Autor: LINKSAPP

  • Histórias da Bíblia que realmente aconteceram

    Como qualquer outro texto religioso da História, a Bíblia está aberta à interpretação e não é confirmado de que seja factualmente precisa em cada relato. Mas alguns versículos de textos do Livro Sagrado foram sim provados pela ciência como verdadeiros!

    Intrigado? REVISTA SIMPLES para descobrir as partes da Bíblia que foram cientificamente comprovadas.

    Histórias da Bíblia que realmente aconteceram

  • YouTube promove lives falsas com jogo do tigrinho para público infantojuvenil

    YouTube promove lives falsas com jogo do tigrinho para público infantojuvenil

    (REVISTA SIMPLES) – O YouTube tem promovido falsas lives em que streamers dizem receber valores consideráveis com “bugs” (falhas) encontrados em plataformas novas de apostas no jogo online do Fortune Tiger, conhecido como tigrinho.

    Os mesmos vídeos são republicados continuamente em canais voltados ao público infantojuvenil.

    Nas últimas duas semanas, a reportagem observou uma média de cerca de 20 lives concomitantes, que tinham até 340 mil espectadores simultâneos. Isso apesar da liminar concedida pelo STF (Supremo Tribunal Federal) que determina a suspensão de qualquer publicidade de jogos de apostas online para crianças e adolescentes.

    Procurado pela reportagem, o YouTube não respondeu e manteve no ar os canais indicados pela reportagem. A plataforma tem recomendado as lives nas abas “ao vivo” e “jogos”, ainda que as transmissões sejam gravadas e não envolvam jogos eletrônicos, mas de azar.

    O mesmo movimento identificado pela reportagem gerou denúncia do Ministério do Esporte ao da Justiça, destacando “uma rede de mais de 53 contas e 25 canais que incentivam apostas com promessas enganosas de lucro fácil”, sem citar o uso de canais voltados a adolescentes.

    O Ministério da Justiça disse à reportagem que “as denúncias devem ser feitas diretamente no Ministério Público, como acontece com a publicidade inadequada de cervejas e cigarros, por exemplo.”

    Já o Ministério da Fazenda disse que os casos citados pela reportagem foram encaminhados à fiscalização e que discute com o YouTube um acordo de cooperação técnica para agilizar o processo de bloqueio de conteúdos ilegais.
    Apesar de as transmissões terem sempre um relógio no fuso de Brasília, elas são antigas. Na segunda-feira (18), um mesmo canal, RenanPK, exibia duas lives com o mesmo streamer, que reuniam 76 mil espectadores simultâneos.

    Na semana passada, a reportagem acessou, ao mesmo tempo, sete lives com um mesmo streamer se filmando supostamente ganhando dinheiro com o tigrinho.

    Em cada uma delas, o apresentador, que não revela seu nome, vestia uma roupa diferente. O YouTube não respondeu como é possível uma mesma pessoa estar em sete transmissões diferentes que supostamente são ao vivo.

    As publicações estão em canais voltados ao público infantojuvenil como o SrPedro, que tem quase 3 milhões de seguidores e publica vídeos diários distribuindo “moedinhas” de um jogo eletrônico entre os seguidores, sempre representados, nas capas dos vídeos, como crianças. Ele não respondeu tentativa de contato da reportagem.

    Na sexta (29), 38 mil pessoas assistiam a uma live ensinando a ganhar dinheiro no tigrinho em que o apresentador repetidamente insistia para que o espectador se apressasse para aproveitar a falha.

    A maior parte dos canais é feita por adultos, mas com vídeos infantilizados, como de animações de dinossauros, ou de humor voltado a adolescentes. É o caso de Vinicius Leme, 23, que produz vídeos em lojas de brinquedos. Ele alegou à reportagem que foi procurado por uma empresa e aluga seu canal para ela transmitir as lives.

    À reportagem Eduardo Nepomuceno, coordenador de Política de Classificação Indicativa do Ministério da Justiça explicou que a legislação atual não permite a definição de uma classificação indicativa por canal do YouTube, apenas do aplicativo da plataforma, não recomendado para menores de 14 anos.

    “Eu suponho que qualquer ação para coibir isso dependa do Ministério Público e do Judiciário”, disse.

    As transmissões seguem um padrão, com o relógio do ao vivo, a reprodução no centro do vídeo do jogo do tigrinho, e um streamer mostrando comprovantes de depósitos em seu celular, que ele diz serem seguidos saques de seus lucros no jogo.

    Em comum, também, o discurso de que os ganhos são frutos de um bug em uma plataforma nova criada naquele dia, que nunca é citada nominalmente. O espectador é direcionado para um link, postado em exaustão nos comentários ao vivo, que leva a um vídeo curto do influenciador.

    Nele, o streamer diz que o link final está fixado nos comentários daquele vídeo, e que, ainda que o depósito mínimo seja de R$ 30, “quanto mais você depositar, mais vai ganhar”.

    A partir de lives visitadas ao longo da semana passada, a reportagem foi levada majoritariamente à Lotogreen e à Goldebet, ambas marcas da Sabiá Administração LTDA. Esses links carregam códigos de identificação de afiliados, como são chamados os parceiros das bets que recebem porcentagem pela recomendação de novos clientes. A empresa não respondeu as tentativas de contato por email informado nas plataformas.

    A reportagem questionou a empresa por meio do canal apontado como contato, mas não obteve retorno.

    Os sites estão na lista de empresas em processo de certificação no Ministério da Fazenda. As lives, porém, também direcionaram a reportagem para outros sites, como o Donald.bet (do Gorillas Group, autorizado pela Fazenda) e o Divinabet, tido como irregular pelo Ministério da Fazenda, além de links bloqueados pelo sistema de proteção antivírus.

    Segundo o Ministério do Esporte, os sites divulgados recebem o dinheiro dos apostadores, mas não pagam os prêmios prometidos. “Em seguida, desativam os sites e desaparecem com o dinheiro investido pela população.”

    YouTube promove lives falsas com jogo do tigrinho para público infantojuvenil

  • Meta admite que penaliza pessoas “injustamente” nas suas redes sociais

    Meta admite que penaliza pessoas “injustamente” nas suas redes sociais

    Nick Clegg, presidente de Assuntos Globais da Meta, reconheceu durante uma conferência com jornalistas que a empresa continua removendo conteúdo em excesso em suas plataformas.

    De acordo com o site The Verge, Clegg admitiu que as “taxas de erro ainda são muito altas” e afirmou que a Meta está empenhada em “melhorar a precisão e a exatidão” na aplicação de suas políticas.

    “Sabemos que, ao aplicar nossas regras, as taxas de erro ainda são elevadas, o que interfere na liberdade de expressão que buscamos promover”, afirmou Clegg. Ele destacou que “conteúdos inofensivos são removidos ou restringidos com frequência, e muitas pessoas são penalizadas injustamente”.

    Meta admite que penaliza pessoas “injustamente” nas suas redes sociais

  • Google lança ferramenta de IA que cria vídeos em alta definição por texto

    Google lança ferramenta de IA que cria vídeos em alta definição por texto

    O Google anunciou nesta terça-feira (3) o lançamento da ferramenta Google Veo, que permite gerar vídeos em alta definição (1.080p) com base em comandos de texto. Inicialmente disponível como um serviço pago na plataforma Google Cloud, o Veo, antes restrito a produtores de vídeo selecionados, agora pode ser acessado por um público mais amplo. Os preços para utilização ainda não foram divulgados.

    Como funciona o Google Veo

    A ferramenta é capaz de criar vídeos de até um minuto com imagens que mantêm consistência temporal e alta qualidade visual. Um exemplo de comando seria: “Um cowboy solitário cavalga seu cavalo por uma planície aberta ao entardecer, com luz suave e cores quentes”. A partir desse texto, o Veo gera cenas detalhadas, como um cavaleiro montado em um cavalo atravessando campos abertos ao pôr do sol.

    Além dos comandos de texto, o Veo também permite a criação de vídeos a partir de imagens enviadas pelos usuários, animando as fotos ou usando-as como referências estéticas.

    Prevenção de mau uso

    Para evitar a disseminação de desinformação, o Google implementou medidas de segurança, incluindo selos que identificam os vídeos como conteúdos gerados por IA. Os comandos enviados à plataforma passam por filtros de segurança e verificações rigorosas para prevenir violações de direitos autorais, privacidade e preconceitos.

    Os vídeos criados pelo Veo têm frequência entre 24 e 30 quadros por segundo, com suporte para diferentes efeitos cinematográficos, como câmera lenta e tomadas aéreas de paisagens.

    Primeiro na vanguarda da IA

    Com o lançamento do Veo, o Google se torna a primeira grande empresa de IA a disponibilizar ao público uma ferramenta de geração de vídeos. Empresas como Mondelez International, dona da marca Oreo, e o bot Poe, da Quora, já utilizam o Veo para criar vídeos de alta qualidade de forma ágil e eficiente.

    Google lança ferramenta de IA que cria vídeos em alta definição por texto

  • WhatsApp deixará de funcionar em iPhones mais antigos; saiba quais

    WhatsApp deixará de funcionar em iPhones mais antigos; saiba quais

    O WhatsApp em breve deixará de ser compatível com alguns modelos de iPhone. A notificação aparece na versão beta mais recente do aplicativo, indicando que o serviço não funcionará mais em dispositivos que não tenham, pelo menos, o sistema operacional iOS 15.1 instalado.

    De acordo com o site WABetaInfo, essa mudança afetará diretamente os modelos iPhone 5s, iPhone 6 e iPhone 6 Plus, que não são capazes de receber a atualização para versões superiores do iOS. Atualmente, o requisito mínimo para usar o WhatsApp em dispositivos da Apple é o iOS 12, mas isso mudará no próximo ano.

    A partir de 5 de maio de 2025, os usuários de iPhones com versões antigas do iOS receberão a seguinte mensagem:

    Atualize para a versão mais recente do iOS para continuar usando o WhatsApp. O WhatsApp deixará de ser compatível com esta versão do iOS após 5 de maio de 2025. Vá em Ajustes > Geral > Atualização de software para obter a versão mais recente do iOS.”

    WhatsApp deixará de funcionar em iPhones mais antigos; saiba quais

  • Google Maps vai mostrar incidentes reportados pelo Waze

    Google Maps vai mostrar incidentes reportados pelo Waze

    O Google Maps começou a integrar incidentes reportados por usuários do Waze, tornando a navegação em grandes cidades mais eficiente e reduzindo as chances de motoristas ficarem presos no trânsito.

    A atualização está sendo implementada gradualmente e estará disponível para as versões do Maps no Android, iOS, Android Auto e CarPlay. Além de visualizar os incidentes reportados, os usuários também poderão saber em qual aplicativo as informações foram registradas.

    No momento, o Maps exibe apenas alertas relacionados à presença policial na estrada, reportados pelo Waze. No entanto, a expectativa é que outros tipos de incidentes sejam incluídos em futuras atualizações, ampliando ainda mais as possibilidades de planejamento e segurança no trânsito.

    Google Maps vai mostrar incidentes reportados pelo Waze

  • Compositor de Aquarela, Toquinho compartilha memórias em documentário

    “Mosca branca”. Nesse caso, descrição atribuída a um musicista que brincava pelas ruas sem asfalto, nos arredores da casa em que viveu quando criança, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo. Compositor de uma das canções que mais marcaram a infância de muitos brasileiros, a que começa com os seguintes versos: Numa folha qualquer/Eu desenho um sol amarelo.

    Um dos principais expoentes da música popular brasileira (MPB), Antonio Pecci Filho, que adotou o nome artístico Toquinho, ganhou, aos 78 anos, um documentário que permite que os espectadores revivam com ele sua história, recheada de lembranças bem-humoradas e o brilho único de amizades de longa data.

    Dirigido por Erica Bernardini, o filme Toquinho: Encontros e um Violão dá ênfase ao entrecruzamento da vida do musicista com a Itália, repetido muitas vezes ao longo dos anos. Foi, inclusive, nesse contexto que compôs a famosa música Aquarela, que, há quatro décadas, encanta crianças de todo o Brasil. E da Itália também, já que se pode dizer que metade dela é criação sua e metade do italiano Guido Moura. Toquinho conta que Moura já tinha feito parte da melodia e que ele a completou.

    O musicista relata que, certa vez, foi parar no Velho Mundo por conta de um convite de seu íntimo amigo Chico Buarque, de quem é próximo desde a juventude. Chico havia se mudado para Roma no início da ditadura civil-militar, em 1969, com a então esposa, a atriz Marieta Severo, grávida da primeira filha do casal.

    Embora nessas e em outras narrações, Toquinho seja capaz de adicionar comicidade, também demonstra ter sensibilidade e a devida seriedade ao compartilhar o caso de um amigo que foi perseguido pelos agentes de repressão.

    Ele e outro parceiro na arte, o violonista e compositor gaúcho Lupicínio Moraes Rodrigues, mais conhecido como Mutinho, explicam no documentário que a canção Lembranças foi uma forma de homenagear um amigo, Tenório, que foi torturado e assassinado pelos militares.

    A letra remete às arbitrariedades da ditadura: Pedro seguiu seu caminho/Chico pediu pra ficar/Tenório saiu sozinho na noite: sumiu, ninguém soube explicar/Outros amigos se foram/Guardando seus ideais/Entre verdade e delírio/Uns semearam saudade no exílio/Outros não voltam jamais.

    Mutinho assinou um dos álbuns mais celebrados, o Casa de Brinquedos, com faixas de gente tarimbada, como Moraes Moreira, Chico Buarque e Tom Zé.

    Outra vivência de Toquinho, tratada com igual delicadeza, é o acidente de seu irmão, João Carlos Pecci. João Carlos fala de Toquinho com imenso amor e diz que perdeu o movimento das pernas após seu carro sofrer uma colisão, no caminho de um show de Nara Leão.

    João Carlos, depois do acidente, passou a se dedicar à escrita e, logo que finalizou sua primeira obra, pediu ao irmão que lesse, para dizer o que achava. Toquinho entregou a ele uma fita cassete, com a canção Meu irmão gravada. “Está aqui a resposta”, disse Toquinho a ele.

    Emocionante, a música tem uma mensagem de pura conexão fraternal: Você meu grande herói/Mais poderoso que o inimigo/Você, constante amigo, meu distante companheiro/Você, que o tempo inteiro não tem medo do perigo, não.

    Além de dividir memórias de seu círculo mais próximo, vai, ao longo do documentário, refazendo seu caminho sem deixar de fora os momentos em que se sentiu inseguro na carreira. Ressalta, por exemplo, que, no território italiano, teve certo receio de tocar em uma casa de shows vazia.

    Isso contrasta com os primeiros passos no aprendizado do violão, quando, extremamente confiante, quis saltar do simples dedilhar a ocupar horários na agenda de grandes mestres, o que acabou conseguindo.

    E tudo se desdobrou não sem sua dedicação, o que sublinha até hoje como sua marca. Toquinho afirma que toca todo dia. “Sinto falta da força física da música”, justifica.

    Quanto à parceria mais longeva, com o musicista, poeta, dramaturgo e jornalista Vinicius de Moraes, uma das opiniões que buscam sintetizá-la é a do apresentador televisivo Pedro Bial, que diz que Toquinho “era tão herege e livre” quanto Vinicius. Para Bial, a dupla respeitava, com suas composições, “uma nobreza que não ficava presa em ternos e gravatas” e, por isso, cativava muito facilmente.

    O documentário, que também apresenta um rico acervo de fotos, incluindo uma de Toquinho com Bob Marley e craques do futebol brasileiro, foi realizado no âmbito dos 150 anos da Imigração Italiana no Brasil, promovido pela Embaixada da Itália.

     O filme pode ser assistido gratuitamente até o próximo domingo (8), pelo site Toquinho: Encontros e um Violão. A produção faz parte do Festival de Cinema Italiano no Brasil.

    Compositor de Aquarela, Toquinho compartilha memórias em documentário

  • Pegadas de duas espécies de humanos primitivos são descobertas no Quênia

    Pegadas de duas espécies de humanos primitivos são descobertas no Quênia

    (REVISTA SIMPLES) – Pegadas descobertas nas margens de um antigo lago queniano indicam que duas espécies bem diferentes de humanos primitivos ocupavam exatamente o mesmo ambiente há cerca de 1,5 milhão de anos.

    Ambas eram bípedes, mas havia diferenças significativas na maneira como caminhavam. Uma das espécies tinha um andar praticamente indistinguível do nosso, enquanto a outra tinha pés que ainda lembravam um pouco os dos demais grandes símios.

    Descritos em trabalho publicado nesta quinta-feira (28) no periódico especializado Science, um dos mais importantes do mundo, os achados têm potencial para esclarecer diversas dúvidas sobre o comportamento e a ecologia dos hominínios (grupo que surgiu há 7 milhões de anos e inclui as espécies de primatas mais próximas de nós que dos chimpanzés).

    Embora já estivesse claro há muito que diversas espécies de hominínios existiram ao mesmo tempo em vários momentos do passado, ainda havia dúvidas sobre o grau de “vizinhança” entre elas no mesmo ecossistema. Além disso, a fragmentação e a relativa raridade dos fósseis das pernas e dos pés costumam atrapalhar a reconstrução dos movimentos desses proto-humanos.
    As pegadas fossilizadas têm a virtude de suprir essas duas lacunas desde que seja possível demonstrar que duas ou mais espécies as produziram na mesma época. Isso resolve a dúvida sobre a possível coexistência, enquanto a boa preservação das marcas dos pés traz uma série de informações sobre a biomecânica da caminhada.

    A equipe do novo estudo, liderada por Kevin Hatala, da Universidade Chatham (Estados Unidos) e do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionista (Alemanha), afirma ter resolvido a primeira dúvida documentando detalhadamente a escavação das pegadas em Koobi Fora, na margem oriental do lago Turkana, no Quênia. A área já é muito conhecida pelo abundante registro fóssil (ossos) e arqueológico (ferramentas de pedra) dos hominínios.
    A análise das pegadas de Koobi Fora indica que quatro hominínios diferentes andaram por ali (bem como várias aves pernaltas de grande porte, semelhantes a cegonhas).

    Eles estavam pisando um substrato mole que provavelmente correspondia à parte mais rasa de um lago, coberta com uma fina lâmina de água, ou a uma margem muito úmida. Uma das pistas disso é que os pés, ao tocar o chão, afundavam entre 4 cm e 8 cm. Além disso, as pegadas parecem ter sido rapidamente cobertas com camadas finas de areia e lodo, o que facilitou sua preservação.

    Três dos indivíduos tinham passadas praticamente indistinguíveis das de uma pessoa de hoje. Já o quarto, que corresponde ao maior número de marcas na areia molhada, revela um pé consideravelmente mais “chato” do que o do Homo sapiens. E, o que é mais curioso, a chamada abdução do hálux -ou seja, o posicionamento do dedão do pé virado para fora. É possível quantificar isso: enquanto a abdução do hálux em pessoas atuais vai de 1,4 grau a 10,6 graus, a das pegadas fica entre 15 graus e 20 graus.

    Isso é um bocado interessante, porque uma das características dos grandes símios não humanos é o “dedão do pé opositor”. Ele se afasta dos demais dedos porque é útil para subir em árvores. “É possível que essa característica esteja relacionada à capacidade de escalar de alguma maneira”, declarou Hatala à Folha de S.Paulo.

    Ele e seus colegas propõem que o autor das estranhas pegadas poderia ser um membro do gênero Paranthropus, homem-macaco com possante dentição, semelhante à dos gorilas, que sabidamente habitava a região nessa época. “Alguns pedaços do esqueleto dos membros superiores deles sugerem alguns comportamentos de escalada. Mas, dito isso, as pegadas ainda parecem mostrar que essa espécie tinha desenvoltura para caminhar no solo de forma bípede.”

    Já as pegadas “100% humanas” podem ser atribuídas ao Homo erectus, forte candidato a ancestral direto remoto da humanidade moderna. Será que, ao ver os dois hominínios andando lado a lado, um viajante do tempo conseguiria perceber alguma diferença significativa na locomoção entre eles? “É muito difícil dizer. Não seria dramaticamente diferente, mas talvez houvesse diferenças suficientes para que alguém percebesse algo ‘fora de prumo’ no andar” do Paranthropus, diz o pesquisador.

    Como ambos os gêneros de hominínios já existiam cerca de 1 milhão de anos antes da época das pegadas, a equipe propõe que havia relativamente pouca competição entre elas, talvez porque adotavam dietas diferentes, conforme sugere a bocarra de comedor de plantas do Paranthropus. Ao menos nessa época, talvez a luta não fosse uma constante para os hominínios.

    Pegadas de duas espécies de humanos primitivos são descobertas no Quênia

  • Revelações sobre personagens da Disney

    Revelações sobre personagens da Disney

    A Disney produziu dezenas de filmes infantis clássicos que marcaram gerações. Se você é fã, já deve ter visto ou ouvido referências dessas coincidências ou laços (alguns incrivelmente sutis) entre os filmes. Desde a presença de um personagem mais velho num novo filme e conexões familiares até uma teoria sobre o assassinato da mãe de Ariel. Tem muita gente, em fóruns online, que insiste que essas teorias são verdadeiras!

    Conheça esses fatos divertidos sobre o fascinante universo da Disney na galeria a seguir!

    Revelações sobre personagens da Disney

  • Fã enfrenta Cristiano Ronaldo e ganha 6 milhões em desafio com MrBeast

    Cristiano Ronaldo, que estreou seu canal no YouTube neste verão, já está próximo da elite de criadores de conteúdo da plataforma. O astro português, conhecido por sua carreira no futebol, recentemente recebeu o famoso youtuber MrBeast em seu canal e participou de um de seus vídeos mais recentes.

    No desafio, Ronaldo competiu contra um fã, valendo o impressionante prêmio de 1 milhão de dólares (cerca seis milhões de reais). A prova consistia em acertar três de cinco alvos em uma baliza, e, surpreendentemente, o fã conseguiu superar o jogador do Al-Nassr, levando o prêmio para casa.

    Além de Ronaldo, o vídeo também contou com a participação de outros atletas de destaque, como o ex-quarterback Tom Brady e o medalhista olímpico Noah Lyles, que participaram com desafios próprios.

    Fã enfrenta Cristiano Ronaldo e ganha 6 milhões em desafio com MrBeast