uso de dados pessoais.

    Segundo a política de privacidade da companhia, a Meta compartilha informações de contatos, fotos e descrições de grupos, quem vê conteúdos publicados nos status (stories do WhatsApp), comunicação com empresas registradas no WhatsApp Business, transações, entre outras.

    A ação também argumenta que a ANPD foi ineficiente e pouco transparente ao avaliar denúncias sobre supostas infrações da Meta à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e pede acesso aos pareceres elaborados pela autoridade durante as investigações que transcorreram entre 2021 e 2023.

    A liminar, agora suspensa, não tratava das denúncias contra a agência regulatória.

    Tribunal suspende liminar que proibia Meta de usar dados do WhatsApp para anúncios

  • Starlink entra com novo recurso para recuperar acesso às contas bancárias

    Starlink entra com novo recurso para recuperar acesso às contas bancárias

    A Starlink, empresa de Elon Musk especializada em internet via satélite, entrou com um novo recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, 2, para tentar reverter o bloqueio imposto pelo ministro Alexandre de Moraes às suas contas bancárias no Brasil.

    A empresa apresentou um agravo regimental, após o ministro Cristiano Zanin se negar a liberar as contas. O pedido é para que o ministro reconsidere a própria decisão ou envie o caso para julgamento no plenário.

    As contas foram bloqueadas para assegurar o pagamento de multas impostas à rede social X, que também pertence ao bilionário. Alexandre de Moraes justificou que ambas – empresa de internet e rede social – fazem parte do mesmo grupo econômico.

    Ao analisar um primeiro recurso, na última sexta, 30, Zanin considerou que não havia ilegalidade flagrante que justificasse uma intervenção externa no processo. Para o ministro, a decisão de Moraes foi devidamente fundamentada.

    As contas da Starlink foram bloqueadas preventivamente depois que o X fechou o escritório no Brasil em meio a atritos com Alexandre de Moraes em torno de ordens judiciais para suspender perfis na rede social. Foi a forma encontrada pelo ministro para assegurar o pagamento de parte do passivo de multas, que ultrapassa R$ 18 milhões.

    A empresa corre o risco de perder a autorização para operar no Brasil porque vem se recusando a banir o X. A Primeira Turma do STF confirmou nesta segunda que a rede social deve permanecer suspensa até que cumpra determinações do tribunal, como a indicação de um representante legal no País.

    O Estadão apurou que o escritório Pinheiro Neto vai ingressar com recurso contra o bloqueio de bens imposto ao X, que alcança bens imóveis, contas bancárias e patrimônio de toda a ordem da companhia. Sob o aspecto criminal, o caso é acompanhado em parceria com o criminalista Sérgio Rosenthal, cujo foco é o inquérito aberto por ordem de Moraes especificamente para investigar Elon Musk por suposta incitação ao crime e obstrução de investigação de organização criminosa. A estratégia é mostrar que o grupo não tem a intenção de desobedecer as leis brasileiras, mas contestar uma ordem de um magistrado que considera ilegal.

    Starlink entra com novo recurso para recuperar acesso às contas bancárias